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30/10/2014 1 Patologia Florestal I Érico de Campos Dianese � Leva-se em consideração as características da partícula, os sintomas causados, a hospedeira TAXONOMIA PROPRIEDADES VIRAIS Morfologia Tamanho, Forma, Envelope Físico-químicas Massa molecular, Densidade Genoma Tipo de ácido nucléico Segmentação, Sequência Macromoléculas Proteínas, Lipídeos TAXONOMIA GENOMA E REPLICAÇÃO Organização do Genoma Estratégias de Replicação Estratégias de Expressão Sítios de acumulação de proteínas virais Citopatologia, formação de corpos de inclusão TAXONOMIA PROPRIEDADES ANTIGÊNICAS Relacionamento sorológico TAXONOMIA PROPRIEDADES BIOLÓGICAS Gama de hospedeiras Transmissão Vetor 30/10/2014 2 � Classificação dos vírus (ICTV): ◦ Ordem: ......virales ◦ Família: ......viridae ◦ Subfamília:......virinae ◦ Gênero:......virus ◦ Espécie:......virus � De acordo com o último relatório do ICTV (2012): ◦ 7 Ordens ◦ 96 Famílias ◦ 22 Subfamílias ◦ 420 Gêneros ◦ 2618 Espécies ◦ E milhares de isolados de vírus de bactérias, plantas e animais � Para outros organismos: ◦ Latim ◦ Nomenclatura Binomial – nomenclatura de Lineu � Xanthomonas campestris � Xylela fastidiosa � Meloidogyne incognita � Xiphinema index � Alternaria solani � Para vírus: ◦ Atualmente: � HOSPEDEIRO SINTOMAS + VÍRUS Tomato yellow leaf curl virus Cucumber mosaic virus Lettuce mosaic virus Bean golden mosaic virus Citrus tristeza virus � Para vírus: ◦ Acrônimos � Cucumber mosaic virus CMV � Tomato chlorotic mottle virus ToCMoV � Potato virus Y PVY � Tomato spotted wilt virus TSWV � Human papilloma virus HPV � Human immunodeficiency virus HIV � Família: Bunyaviridae � Gênero: Tospovirus � Espécie: Tomato spotted wilt virus � Acrônimo: TSWV 30/10/2014 3 � International Committee for Taxonomy of Viruses ◦ Comitê Internacional de Taxonomia de Vírus ◦ Reuniões que definem a taxonomia e a nomenclatura de todas as espécies de vírus existentes [Home] [ICTV Taxonomy - Index of Viruses] [Virus Descriptions] [Character List] [Picture Gallery] [Tutorial] [Online Data Retrieval & Identification] [Virus Isolate Registration & Submission] [Search] www.ncbi.nlm.nih.gov/ICTVdb/ICTVdB/00.071.0.01.012.htm ----------------------------------------------------------------------------- Descriptions are generated automatically from the ICTVdB database including links. Some descriptions are only very basic and links may point to documents that are not yet published on the Web. -------------------------------------------------------------------------------- 00.071.0.01.001. Tobacco mosaic virus -------------------------------------------------------------------------------- Cite this publication as: ICTVdB Management (2006). 00.071.0.01.001. Tobacco mosaic virus In: ICTVdB - The Universal Virus Database, version 4. Büchen-Osmond, C. (Ed), Columbia University, New York, USA Cite this site as: ICTVdB - The Universal Virus Database, version 4. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/ICTVdb/ICTVdB/ ------------------------------------------------------------------------------ Table of Contents Isolate Description Classification Virion Properties Genome Organization and Replication Antigenicity Biological Properties List of Strains and Isolates in the Species References Images Isolate Description Location: Russia and the U.S.A.; Russian Federation. Host of Isolate and Habitat Details Source of isolate: Nicotiana tabacum. Natural host and symptoms Nicotiana tabacum — leaf mosaic, severe crop losses. Also found in many other plant species. Reference to Isolation Report Mayer (1886, Iwanowski (1892, Allard (1914, Stanley (1935). 30/10/2014 4 � Vírus de plantas ◦ Não conseguem, sozinhos, penetrar a cutícula e a parede celular que protegem as células vegetais ◦ “Driblar” essa limitação ◦ Processo evolutivo dos vírus encontrou os modos de transmissão planta a planta � Transmissão pela semente ou órgãos vegetativos infectados � Penetração direta no tecido vegetal via ferimentos � Penetração no tecido vegetal com o auxílio de vetores VÍRUS ANIMAIS Adesão Penetração VÍRUS VEGETAIS Ferimentos (mecânica) Vetores: Insetos, Fungos, Nematóides, Ácaros ENTRADA DO VÍRUS NA CÉLULA PROCESSO DE INFECÇÃO VIRAL RECONHECIMENTOx 30/10/2014 5 � Experimental ◦ Saber se um agente é realmente o causador da doença � Econômico ◦ Se eles se espalham rapidamente de planta para planta durante o período normal de crescimento da cultura � Controle ◦ Disseminação e sobrevivência � Natural ◦ Semente, Cuscuta, contato entre plantas, pólen e vetores � Homem ◦ Colheita, manuseio, propagação vegetativa � Experimental ◦ Mecânica, enxertia, semente, vetores, Cuscuta � 1/5 dos vírus conhecidos � Menor taxa de transmissão � Introdução em nova área � Disseminação a longa distância � Perpetua o vírus sob condições adversas � Como ocorre a transmissão pela semente ◦ Um dos gametas é infectado antes da formação do tecido do saco embrionário � Saco embrionário: barreira à passagem do vírus dos tecidos vegetais para a semente ◦ Infecção da semente como um todo ◦ Vírus pode ser transmitido para a progênie � Exemplos: ◦ TMV em tomate – vírus retido no tegumento ◦ AMV – embrião ◦ Potyvirus - embrião � Cipó-chumbinho � Convolvulaceae de hábito parasitário � Importante em trabalhos experimentais ◦ Ex.: C. campestris, C. americana, C. californica, C. subinclusa 30/10/2014 6 � Transmite o vírus através da introdução de haustórios no tecido da planta � Valor basicamente experimental, sem relevância em condições de campo Não é possível exibir esta imagem no momento. � Utilizada quando: ◦ Vírus não pode ser transmitido mecanicamente ◦ Vetor ainda não é conhecido ou é ausente ◦ Espécies de plantas envolvidas no estudo não são relacionadas botanicamente � Vetores através do solo: ◦ Fungos zoospóricos ◦ Nematóides migratórios � Vírus transmitidos pelo contato entre raízes ◦ PVX, Cucumber mosaic virus � Vírus transmitidos através de enxertia de raiz ◦ Apple mosaic virus � Propagação vegetativa � Colheita – desbrota e arranquio - Potato virus X (PVX); Tobacco mosaic virus (TMV) � Material propagativo (batata, morango, alho) 30/10/2014 7 � Enxertia ◦ Tristeza dos citros – Citrus tristeza virus (CTV) � Transmitido por material propagativo e pulgões ◦ Experimentalmente utilizada quando o vírus não pode ser transmitido mecanicamente � Enxertia ◦ Tristeza dos citros – Citrus tristeza virus (CTV) Caneluras Deficiência de Zn Frutos pequenos � Enxertia � Em condições naturais tem pouca importância � É importante em plantas que exigem tratos culturais ◦ Desbrota, poda, etc.. � Grande importância no campo experimental � Não é um processo passivo � Processo dinâmico e específico ◦ Apenas determinados vetores transmitem determinados vírus � Depende de genes específicos do vírus e do vetor � Conceito de vetor: ◦ Qualquer organismo que estabelece relação não casual com o vírus, promove sua disseminação e inoculação, mas não participa da patogênese 30/10/2014 8 � Inter-relações vírus/vetores: ◦ Não circulativa (picada de prova) ◦ Circulativa (dependente de alimentação) � Circulativa não-propagativa � Begomovirus � Circulativa propagativa � Tospovirus � Inter-relações vírus/vetores: ◦ Não-circulativa � O vírus não circula no inseto � Retido nas estruturas alimentares (estilete, canal alimentar, intestino) � Não há latência � Perda da capacidade de transmissão após ecdise � Vírus não é encontrado na hemolinfa ou glândula salivar � Inter-relaçõesvírus/vetores: ◦ Circulativa � Vírus adquirido pelo canal alimentar � Translocado para outras partes do corpo do inseto � Período de latência (inseto não transmite) � Vírus injetado à partir da glândula salivar � Inter-relações vírus/vetores: ◦ Circulativa � Não-propagativa � O vírus não se multiplica no vetor � Ex.: Luteovirus, Begomovirus � Inter-relações vírus/vetores: ◦ Circulativa � Propagativa � Vírus multiplica-se no vetor � Pode infectar os ovos (transmissão transovariana) � Pode acarretar aumento na mortalidade do vetor � Ex.: Fitorhabdovirus, Tospovirus, Fitoreovirus 30/10/2014 9 Parte aérea Insetos Ácaros Parte subterrânea Fungos Nematóides � Principalmente dos gêneros Olpidium, Polymyxa e Spongospora � Transmitem por ex.: Tobacco necrosis virus, Soil-borne wheat mosaic virus, Potato mop- top virus e cerca de 25 outras espécies � Paralongidorus, Longidorus e Xiphinema (Nepovirus) � Trichodorus e Paratrichodorus (Tobravirus) � Características de relação não-circulativa � Transmitem cerca de 50 espécies de vírus A = Longidorus elongatus B = Xiphinema diversicaudatum Fêmeas Wheat streak mosaic virus / Potyviridae: Tritimovirus 30/10/2014 10 http://www.eppo.org/QUARANTINE/virus/Citrus_leprosis_virus/CILV00_images.htm SINTOMAS DA LEPROSE VETORES GÊNEROS ESPÉCIES NÚMERO % NÚMERO % ÁCAROS 4 4,8 18 2,1 FUNGOS (NV) 9 10,8 33 3,9 INSETOS + importantes 47 56,6 602 71,0 NEMATÓIDES 2 2,5 43 5,1 NENHUM VETOR 21 25,3 152 17,9 TOTAL 83 100,0 848 100,0 (Costa, 1998) Transmissão via vetores Ordens: Hemiptera Thysanoptera Coleoptera • Afídeos; • Mosca-branca; • Cigarrinhas; • Cochonilhas •Tripes •Besouros � Afídeos ◦ Potyvirus, Caulimovirus, Luteovirus � Cigarrinhas ◦ Geminivirus, Fitoreovirus, Fitorhabdovirus � Mosca-branca: Geminivirus � Tripes: Tospovirus � Besouros: Comovirus � Com vetores: ◦ Planta doente – Vetor livre de vírus – Planta sadia – injeção no floema � Mecânica ◦ Extração do inóculo – Tampão – Anti-oxidantes – Abrasivo – inoculação em massa � Enxertia ◦ Garfagem – Borbulha – Encostia � Cuscuta 30/10/2014 11 � Transmissão mediada por Agrobacterium tumefaciens ◦ Cópias do DNA do genoma viral são inseridas no plasmídeo TI de A. tumefaciens � Ex.: Infecção de plantas de tabaco com A. tumefaciens carreando genoma de PVX produz infecção sistêmica do vírus
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