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Musculo esquelético

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Músculos Esqueléticos: Estrutura e Função 
Prof. Me. Gilberto Moreira 
Disciplina: Fisiologia do exercício 
2016.2 
Maceió, 02 de setembro de 2016 
Scott & Powers cap. 8 
• Corpo Humano contém mais de 400 músculos 
esqueléticos 
– 40-50% do peso corporal total 
• Funções do músculo esquelético 
– Produção de força para locomoção e 
respiração 
– Produção de força para suporte postural 
– Produção de calor durante estresse de frio 
Músculo Esquelético 
Estrutura do Músculo esquelético 
tecido conjuntivo 
• Epimísio 
– Circunda todo o músculo 
• Perimísio 
– Envolve feixes de fibras musculares 
• Fascículos 
• Endomísio 
– Envolve uma fibra muscular individual 
Tecidos conjuntivos do músculo 
 
Microestrutura do músculo 
esquelético 
 • Sarcolema 
– Membrana da célula muscular 
• Miofibrilas 
– Estruturas fusiformes dentro das fibras 
musculares 
– Actina (filamento fino) 
• Troponina 
• Tropomiosina 
– Miosina (filamento grosso) 
Microestrutura do Músculo 
esquelético 
Estrutura do Músculo: 
O Sarcômero 
• Outras divisões das miofibrilas 
– Linha-Z 
– Banda-A 
– Banda-I 
• Dentro do sarcoplasma 
– Retículo sarcoplasmático 
• Locais de armazenamento para o cálcio 
– Túbulos T 
– Cisternas terminais 
Dentro do sarcoplasma 
A Junção Neuromuscular 
• Local onde neurônio motor encontra a fibra muscular 
– Separados por um espaço chamado fenda 
neuromuscular 
• Placa motora final 
– Bolsa formada em torno do neurônio motor pela 
sarcolema 
– Acetilcolina é liberada a partir do neurônio motor 
– Causa um potencial da placa motora(PPM) 
• Despolarização da fibra muscular 
Unidade Motora 
• Conjunto formado por um neurônio e as 
fibras por ele inervado 
• O número de fibras determina a capacidade 
de gerar força quanto a precisão do 
movimento 
• “Lei do tudo ou nada” 
• A gradação da força se dá pelo número de 
unidades motoras ativadas 
Ilustração de uma Junção 
Neuromuscular 
Contração Muscular 
• Modelo do filamento deslizante 
– Encurtamento muscular ocorre devido ao 
movimento do filamento de actina sobre o 
filamento de miosina 
– Formação das pontes cruzadas entre 
filamento de actina e filamento de miosina 
– Redução na distância entre as linhas-Z do 
sarcômero 
O modelo do filamento deslizante 
Formação das pontes cruzadas 
Junção Neuromuscular 
Contração Muscular 
Energia Para Contração Muscular 
Energia para Contração muscular 
• ATP é requerido para contração 
– Miosina ATPase quebra ATP para 
contração 
• Fontes de ATP 
– Fosfocreatina (PC) 
– Glicólise 
– Fosforilação Oxidativa 
Fontes de ATP para contração 
muscular 
Acoplamento Excitação-contração 
• Despolarização da placa motora final 
(excitação) é acoplada a contração muscular 
• Impulso nervoso percorre túbulos T e causa 
liberação de Ca++ do RS 
– Ca++ se liga a troponina e causa mudança 
na posição da tropomiosina, expondo os 
sítios ativos da actina. 
– Permite forte estado de ligação entre actina 
e miosina e a contração ocorre 
Passos do acoplamento da 
Excitação-Contração 
Etapas que levam à Contração 
Muscular 
Etapas que levam à Contração 
Muscular 
Propriedades da Fibra Muscular 
• Propriedades Bioquímicas 
– Capacidade oxidativa 
– Tipo de ATPase 
• Propriedades contráteis 
– Produção máxima de força 
– Velocidade de contração 
– Eficiência da fibra muscular 
Tipos de Fibras Musculares 
Fibras rápidas 
• Fibras tipo IIx 
– Contração rápida 
– Glicolíticas 
• Fibras tipo IIa 
– Fibras intermediárias 
– Fibras rápidas oxidativas 
e glicolíticas 
Fibras lentas 
• Fibras tipo I 
– Contração lenta 
– Fibras lentas e 
oxidativas 
Tipos de Fibras Musculares 
 Fibras rápidas Fibras Lentas 
Característica Tipo IIx Tipo IIa Tipo I 
Numero de mitocondria Baixo Moderado Alto 
Resistência a fadiga Baixa Moderada Alta 
Sistema predominante (ATP) Anaerobio Combinação Aerobio 
Atividade ATPase Mais elevada Alta Baixa 
Vmax (veloc. encurtamento) Mais elevada Intermediária Baixa 
Eficiência Baixa Moderada Alta 
Tensão específica Alta Alta Moderada 
 
 
Comparação da máxima velocidade de 
encurtamento entre os tipos de fibra 
Coloração Histoquímica do Tipo de 
Fibra 
Type IIa 
Type IIx 
Type I 
Tipos de Fibras e Desempenho 
• Atletas de força 
– Velocistas (sprinters) 
– Possuem alto percentual de fibras rápidas 
• Atletas de Endurance 
– Maratonistas 
– Tem alto percentual de fibras lentas 
• Outros 
– Levantadores de peso e não-atletas 
– Cerca de 50% fibras lentas e 50% rápidas 
Composição Típica da FM em 
Atletas de Elite 
Esporte % Fibras Lentas % Fibras Rápidas 
Corredores de distância 70-80 20-30 
Corredores velocistas 25-30 70-75 
Não-Atletas 47-53 47-53 
Fonte: Power & Howley (2005) 
Alteração do tipo de fibra pelo 
treinamento 
• Treinamento de endurance e resistência 
– Não é possível alterar fibras rápidas para fibras 
lentas 
– Pode resultar em mudança do tipo IIx para fibras 
IIa 
• Rumo a mais propriedades oxidantes 
Alterações dos tipos de fibra 
muscular pelo treinamento 
Alterações do músculo esquelético 
relacionadas à idade 
• O envelhecimento está associado com a perda de 
massa muscular 
– Velocidade aumenta após os 50 anos de idade 
• Treinamento físico regular pode melhorar a 
força e resistência 
– Não elimina completamente as perdas de 
massa muscular relacionadas a idade 
John Turner 
67 anos 79 anos 
Tipos de Contração muscular 
• Isométrica 
– Músculo exerce força sem alteração comprimento 
– Puxando contra objetos imóveis 
– Músculos posturais 
• Isotônica (dinâmica) 
– Concêntrica 
• Músculo encurta durante a geração de força 
– Excêntrica 
• Músculo produz força ,o comprimento aumenta 
Contrações Isotônica e 
Isométrica 
Velocidade de contração e 
relaxamento musculares 
• Contração muscular 
– Contração como resultado de um único estímulo 
– Período de latência 
• Durando apenas ~5ms 
– Contração 
• Tensão é desenvolvida 
• 40 ms 
– Relaxamento 
– 50 ms 
Contração Simples 
Regulação da força no Músculo 
• Tipos e número de unidades motoras recrutadas 
– Mais unidades motoras = força maior 
– Unidades motoras rápidas = força maior 
• Comprimento inicial do músculo 
– Comprimento “Ideal” para geração de força 
• Natureza da estimulação neural das unidades motoras 
• Frequência de estimulação 
• Simples espasmos, somação e tetânia 
Relação entre frequência de 
estímulos e geração de força 
Relações comprimento-tensão do 
músculo esquelético 
Espasmos , Somação e Tetânia 
Relação Força-Velocidade 
• Em qualquer força absoluta a velocidade do 
movimento é maior nos músculos com maior 
percentual de fibras de contração rápida 
• A velocidade máxima de encurtamento é 
maior ao menor vigor 
– Verdade tanto para fibras lentas quanto rápidas. 
Relação Força-Velocidade 
80% FR 
80% FL 
Relação Força-Potência 
• Em qualquer dada velocidade de circulação da 
energia gerada é maior no músculo, com uma 
maior percentagem de fibras de contração 
rápida. 
• O pico de aumento da potência com a 
velocidade até a velocidade de movimento de 
200-300 graus • segundo 
– Força diminui com o aumento da velocidade 
de circulação para além desta velocidade 
Relação Força-Potência 
80% FR 
80% FL 
Receptores Musculares 
• Fuso muscular 
– Detecta alterações dinamicas e estáticasno 
comprimento muscular 
– Reflexo estiramento 
• Estiramento muscular provoca contração reflexa 
• Órgão tendinoso de Golgi (GTO) 
– Monitora tensão desenvolvida no músculo 
– Evita danos durante a geração de força excessiva 
• Estimulação resulta em relaxamento reflexo 
Fuso Muscular 
Orgão Tendinoso de Golgi 
Interação Proprioceptiva 
Fascilitação Neuromuscular 
Proprioceptiva (FNP) 
Flexibilidade x Força 
H
ip
ertro
fia x
 F
leib
ilid
ad
e 
Obrigado pela Atenção!! 
moreirasjr@hotmail.com

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