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Jurisdição Jurisdição DIREITO PROCESSUAL CIVIL JURISDIÇÃO. Jurisdição Jurisdição JURISDIÇÃO. A palavra “jurisdição” deriva do latim iuris dictio, que significa “dizer o Direito”, ou seja, é a possibilidade de aplicação do Direito ao caso fático que foi submetido a apreciação do magistrado. É o que ocorre, sobretudo, no processo de conhecimento e no cautelar, em que o magistrado efetivamente julga a pretensão que lhe é submetida, seja ela uma pretensão de cunho satisfativo ou cautelar. Diferentemente, na execução não ocorre julgamento. Mas, ainda assim, é inegável que mesmo nos processos ou fases de execução há exercício da jurisdição. Jurisdição Jurisdição A jurisdição é uma das funções estatais que traduzem manifestação do poder soberano. O Estado exerce sua soberania (una e indivisível) internamente por meio de atividades ou funções: a função legislativa; a função administrativa e a função jurisdicional. Quaisquer dessas três funções, quando exercitadas, consubstanciam uma manifestação do Poder Soberano do Estado. Jurisdição Jurisdição CARACTERÍSTICAS. Usualmente são apresentadas as seguintes características da jurisdição: inércia; Substitutividade; Definitividade; lide. Jurisdição Jurisdição CLASSIFICAÇÃO DA JURISDIÇÃO. A jurisdição pode sofrer as mais diversas classificações, tais como: quanto a matéria; quanto ao órgão que a aplica; quanto a especialização ou não da Justiça que a exerce; quanto a obediência ou não as fontes normativas primárias; quanto a atividade desempenhada pelo magistrado possuir ou não as características mais freqüentes que a jurisdição apresenta. Jurisdição Jurisdição PRINCÍPIOS CONSTITUCIONAIS. Princípio que garante o livre acesso a Justiça. Princípio do devido processo legal. Princípio do Juiz natural. Princípio da motivação das decisões judiciais. Princípio da isonomia. Princípio do contraditório e da ampla defesa. Princípio da duração razoável do processo. Jurisdição Jurisdição EQUIVALENTES JURISDICIONAIS. A finalidade principal da jurisdição é outorgar a tutela jurisdicional pretendida, solucionando litígios. Ocorre que as lides podem eventualmente ser resolvidas independentemente do emprego da jurisdição. Desta maneira, é possível se falar em “equivalentes jurisdicionais”, ou seja, justamente nestes mecanismos que muitas vezes podem ser empregados com este mesmo escopo. Usualmente, estes equivalentes agrupam: a) autotutela; b) autocomposição; c) conciliação e mediação; d) arbitragem, que é a mais polêmica de todas e que, por este motivo, terá uma abordagem mais profunda. Jurisdição Jurisdição (VUNESP/2009). Assinale a alternativa consentânea com as exigências de efetividade do processo. a) Não reunião de processos em casos de continência e conexão, não aceitação de reconvenção nem de ação declaratória incidental e de litisconsórcio constituem opção válida e eficaz em relação ao objetivo em questão. b) Emprego de tantas atividades processuais, quantas se mostrem possíveis, para se alcançar o máximo resultado na atuação do direito, não o mínimo emprego possível de atividades processuais, opera no sentido de se conseguir o objetivo de razoável duração do processo. c) O resultado consistente em extensa e cuidadosamente elaborada sentença, independentemente de tempo, entende mais com a devida prestação jurisdicional, geralmente, do que a sentença resumida e pronta, ambas proferidas com respeito ao princípio do devido processo legal. d) A atenção e pronta solução, no que se refere aos requisitos ou pressupostos e condições da ação, serve de base decisiva para razoável duração do processo Jurisdição Jurisdição FGV/2010.2 – QUESTÃO 40 – CADERNO DE PROVA 1). Um advogado é procurado em seu escritório por um cliente que lhe narra que a empresa da qual ele é diretor foi citada pelo poder judiciário, em decorrência de um conflito surgido em razão de contrato de compra e venda no qual inseriram cláusula compromissória cheia, estabelecendo que em caso de eventual conflito entre as partes, o mesmo será apreciado por um tribunal arbitral. O advogado ao peticionar no referido processo, representando os interesses do seu cliente, no sentido de exigir cumprimento da cláusula compromissória cheia, deverá: (A) requerer a designação de audiência de conciliação, pois o juiz pode conhecer de ofício da pré-existência da convenção de arbitragem. (B) apresentar desde logo contestação, restringindo sua argumentação ao exame do mérito da causa. (C) apresentar contestação e alegar expressamente, em preliminar, a existência de convenção de arbitragem, solicitando a extinção do feito. (D) solicitar ao juiz o julgamento antecipado da lide.
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