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NR 9 EStatistica 0705

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14
CURSO DE ENGENHARIA CIVIL
	 NR 09 – PPRA
ESTATÍSTICAS DE ACIDENTES DE TRABALHO E OS SEUS CUSTOS 
	
	
FÁBIO LUIZ DEVIDÉ
Guarulhos
2018
FÁBIO LUIZ DEVIDÉ
	NR 09 – PPRA
ESTATÍSTICA DE ACIDENTES DE TRABALHO E OS SEUS CUSTOS 
	Trabalho/pesquisa apresentado para fins de avaliação parcial da disciplina Higiene e Segurança do Trabalho,
Professor Renato Alexandre Fagundes.
	
	
Guarulhos
2018
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO
A apresentação do PPRA e a sua interpretação, gera alguns pontos de dúvidas, porém, a obrigatoriedade de sua existência, desde que seja um Programa coeso, bem executado, obedecendo todos os pontos da Norma proporcionarão uma transparência e uma boa relação entre empregador e empregados.
2. OBJETIVO
Consiste na elaboração de um resumo abordando a NR 09 – Programa de Prevenção de Riscos Ambientais e uma pesquisa trazendo os dados estatísticos de acidentes de trabalho e os seus custos.
Os itens mais relevantes terão maior evidencia em nosso estudo, discutindo e analisando os dados estatísticos levando ao entendimento que a negligência dos empregadores e dos empregados oneram todo o sistema previdenciário, fazendo que a força de trabalho jovem do pais esteja se afastando demais e se aposentando cada vez mais cedo.
3. Nr 09 – Programa de Prevenção de Riscos Ambientais
	O primeiro item que iremos tratar 9.1.1 cita exatamente o início da norma, ou seja, objeto e o campo de atuação da mesma: 
 	NR estabelece a obrigatoriedade da elaboração e implementação, por parte de todos os empregadores e instituições que admitam trabalhadores como empregados, do Programa de Prevenção de Riscos Ambientais - PPRA, visando à preservação da saúde e da integridade dos trabalhadores, através da antecipação, reconhecimento, avaliação e consequente controle da ocorrência de riscos ambientais existentes ou que venham a existir no ambiente de trabalho, tendo em consideração a proteção do meio ambiente e dos recursos naturais.
	Iniciando nosso entendimento, o que se diz nesse item, é que toda empresa onde exista o vínculo trabalhista regido pela CLT, independente da quantidade de empregados, mesmo que seja apenas um empregado, deve elaborar e implementar o programa, diferentemente da CIPA, que respeita uma quantidade de empregados para existir.
	Abordando o próximo item da norma, o 9.1.2, a condição estabelece que caso a empresa esteja em dois endereços distintos, é obrigatório à elaboração de dois PPRA’s, a não ser que em um dos endereços, tenha somente a presença do proprietário da empresa, não se aplicando essa condição, ou seja, se em cada endereço, tenha pelo menos um empregado, a obrigatoriedade, deve ser respeitado conforme item anterior abordado.
	O PPRA é parte integrante de um conjunto mais amplo, ou seja, conforme o item 9.1.3, está articulado com o PCMSO NR17 fornecendo informações extremamente relevantes, por exemplo, no PPRA foi identificado à presença de ruído no ambiente, então, possuindo essa informação, o médico do trabalho, irá solicitar um exame de audiometria para esse empregado, caso contrário, não será necessário.
	Mas um ponto importante ser registrado, é que no decorrer do aparecimento de resultados do PCMSO, o PPRA, poderá sofrer alterações, realinhamentos, por exemplo, aparecendo condições de enclausuramento em um equipamento para a diminuição de ruído, e nos exames laborais mostram que mesmo sendo apontado no PPRA o risco, as medidas não estão sendo suficientes, e estão sendo frequentes os aumentos de perda auditiva dos empregados, isso caracteriza uma readequação nas medidas de segurança e reavaliação do PPRA.
No item 9.1.5, onde realmente é a essência do PPRA, traz no seu enunciado “riscos ambientais”, que diferente do entendimento de riscos ecológicos, tem a conotação laboral, ou seja, vamos tratar de riscos físicos, químicos e biológicos.
Porém, podemos encontrar em alguns PPRA’s, uma abordagem de analises ergonômica, porém tecnicamente não é indicado até mesmo por que existe a NR 17 que é específica para o assunto. O que realmente é obrigatório ter, para que seja enquadrado na norma, são os três itens acima mencionados.
Os agentes físicos são todas as grandezas que podemos mensurar na Física, como ruído, temperatura extremas, pressões anormais, vibrações, radiações ionizantes e radiações não ionizantes, infra som e ultra som.
Os agentes químicos são caracterizados por penetrar em nosso organismo pela via respiratória, ou contato ou ser absorvidos pela, ou seja, poeiras, fumos, névoas, neblinas, gases ou vapores.
E os agentes biológicos, são os fungos, bactérias, protozoários, parasitas, vírus, bacilos entre outros.
São representados pelas cores verde, vermelho e marrom, respectivamente.
A estrutura de um PPRA não possui uma formatação padronizada, porém conforme a norma exige que contenha no mínimo:
 - planejamento anual com estabelecimento de metas; prioridades e cronogramas;
 - estratégias e metodologia;
 - forma de registro, manutenção e divulgação de dados;
 - periodicidade e forma de avaliação do desenvolvimento do PPRA.
No seu desenvolvimento do PPRA, item 9.3, é dividido em vários tópicos, então podemos determinar inicialmente o mapeamento de risco, ou seja, onde os técnicos de segurança vão até o local para coletar as informações, e o reconhecimento dos riscos.
Dessa forma são estabelecidos o que o empregado está sendo exposto, a qual risco e quais as medidas a serem tomadas.
Lembrando que o PPRA, não é um programa estático, ou seja, ele sempre pode sofrer alterações, pois constantemente passa por monitoramento.
Outro ponto que causa muitas dúvidas, e o item que cita a quem pode elaborar, implementar fazer o programa.
A norma cita que a equipe da SESMT tem condições de faze ló, porém abre um precedente ou uma liberdade que a critério do empregador, qualquer pessoa possa dar continuidade na elaboração e implantação do programa.
Conforme o item 9.3.4, nada adianta de citar no PPRA, a existência do risco, porém sem dar dados quantitativos sobre o risco o empregado está sendo submetido.
Por exemplo: o local tem a presença de temperatura elevada, porém, conforme a norma é necessário dar informação de quanto o mesmo está sendo exposto.
Mas a indicação de do nível de ação ou o valor deve estar muito bem definido, pois as ações preventivas possam ser tomadas antes da exposição do empregado.
Os pontos apontados nesse resumo são alguns que proporcionam dúvidas mais frequentes em fóruns de debate, e um ponto interessante, é sobre a validade do PPRA.
A norma cita “Deverá ser efetuada, sempre que necessário e pelo menos uma vez por ano, uma análise global do PPRA para avaliação, do seu desenvolvimento e realização dos ajustes necessários e estabelecimento de novas metas e prioridades”, porém comercialmente criou se o conceito que tem a validade de um ano.
Mas não é bem assim que funciona, ou seja, quando feita a analise global anual e verifica-se que as condições são as mesmas, não teve nenhuma introdução de maquinário novo, ou mudança de local, não foram verificadas alterações no mapeamento de riscos, o PPRA mantém sem alterações, mas é necessário que na última página do documento, seja anotado que na data x, foram feitos os levantamentos, porém sem mudanças.
Porém, caso tenha a aquisição de equipamentos novos ou alteração do seu local, ou durante a análise global, verificou que os agentes de risco estão maiores, a equipe responsável pelas verificações, iniciam novas coletas de dados, e dessa forma terão uma readequação do PPRA.
E isso é tão importante, que as anotações e históricos estão sendo abordados em norma, dando a obrigatoriedade dessas anotações.
Outro ponto muito relevante de ser abordado é o item 9.6.3, onde é descrito que se um empregado, ou um conjunto de colaboradores, identificarem ou perceberem que estãosubmetidos graves e eminentes riscos ambientais, se assegura total direito que os mesmos interrompam as atividades e prontamente comunicando aos seus superiores hierárquicos diretos para as devidas providências.
4. Anexo 1 - Vibração 
A partir de 13 de Agosto de 2014, foi aprovado pela portaria n 1.297 do Ministério do Trabalho e Emprego, foi incorporada ou alterada a norma NR 09, a abordagem da vibração que determinadas atividades profissionais estão submetidas.
Esse anexo traz como objetivo, definir os critérios para a prevenção das doenças e distúrbios provenientes das vibrações ocupacionais em mãos e braços (VMB), e as vibrações de corpo inteiro (VCI) no PPRA.
As empresas devem eliminar ou reduzir os riscos relacionados às vibrações mecânicas, tendo em vista o grande impacto que as mesmas proporcionam ao sistema musculoesquelético dos empregados.
O critério segue o mesmo dos outros agentes de risco, ou seja, deve se fazer a avaliação preliminar da exposição observando os seguintes aspectos:
a) ambientes de trabalho, processos, operações e condições de exposição;
b) características das máquinas, veículos, ferramentas ou equipamentos de trabalho;
c) informações fornecidas por fabricantes sobre os níveis de vibração gerados por ferramentas, veículos,
máquinas ou equipamentos envolvidos na exposição, quando disponíveis;
d) condições de uso e estado de conservação de veículos, máquinas, equipamentos e ferramentas, incluindo componentes ou dispositivos de isolamento e amortecimento que interfiram na exposição de operadores ou condutores;
e) características da superfície de circulação, cargas transportadas e velocidades de operação, no caso de VCI;
f) estimativa de tempo efetivo de exposição diária;
g) constatação de condições específicas de trabalho que possam contribuir para o agravamento dos efeitos decorrentes da exposição;
h) esforços físicos e aspectos posturais;
i) dados de exposição ocupacional existentes;
j) informações ou registros relacionados a queixas e antecedentes médicos relacionados aos trabalhadores expostos.
Mesmo após analisado todos esses itens, e mesmo assim não for suficiente para que seja tomada a decisão para qual ação preventiva desse seguir, a norma indica a avaliação quantitativa da exposição onde esses dois tópicos da norma deixam bem especificado:
4.2.2 O nível de ação para a avaliação da exposição ocupacional diária à vibração em mãos e braços corresponde a um valor de aceleração resultante de exposição normalizada (aren) de 2,5 m/s2.
4.2.3 O limite de exposição ocupacional diária à vibração em mãos e braços corresponde a um valor de aceleração resultante de exposição normalizada (aren) de 5 m/s2.
As medidas preventivas devem contemplar avaliações periódicas, orientar aos empregados quanto ao risco no qual estão sendo expostos e total liberdade de comunicação por parte dos empregados caso identifique alguma anormalidade nos níveis toleráveis, vigilância frequente na saúde desses empregados focando nessas vibrações e adotam trabalhos alternativos para esses empregados proporcionando a exposição a esse agente de risco.
5. ANEXO 2 - EXPOSIÇÃO OCUPACIONAL AO BENZENO EM POSTOS REVENDEDORES DE COMBUSTÍVEIS
O anexo II foi aprovado pelo Ministério do Trabalho através da Portaria MTE n 1.109 de 21 de Setembro de 2016, abordando os requisitos mínimos de segurança e saúde no trabalho para as atividades com exposição ocupacional ao benzeno em Postos Revendedores de Combustível. contendo essas substâncias.
A norma descreve bem toda a responsabilidade da empresa, principalmente ao deixar bem informado ao empregado os riscos que estão sendo submetidos, porém alguns tópicos são de grande relevância cita lós:
2.1.3 Interromper todo e qualquer tipo de atividade que exponha os trabalhadores a condições de risco grave e iminente para a sua segurança ou saúde.
2.1.6 Informar os trabalhadores sobre os riscos potenciais de exposição ao benzeno que possam afetar sua segurança e saúde, bem como as medidas preventivas necessárias.
Esse anexo traz muito claro a importância do PPRA e a sua interação com o PCMSO, ou seja, um dos itens traz a necessidade semestral que os trabalhadores expostos ao benzeno, sejam submetidos ao hemograma completo com contagem de plaquetas e reticulócitos independentemente de outros exames previstos.
6. ESTATÍSTICAS DE ACIDENTES DE TRABALHO
De acordo com o último levantamento realizado pelo Ministério da Previdência Social, cerca de sete brasileiros perdem a vida todos os dias em acidentes de trabalho no Brasil, totalizando uma média de 2.500 óbitos a cada ano no país.
Esses números alarmantes colocam o Brasil na quarta posição mundial em relação a quantidade de mortes, perdendo apenas para a China, os Estados Unidos e a Rússia, segundo dados divulgados recentemente pela Organização Internacional do Trabalho (OIT).
O número total de acidentes registrados a cada ano também é considerado extremamente alto e, por mais que novas medidas estejam sendo adotadas para a prevenção desses acidentes, basta apenas observar as estatísticas dos últimos anos para perceber que nenhum resultado significativo de fato aconteceu.
Em 2007, foram registrados 659.523 acidentes, enquanto no ano de 2008, o número total aumentou consideravelmente e chegou a atingir o patamar de 755.980.
Nos dois anos seguintes, é possível observar uma queda acentuada, pois em 2009 foram reportados 733.365 acidentes e em 2010, 709.474.
Todavia, em 2011 o número total de acidentes voltou a aumentar, alcançando 720.629 e em 2012, o registro indica uma queda bem pequena, sendo 713.984 o número de acidentes. 
Os últimos dados, de 2013, indicam um aumento pequeno deste número, sendo registrados 717.911 acidentes de trabalho (dados do Dataprev).
A análise desses dados estatísticos é importante, pois demonstra que o número de acidentes de trabalho continua bastante elevado, e que o Brasil ainda carece de uma política de prevenção mais abrangente e eficaz, que seja capaz de mobilizar tanto funcionários como também empregadores de todos os estados do país para essa causa.
O Brasil precisa de uma política de prevenção de acidentes de trabalho mais abrangente e eficaz
Entre 2013 e 2015, o número de acidentes de trabalho no País passou de quase 725 mil casos para 612 mil ocorrências, uma queda de 14%. Os dados são da Previdência Social celebra, nesta quinta-feira (27), o Dia Nacional de Prevenção de Acidentes de Trabalho.
A data marca a busca por melhorias nas condições de saúde e segurança do trabalho no País. Atualmente, 240.638 trabalhadores estão afastados do trabalho e recebem o auxílio-doença, que não tem limite. Isso porque, no Brasil, os trabalhadores estão amparados pela lei em casos de acidente.
Em 1972, o País foi o primeiro a contar com um serviço obrigatório de Segurança e Medicina voltado a empresas com mais de cem funcionários. Pelas regras, todas as empresas devem oferecer equipamentos de segurança aos trabalhadores.
O empregado tem direito a seguro em casos de acidente e cabe ao Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) arcar com o pagamento de benefícios como auxílio-doença (que representa 91% do salário) e aposentadoria por invalidez. A estimativa do Observatório Digital de Saúde e Segurança do Trabalho é de que R$ 22,9 milhões foram pagos em benefícios acidentários entre 2012 e 2016.
Além do seguro, os empregados também podem receber uma indenização dos empregadores, que deve ser decidida pela justiça, nas ocasiões em que fica comprovada a negligência dos empregadores.
A legislação leva em conta não só os acidentes que ocorrem no local e no horário de trabalho, que somaram 383 mil casos em 2015, mas também durante o deslocamento dos profissionais (106 mil casos) e causam a morte ou redução ou a perda da capacidade para o trabalho. Também as doenças que são desenvolvidas em razão das funções exercidas no trabalho entram na classificação de acidentes (13 mil ocorrências).6.1 DISTRIBUIÇÕES DOS ACIDENTES DE TRABALHO NO BRASIL.
Seguindo as estatísticas referentes ao ano de 2011, é possível notar que a distribuição geográfica dos acidentes de trabalho no país é consideravelmente desigual.
Apenas na região Sudeste, ocorreram cerca de 69% dos acidentes daquele ano, que correspondem a 387.142.
A segunda região com mais acidentes é o Sul do país, que registrou 153.329 casos de acidente de trabalho, seguida pelo Nordeste, com 91.725 e pelo Centro-Oeste, com 47.884.
Por fim, a região Norte do país é a que apresenta o menor número de ocorrências, com 31.084 acidentes.
Fazendo uma análise isolada de cada estado da federação, foram apenas alguns estados das regiões Norte e Nordeste que tiveram um aumento acentuado no número total de acidentes, sendo estes Rondônia, Piauí, Paraíba, Maranhão, Alagoas e Pernambuco.
Já os estados que apresentaram as maiores quedas foram a Bahia, no qual o número de acidentes caiu de 26.483 para 23.934 entre os anos de 2009 e 2010 e São Paulo, cuja redução foi de 249.289 para 242.271, o que ainda o deixa na primeira posição entre os estados que apresentaram o maior volume de acidentes do país.
As demais localidades mantiveram números bastante semelhantes nesse mesmo período.
Em relação a distribuição dos acidentes por setor da economia, os dados divulgados no ano de 2012 indicam que o setor de Serviços, responsável por mais de 70% dos trabalhadores formais do país, é o que apresenta o maior número de acidentes, 348.489, sendo que boa parte desses casos ocorreram no segmento de Comércio e Reparação de Veículos Automotores - que registrou 96.278 acidentes de trabalho.
A construção civil é outro segmento com um número bastante elevado de ocorrências, registrando 64.161 acidentes de trabalho no ano de 2012.
O segundo setor com mais acidentes é a indústria, que apesar de empregar apenas 25% dos trabalhadores formais do país, relatou 310.988 acidentes de trabalho em 2012, sendo, portanto o setor que possui a maior incidência de acidentes a cada 100 mil trabalhadores.
A indústria é o setor com maior incidência de acidentes a cada 100 mil trabalhadores
7. CUSTO DE ACIDENTES DE TRABALHO:
De acordo com o Ministério Público do Trabalho, a Previdência Social, entre os anos de 2012 e 2017, os acidentes de trabalho custaram R$ 26 Bilhões.
Recursos foram gastos com auxílio-doença, aposentadoria por invalidez, pensão por morte e auxílio acidente. Déficit da Previdência apenas em 2017 foi de R$ 268,8 bilhões. Só em 2018, as despesas já somam quase 800 milhões.
Esse valor foi gasto no pagamento de auxílio-doença, aposentadoria por invalidez, pensão por morte e auxílio acidente nesse período de seis anos. Os R$ 26 bilhões, porém, equivalem a 9,7% do déficit da Previdência apenas no ano passado (R$ 268,8 bilhões).
7.1 Notificações e mortes 
Entre 2012 a 2017, foram 3,879 milhões de notificações de acidente de trabalho. Em 2017 foram 574.053 e, em 2018, já foram registradas mais de 100 mil notificações de acidente de trabalho.
Ainda entre 2012 a 2017, os trabalhadores afastados por acidentes perderam 315 milhões de dias de trabalho.
Os dados do MPT apontam uma queda de 7,6% no número de notificações de acidentes de trabalho com mortes em 2017, na comparação com 2016. Foram 2.156 notificações em 2016 e 1.992 em 2017.
No período de 2012 a 2017 foram notificadas 15 mil mortes por acidente de trabalho.
O procurador-geral do Trabalho, Ronaldo Fleury, alerta que apesar dos dados alarmantes, a estimativa é de que o número de acidentes de trabalho seja ainda maior, já que há uma subnotificação por parte das empresas. Segundo ele, mais de 50% dos acidentes não são notificados oficialmente.
"Acidentes como contusões, são classificadas apenas como dor. Porque as empresas, quando começam a gerar muitos acidentes de trabalho, o valor que elas precisam recolher para a Previdência Social se eleva. Então, há uma subnotificação para que essas empresas não paguem mais".
7.2 Atividades com mais ocorrências
A atividade com mais notificações de acidentes de trabalho no período de 2012 a 2017, segundo informações do Ministério Público do Trabalho, foi a de atendimento médico hospitalar, com 10% do total de ocorrências.
Atendimento hospitalar: 10%
Comércio varejista: 3,5%
Administração pública: 2,6%
Correios: 2,5%
Construção: 2,4%
Transporte rodoviário de carga: 2,4%
Abate de aves, suínos e pequenos animais: 1,7%.
Fabricação de açúcar: 1,7%
Cozinheiro: 1,6%
Coleta de resíduos: 1,2%
8. GRAFICOS ESTATÍSTICOS DE ACIDENTES
9. CONCLUSÃO
Após todo o trabalho de pesquisa, consegui me aprofundar no que se refere a NR 09, e enxergar toda a sua importância que ela traz.
Definitivamente, o que o mundo corporativo precisa entender que manter um PPRA bem feito e atualizado, não necessariamente será apenas custo, e muito pelo contrário,
Trazendo essa preocupação com os seus colaboradores, que diga se de passagem, que é a sua maior riqueza, pois sem mão de obra, executando o trabalho, não existe produtividade, a empresa diminui os seus afastamentos, diminui o seu passivo trabalhista e as aposentadorias precoces.
Isso sem falar em autuações dos fiscais Ministério do Trabalho e as suas respectivas multas que tanto onerão os caixas das empresas.
10. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
http://trabalho.gov.br/images/Documentos/SST/NR/NR09/NR-09-2016.pdf - ( Visualizado em 29.04.2018).
https://www.google.com.br/search?q=graficos+de+acidente+de+trabalho+por+estado+brasileiro&source=lnms&tbm=isch&sa=X&ved=0ahUKEwiU4rPG7PnaAhWEEJAKHfc7D8YQ_AUICigB&biw=1024&bih=672#imgrc=9J8W_7Dk1FCH1M: (Visualizado em 07.05.2018).
http://www.brasil.gov.br/economia-e-emprego/2017/07/numero-de-acidentes-de-trabalho-no-brasil-cai-14 (Visualizado em 05.05.2018).
https://g1.globo.com/economia/noticia/acidentes-de-trabalho-custaram-r-26-bi-a-previdencia-entre-2012-e-2017.ghtml (Visualizado em 07.05.2018).

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