Buscar

Crianças e adolescentes em situação de rua assistencia social

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 16 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 16 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 16 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

Politica de Assistência Social 
Desde que foi inscrita na Constituição Federal (1988), a assistência social no Brasil deixou 
para trás um período em que sua função era percebida como uma atividade benemerente, 
filantrópica e assistencialista, para ser reconhecida, definitivamente, como política pública, 
um direito inscrito no âmbito da seguridade social. 
A assistência social é uma política de Seguridade Social não contributiva, que provê os 
mínimos sociais, realizada por meio de um conjunto integrado de ações de iniciativa pública 
e da sociedade, para garantir o atendimento às necessidades básicas das famílias e 
indivíduos. A instância coordenadora, em âmbito nacional, da Política Nacional de 
Assistência Social é o Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, por meio da 
Secretaria Nacional de Assistência Social. 
Constituem objetivos, princípios e diretrizes da Política Nacional de Assistência Social 
(PNAS): 
Objetivos 
I. Prover serviços, programas, projetos e benefícios de proteção social básica e, ou, 
especial para famílias, indivíduos e grupos que deles necessitarem; 
II. Contribuir com a inclusão e a equidade dos usuários e de grupos específicos, 
ampliando o acesso aos bens e serviços socioassistenciais básicos e especiais, em 
áreas urbana e rural; 
III. Assegurar que as ações, no âmbito da assistência social, tenham centralidade na 
família, e que garantam a convivência familiar e comunitária. 
Princípios 
I. Supremacia do atendimento às necessidades sociais sobre as exigências de 
rentabilidade econômica; 
II. Universalização dos direitos sociais, a fim de tornar o destinatário da ação 
assistencial alcançável pelas demais políticas públicas; 
III. Respeito à dignidade do cidadão, à sua autonomia e ao seu direito a 
benefícios e serviços de qualidade, bem como à convivência familiar e 
comunitária, vedando-se qualquer comprovação vexatória de necessidade; 
IV. Igualdade de direitos no acesso ao atendimento, sem discriminação de 
qualquer natureza, garantindo-se equivalência às populações urbanas e 
rurais; 
 
 
 
3 
V. Divulgação ampla dos benefícios, serviços, programas e projetos assistenciais, 
bem como dos recursos oferecidos pelo Poder Público e dos critérios para 
sua concessão. 
Diretrizes 
I. Descentralização político-administrativa para os estados, o Distrito Federal e 
os municípios, e comando único das ações em cada esfera de governo; 
II. Participação da população, por meio de organizações representativas, na 
formulação das políticas e no controle das ações em todos os níveis; 
III. Primazia da responsabilidade do Estado na condução da política de 
assistência social em cada esfera de governo. 
IV. Centralidade na família para concepção e implementação dos benefícios, 
serviços, programas e projetos. 
 
 
Sistema Único de Assistência Social (SUAS) 
O SUAS é um sistema público, não contributivo, descentralizado e participativo, destinado à 
gestão e à organização da oferta de serviços, programas, projetos e benefícios da 
assistência social, por meio da integração das ações dos entes federados responsáveis pela 
política de Assistência Social, articulando oferta pública estatal e oferta pública não estatal. 
Com o SUAS, cujo processo de implantação no Brasil foi iniciado em 2005, as ofertas da 
política de Assistência Social passaram a ser norteadas por um comando único no 
 
 
 
4 
país, tendo como referência o território. Em termos gerais, o SUAS: consolida o modelo de 
gestão compartilhada, o cofinanciamento e a cooperação técnica entre os entes 
federativos; e estabelece corresponsabilidades para instalar, regular, manter e expandir as 
ações de Assistência Social como dever do Estado e direito do cidadão. 
SERVIÇOS, PROGRAMAS, PROJETOS E BENEFÍCIOS SOCIOASSISTENCIAIS 
De acordo com a LOAS, os Serviços são atividades continuadas que visam à melhoria de vida 
da população e cujas ações devem observar os objetivos, princípios e diretrizes 
estabelecidas nessa lei. 
A Política Nacional de Assistência Social prevê o ordenamento dos serviços em rede e de 
acordo com os tipos de proteção social: básica e especial (de média e alta complexidade). 
 
 
 
 
PROTEÇÃO SOCIAL BÁSICA (PSB) 
A Proteção Social Básica reúne um conjunto de serviços, programas, projetos e benefícios 
da assistência social estruturados para prevenir situações de vulnerabilidade social e risco 
pessoal e social. Destina-se à população que tem acesso precário ou nulo aos serviços 
públicos, fragilização de vínculos afetivos e comunitários ou discriminações (etárias, étnicas, 
de gênero ou por deficiências), entre outras. A unidade de referência nos territórios para 
oferta de atenção no âmbito da proteção básica é o Centro de Referência da Assistência 
Social (CRAS). 
 
 
 
5 
Além dos serviços socioassistenciais, programas e projetos, destaca-se a proteção social 
básica os benefícios assistenciais, entre os quais o Benefício de Prestação Continuada (BPC). 
Centro de Referência da Assistência Social (CRAS) 
O CRAS é a unidade pública estatal responsável pela articulação e pela execução dos 
serviços socioassistenciais de Proteção Social Básica do SUAS no seu território de 
abrangência. Possui as funções de desenvolver a gestão territorial da rede socioassistencial 
da Proteção Social Básica e ofertar o Serviço de Proteção e Atendimento Integral à Família 
(Paif), assim como os demais serviços de caráter preventivo. Localizado nas áreas de maior 
vulnerabilidade e risco pessoal e social dos municípios e do DF, o CRAS tem grande 
capilaridade e se caracteriza como a principal porta de entrada do SUAS. O acesso ao CRAS é 
viabilizado pela procura espontânea do usuário, Busca Ativa realizada pelas equipes de 
referência dos CRAS, ou por encaminhamentos da rede socioassistencial. 
Todo CRAS deve, obrigatoriamente, ofertar o Serviço de Proteção e Atendimento Integral à 
Família (Paif), serviço estruturante da Proteção Social Básica, de caráter continuado, que 
oferta trabalho social a famílias, com a finalidade de prevenir situações de risco pessoal e 
social, por meio do desenvolvimento de potencialidades e aquisições e do fortalecimento de 
vínculos familiares e comunitários. Os principais objetivos do PAIF são: 
 
. Fortalecer a função protetiva da família; 
. Prevenir a ruptura dos vínculos familiares e comunitários; 
. Promover aquisições sociais e materiais às famílias; 
. Promover acesso a benefícios, programas de transferência de renda e serviços 
socioassistenciais; 
. Apoiar famílias que possuem, entre seus membros, indivíduos que necessitem de 
cuidados, por meio da promoção de espaços coletivos de escuta e troca de vivências 
familiares. 
Constituem público do Paif: famílias em situação de vulnerabilidade e risco social e pessoal 
decorrente da pobreza, do precário ou nulo acesso aos serviços públicos, da fragilização de 
vínculos de pertencimento, sociabilidade ou qualquer outra situação de vulnerabilidade 
social ou risco pessoal e social, residente nos territórios de abrangência do CRAS. 
Constituem serviços de Proteção Social Básica, complementares ao Paif, o Serviço de 
Convivência e Fortalecimento de Vínculos, que pode ser ofertado pelo CRAS ou unidade 
referenciada pelo CRAS; e o Serviço de Proteção Social Básica no Domicílio. 
O Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos é organizado para o atendimento 
aos distintos grupos etários, considerando os percursos do ciclo de vida, atendendo 
crianças, adolescentes, jovens e idosos, organizados em grupos por faixa etária ou 
intergeracionais. Constitui forma de intervenção social planejada que estimula e 
orienta usuários naconstrução de suas histórias e vivências individuais e coletivas, 
 
 
 
6 
na família e no território. Busca ampliar trocas culturais e vivências, desenvolver o 
sentimento de pertencimento e de identidade, fortalecer vínculos familiares e incentivar a 
socialização e a convivência comunitária. Este serviço pode ser ofertado pelo CRAS ou em 
unidade específica, pública ou privada, referenciada ao CRAS. 
Programa Acessuas Trabalho 
O Programa Nacional de Promoção do Acesso ao Mundo do Trabalho (Acessuas Trabalho) se 
materializa em um conjunto de ações de articulação com políticas públicas de trabalho, 
emprego e renda e de mobilização e encaminhamento de pessoas em situação de 
vulnerabilidade ou risco pessoal e social para acesso a oportunidades e políticas afetas ao 
trabalho e emprego. É função da Assistência Social, por meio do Acessuas-Trabalho: 
mobilizar, por meio da informação, divulgação e sensibilização dos seus usuários; 
encaminhar seus usuários para cursos e demais oportunidades no território; e acompanhar 
a trajetória desses usuários, objetivando a inclusão e a emancipação social. 
O acesso ao mercado de trabalho não é responsabilidade exclusiva da assistência social e 
envolve a articulação de políticas de qualificação técnico-profissional, intermediação pública 
de mão de obra, economia solidária, microcrédito produtivo e orientado, acesso a direitos 
sociais, entre outras. 
Benefícios Assistenciais 
Os Benefícios Assistenciais, no âmbito do SUAS, devem ser prestados de forma articulada às 
demais garantias, por meio do um trabalho continuado com as famílias, com o objetivo de 
propiciar-lhes o acesso a serviços previstos e a superação das situações de vulnerabilidade. 
Os Benefícios Assistenciais se dividem em duas modalidades direcionadas a públicos 
específicos: o Benefício de Prestação Continuada (BPC) e os Benefícios Eventuais. 
 Benefício de Prestação Continuada (BPC) 
Previsto na Constituição Federal, o BPC é um benefício individual, não vitalício e 
intransferível, que assegura a transferência mensal de 1 (um) salário-mínimo ao idoso, com 
65 (sessenta e cinco) anos ou mais, e à pessoa com deficiência, de qualquer idade, com 
impedimentos de longo prazo, de natureza física, mental, intelectual ou sensorial, os quais, 
em interação com diversas barreiras, possam obstruir sua participação plena e efetiva na 
sociedade, em igualdade de condições com as demais pessoas. Em ambos os casos, devem 
comprovar não possuir meios de garantir o próprio sustento, nem tê-lo provido pela família. 
A renda mensal familiar per capita deve ser inferior a ¼ (um quarto) do salário-mínimo 
vigente. 
 
 Benefícios Eventuais 
 
 
 
7 
Os Benefícios Eventuais são provisões suplementares e provisórias, prestadas aos cidadãos 
e às famílias em virtude de nascimento, morte, situação de vulnerabilidade temporária e de 
calamidade pública, que integram, organicamente, as garantias do SUAS. 
Cabe aos estados, aos municípios e ao Distrito Federal a regulamentação acerca da 
definição dos critérios da concessão e do valor dos Benefícios Eventuais a serem oferecidos 
em seus territórios. Além disso, devem prever recursos para seu financiamento em suas 
respectivas leis orçamentárias anuais. 
PROTEÇÃO SOCIAL ESPECIAL 
A Proteção Social Especial (PSE) organiza, no âmbito do SUAS, a oferta de serviços, 
programas e projetos de caráter especializado, destinado a famílias e indivíduos em 
situação de risco pessoal e social, com violação de direitos, tais como: violência física, 
psicológica, negligência, abandono, violência sexual, situação de rua, trabalho infantil, 
práticas de ato infracional, fragilização ou rompimento de vínculos, afastamento do convívio 
familiar, entre outras 
A oferta destes serviços pressupõe necessária atenção à intersetorialidade e ao trabalho em 
rede com a Proteção Social Básica, com as demais políticas sociais e com órgãos de defesa 
de direitos (Poder Judiciário, Ministério Público, Conselhos Tutelares). 
Considerando os níveis de agravamento, a natureza e a especificidade do atendimento 
ofertado, a atenção na Proteção Social Especial organiza-se em Média e Alta Complexidade. 
Proteção Social Especial de Média Complexidade 
Os serviços, programas e projetos da Proteção Social Especial são ofertados nas seguintes 
unidades de referência: 
 Centro de Referência Especializado de Assistência Social (CREAS) 
O CREAS é a unidade pública estatal de abrangência municipal ou regional que tem como 
papel constituir-se em lócus de referência, nos territórios, da oferta de trabalho social 
especializado no SUAS a famílias e indivíduos em situação de risco pessoal ou social, por 
violação de direitos. 
Todo CREAS deve, obrigatoriamente, ofertar o Serviço de Proteção e Atendimento 
Especializado a Famílias e Indivíduos (PAEFI), podendo, ainda, ofertar diretamente ou 
referenciar outros serviços de proteção social especial, tais como: Serviço de Proteção Social 
a Adolescentes em Cumprimento de Medida Socioeducativa de Liberdade Assistida e de 
Prestação de Serviços à Comunidade; Serviço Especializado em Abordagem Social; Serviço 
de Proteção Social Especial para Pessoas com Deficiência, Idosos e suas Famílias. 
O acesso aos serviços ofertados nos CREAS é realizado por meio de busca espontânea ou 
encaminhamentos da rede de proteção social e órgãos de defesa de direitos. 
 
 
 
 
8 
 Centro de Referência para a População em Situação de Rua 
O Centro de Referência Especializado para a População em Situação de Rua (Centro POP) é a 
unidade pública e estatal, de referência e de atendimento especializado à população adulta 
em situação de rua. Nesta Unidade é ofertado o Serviço Especializado para Pessoas em 
Situação de Rua, podendo ser ofertado, também, o Serviço Especializado em Abordagem 
Social, conforme avaliação e planejamento do órgão gestor local, desde que isso não incorra 
em prejuízos ao desempenho da oferta do Serviço Especializado para Pessoas em Situação 
de Rua. 
 Centro-Dia de referência para pessoa com deficiência e suas famílias 
 É uma Unidade Especializada, referenciada ao CREAS, de abrangência municipal e do DF, 
que pode ser pública estatal ou não estatal, por meio de parceria com entidades sociais com 
vínculo SUAS. Destina-se ao atendimento de pessoas com deficiência em situação de 
dependência, prioritariamente beneficiárias do BPC, e em situação de pobreza incluídas no 
Cadastro Único. 
 
São Serviços de Proteção Social Especial de Média Complexidade, segundo a Tipificação 
Nacional de Serviços Socioassistenciais: 
 Serviço de Proteção e Atendimento Especializado a Famílias e Indivíduos – (PAEFI): 
oferece apoio, orientação e acompanhamento a famílias com um ou mais de seus 
membros em situação de ameaça ou violação de direitos. Deve desenvolver 
atendimentos que compreendam atenções e orientações direcionadas para: a 
promoção de direitos, a preservação e o fortalecimento de vínculos familiares, 
comunitários e sociais e o fortalecimento da função protetiva das famílias diante do 
conjunto de condições que as vulnerabilizam ou as submetem a situações de risco 
pessoal e social. Este serviço deve ser ofertado, obrigatoriamente, no CREAS. 
 
 Serviço de Proteção Social a Adolescentes em Cumprimento de Medida 
Socioeducativa de Liberdade Assistida e de Prestação de Serviços à Comunidade: 
tem por finalidade prover o processo de acompanhamento do adolescente autor de 
ato infracional, em cumprimento de medidas socioeducativas em meio aberto de 
Liberdade Assistida ou de Prestação de Serviços à Comunidade, determinadas 
judicialmente. O serviço contribui para o acesso a direitos, para a ressignificação devalores na vida pessoal e social dos adolescentes e jovens e também para o 
fortalecimento da convivência familiar e comunitária. 
 
 Serviço Especializado em Abordagem Social: assegura trabalho de abordagem social 
e busca ativa em praças, entroncamento de estradas, fronteiras, espaços 
 
 
 
9 
públicos onde se realizam atividades laborais, em locais de intensa circulação de 
pessoas, comércio, terminais de ônibus, trens, metrô e outros, para identificar a 
incidência de trabalho infantil, a exploração sexual de crianças e adolescentes, 
situação de rua, uso abusivo de drogas, entre outras. O Serviço contribui para a 
promoção e a inserção na rede de serviços socioassistenciais e das demais políticas 
públicas, na perspectiva da garantia dos direitos da população. Esse serviço pode ser 
ofertado nos CREAS, nos Centro-Pop ou em Unidade referenciada. Este serviço 
destina-se aos seguintes usuários: crianças e adolescentes, jovens, adultos e famílias 
que utilizam espaços públicos como forma de moradia e/ou sobrevivência. 
 
 Serviço de Proteção Social Especial para Pessoas com Deficiência, Idosos e suas 
Famílias: oferta de atendimento especializado a famílias com pessoas com 
deficiência e idosos com algum grau de dependência, que tiveram suas limitações 
agravadas por violações de direitos, tais como: exploração da imagem, isolamento, 
confinamento, atitudes discriminatórias e preconceituosas no seio da família, falta 
de cuidados adequados por parte do cuidador, alto grau de estresse do cuidador, 
desvalorização da potencialidade/capacidade da pessoa, entre outras que agravam a 
dependência e comprometem o desenvolvimento da autonomia. Esse serviço pode 
ser ofertado nos Centro-Dia de referencia para pessoas com deficiência e suas 
famílias, no CREAS ou em Unidade referenciada. 
 
 Serviço Especializado para Pessoas em Situação de Rua: oferece atendimento às 
pessoas que utilizam as ruas como espaço de moradia ou sobrevivência, presta 
orientação individual e grupal e encaminhamentos a outros serviços 
socioassistenciais e as demais políticas públicas que possam contribuir na construção 
da autonomia, da inserção social e da proteção às situações de violência. Deve 
promover o acesso a espaços de guarda de pertences, de higiene pessoal, de 
alimentação e provisão de documentação civil. Proporciona endereço institucional 
para a utilização como referência do usuário. Este serviço deve ser ofertado no 
Centro-Pop, e destina-se aos seguintes usuários: jovens, adultos e famílias que 
utilizam as ruas como espaço de moradia e/ou sobrevivência. 
 
Proteção Social Especial de Alta Complexidade 
São considerados serviços de alta complexidade aqueles que oferecem atendimento às 
famílias e aos indivíduos que se encontram em situação de abandono, ameaça ou violação 
de direitos, necessitando de acolhimento provisório, fora de seu núcleo familiar de origem. 
Tais serviços visam garantir proteção integral a indivíduos ou às famílias em situação de 
risco pessoal e social, com vínculos familiares rompidos ou extremamente fragilizados, por 
meio de serviços que garantam: I. acolhimento em ambiente acolhedor e com 
estrutura física adequada, oferecendo condições de habitabilidade, higiene, 
 
 
 
10 
salubridade, segurança, acessibilidade e privacidade; e II. fortalecimento dos vínculos 
familiares ou comunitário e o desenvolvimento da autonomia dos usuários. 
De acordo com a Tipificação Nacional dos Serviços Socioassistenciais, quatro tipos de 
serviços compõem a Proteção Social Especial de Alta Complexidade: 
 Serviço de Acolhimento Institucional: Serviço que oferta acolhimento a 
famílias ou indivíduos com vínculos familiares rompidos ou fragilizados, a fim de 
garantir proteção integral. O atendimento prestado deve ser personalizado e em 
pequenos grupos e favorecer o convívio familiar e comunitário, deve funcionar em 
unidades inseridas na comunidade com características residenciais, ambiente 
acolhedor e estrutura física adequada. O serviço deve ser organizado de acordo com 
as especificidades do público atendido, ciclo de vida e dispositivos presentes nas 
legislações brasileiras relacionadas. Esse serviço pode ser ofertado nos seguintes 
equipamentos, dependendo do público atendido: 
Crianças e Adolescentes: abrigo institucional; Casa-Lar 
Adultos e famílias: abrigo institucional; Casa-Lar; Casa de Passagem 
Mulheres vítimas de violência: abrigo institucional 
Idosos: abrigo institucional (ILPI); Casa-Lar 
Pessoa adulta com deficiência: Residência Inclusiva 
 Serviço de Acolhimento em República: Serviço que oferece proteção, apoio e 
moradia subsidiada a grupos de pessoas maiores de 18 anos em estado de abandono 
ou risco pessoal e social, com vínculos familiares rompidos ou extremamente 
fragilizados e sem condições de moradia e autossustentação. O atendimento deve 
apoiar a construção e o fortalecimento de vínculos comunitários e integração social. 
Deve ser desenvolvimento em um sistema de autogestão ou cogestão, possibilitando 
gradual autonomia e independência do público atendido. 
 Serviço de Acolhimento em Família Acolhedora: Serviço que organiza o acolhimento 
de crianças e adolescentes afastados da família por medida de proteção, em 
residência de famílias acolhedoras cadastradas. É previsto até que seja possível o 
retorno à família de origem ou, na sua impossibilidade, o encaminhamento para 
adoção. O serviço é o responsável por selecionar, capacitar, cadastrar e acompanhar 
as famílias acolhedoras, bem como realizar o acompanhamento da criança ou 
adolescente acolhido e sua família de origem. 
 Serviço de Proteção em situações de Calamidades Públicas e Emergências: Serviço 
que promove apoio e proteção à população atingida por situações de atenções e 
provisões materiais, conforme as necessidades. Assegura a realização de 
articulações e a participação em ações conjuntas de caráter intersetorial para a 
minimização dos danos ocasionados e o provimento das necessidades verificadas. 
 
A seguir, são apresentados, com maior detalhamento, os parâmetros de 
atendimento dos serviços de acolhimento para crianças e adolescentes, e 
para jovens de até 21 anos: 
 
 
 
11 
 
Programa de Erradicação do Trabalho Infantil (Peti) 
Serviço Descrição Público Capacidade de 
atendimento 
Recursos Humanos 
Abrigo 
Institucional 
O serviço deve ter 
aspecto semelhante ao de 
uma residência, estar 
inserido na comunidade 
em áreas residenciais. 
Crianças e 
adolescentes 
(0 a 18 anos) 
Até 20 crianças e 
adolescentes por 
unidade 
- 1 educador e 1 auxiliar para 
cada 10 
crianças/adolescentes (por 
turno) 
- Equipe Técnica: 
1 Coordenador / 
1 Assistente Social / 
1 Psicólogo 
Casa-Lar Serviço oferecido em 
unidades residenciais, em 
que pelo menos uma 
pessoa ou casal trabalha 
como educador/cuidador 
residente. 
Crianças e 
adolescentes 
(0 a 18 anos) 
Até 10 crianças e 
adolescentes por 
unidade 
- 1 educador residente e 1 
auxiliar para cada 10 
crianças/adolescentes 
- Equipe Técnica - Para cada 
20 crianças/ adolescentes 
(em até 3 casas-lares): 
1 Coordenador 
1 Assistente Social 
1 Psicólogo 
Família 
Acolhedora 
Serviço que organiza o 
acolhimento em 
residências de famílias 
selecionadas, capacitadas 
e acompanhadas. Propicia 
o atendimento em 
ambiente familiar, 
garantindo atenção 
individualizada e 
convivência comunitária. 
Crianças e 
adolescentes 
 (0 a 18 anos) 
Uma criança ou 
adolescente em 
cada família 
(salvo grupo de 
irmãos, que 
devem ficar 
juntos na mesmafamília 
acolhedora) 
- Equipe Técnica (para cada 
15 famílias acolhedoras): 
1 Coordenador / 
1 Assistente Social / 
1 Psicólogo 
 
República Serviço em sistema de 
autogestão / cogestão, 
possibilitando gradual 
autonomia de seus 
moradores. Destinado 
prioritariamente a jovens 
egressos de serviços de 
acolhimento para crianças 
e adolescentes. 
Jovens de 18 a 21 
anos 
Até 6 jovens por 
unidade 
- Equipe Técnica, para cada 
24 jovens (em até 4 
repúblicas): 
1 Coordenador 
1 Assistente Social 
1 Psicólogo 
 
 
 
12 
O Peti é um Programa do Governo Federal, de âmbito nacional, que articula um conjunto de 
ações visando retirar crianças e adolescentes com idade inferior a 16 anos da prática do 
trabalho precoce, exceto na condição de aprendiz a partir de 14 anos. O Programa 
compreende: transferências de renda, acompanhamento familiar e oferta de Serviços de 
Convivência e Fortalecimento de Vínculos para crianças e adolescentes retirados da situação 
de trabalho. Sua execução se dá de forma articulada pelos entes federados, com a 
participação da sociedade civil, tendo como objetivo central, contribuir para a erradicação 
do trabalho infantil no país. 
Instâncias de Pactuação e Deliberação e de Controle Social do SUAS 
O SUAS conta com instâncias que asseguram transparência e pactuações interfederativas – 
as comissões intergestores bipartites (representação de estados e municípios) e tripartite 
(representação da União, estados e municípios) e de controle social, exercido pelos 
Conselhos de Assistência Social Nacional, do DF, estaduais e municipais compostos por 
representação paritária entre o governo e a sociedade civil. 
 
Os Conselhos são organismos públicos, compostos por representantes dos governos, dos 
trabalhadores, da sociedade civil e dos usuários e tem um papel importante nas 
deliberações sobre os rumos da política em cada esfera de governo e também na 
fiscalização da execução dos serviços socioassistenciais. 
 
O Conselho Nacional de Assistência Social (CNAS) é o órgão superior de deliberação 
colegiada, vinculado ao Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, cujos 
membros têm mandato de dois anos. O CNAS é composto por 18 (dezoito) membros 
titulares e suplentes, sendo nove representantes do governo (incluindo um representante 
dos estados e um dos municípios), e nove representantes da sociedade civil. Entre outras 
responsabilidades, cabe ao CNAS: aprovar a Política Nacional de Assistência Social; 
normatizar as ações e regular a prestação de serviços de natureza pública e privada no 
campo da assistência social; estabelecer diretrizes, apreciar e aprovar os programas anuais 
e plurianuais do Fundo Nacional de Assistência Social (FNAS). 
Além da participação nos Conselhos de Assistência Social, outra das principais formas de 
participação e controle social são as Conferências de Assistência Social, que ocorrem nas 
esferas municipal, estadual e nacional, e reúnem representantes dos diferentes atores sociais 
ligados à Assistência Social (inclusive os usuários). 
As conferências têm um papel determinante, como espaços coletivos e políticos de 
mobilização, engajamento, debates e construção de novas propostas para o direcionamento 
da política de Assistência Social, preservando seu caráter deliberativo e participativo. 
 
Gestão do SUAS 
A gestão do SUAS é compartilhada pela União, Distrito Federal, estados e municípios. 
As responsabilidades da União passam, principalmente, pela formulação, 
regulação, apoio, articulação e coordenação de ações em âmbito nacional. A 
 
 
 
13 
União cofinancia a oferta de serviços, programas, projetos e é responsável, ainda, pelo 
Benefício de Prestação Continuada.1 
Os estados, por sua vez, assumem a gestão da assistência social em seu âmbito de 
competência, tendo suas responsabilidades definidas na Norma Operacional Básica do SUAS 
(NOB/SUAS). Entre as atribuições dos estados, cabe ressaltar a de prestar apoio técnico e 
financeiro aos municípios, como também a de ofertar os serviços de Proteção Social 
Especial, cujos custos ou ausência de demanda municipal justifiquem a oferta regionalizada 
sob a responsabilidade do Estado. 
Os municípios e o DF são responsáveis pela implantação das unidades, oferta dos serviços e 
atendimento à população. Além disso, a Lei Orgânica da Assistência Social – LOAS atribui 
aos municípios outras responsabilidades tais como: destinar recursos financeiros para 
custeio do pagamento dos benefícios eventuais, mediante critérios estabelecidos pelos 
Conselhos Municipais de Assistência Social; efetuar o pagamento dos auxílios natalidade e 
funeral; executar os projetos de enfrentamento da pobreza, incluindo a parceria com 
organizações da sociedade civil; atender às ações assistenciais de caráter de emergência; 
cofinanciar o aprimoramento da gestão, os serviços, os programas e os projetos de 
assistência social em âmbito local, entre outras. 
Financiamento 
O financiamento do SUAS constitui corresponsabilidade dos entes federados, cujos recursos 
devem estar alocados nos respectivos fundos de assistência social. O Fundo Nacional de 
Assistência Social (FNAS) é um fundo público de gestão orçamentária, financeira e contábil, 
instituído pela Lei no 8.742, de 7 de dezembro de 1993, que tem como objetivo 
proporcionar recursos para cofinanciar a gestão, os serviços, os programas, os projetos e os 
benefícios de assistência social, no qual são alocados os recursos federais destinados ao 
cofinanciamento das ações da política de assistência social dispostas na LOAS. 
Os repasses realizados pelo Fundo Nacional são classificados em duas modalidades: 
i. transferência voluntária ou convenial; 
ii. repasse fundo a fundo, que e o repasse automático e regular de recursos do 
Fundo nacional de Assistência Social para os Fundos DE Assistência social 
Municipais, Estaduais e do DF, por meio dos pisos de proteção social. 
Como o Sistema Único da Assistência Social é descentralizado e com compartilhamento de 
responsabilidades, cabe à União, estados, Distrito Federal e municípios a efetiva instituição 
e funcionamento de Fundos de Assistência Social, os quais deverão ser constituídos como 
unidade orçamentária e gestora, subordinados ao órgão responsável pela coordenação da 
política pública de assistência social nas respectivas esferas de governo. Os recursos 
próprios, provenientes do tesouro de cada ente e os recebidos dos fundos de assistência de 
 
1
 Benefício individual, não vitalício e intransferível, que assegura a transferência mensal de 1 (um) salário mínimo ao idoso, 
com 65 (sessenta e cinco) anos ou mais, e à pessoa com deficiência, de qualquer idade, com impedimentos de longo prazo, 
de natureza física, mental, intelectual ou sensorial. Detalhes sobre o benefício poderão ser encontrados mais adiante. 
 
 
 
14 
outras esferas, devem, obrigatoriamente, serem alocados na unidade orçamentária própria 
do fundo. 
 
Gestão da Informação e Monitoramento 
O conjunto dos instrumentos e ferramentas de gestão da informação compõem o Sistema 
Nacional de Informação do Sistema Único de Assistência Social – Rede SUAS, que tem a 
função de suprir necessidades de comunicação no âmbito do SUAS e de acesso a dados 
sobre a implementação da Política Nacional de Assistência Social (PNAS). O objetivo geral da 
Rede SUAS é a utilização de tecnologia da informação e comunicação para o 
desenvolvimento de atividades de coleta, análise, monitoramento e avaliação do SUAS. 
Para tanto, reúne ferramentas que realizam registro e divulgação de dados sobre: recursos 
repassados;acompanhamento e processamento de informações sobre programas, serviços, 
projetos e benefícios assistenciais; gerenciamento de convênios; e suporte à gestão 
orçamentária; entre outras ações relacionadas à gestão da informação do SUAS. 
O Censo SUAS é o principal instrumento de monitoramento e avaliação da implantação e 
execução de programas, projetos, serviços e benefícios da Assistência Social prestados no 
país, permitindo que a partir das informações prestadas pelos entes, se faça uma 
intervenção planejada sobre a realidade. O Censo SUAS reúne questionários com 
informações referentes aos CRAS, CREAS, Centro POP, Unidades de Acolhimento, Gestão 
Municipal, do Distrito Federal e Estadual e Conselhos. Iniciado, em 2007, e realizado 
anualmente, o Censo SUAS é a base para o planejamento das expansões dos serviços, 
programas e projetos, assim como do monitoramento da implantação das unidades e 
criação de metas para o aprimoramento do SUAS. 
 
As entidades privadas no SUAS 
De acordo com a Lei nº 8.742/93 (LOAS), art. 6ºB, 
 
As proteções sociais básica e especial serão ofertadas pela rede 
socioassistencial, de forma integrada, diretamente pelos entes públicos 
e/ou pelas entidades e organizações de assistência social vinculadas ao 
SUAS, respeitadas as especificidades de cada ação.(Incluído pela Lei nº 
12.435, de 2011). 
 
Assim, as entidades privadas prestadoras de assistência social são parceiras estratégicas 
e corresponsáveis na luta pela garantia de direitos sociais (PNAS, 2004). 
As entidades de assistência social podem ser isoladas ou cumulativamente: 
 
 
 
15 
I – de atendimento: aquelas que, de forma continuada, permanente e planejada, 
prestam serviços, executam programas ou projetos e concedem benefícios de 
proteção social básica ou especial, dirigidos às famílias e aos indivíduos em situações 
de vulnerabilidade social ou risco pessoal e social; 
II – de assessoramento: aquelas que, de forma continuada, permanente e planejada, 
prestam serviços e executam programas ou projetos voltados, prioritariamente, para 
o fortalecimento dos movimentos sociais e das organizações de usuários, formação e 
capacitação de lideranças, dirigidos ao público da política de assistência social; e 
III – de defesa e garantia de direitos: aquelas que, de forma continuada, permanente 
e planejada, prestam serviços e executam programas ou projetos voltados, 
prioritariamente, para a defesa e efetivação dos direitos socioassistenciais, 
construção de novos direitos, promoção da cidadania, enfrentamento das 
desigualdades sociais, articulação com órgãos públicos de defesa de direitos, 
dirigidos ao público da política de assistência social. 
As entidades de assistência social devem: 
• Executar ações de caráter continuado, permanente e planejado; 
• Assegurar que os serviços, programas, projetos e benefícios assistenciais sejam 
ofertados na perspectiva da autonomia e da garantia de direitos dos usuários; 
• Garantir a gratuidade em todos os serviços, programas, projetos e benefícios 
assistenciais – inexistência de cobrança pelos serviços; 
• Garantir a existência de processos participativos dos usuários na busca do cumprimento 
da missão da entidade ou organização. 
 
Referências Assistência Social 
Sítios 
Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística: www.ibge.gov.br 
Secretaria Nacional de Assistência Social do Ministério do Desenvolvimento Social 
Combate à Fome: http://www.mds.gov.br/assistenciasocial/secretaria-nacional-de-
assistencia-social-snas/biblioteca 
Referências 
BRASIL. Guia de Políticas e Programas do Ministério de Desenvolvimento Social e 
Combate à Fome. MDS, 2011. 
BRASIL. Tipificação Nacional de Serviços Socioassistenciais – Resolução CNAS Nº 
109, de 11 de novembro de 2009. Disponível em 
http://www.mds.gov.br/assistenciasocial/publicacoes-para-impressao-em-
grafica/tipificacao-nacional-de-servicos-socioassistenciais 
 
 
 
16 
BRASIL. Orientações Técnicas: Serviços de Acolhimento para Crianças e 
Adolescentes – Resolução conjunta CNAS / CONANDA Nº 01, de 18 DE JUNHO DE 
2009. Disponível em http://www.mds.gov.br/assistenciasocial/secretaria-nacional-
de-assistencia-social-snas/cadernos/orientacoes-tecnicas-servicos-de-acolhimento-
para-criancas-e-adolescentes-tipo-de-publicacao-caderno/orientacoes-tecnicas-
servicos-de-acolhimento-para-criancas-e-adolescentes 
_______. Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome. Censo SUAS 
2010: CRAS, CREAS, Gestão Municipal, Gestão Estadual, Conselho Municipal, 
Conselho Estadual, Entidades Beneficentes. Brasília/DF: MDS, 2009a. Disponível em 
Secretaria de Avaliação e Gestão da Informação/ Secretaria Nacional de Assistência 
Social, 2011. 
_______. Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome. 
Desenvolvimento Social e Combate à Fome: balanço e desafios. Brasília/DF: 
MDS/Secretaria de Avaliação e Gestão da Informação, 2010a. 
_______. Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome. Lei Orgânica de 
Assistência Social (LOAS) Anotada (Lei nº 8.742, de 7 de dezembro de 1993). 
Organizadores: Coordenação-Geral de Regulação Público e Privado do DGSUAS e 
Consultoria Jurídica do MDS. Brasília/ DF: MDS/ Secretaria Nacional de Assistência 
Social, 2009b. Disponível em: 
<http://www.mds.gov.br/assistenciasocial/secretaria-nacional-de-assistencia-
social-snas/cadernos/lei-organica-de-assistencia-social-loas-anotada-2009/lei-
organica-de-assistencia-social-2013-loas-anotada>. 
_______. Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome. NOB SUAS 
2010: Aprimoramento da Gestão e Qualificação dos Serviços Socioassistenciais. 
Brasília, DF: MDS; Secretaria Nacional de Assistência Social, 2010b. 
_______. Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome. Orientações 
Técnicas: Centro de Referência de Assistência Social (CRAS) 1. ed. Brasília, DF: MDS, 
2009a. Disponível em: 
<http://www.mds.gov.br/assistenciasocial/protecaobasica/orientacoes-tecnicas-
centro-de-referencias-de-assistencia-social-CRAS-1-1.pdf>. 
_______. Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome. Secretaria 
Nacional de Assistência Social. SUAS. Orientações Técnicas sobre o Paif: O Serviço 
de Proteção e Atendimento Integral à Família – PAIF, segundo a Tipificação 
Nacional de Serviços Socioassistenciais. Versão Preliminar. Brasília, 2012. 
Disponível em: <http://CRASpsicologia.files.wordpress.com/2012/03/caderno-paif-
tipificacao.pdf>. 
_______. Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome. Secretaria 
Nacional de Assistência Social. SUAS. Orientações Técnicas sobre o Paif: Trabalho 
Social com Famílias do Serviço de Proteção e Atendimento Integral à 
 
 
 
17 
Família (Paif). Volume 02. Brasília, 2012. Disponível em: 
<http://CRASpsicologia.files.wordpress.com/2012/03/orientacoes-tecnicas-sobre-
o-paif-trabalho-social-com-familias.pdf>. 
_______. Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome. Secretaria 
Nacional de Assistência Social. Orientações Técnicas: Centro de Referência 
Especializado de Assistência Social – CREAS. Disponível em: 
<http://www.sst.sc.gov.br/convenios/Orientacoes-Tecnicas-CREAS.pdf>. 
BRASIL. SUAS: configurando os eixos de mudança. CapacitaSUAS, v. 1, Ministério 
do Desenvolvimento Social e Combate à Fome. Instituto de Estudos Especiais da 
Pontifícia Universidade Católica de São Paulo. 1. ed. Brasília: MDS, 2008, 136p. 
_______. Concepção e gestão de Proteção Social não contributiva no Brasil. 
Brasília: Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome/ UNESCO, 2009. 
424p. 
_______. Desafios da Gestão do SUAS nos Municípios e Estados. CapacitaSUAS, v. 
2, Ministério do Desenvolvimento Social e Combateà Fome. Instituto de Estudos 
Especiais da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo. 1. ed. Brasília: MDS, 
2008. 120p. 
_______. Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome. MDS- 
PNAS/2004 – NOB-SUAS. 
_______. Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome. Gestão do 
trabalho no Âmbito do SUAS: uma contribuição necessária. Brasília, DF: Ministério 
do Desenvolvimento Social e Combate à Fome/Secretaria Nacional de Assistência 
Social, 2011. 176p. 
_______. Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome. Comissão 
Intergestores Tripartite. “Protocolo de Gestão Integrada de Serviços, Benefícios e 
Transferências de Renda no Âmbito do Sistema Único de Assistência Social – 
SUAS” – 2009. (Em atualização). 
_______. Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome. Cartilha BPC – 
Benefício de Prestação Continuada da Assistência Social, 2012. 
_______. Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome. LOAS – Lei 
Orgânica da Assistência Social, 1993. 
_______. Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome. Norma 
Operacional Básica de Recursos Humanos do SUAS – NOB-RH/SUAS, 2009. 
_______. Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome. Plano 
nacional da Pessoa com Deficiência, 2012. 
_______. Orientações Técnicas sobre o PAIF: O Serviço de Proteção e 
Atendimento Integral à Família – PAIF, segundo a Tipificação Nacional de Serviços 
Socioassistenciais. Volume I. Brasília, 2012. 
_______. Orientações Técnicas sobre o PAIF: O Serviço de Proteção e 
Atendimento Integral à Família – PAIF, segundo a Tipificação Nacional de Serviços 
Socioassistenciais. Volume II. Brasília, 2012.

Outros materiais