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Contribuições de Edmund Husserl para uma psicologia fenomenológica Universidade Paulista (UNIP) Lia Spadini da Silva Fevereiro/2018 Disciplina: Psicologia Fenomenológica EVANGELHISTA, P. “Fenomenologia”, em: Psicologia fenomenológica existencial, cap. VII, p. 153-169. Linha do tempo Escola Sofística Protágoras (481 a.C – 411 a.C) Platão (427 a.C. – 347 a.C.) Aristóteles (384 a.C. – 322 a.C.) Renascimento (~ 1300 – 1700) Kierkgaard (1813 – 1855) Um dos primeiros existencialistas: ênfase na responsabilidade do indivíduo e no estudo do desespero humano. Wundt (1832-1920) Psicologia é o estudo científico da vida mental Franz Brentano (1838-1917) Intencionalidade Nietzsche (1844 – 1900) Edmund Husserl (1859-1938) Fenomenologia; Consciência intencional; Suspensão Fenomenológica Freud (1856 - 1939) Ivan Pavlov (1849 – 1936) Ludwig Binswanger (1881-1966) Daseinsanálise Martin Heidegger (1889-1972) Fenomenologia- existencial Medard Boss (1903-1990) Daseinanálise Carl Rogers (1902-1987) Sartre (1905-1980) Existencialista Abraham Maslow (1908-1970) Merleau-Ponty (1908-1961) Fenomenologia Rollo May (1909-1994) Grécia Antiga Filósofos Psicologia Daseinsanálise Psicólogos Humanistas Bubber 1878-1965 Estudo dos modos de relações: Eu-tu e Eu-isso Positivismo • O conhecimento é real, útil, certo, preciso e positivo; não admite dúvidas e indeterminações; desenvolvimento do conhecimento é sempre progressivo e linear. • Augusto Comte (1798- 1827) Empirismo • A base para o conhecimento são as sensações. O fato empírico é enfatizado, embora há consideração do uso da razão. • John Locke (1632-1704) • David Hume (1711-1776) Racionalismo • A razão ocupa lugar central no processo do conhecimento, embora há a consideração do fato empírico. • René Descartes (1596- 1650) ANDERY, Maria Amália Pie Abid et al. Para compreender a ciência: uma perspectiva histórica – Garamond Universitária: Rio de Janeiro, 2007. Immanuel Kant (1724-1804) • Filósofo prussiano. • O caminho para o conhecimento deve ser através da experiência humana. • A razão não está subordinada à experiência, mas determinaria o que deveria ser observado. • A capacidade de ser afetado pelo objeto é essencialmente humana. “(...) o fenômeno é aquilo que de modo algum pode encontrar-se no objeto em si mesmo, mas sempre na sua relação com o sujeito sendo inseparável da representação do primeiro.” Georg Wilhelm Friedrich Hegel (1770-1831) • Filósofo alemão. • Ênfase no “ser em processo”/ vir-a-ser. • Conhecimento como algo também histórico e progressivo. • Razão: ela não é somente um modo de pensar sobre as coisas, mas o próprio ser das coisas. Franz Brentano (1838-1917) • Filósofo austríaco. • “Psicologia do ponto de vista empírico” (1874). • Wundt = Psicologia = ciência da mente (psicologia mentalista) • 1875: Wundt funda o primeiro laboratório de psicologia; a psicologia distancia-se da filosofia e se aproxima da ciência. • A consciência/mente está “dentro” do corpo (conteúdos internos). A investigação dela se dava por meio de investigar as percepções de alguém: lembranças, imagens, vontades. • Brentano = Psicologia deve ser empírica, a consciência é um ato. Há diferença entre atos psíquicos (devem ser estudados pela psicologia) e físicos; os atos psíquicos são intencionais. Edmund Husserl (1859 – 1938) • Matemático e filósofo alemão. • Aluno de Brentano. • Ciência: cisão entre S – O. • Fenomenologia: exige a suspensão, a colocação entre parênteses de crenças pressupostos e preconceitos. • Duas atitudes: • Espiritual natural = ingênua, permanece na cisão S – O. • Filosófica = fenomenológica, suspende a cisão S – O.
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