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Conceito de Saúde e de Doença E FASES DO LUTO

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Conceito de Saúde e de Doença. 
Saúde: (Straub) 
A palavra saúde vem de uma antiga palavra 
da língua alemã que é representada, em inglês, pelas 
palavras hale (saúde, vigor) e whole (completo, 
integral), as quais referem-se a um estado de 
“integridade do corpo”. Os lingüistas observam que 
essas palavras derivam dos campos de batalha 
medievais, em que a perda de haleness, ou saúde, 
normalmente resultava de grave ferimento. 
Atualmente, somos mais propensos a 
pensar na saúde como a ausência de doenças. Como 
tal definição concentra-se apenas na ausência de um 
estado negativo, ela é incompleta. Embora seja 
verdade que as pessoas saudáveis estão livres de 
doenças, a maioria de nós concordaria que a saúde 
envolve muito mais. É bastante possível, e até 
comum, que uma pessoa esteja livre de doenças, 
mas ainda não desfrute de uma vida vigorosa e 
satisfatória. A saúde não se limita ao nosso bem-
estar físico. 
Reconhecendo como inadequada e 
limitada a definição anterior de saúde, a Organização 
das Nações Unidas estabeleceu a Organização 
Mundial da Saúde. Em seu documento de criação, a 
OMS definiu saúde como “um estado de completo 
bem-estar físico, mental e social, e não 
simplesmente como a ausência de doenças ou 
enfermidades”. Essa definição afirma que saúde é 
um estado positivo e multidimensional que envolve 
três domínios. 
Os três domínios da saúde: (Straub) 
A saúde física, é claro, implica ter um corpo 
vigoroso e livre de doenças, com um bom 
desempenho cardiovascular, sentidos aguçados, 
sistema imunológico vital e a capacidade de resistir a 
ferimentos físicos. Ela também envolve hábitos 
relacionados com o estilo de vida que a 
potencializem. Entre eles, estão seguir uma dieta 
nutritiva, fazer exercícios regularmente e dormir 
bem; evitar o uso de tabaco e outras drogas; praticar 
sexo seguro e minimizar a exposição a produtos 
químicos tóxicos. 
A saúde psicológica significa ser capaz de 
pensar de forma clara, ter uma boa auto-estima e 
um senso geral de bem-estar. Ela inclui a 
criatividade, as habilidades de resolução de 
problemas (como buscar informações sobre 
questões relacionadas com a saúde) e a estabilidade 
emocional. Ela também é caracterizada pela auto-
aceitação, abertura a novas idéias e uma 
“tenacidade” geral na personalidade. 
A saúde social envolve ter boas habilidades 
interpessoais, relacionamentos significativos com 
amigos e família, e apoio social em épocas de crise. 
Ela também está relacionada com fatores 
socioculturais em saúde, como o status 
socioeconômico, a educação, a cultura, a etnicidade 
e o gênero. 
Novas construções do conceito de saúde: (Costa 
Neto) 
Historicidade: influência do contexto 
sociocultural sobre a definição de práticas ditas 
saudáveis ou não. Saúde e doença nem sempre 
foram vistas da mesma forma ao longo da história. 
Integralidade/multidimensionalidade: 
considera a saúde e a doença a partir de aspectos 
psicológicos, sociais e espirituais, além dos 
biológicos. 
Processualidade: saúde e doença são 
partes do mesmo contínuo e não estados abs 
olutos e estáticos, independentes um do outro. 
Outros conceitos: (Costa Neto) 
a) 8ª Conferência Mundial de Saúde: 
A saúde é a resultante das condições de 
alimentação, habitação, renda, meio ambiente, 
trabalho, transporte, emprego, lazer, liberdade, 
acesso e posse da terra e acesso a serviços de saúde. 
É assim, antes de tudo, o resultado das formas de 
organização social da produção, as quais podem 
gerar grandes desigualdades nos níveis de vida. 
b) Constituição Federal de 1988: 
Art. 196 – A saúde é um direito de todos e 
dever do Estado, garantido mediante políticas sociais 
e econômicas que visem a redução do risco de 
doenças e outros agravos e ao acesso universal 
igualitário às ações e serviços para sua promoção, 
proteção e recuperação. 
c) Lei 8080/1990: 
Art. 3º - A saúde tem como fatores 
determinantes e condicionantes, entre outros, a 
alimentação, a moradia, o saneamento básico, o 
meio ambiente, o trabalho, a renda, a educação, o 
transporte, o lazer e o acesso aos bens e serviços 
essenciais; os níveis de saúde da população 
expressam a organização social e econômica do país. 
Doença: 
A doença corresponde ao processo 
fisiopatológico determinante do estado de 
disfunção, e conseqüente debilidade funcional e 
deficiência do indivíduo. 
Na atualidade, ocorre a tendência a 
encarar a doença, em sentido lato, como fenômeno 
que inclui não apenas a participação individual mas, 
também, e necessariamente, a social. 
A enfermidade seria concernente ao 
estado subjetivo do indivíduo afetado e decorrente 
da própria conscientização. 
A anormalidade é pertinente ao papel de 
doente que a pessoa assume na sociedade, ou seja, a 
correspondente disfuncional e que, portanto, afeta o 
seu relacionamento com os demais indivíduos 
normais.
 
 
 
 
SLIDE : 
A Experiência da Perda, da Morte e do Luto 
Morte 
Perda definitiva! 
Falar sobre morte foi banido da nossa sociedade, da vida diária, nossas conversas, até mesmo 
de nosso pensamento. 
A perda e o luto 
Experiências... Impotência 
que afetam não apenas os paciente e suas famílias como também os enfermeiros que os 
atendem. 
Negação da morte 
A sociedade americana nega a morte 
O luto 
Afetam os que permanecem vivos do ponto de vista: 
Físico 
Social 
Espiritual 
O papel do enfermeiro na facilitação do processo de luto 
Inclui auxiliar os que ficaram a sentir e expressar a perda, completando as etapas do processo 
de luto. 
Como isso é possível? 
Através do entendimento completo da perda do paciente, de sua importância e significado para 
o paciente, sua família, além de como essa perda afeta a capacidade do paciente e da família 
de continuar a vida. 
Conhecimento e cuidado que contribua para o conforto aos pacientes e suas famílias mesmo 
quando não houver esperança de cura. 
Base de Conhecimento Científico 
Perda 
Ao longo da vida, do nascimento à morte formamos laços e sofremos perda. 
Perdas Necessárias 
São parte integrante da vida de cada pessoa. 
Esperamos nos recuperar de nossas perdas e substituí-las por alo diferente ou melhor, mas 
existem outras perdas que causam uma mudança insuportável em nossa tranqüilidade e 
segurança. 
Modos de vivenciar a perda 
A pessoa vivencia a perda devida a ausência de um objeto, de uma pessoa, de uma parte ou 
função do corpo, bem como uma emoção ou idéia que estava presente anteriormente. 
DEFINIÇÕES 
Perda de objetos externos: perda, extravio, deterioração, roubo, destruição por causas 
naturais. 
Perda de um ambiente conhecido (por exemplo, mudar-se de bairro, hospitalização, um novo 
emprego, sair da unidade de terapia intensiva). 
Implicações 
A extensão do luto depende do valor do objeto, do sentimento ligado a ele e de sua utilidade. 
Ocorre através de eventos situacionais ou relativos ao amadurecimento/maturacional, bem 
como por lesões ou doença. 
A solidão e o fato de ser novo em um ambiente estranho ameaça a auto-estima e torna o 
processo de luto mais difícil. 
Definição 
Perda de um ente querido: foi promovido, mudou-se ou foi embora; perda de um membro da 
família, amigo, enfermeiro de confiança, conhecido ou companhia animal. 
 
Implicação 
O ente querido geralmente preenche a necessidade da outra pessoa de segurança psicológica, 
amor, pertencimento e auto-estima. 
Definição 
De um aspecto de si : parte do corpo, função psicológica ou fisiológica 
Implicação 
Doenças, lesões ou mudanças de desenvolvimento resultam na perda de um aspecto de si que 
causa luto e mudanças permanentes na imagem corporal e no autoconceito. 
 
 
Definição 
Perda da vida: morte de um membro da família, amigo, ou conhecido, sua própria morte. 
Implicação 
A perda da vida cria luto aos que ficaram. Uma pessoadefrontando-se com a morte geralmente 
sente dor, perda de controle e dependência dos outros. 
Tipos de perdas 
Reais – é qualquer perda de uma pessoa ou ou objeto que não pode mais ser sentido, ouvido, 
conhecido ou experienciado pelo indivíduo. 
Ex.: parte do corpo, filho, relacionamento, trabalho, de um objeto. 
Percebidas – qualquer perda que seja definida somente pelo paciente como luto e pode não 
ser óbvia para os outros. 
Ex.: confiança, prestígio 
Outros tipos 
Maturacional 
Situacional 
Ambas 
Maturacional 
Inclui qualquer mudança no processo de desenvolvimento normalmente esperado no curso da 
vida humana. 
Ex.: sentimento vivenciado pela mãe quando o filho vai para a escola 
pela primeira vez. 
Situacional 
Inclui qualquer evento externo súbito e imprevisível. 
Ex.: um acidente de automóvel que tenha deixado o motorista paralítico, incapaz de retornar ao 
trabalho e ao mesmo 
tempo o luto pela perda do passageiro no acidente. O tipo de percepção da perda influenciam 
na profundidade e na duração do luto vivido pela pessoa. 
Hospitalização 
Privacidade 
Pudores 
Controle de suas funções corporais 
Rotina diária 
Ilusões que possa ter a respeito de sua indestrutibilidade 
LUTO 
Resposta emocional a uma perda. 
Manifestada de diversas maneiras, que são únicas para cada indivíduo e baseia-se em 
experiências pessoais, expectativas culturais e crenças espirituais. 
PESAR (LAMENTO) 
Consiste na expressão externa e social de uma perda. 
SENTIMENTO DE PERDA ENVOLVE 
Luto 
Pesar 
Ninguém realmente se restabelece de uma perda, mas o indivíduo pode restaurar-se e 
aprender a conviver com 
ela. 
TEORIAS RELACIONADAS AO LUTO 
Estágios da Morte de Kubler-Ross (1969) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Teorias Relacionadas ao Luto 
As fases do Pesar de Bowlby: 
Entorpecimento 
Saudade e busca 
Desorganização e desespero 
Reorganização 
Entorpecimento 
Pode durar algumas horas a uma semana ou mais e pode ser interrompida por período de 
emoção extremamente intensa. Palavras utilizadas: “atordoado” “irreal” 
 
Saudade e Busca 
Gera rompantes emocionais de choro e sofrimento agudo na maior parte das pessoas. 
Muito doloroso mais necessário enfrentar para evitar o prolongamento do pesar. 
Sintomas físicos: aperto no peito e nó na garganta, falta de ar, sentimento de fraqueza e 
letargia, insônia e perda do apetite. 
Pode durar meses ou anos. 
 
Desorganização e Desespero 
• O indivíduo pode examinar de maneira incessante como e porque a perda ocorreu. 
• São comuns o sentimento de raiva. 
• Gradualmente essa raiva cede lugar a uma aceitação de que a perda é permanente. 
 
Reorganização 
• Pode levar um ano ou mais, a pessoa começa a aceitar papéis para os quais não estava 
acostumado a se desvincular do relacionamento antigo, mas sem desvalorizá-lo ou sentir que 
ao fazer isso está diminuindo a importância dessa ligação. 
 
Teorias Relacionadas ao Luto 
As Quatro Tarefas do Lamento de Worden: 
• Tarefa I: Aceitar a realidade da perda 
• Tarefa II: Trabalhar a dor da perda 
• Tarefa III: Adaptar-se ao ambiente sem a presença da pessoa que morreu. 
• Tarefa IV: Realocar emocionalmente a pessoa que morreu e continuar a viver. 
 
Teorias Relacionadas ao Luto 
• O conhecimento do enfermeiro sobre os tipos de luto, que se baseiam em características ou 
sinais e sintomas, permite a implementação de terapias apropriadas ao sentimento de perda. 
• Luto Normal 
• Luto Antecipado 
• Luto Complicado: 
• Crônico 
• Tardio 
• Exagerado 
• Mascarado 
• Luto Oculto

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