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Técnicas de AVALIAÇÃO PSICOLÓGICA Processo que investiga fenômenos psicológicos. Utiliza métodos, técnicas e instrumentos (como os testes). Pode propiciar a melhor tomada de decisão. Considera o Código de Ética e o obedece às resoluções pertinentes. Sigilo é crucial. Métodos e técnicas psicológicas podem ter os objetivos de: Diagnóstico psicológico; Orientação e seleção profissional; Orientação psicopedagógica; Solução de problemas de ajustamento. AVALIAÇÃO: 1. Coletar necessidades. 2. Testes. 3. Interpretação. 4. Reavaliação. 5. Hipóteses. SATEPSI Sistema de avaliação de testes psicológicos desenvolvidos pelo CFP. Oferecer informações a respeito dos testes (favorável ou não). Torna possível o investimento em testes com probabilidade menor de se tornarem desfavoráveis (clássicos). RESOLUÇÃO Nº 9, DE 25 DE ABRIL DE 2018 Art. 9º - A submissão do teste psicológico para avaliação deverá ser realizada por meio do SATEPSI. Parágrafo único – A submissão de teste psicológico ao SATEPSI está condicionada à indicação de responsável técnico com CRP ativo. LEGISLAÇÃO Parágrafo único do artigo 1º da Resolução CFP nº 002/2003 Art. 1º Os Testes Psicológicos são instrumentos de avaliação ou mensuração de características psicológicas, constituindo-se um método ou uma técnica de uso privativo do psicólogo, em decorrência do que dispõe o §1º do Art. 13 da Lei nº 4.119/62 Art. 18. O psicólogo não divulgará, ensinará, cederá, emprestará ou venderá a leigos instrumentos e técnicas psicológicas que permitam ou facilitem o exercício ilegal da profissão. É VEDADO AO PSICÓLOGO: Reproduzir material de teste em forma de fotocópias ou em outras formas que não sejam os originais do teste. Realizar avaliações psicológicas em situações nas quais não ocorra uma relação interpessoal, por exemplo, correios, telefone ou internet. Os inventários administrados via internet somente poderão ser utilizados com finalidades de pesquisa, respeitando-se as normas específicas para esta situação, como a ser apresentado posteriormente. Efetivar gravações de sessões de avaliação psicológica sem o consentimento do(s) indivíduo(s) envolvido(s). Realizar atividades de avaliação psicológica que interfiram no trabalho de outro colega. Utilizar material informatizado como substituição total da presença do psicólogo no processo de avaliação. INSTRUMENTOS DE USO COMPARTILHADO POR OUTRAS CATEGORIAS E OS DE USO EXCLUSIVO DA PSICOLOGIA INSTRUMENTOS NÃO PRIVATIVOS não correspondem à definição de teste psicológico, mas podem ser utilizados por psicólogos em sua atividade como procedimentos e recursos auxiliares. SE O PROCESSO DE AVALIAÇÃO BASEAR-SE SOMENTE EM INSTRUMENTOS NÃO PRIVATIVOS É CONSIDERADO FALTA DE ÉTICA avaliação psicológica deve ser fundamentada na ciência psicológica, ética e legislação. INSTRUMENTOS PRIVATIVOS testes psicológicos são instrumentos de mensuração de características psicológicas, considerados métodos de uso privativo do profissional da psicologia. Os testes devem ser aplicados de acordo com as normas técnicas dos manuais e não podem ser simplificados. DIFERENÇA ENTRE INSTRUMENTOS PSICOMÉTRICOS E PROJETIVOS TESTES PSICOMÉTRICOS Transformam os fenômenos psicológicos em números escalas. Uso de estatística. Padronizados estruturados, respostas fechadas. Comparativos. Medidas. Restritos. Objetividade. Produto é analisado. TESTES PROJETIVOS Técnicas projetivas analisam aspectos da personalidade; atitudes e valores; interesses. Nestes testes de personalidade realiza-se tarefas não estruturadas amplitude de resoluções. Objetivo descrição linguística do comportamento ou fenômeno psicológico. O objetivo está disfarçado para se reduzir a possibilidade de deliberadamente tentar “enganar” o examinador. Artístico. Descritivo. Não padronizado. Riqueza de informações e detalhes. Processual interessa-se mais pelo processo do que pelo resultado em si; nos comportamentos tidos pelo sujeito ao realizar os testes. Subjetivo. H-T-P (HOUSE-TREE-PERSON) Estimula a projeção de elementos da personalidade e de áreas de conflito, permitindo que sejam identificados na avaliação. John N. Buck criou em 1948. Teste projetivo, é considerado uma técnica gráfica e verbal. Idade indicada Indicado para pessoas acima de 8 anos. Fase acromática Folha branca A4 ou oficio, protocolo, lápis n. 2, borracha. Fase cromática Feitos depois dos desenhos acromáticos. Utilizam-se agora de lápis de cor (vermelho, laranja, amarelo, verde, azul, violeta, marrom e preto). Orientações e sequência dos desenhos Convidar o indivíduo a fazer um desenho a mão de uma casa, de uma árvore e de uma pessoa da melhor maneira que conseguir. Deve haver uma clara visão da ordem em que o indivíduo está desenhando os detalhes, observar e registrar eventos incomuns na sequência. Inquérito posterior Série de perguntas relativas às associações do indivíduo sobre os desenhos. TÉCNICAS PROJETIVAS DE USO EXCLUSIVO DA PSICOLOGIA VOLTADOS PARA O PÚBLICO INFANTIL Teste de Apercepção Infantil (CAT-A) FIGURAS DE ANIMAIS OBJETIVO Investigar a dinâmica da personalidade da criança, para compreender o mundo vivencial da criança, sua estrutura afetiva, a dinâmica de suas reações diante dos problemas que enfrenta e a maneira como os enfrenta. PÚBLICO ALVO crianças entre 5 e 10 anos. APLICAÇÃO individual. TEMPO DE APLICAÇÃO livre – em média duram 45 minutos. Teste de Apercepção Infantil (CAT-H) FIGURAS HUMANAS. DESCRIÇÃO 10 cartões que devem ser apresentados à criança. A cada figura, a criança precisa contar uma história com começo, meio e fim. Apresenta um conjunto de nove dimensões identificadas como aspectos do sujeito a partir das quais podem ser levantadas hipóteses sobre a dinâmica da personalidade infantil. OBJETIVO compreender o mundo vivencial da criança a partir da interpretação das histórias narradas aos estímulos apresentados. Conhecer sua estrutura afetiva e a dinâmica de suas reações diante dos desejoso e problemas que enfrenta. PÚBLICO ALVO crianças entre 7 anos e 12 anos e 11 meses. APLICAÇÃO individual. TEMPO DE APLICAÇÃO livre – em média duram 45 minutos. TESTE H-T-P DESCRIÇÃO projeção de elementos da personalidade e de áreas de conflito dentro da situação terapêutica, permitindo a identificação com o propósito de avaliação e usados para o estabelecimento de comunicação terapêutica. O sujeito faz os desenhos, seguido de um inquérito relativo, e a correção é realizada pela avaliação qualitativa de cada desenho. OBJETIVO avaliar as principais características da personalidade. PÚBLICO ALVO a partir dos 8 anos. APLICAÇÃO individual, sem limite de tempo (média de 30 a 90 minutos) AS PIRAMIDES COLORIDAS DE PFISTER VERSÃO INFANTIL DESCRIÇÃO valioso no contexto do diagnóstico clínico infantil nesse contexto integra-se: motivo do exame, a relação com o examinador e os meios empregados para conhecer a pessoa além do que ela pode dizer sobre si mesma. Possibilita compreensão aprofundada sobre: Modo de ser; Sua personalidade; Habilidades cognitivas; Tendências de comportamento no enfrentamento de problemas. Correção é informatizada. PÚBLICO ALVO 6 a 14 anos. VOLTADOS PARA O PÚBLICO ADULTO AS PIRAMIDES COLORIDAS DE PFISTER VERSÃO ADULTA DESCRIÇÃO apresentar caixa com quadrículos, e apresenta-se o cartão contendo o esquema da pirâmide, solicita que o sujeito cubra os espaçosda pirâmide de forma que o mesmo construa uma que fique de seu gosto, até que considere completa e bonita a seu gosto. 1. Registra-se todos os movimentos da colocação na folha de protocolo seguindo a codificação das cores e espaços previstos no protocolo. 2. Outras duas pirâmides são apresentadas na sequência, com a mesma instrução para execução. 3. Ao final o aplicador coloca as três a sua frente e solicite que o sujeito identifique a mais bonita, a segunda e a terceira. Os estudos mostram que o Pfister é bastante válido na identificação dos quadros de depressão, TOC, transtorno somatoforme e transtorno do pânico. PÚBLICO ALVO 18 aos 66 anos. APLICAÇÃO Individual. TEMPO DE APLICAÇÃO Em média 1 hora.. CONTEXTO clínico, organizacional e de trânsito. TESTE DE APERCEPÇÃO TEMÁTICA – T.A.T HENRY A. MURRAY DESCRIÇÃO apresentar pranchas selecionadas pelo examinador que retratam situações sociais e relações interpessoais, em que examinando deverá contar uma história. As histórias revelam componentes importantes da personalidade decorrentes de duas tendências psicológicas: 1. A tendência das pessoas a interpretar uma situação humana baseado em experiências passadas e em seus anseios presentes. 2. Inclinação a escreverem histórias para agir de igual maneira: utilizar o acervo de suas experiências e expressar seus sentimentos e necessidades conscientes e inconscientes PÚBLICO ALVO 14 a 40 anos Z-TESTE COLETIVO E INDIVIDUAL TÉCNICA DE ZULLIGER DESCRIÇÃO avaliar os construtos psicológicos básicos: Capacidade de desempenho. Objetividade. Ansiedade, Depressão, Controle geral e emocional, Funcionamento do pensamento lógico, Integração humana e outros aspectos da personalidade VANTAGENS classificação e interpretação específica tanto para o procedimentos coletivo quanto individual consistente fundamentação teórica e de fácil utilização. PÚBLICO ALVO 16 a 78 anos. APLICAÇÃO coletivo ou individual (até 30 pessoas) CONTEXTO organizacional, seleção e promoção de pessoal e concurso público. TESTE RORSCHACH DESCRIÇÃO Verificar a estrutura e a dinâmica da personalidade, através de narrativas das 10 pranchas com imagens. PÚBLICO ALVO Qualquer faixa etária, desde que a pessoa tenha condições de se expressar verbalmente e que tenha suficiente acuidade visual. SISTEMA COMPREENSIVO 17 a 47 anos CLÍNICO 16 a 60 anos MATERIAL 10 pranchas FORMA DE APLICAÇÃO individual (média de 2 horas) TESTE R-PAS DESCRIÇÃO avaliação da dinâmica e da estrutura da personalidade: Identificar o padrão de resposta do sujeito diante de problemas visuais, cognitivos e perceptuais articula soluções dos problemas à pergunta “O que poderia ser isto?” Estímulos de manchas de tinta. Baseia-se no Teste Rorschach ampliando sua utilidade, melhorando a base normativa e integrando novos estudos internacionais Sistema simplificado e uniforme de terminologia, símbolos, cálculos e apresentação de dados fornece um programa de codificação. PÚBLICO ALVO 17 a 69 anos. TESTE PALOGRÁFICO DESCRIÇÃO avalia a personalidade por meio do comportamento expressivo interpretação exige certo grau de preparação e experiência do psicólogo com a técnica realizada pela avaliação quantitativa e qualitativa, com base nos traços realizados. SKIP correção informatizada do Palográfico por meio da digitalização da folha de aplicação, com auxílio de um de scanner. OBJETIVO Avaliar as principais características da personalidade. PÚBLICO ALVO 16 até 60 anos. APLICAÇÃO individual ou coletiva, com limite de tempo. TESTE PMK OBJETIVO teste psicológico gráfico e expressivo que permite inferir aspectos da personalidade, variações do estado emocional/humoral e aspectos atitudinais. PÚBLICO ALVO 18 até 70 anos. APLICAÇÃO Individual, sem limite de tempo. Para cada parte do teste há instruções específicas de aplicação, seguindo uma uniformização bem definida que está detalhada no manual. SKIM possibilita a correção informatizada do PMK por meio da digitalização da folha de aplicação. VOLTADOS PARA O PÚBLICO IDOSO TESTE SAT DESCRIÇÃO tem como objetivo investigar problemas específicos do envelhecimento e as atitudes e preocupações das pessoas idosas em relação às questões mais centrais da velhice. Trazer informações sobre a forma como a velhice se apresentam em um dado indivíduo, ou quais fatores podem provocá-los as narrativas revelam aspectos que o idoso não consegue expressar diretamente. Sugerem temas como solidão, problemas de saúde, sentimentos de inutilidade ou impotência, baixa autoestima. Sugerem sentimentos positivos, como alegria da convivência com familiares, prazeres das interações sociais em jogos ou festas. OBJETIVO pesquisas de atitudes e problemas relacionados aos idosos desenvolvimento de intervenções direcionadas a este grupo. Forma de ajudá-los a lidar de forma satisfatória com as situações do seu dia a dia, contribuindo assim para uma melhor qualidade de vida. PÚBLICO ALVO a partir dos 60 anos. DIFERENCIAIS formato da técnica (contar histórias) é uma excelente maneira de se estabelecer uma comunicação entre o avaliado e o psicólogo, facilitando o acesso às questões relacionadas à situação de velhice Escassez de materiais para a avaliação destes grupos na área de avaliação psicológica.
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