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ANIMAÇÃO CULTURAL
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	ANIMAÇÃO CULTURAL
É uma proposta de educação nos momentos de lazer, com ação de um profissional que tem o intuito de desenvolver atividades culturais como foco central da atividade.
Essa não é uma tarefa fácil: educar as pessoas e ainda garantir o prazer e a livre escolha.
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O que esse profissional espera:
Espera que, no momento em que as pessoas estiverem aproveitando o tempo conquistado para prazer e descanso, tornem-se mais conscientes de alguma forma sobre a vivência adquirida. 
Exemplo: movimento hip-hop
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Com base na Constituição Federal de 1988 (CF/1988), o direito social ao lazer e à educação, como direitos de todos, é responsabilidade do Município – dentro de sua função social como entidade titular de competências próprias destinadas à satisfação dos interesses locais dos munícipes – de promover políticas públicas educacionais utilizando o lazer como objeto e como instrumento de educação, ou seja, a educação para e pelo lazer
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Para Requixa (1979, p.21),
 "a educação é hoje entendida como o grande veículo para o desenvolvimento, e o lazer, um excelente e suave instrumento para impulsionar o indivíduo a desenvolver-se, a aperfeiçoar-se, a ampliar os seus interesses e a sua esfera de responsabilidades". O mesmo autor (1980, p.72) sugere-nos um duplo aspecto educativo do lazer:
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Aspecto educativo desta intervenção ao Lazer
Educar pelo lazer: significa aproveitar o potencial das atividades para trabalhar valores, condutas e comportamentos.
O lazer como veículo de educação
seria mais adequado que considerar a importância do aproveitamento das ocupações de lazer como instrumentos auxiliares da educação
 
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Aspecto educativo desta intervenção ao Lazer
Educar para o lazer: é o processo contínuo de educação que permita ás pessoas descobrirem as possibilidades e prazeres ocasionados pelas manifestações culturais. 
O lazer como objecto de educação
A educação para o lazer, ou a educação para o tempo livre, para sermos mais abrangentes, tem como objectivo formar o indivíduo para que viva o seu tempo disponível da forma mais positiva, sendo um processo de desenvolvimento total através do qual um indivíduo amplia o conhecimento de si próprio, do lazer e das relações do lazer com a vida e com o tecido social.
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Padrões de Organização Cultural
Cultura Erudita: Criada em escolas, grupos e/ou tendências. Ex: teatros, museus, bibliotecas ...
Cultura de Massa: Criada pela indústria cultural e montada à partir de modismos (facilmente descartável e substituível por outra novidade / fácil acesso). Ex: Baile funk; Forró modernizado.
Cultura Popular: Produção local ligada a uma tradição (resiste e reelabora constantemente). Ex: Ruas de lazer; festas juninas, etc.
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Desafio do Animador Cultural
Difundir a cultura erudita: possibilitando a todos novas descobertas;
Recuperar os elementos da cultura popular;
Saber lidar com os elementos da cultura de massa, desenvolvendo perspectivas críticas.
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Animação Cultural no Brasil
PRIMEIRAS INICIATIVAS DE INTERVENÇÃO
Espaços públicos e eventos festivos: teatro, esporte e cinema
Profissionais de várias áreas começaram a propor estratégias de melhor organização dos espaços de lazer. 
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Tradição da Animação Cultural
Serviço Social do Comércio (SESC)
Serviço Social das Indústrias (SESI)
Mantido pelos impostos recolhidos pelos empresários
Lei de incentivo à cultura
Programa cultura viva
Ministério da Cultura
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O que é avaliado pela comissão de aprovação de projetos:
Público Alvo: estudantes de rede pública; população de baixa renda; portadores de necessidades especiais.
Objetivo: valorização das tradições culturais; ações educacionais; recuperação e instrução de auto-estima.
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Animação Cultural no Brasil
Interesses da Intervenção Relacionada a Animação Cultural:
Manutenção da saúde (relacionada a atividade física ou não);
Recuperação da força para o trabalho (dencanso);
Minimizar a falta de conhecimento da nossa própria cultura.
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Perspectivas de Atuação do Animador Cultural (intervenções)
 Perspectiva Tecnológica
 Perspectiva Interpretativa
 Perspectiva Dialética
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PERSPECTIVA TECNOLÓGICA
 O animador procura controlar todo o processo e julga o que é necessário para o seu público;
 A participação do público é passiva;
 O animador é o único responsável em desenvolver e prescrever ações e soluções;
 Não deixa espaço para a participação crítica do indivíduo.
Ex: Recreadores tradicionais que chegam com os quadros de atividades prontos sem opção de escolha.
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PERSPECTIVA INTERPRETATIVA
 O animador interpreta cada grupo de acordo com suas necessidades;
 Oferece um conjunto de atividades culturais e explica o sentido e significado de cada uma;
 O indivíduo não é estimulado a crítica, correndo o risco de ver o apresentado somente pelo olhar do guia.
Atua como formador cultural em museus e centros culturais.
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PERSPECTIVA DIALÉTICA
 O animador não impõe uma programação nem somente convida;
 O público participa de forma ativa no processo de planejamento, organização, realização e avaliação das vivências propostas;
 Busca o despertar de novas consciências e novos olhares;
 Contribui para uma população mais crítica e participativa.
Constrói uma democracia cultural
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A animação cultural é uma proposta educacional no momento de lazer que contribui para:
 Estimular novas experiências, ampliando os conhecimentos de forma prazerosa; 
 Estimular o indivíduo a ser critico e participativo na vivência do seu lazer.
O animador cultural deve ajudar os indivíduos a perceber que podem obter outras formas de prazer, no momento de lazer.
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O OBJETIVO PRINCIPAL DO ANIMADOR CULTURAL É:
FACILITAR O ACESSO E A EXPANSÃO DA CULTURA EM TODAS AS CONDICÕES SOCIAIS NOS MOMENTOS DE LAZER.
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Lazer e Qualidade de vida
O lazer é um direito garantido pela Constituição Brasileira
Trabalho X Qualidade de Vida
As empresas, os órgãos públicos, as instituições, os centros comunitários e outros têm exercido papel fundamental no lazer através de programas de animação cultural.
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Fatores que dificultam a implementação do profissional de lazer
Tradição histórica: simples oferecimento de uma série de atividades;
Compreensão equivocada: saber brincadeiras e ser alegre, divertido e comunicativo;
Diversas áreas de formação podem atuar (sociologia, psicologia, comunicação social, educ. físico, etc);
Desvalorização do profissional (ausência de regulamentação).
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Quanto à postura do profissional
Formação: ser uma pessoa bem informada.
Liderança: ser um líder democrático e não autoritário.
Comunicação: estabelecer contatos.
Criatividade: inove, crie e recrie propostas.
Organização: capacidade de planejar, operacionalizar e avaliar.
Atualização: atualize permanentemente.
Senso crítico: olhar crítico sobre as informações e culturas.
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Investimento para o profissional do Lazer
Realização de cursos livres oferecidos pelo SENAC e SENAI;
Cursos de pós graduação de preferência em outra formação;
Líder de ONGs;
Vivenciar manifestações culturais diferenciadas;
Visão ampla, atualizada e sem preconceitos.
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