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CASOS + BDQ + MATÉRIA TRIBUTÁRIO 2 AV2 (1)

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SEMANA 01 - José Manuel contratou um contador para fazer a sua declaração de imposto de renda. O contador lhe 
solicitou todos os documentos e informações necessários e conferiu todos os dados, com base em possíveis 
cruzamentos de informações. Como resultado da declaração apresentada, restou apurado o dever de recolher pouco 
mais de três mil reais. O contador entrega a José Manuel a declaração impressa e em versão digital, acompanhada da 
guia de recolhimento da primeira parcela, dentro do prazo legal e orienta ele a recolher as demais parcelas. José 
Manuel recebe e paga a primeira parcela, mas se esquece de fazer qualquer pagamento nos meses seguintes. José 
Manuel se habilita em um certame público para prestar serviços públicos como temporário em virtude de grande 
evento esportivo que ocorrerá em sua cidade, conduzido pelas forças armadas. Para isso, lhe é solicitada a entrega de 
certidões que comprovem sua regularidade fiscal. José Manuel solicita este documento à receita federal e recebe a 
informação de que em seu nome consta dívida ativa inscrita pelo não pagamento de imposto de renda declarado. 
Insurge-se e entra em contato com seu contador que lhe relembra que deveria pagar as demais parcelas pela 
declaração feita recentemente, mas ele reclama pois a RFB inscreveu seu nome sem sequer lhe notificar antes. Indaga-
se: 1) o caso concreto trata de que espécie de lançamento? 
RESPOSTA: Trata- se de lançamento por homologação, que é aquele em que o contribuinte realiza o pagamento 
antecipado do tributo e o Estado apenas chancela ou homologa, conforme CTN. 
2) A inscrição é regular ou deveria haver alguma notificação prévia? 
RESPOSTA: É regular em função da Sumula 436 do STJ, a declaração feita pelo contribuinte constitui contribuição de 
divida oque dispensa qualquer tipo de providencia posterior da administração tributaria, tal como um novo lançamento, 
podendo por essas razões ser o credito tributário em caminhado para divida ativa sem a necessidade de se oportunizar 
qualquer meio de defesa. 
SEMANA 02 – Diante de ato de autoridade público supostamente eivado de ilegalidade, CREMILDO BULGAR impetra 
Mandado de Segurança com pedido de liminar para suspender a exigibilidade do crédito tributário referente ao 
imposto de renda, que monta em R$ 20.000,00. Deferida a liminar, o Juízo de Primeiro Grau leva 3 anos para julgar o 
mérito, e, ao fazê-lo, denega a segurança. O contribuinte, então, interpõe Apelação, acreditando que, ao ser recebido 
no duplo efeito, esta preservará os efeitos da liminar. A Fazenda, por sua vez, ajuíza a competente execução fiscal para 
a satisfação do seu crédito, que a esta altura já alcança R$ 24.000,00, por estar acrescido de juros de mora e 
devidamente corrigido monetariamente. Na execução, o contribuinte alega que a mesma deve ser extinta em face da 
existência de mandado de segurança ainda não transitado em julgado. Pergunta-se: 
a) Nas condições apresentadas, a Execução Fiscal deve ser extinta sem resolução de mérito? 
RESPOSTA: Não, uma vez que o mandado de segurança já f oi negado pelo juiz de primeiro grau. Além disso, para 
parte da doutrina, a apelação da sentença proferida em mandado de segurança deve ser recebi da apenas no 
efeito devolutivo. Nesse sentido, temos também o STF sumulou e diz: que: “denegado o mandado de segurança pela 
sentença, ou no julgamento do agravo dela interposto, fica sem efeito a liminar concedida, retroagindo os efeitos 
da decisão contrária”. Desta forma, poderá a Fazenda proceder com a execução. 
b) Quais os efeitos da sentença denegatória da segurança? 
RESPOSTA: Exigibilidade do crédito e acréscimo de juros e mora, tendo em vista que a denegação da segurança 
tem efeitos ex-tunc. 
c) No caso em tela é cabível a incidência de juros e correção monetária? 
RESPOSTA: Sim, pois como já dito anteriormente, a denegação da segurança possui efeitos ex -tunc, ou seja, retroagem 
até a data da constituição do crédito. 
 
 
 
 
SEMANA 03 – Durante os anos de 1989 a 1994 o Governo Federal, através do extinto DAC (Departamento de Aviação 
Civil) tabelou os preços das passagens aéreas que as empresas cobrariam dos passageiros, e na composição daquele 
preço o ICMS não foi incluído. Não obstante, os Estados cobravam das Cias aéreas uma vultosa quantia a título de 
ICMS. Posteriormente, aquele ICMS veio a ser considerado inconstitucional, sendo possível, em tese, o pedido de 
restituição. Imediatamente a CIA AÉREA VOE BEM - tempestivamente - pleiteou a restituição, via ação de repetição de 
indébito, em dobro, do ICMS indevidamente recolhido. A Fazenda Estadual, no entanto, contestou o pedido alegando, 
em preliminar, a ilegitimidade da CIA AÉREA, por descumprimento do art. 166 do CTN, uma vez que o ICMS é imposto 
indireto, no qual ocorre a transferência do encargo financeiro, bem como ocorreu a prescrição. No mérito, sustenta a 
impossibilidade de devolução do valor pago em dobro. Enfrente todos os argumentos trazidos pelas partes e aborde, 
com fundamento na doutrina, na legislação e na jurisprudência, se são procedentes ou improcedentes as alegações 
apresentadas. 
RESPOSTA: ilegitimidade ativa da companhia aérea suscitada em preliminar deve ser afastada, na medida que o 
enunciado enforma que o valor do ICMS não foi inserido no valor das passagens aéreas oque nos permite concluir que 
não houve a transferência no encargo financeiro do imposto para o consumidor final, cumprindo assim as condições 
estabelecidas pelo artigo 166CTN e pela sumula 544do STF . No mérito assiste razão ao estado já que não há no CTN 
previsão para restituição em dobro de pagamento de tributo indevido. Quanto a prescrição cabe analisar o teor do 
disposto no CTN que estabelece prazo de 5 anos para propor ação contáveis do pagamento indevido. 
SEMANA 04 – Em 10/05/2010, a fiscalização estadual lavrou auto de infração e notificou a empresa COMÉRCIO DE 
BRINQUEDOS EDUCATIVOS ABC LTDA. para recolher ICMS relativo a fatos geradores ocorridos no período de 
01/06/2008 a 31/12/2008. Este tributo deveria ter sido recolhido, conforme legislação estadual até o dia 10 do mês 
subsequente à data da ocorrência do fato gerador. A notificada impugnou, sem sucesso, a autuação e recorreu 
tempestivamente ao Conselho de Contribuintes, em 20/06/2010. Em face da sobrecarga de processos na 2a. instância 
administrativa, o recurso restou paralisado, sem qualquer despacho nem petição das partes, até 20/09/2010, vindo a 
ser julgado, também desfavoravelmente ao contribuinte, em 10/10/2010. Publicada a decisão (e o aresto unânime) em 
15/10/2010, foi a sociedade dela notificada, esgotando-se o prazo para pagar o débito em 22/10/2010. Não advindo 
pagamento nem pedido de parcelamento, foi o crédito tributário inscrito em dívida ativa, em 22/11/2016, vindo, 
contudo, a execução fiscal a ser ajuizada somente em 29/11/2016. Citada, a executada ofereceu bens suficientes à 
penhora e, efetuada esta, ajuizou embargos à execução, alegando haver ocorrido a decadência e, ad argumentandum, 
a prescrição. Pergunta-se: 
a) Procede a alegação de decadência? Se positivo, quando ocorreu? 
RESPOSTA: Não, pois o Fisco tinha o prazo decadencial de 5 anos, contados da data da ocorrência do fato 
gerador, para efetuar o lançamento. Como no caso em análise houve a impugnação do contribuinte, presume -se 
que houve também o lançamento, não havendo, portanto, o que se falar em decadência. 
 b) Procede a alegação de prescrição? Se positivo, em que data teria ocorrido? 
RESPOSTA: Sim. A decisão administrativa foi publicada no dia 15/10 /2010 e, o prazo p ara pagamento do débito, 
esgotou-se em 22 /10/2010. Nessesentido, a Fazenda possuí a o prazo prescricional de 5 anos p ara cobrar a dívida, 
o que só ocorreu quando do ajuizamento da execução fiscal em 29/11/2016. A prescrição ocorreu em 
15/10/2015. 
 c) Quais as causas de suspensão e as d e interrupção d o prazo prescricional da ação de cobrança do crédito 
tributário? (Mencione os dispositivos legais) 
RESPOSTA: As causa de suspensão, são aquelas previstas no art. 151, CTN, quais sejam, moratória, depósito do 
montante integral, reclamações e recursos nos termos das leis reguladoras do processo administrativo, parcelamento 
etc. Já as causas de interrupção, estão previstas no art. 174, parágrafo único e seus incisos, a saber: despacho d o 
juiz que ordenar a citação em execução fiscal, protesto judicial etc. 
 d) Esgotado o prazo prescricional dessa ação, o que se extingue? 
RESPOSTA: Extingue- se o crédito tributário com base n o art. 156, V, CTN, e prescreve a pretensão do Fisco de 
cobrar a dívida, com base n o art. 174, do mesmo dispositivo legal. 
 e) A prescrição pode ser reconhecida de ofício pelo juízo? Respostas fundamentadas. 
RESPOSTA: Sim, conforme art. 921, §5º do CPC, podendo ser reconhecida de ofício. 
SEMANA 05 – Em 2013, determinado Município concedeu isenção do ISSQN, por 10 (dez) anos, para as empresas 
prestadoras de serviços que viessem se instalar naquele território, gerando, em cada uma delas 25 (vinte e cinco) 
empregos diretos. Várias dessas empresas, atraídas por esse incentivo fiscal, lá se instalaram. E no ano de 2016, surgiu 
uma outra norma jurídica revogando essa isenção do ISSQN. Responda: 
a) Este caso concreto refere-se a qual espécie de isenção? 
RESPOSTA: Isenção contratual ou onerosa, Com prazo certo. 
 b) Pode esta isenção ser revogada? Qual(is) princípio(s) deve(m) ser observado(s)? 
RESPOSTA: A isenção pode ser revogada diante da falta de interesse daquele município o desenvolvimento daquela 
determinada região mas esta revogação não poderá gerar efeitos para aquele contribuinte que implementou as 
condições da lei perdera direito adquirido de flui-la conforme expressamente ao artigo 178CTN.principios da segurança 
jurídica do direito adquirido da legalidade, do não enriquecimento sem causa. 
 c) É possível o ajuizamento de alguma ação para evitar a revogação da isenção mencionada no caso concreto? 
Caso positivo, qual(is)? 
RESPOSTA: Sim. Mandado de segurança preventivo ou ajuizar uma ação declaratória com pedido de tutela de urgência 
com pedido liminar. 
 SEMANA 06 – Em dificuldade para saldar seus débitos, inclusive tributários, a sociedade comercial Irmãos Tavares & 
Cia. Ltda., decidiu cerrar suas portas sumariamente, deixando de dar baixa regular em seus registros e obrigações 
comerciais e fiscais. Tomando conhecimento do fato, fiscais da Receita Federal verificaram não ter sido recolhido o 
Imposto de Renda dos dois últimos exercícios, tendo em consequência procedido ao lançamento. Notificada 
regularmente a empresa, na pessoa de seu sócio-gerente, deixou de defender-se administrativamente, correndo o 
processo administrativo-fiscal à revelia e culminando com a inscrição do crédito tributário em dívida ativa e imediato 
ajuizamento da execução fiscal. Alertado por seu antigo contador, o sócio-gerente aliena vários bens sociais. Pergunta-
se: 
a) São válidos esses atos de alienação? Em que circunstâncias? 
RESPOSTA: Depende si tiver sido reservado pelo contribuinte bens ou rendas suficientes para satisfação do credito 
tributário não de se falar em fraude com expressamente dispõe o art. 185 §único CTN. 
 b) Pode a Fazenda Pública requerer a falência da sociedade? 
RESPOSTA: Por entendimento firmado pelo STJ, a fazenda publica não tem legitimidade para requere a falência de 
contribuinte por debito fiscal, seja pelo fato de não estar arrolada no artigo 97 da lei11.101/05 que identifica os 
legitimados proceder ao pedido de falência, seja porque a fazenda publica possui prerrogativas própria para promover a 
execução do seu credito. 
 c) É possível ao fisco determinar à instituição bancária que lhe forneça os dados das movimentações da 
sociedade e do sócio gerente para buscar identificar as irregularidades, independente de autorização judicial? 
RESPOSTA: O entendimento sobre a matéria encontra-se no sentido de autorizar a fazenda publica proceda a busca de 
informações bancarias a penas nos casos em que exista um procedimento administrativo instaurado contra o 
contribuinte no qual se investigue a ocorrência de crime contra ordem tributário, art.192,II, CTN 
 
SEMANA 07 – João Guimarães é sócio da empresa Imobiliária Irmãos Guimarães Ltda. e recebe uma citação em 
execução fiscal em razão de ser sócio gerente desta. O fiscal pediu o redirecionamento da execução fiscal por haver 
identificado que o que levou ao não pagamento do tributo foi escrituração fiscal irregular atribuída ao sócio gerente, 
responsável por este ato de gestão. João, depois de garantido o juízo, oferece embargos alegando a indispensabilidade 
de incidente de desconsideração da personalidade jurídica para redirecionamento da execução fiscal com fulcro no art. 
135 do CTN. É necessário o incidente de desconsideração da personalidade jurídica? 
RESPOSTA: Conforme entendimento jurisprudencial, não sendo encontrados bens da empresa para satisfazer o crédito 
tributário e havendo pedido da Fazenda Pública, a ação de execução fiscal pode ser redirecionada para o sócio-gerente. A 
responsabilização pessoal dos administradores, sem que tenham efetivamente praticado qualquer das infrações 
elencadas no Artigo 135 do CTN, permite concluir que o incidente de desconsideração da personalidade jurídica atribuirá 
maior segurança jurídica às partes envolvidas no processo de execução fiscal, que após dilação probatória, poderão 
demonstrar a ocorrência ou não das hipóteses previstas no artigo ora citado. 
SEMANA 08 - Irmãos Souza & Cia. Ltda., grande atacadista de gêneros alimentícios, foi autuada em novembro/2008 
pela fiscalização do ICMS, por recolhimentos insuficientes do imposto durante os anos de 2005 e 2006, tendo o auto de 
infração totalizado créditos tributários (principal, multas, juros e atualização monetária) no valor de R$ 5 milhões. 
Impugnado tempestivamente, o lançamento veio a ser mantido, em fevereiro/2009, pela Junta de Revisão Fiscal. Dessa 
decisão, recorre voluntariamente a empresa para o Conselho de Contribuintes, deixando contudo de efetuar depósito 
de 30% da quantia em discussão, bem assim de, alternativamente, oferecer fiança bancária, conforme prevê a 
legislação de regência, para “garantia de instância”. O processo administrativo fiscal é encaminhado ao Presidente do 
Conselho de Contribuintes, que detém o juízo preliminar de admissibilidade do recurso; que se vier a ser admitido, será 
distribuído a uma das Câmaras, a qual poderá rever a decisão vestibular de admissibilidade. Como deve o Presidente 
do Conselho de contribuintes proceder? Deve exigir o mencionado depósito prévio administrativo? Responda de 
acordo com o entendimento atual do Supremo Tribunal Federal. 
RESPOSTA: O presidente do conselho de contribuintes deve admitir o recurso e remeter a uma das câmaras para 
julgamento, pois é ilegítima a exigência de depósito como condição para recorrer. Tal exigência foi considerada 
inconstitucional pelo STF em março /2007 na ADI 1976 de relatoria do então Ministro Joaquim Barbosa, que 
entendeu que a exigência constitui obstáculo sério ao exercício do direito de petição, além de caracterizar ofensa ao 
princípio do contraditório, ambos previstos naCF, Ademais a exigência a converter-se na pratica, em suspensão do 
Direito de recorrer constituindo a violação ao principio da proporcionalidade. 
SEMANA 09 – Em março de 2014, o Estado A instituiu, por meio de decreto, taxa de serviço de segurança devida pelas 
pessoas jurídicas com sede naquele Estado, com base de cálculo correspondente a 3% (três por cento) do seu 
faturamento líquido mensal. A taxa, devida trimestralmente por seus sujeitos passivos, foi criada com o objetivo de 
remunerar o serviço de segurança pública prestado na região. A taxa passou a ser exigível a partir da data da 
publicação do decreto que a instituiu. Dez dias após a publicação do decreto (antes, portanto, da data de recolhimento 
da taxa), a pessoa jurídica PJ Ltda. decide impugnar o novo tributo, desde que sem o risco de suportar os custos de 
honorários advocatícios na eventualidade de insucesso na demanda, tendo em vista que pretende participar de 
processo licitatório em data próxima, para o qual é indispensável a apresentação de certidão de regularidade fiscal, a 
qual será obstada caso a pessoa jurídica deixe de pagar o tributo sem o amparo de uma medida judicial. Considerando 
a situação econômica do contribuinte, indique a medida judicial adequada para a impugnação do novo tributo e a 
garantia da certidão de regularidade fiscal necessária à sua participação na licitação, considerando a desnecessidade de 
dilação probatória e indicando todos os fundamentos jurídicos aplicáveis ao caso. 
RESPOSTA: A medida judicial adequada é o mandado de segurança, uma vez que se trata de direito líquido e 
certo e a medida não comporta condenação em honorários advocatícios, conforme entendimento sumulado do 
STF e STJ. Além disso, deve ser apresentado pedido de liminar para assegurar que o não pagamento do novo 
tributo não impeça que o contribuinte receba a certidão de regularidade fiscal necessária à sua participação na 
licitação. No mérito, deve ser alegada a inconstitucionalidade do referido tributo, tendo em vista ferir os 
princípios da legalidade e da anterioridade, ambos previstos na Constituição Federal. 
 
SEMANA 10 – A União, por não ter recursos suficientes para cobrir despesas referentes a investimento público urgente 
e de relevante interesse nacional, instituiu, por meio da Lei Ordinária nº 1.234, publicada em 01 de janeiro de 2014, 
empréstimo compulsório. O fato gerador do citado empréstimo compulsório é a propriedade de imóveis rurais e o 
tributo somente será devido de maio a dezembro de 2014. Caio, proprietário de imóvel rural situado no Estado X, após 
receber a notificação do lançamento do crédito tributário referente ao empréstimo compulsório dos meses de maio a 
dezembro de 2014, realiza o pagamento do tributo cobrado. Posteriormente, tendo em vista notícias veiculadas a 
respeito da possibilidade desse pagamento ter sido indevido, Caio decide procurá-lo(a) com o objetivo de obter a 
restituição dos valores pagos indevidamente. 
RESPOSTA: Ação d e restituição de indébito, uma vez que se pretende a restituição do empréstimo compulsório 
pago indevidamente. Para que restitua os valores pagos indevidamente, o advogado que o representar deverá elaborar a 
petição inicial de uma Ação objetivando a Repetição de Indébito, uma vez que se pretende a restituição do empréstimo 
compulsório pago indevidamente. A ação declaratória não satisfaz o interesse do cliente, visto que o objetivo não é evitar 
o lançamento do crédito tributário. Na hipótese, não há mais lançamento a ser realizado, visto que o tributo só seria 
devido pelo período de maio a dezembro de 2014. Tampouco é cabível a ação anulatória, visto que não há lançamento a 
ser anulado. A ação de repetição de indébito deverá ser endereçada à Vara Federal da Seção Judiciária do Estado X. O 
autor da ação é Caio e a ré, a União. No mérito, deverá demonstrar que o empréstimo compulsório é inconstitucional, 
uma vez que este tributo deve ser instituído por lei complementar, conforme o Art. 148, caput, da CRFB/88, e não por lei 
ordinária como na hipótese do enunciado. Ademais, o advogado deverá indicar a violação ao princípio da anterioridade, 
uma vez que o empréstimo compulsório referente a investimento público de caráter urgente e de relevante interesse 
nacional somente pode ser cobrado no exercício financeiro seguinte ao da publicação da lei, em 2015, conforme o Art. 
148, inc. II c/c o Art. 150, inc. III, alínea b, ambos da CRFB/88. 
 SEMANA 11 – O governo federal, com o objetivo de proteger a indústria nacional fabricante de aço, publicou, em 15 de 
fevereiro do ano de 2015, um decreto que aumentava de 15% para 20% a alíquota do imposto sobre a importação de 
produtos siderúrgicos, atendidas as condições e os limites estabelecidos em lei formal. O decreto previu que o 
aumento já valeria para aquele mesmo exercício financeiro. Face a essas alterações a Importadora Siderúrgica Ltda. 
havia adquirido em janeiro de 2015 alguns produtos siderúrgicos de uma indústria chinesa. Os produtos tiveram seu 
registro de importação realizado em 14 de fevereiro de 2015 e ingressaram no território nacional em 20 de fevereiro do 
mesmo ano, tendo sido desembaraçados no dia 25 de fevereiro. Considerando a hipótese acima, responda aos itens a 
seguir. 
A) A majoração da alíquota do imposto de importação poderia se dar por meio de um ato do Poder Executivo? 
RESPOSTA: Sim, pois o Imposto de Importação é exceção ao princípio da legalidade, ou seja, sua alíquota pode 
ser majorada por meio de ato do Poder Executivo, desde que atendidas às condições e aos limites estabelecidos 
em lei, conforme dispõe o Art. 153, §1º, da CRFB/88. 
B) O governo federal agiu legalmente ao exigir a alíquota majorada do imposto d e importação no mesmo 
exercício financeiro? 
RESPOSTA: Sim. Por ser um imposto que tem como função regular o mercado, o Imposto de Importação é 
exceção ao princípio da anterioridade, podendo ser alterado e cobrado ao tempo conveniente, conforme o Art. 150, § 
1º, da CRFB/88. 
SEMANA 12- Zeta é uma sociedade empresária cujo objeto social é a compra, venda e montagem de peças metálicas 
utilizadas em estruturas de shows e demais eventos. Para o regular exercício de sua atividade, usualmente necessita 
transferir tais bens entre seus estabelecimentos, localizados entre diferentes municípios do Estado de São Paulo. 
Apesar de nessas operações não haver transferência da propriedade dos bens, mas apenas seu deslocamento físico 
entre diferentes filiais de Zeta, o fisco do Estado de São Paulo entende que há incidência de Imposto sobre Circulação 
de Mercadorias e Prestação de Serviços – ICMS nesse remanejamento. Diante da falta de recolhimento do imposto, o 
fisco já reteve por mais de uma vez, por seus Auditores Fiscais, algumas mercadorias que estavam sendo deslocadas 
entre as filiais, buscando, assim, forçar o pagamento do imposto pela sociedade empresária. Considere que, entre a 
primeira retenção e a sua constituição como advogado, passaram-se menos de dois meses. Considere, ainda, que todas 
as provas necessárias já estão disponíveis e que o efetivo pagamento do tributo, ou o depósito integral deste, obstaria 
a continuidade das operações da empresa que, ademais, não quer se expor ao risco de eventual condenação em 
honorários, no caso de insucesso na medida judicial a ser proposta. Com receio de sofrer outras cobranças do ICMS e 
novas retenções, e também pretendendo a rápida liberação das mercadorias já apreendidas, uma vez que elas são 
essenciais para a continuidade de suas atividades, a sociedade empresária Zeta o procura para, na qualidade de 
advogado,indicar a petição cabível, ciente de que, entre a retenção e a constituição do advogado, há período inferior a 
120 (cento e vinte) dias, e que, para a demonstração dos fatos, há a necessidade, apenas, de prova documental que lhe 
foi entregue. 
RESPOSTA: A ação cabível no caso em análise ser ia o Mandado de Segurança, tendo em vista a existência de 
prova pré-constituída e ausência do decurso do prazo de 120 dias. No mérito, deve ser alegado que, conforme 
entendimento sumulado do STJ, não incide ICMS sobre o simples deslocamento de mercador ia de um 
estabelecimento para o outro d o mesmo contribuinte. Além d isso, o STF entende que é inadmissível a apreensão 
de mercadorias como meio coercitivo para pagamento de tributos. 
SEMANA 13 – O BANCO DO BRASIL S/A promove ação anulatória perante o Município de Goiânia para obter a 
declaração de nulidade de auto de infração, lavrado pelo não recolhimento do ISSQN, sobre serviços bancários não 
incluídos na lista anexa a Lei 116/03. Como fundamento de sua pretensão invoca a impossibilidade de aplicação de 
analogia para exigir pagamento de tributo não previsto na lei, consoante previsão do art. 108, § 1º, CTN. O Município 
de Goiânia, em sede de contestação, resiste à pretensão autoral sob a justificativa de que o caso é de aplicação 
extensiva da lei e não de analogia. Com quem está a razão? Resposta fundamentada. 
RESPOSTA: De fato, o art. 108, §1º, CTN, afirma que o emprego d a analogia não poderá resultar n a exigência 
de tributo não previsto em lei. Em r elação a doutrina, esta entende que não é possível a interpretação 
extensiva, pois fere o princípio da estrita legitimidade, preconizada no art.150, I,CRFB/88. 
SEMANA 14 – Agenor é motorista de táxi e teve seu veículo abalroado por ônibus da Companhia Rio de Lata que 
avançou o sinal vermelho após o horário das 22h acreditando que tal conduta, por não ser infração de trânsito, o 
legitimava a sequer verificar se outro veículo vinha na outra via. Havia câmera de uma relojoaria gravando a rua no 
momento - o que foi utilizado como prova em ação indenizatória promovida por Agenor. Havia também muitas 
pessoas na frente de um bar movimentado que imediatamente prestaram socorro a Agenor e exigiram que o motorista 
o fizesse - o que não ocorreu. Agenor, surpreendentemente ficou ileso, mas terrivelmente assustado, em pânico. Na 
demanda indenizatória ele foi vencedor recebendo indenização no valor de seu veículo - em virtude de perda total 
deste; lucros cessantes - em virtude dos dias em que esteve sem trabalhar pela falta do veículo; e dano moral - em 
virtude do reconhecido sofrimento causado pelo drástico acidente. A Companhia Rio da Lata apresentou cálculos para 
depósito da indenização total fazendo incidir imposto de renda sobre o valor total e manifestando-se pelo seu dever de 
fazer o recolhimento, por determinação legal. Neste caso concreto, responda às seguintes perguntas: a) possui a 
Companhia o dever de recolher o imposto? 
 RESPOSTA: Não. Os rendimentos pagos em cumprimento de decisão judicial estão sujeitos ao imposto sobre a renda na 
fonte mediante aplicação da tabela progressiva mensal. A retenção, de responsabilidade da pessoa física ou jurídica 
obrigada ao pagamento, dar-se-á no momento em que, por qualquer forma, os rendimentos se tornem disponíveis ao 
beneficiário. Os rendimentos pagos em cumprimento de decisão judicial estão sujeitos ao imposto sobre a renda na fonte 
mediante aplicação da tabela progressiva mensal. A retenção, de responsabilidade da pessoa física ou jurídica obrigada ao 
pagamento, dar-se-á no momento em que, por qualquer forma, os rendimentos se tornem disponíveis ao beneficiário. 
Fica dispensada a soma dos rendimentos pagos no mês, para aplicação da alíquota correspondente, nos casos de: I – juros 
e indenizações por lucros cessantes; e II – honorários advocatícios e remuneração pela prestação de serviços no curso do 
processo judicial, tais como: serviços de engenharia, médico, contador, perito, assistente técnico, avaliador, leiloeiro, 
síndico, testamenteiro, liquidante. Cabe à fonte pagadora (Banco do Brasil, no caso), no prazo de 15 (quinze) dias da data 
da retenção de que trata o caput do art. 46 da Lei nº 8.541, de 23 de dezembro de 1992, comprovar, nos respectivos 
autos, o recolhimento do imposto sobre a renda na fonte incidente sobre os rendimentos pagos em cumprimento de 
decisão da Justiça do Trabalho (Lei nº 10.833, art. 28). 
 
 
 
b) incide imposto de renda sobre todas estas verbas? 
RESPOSTA:Na demanda indenizatória ele foi vencedor recebendo indenização no valor de seu veículo – em virtude de 
perda total deste; (DANOS EMERGENTES): NÃO incide Imposto de Renda. O STJ considera que os valores pagos com 
despesas médicas, tratamentos, cirurgia etc, caracterizam-se como danos emergentes. Logo, sobre eles não incide 
Imposto de Renda, já que o lesado, ao receber essa a indenização no valor do seu carro, não teve acréscimo patrimonial. 
Ele apenas foi ressarcido, ou seja, recebeu de volta aquilo que pagou para comprar o carro.– Lucros cessantes – em 
virtude dos dias em que esteve sem trabalhar pela falta do veículo; INCIDE imposto de renda. Os valores recebidos pelo 
lesado a título de pensionamento por ter ficado com a capacidade laborativa reduzida (art. 950, parágrafo único, do CC) 
devem ser considerados como lucros cessantes. A verba de que trata o art. 950 do CC consiste em uma indenização pelo 
fato de a pessoa ter ficado com menores condições de trabalhar, o que fará com que tenha, em tese, menores 
oportunidades de lucrar. O indivíduo é indenizado porque houve uma diminuição de sua capacidade de obter ganhos 
(lucros).Segundo a jurisprudência do STJ, as quantias recebidas a título de lucros cessantes estão sujeitas ao pagamento 
de imposto de renda, já que constituem verdadeiro acréscimo patrimonial. Dano moral – em virtude do reconhecido 
sofrimento causado pelo drástico acidente. NÃO incide Imposto de Renda. 
Súmula 498-STJ: Não incide Imposto de Renda sobre a indenização por danos morais. O fato gerador do IR é a aquisição 
de disponibilidade econômica ou jurídica decorrente de acréscimo patrimonial (art. 43 do CTN). O STJ entende que as 
verbas recebidas a título de indenização por danos morais não representam acréscimo patrimonial. 
SEMANA 15 – Determinado proprietário de veículo automotor (VECTRA-GT) ajuíza ação anulatória de lançamento do 
IPVA, tendo como argumentos o texto do artigo 146, inciso III da CRFB/88, e a ausência de dispositivos no Código 
Tributário Nacional acerca do IPVA. Entende o proprietário do veículo automotor que os Estados não podem inovar a 
ordem jurídica na ausência de Lei Complementar sobre o tributo em exame, já que a tributação não teria suporte 
constitucional. A liminar pleiteada foi indeferida. O Estado do Rio de Janeiro apresenta contestação, defendendo a 
tributação em comento, já que a ausência da Lei Complementar geral não impossibilita a cobrança do IPVA. Decida a 
questão, declinando os fundamentos jurídicos pertinentes. 
RESPOSTA: O art. 24, I, CF, dispõe que é competência da União, Estados e DF, legislar sobre direito tributário. 
Além disso, o §3º do referido artigo afirma que inexistindo l ei federal sobre normas gerais, os Estados 
exercerão a competência legislativa plena, 
para atender as suas peculiaridades. 
SEMANA 16 – João Manuel saiu de casa em uma comum noite de sábado com a finalidade de comprar um maço de 
cigarros no botequim da esquina. Sua esposa, Maria, estranhou a situação, mas não questionou a vontade do marido. 
O seu estranhamento somente se manifestou horas mais tarde ao não ver o marido retornar. Dirigiu-seao bar e não o 
encontrou. Disseram-lhe, contudo que ele havia entrado em um veículo, onde se podia ver a figura de uma loura. 
Buscou ajuda dos filhos para encontrar João Manuel. Nenhum sucesso. Com o passar dos anos, decidiram pedir a 
partilha dos bens e, assim, a decretação da morte presumida de João, nos termos da lei civil. Seguindo-se o rito 
processual, é decretada a morte presumida e realizada a sucessão provisória. Alguns meses após esta última decisão, 
João Manuel regressa de sua longa lua-de-mel com a loura e requer a devolução de seu patrimônio - o que é 
imediatamente deferido pelo juízo competente. Indaga-se: 
a) Há incidência do ITCMD na sucessão provisória? 
RESPOSTA: Sim. Súmula 331 STF, “É legítima a incidência do imposto de transmissão causa mortis no inventário por 
morte presumida” 
b) Há incidência do ITCMD na devolução do patrimônio a João Manuel? 
RESPOSTA: Não, mas dependendo do Estado se houver previsão em lei, Art.118, CTN . 
 
 
 
CASO AV1 – A pessoa jurídica Green Energy S.A, declarou e não pagou o débito referente à contribuição para o 
financiamento da seguridade social (COFINS). Meses depois é informada que o crédito em referência foi inscrito em 
divida ativa, sem que sequer tivesse sido oportunizada a apresentação de impugnação administrativa, o que 
constituiria na visão do contribuinte uma violação ao contraditória e ampla defesa. Por essa razão ingressa em juízo 
para obter a declaração da nulidade desse lançamento e para obter certidão positiva de débito com efeito de negativa. 
Analise o caso, informado se assiste razão ao contribuinte? 
RESPOSTA: O contribuinte se declarou e não pagou, por isso não assiste razão ao contribuinte, uma vez que, se declarou 
ele assumiu que devia e o lançamento foi correto e a inscrição em divida ativa também, como sumulado. 
CASO AV1 – O Estado do Rio de Janeiro editou uma lei relativa ao imposto sobre circulação de mercadorias e serviços – 
ICMS, com o objetivo de fomentar a indústria de uma determinada área e atrair, contribuintes de outros Estados da 
Federação, concedeu isenção parcial do ICMS para pessoas jurídicas que instalassem indústrias dentro daquela região, 
sem a deliberação dos outros Estados. 
A – É legítima a redução do ICMS concedida pela referida lei? RESPOSTA: 
RESPOSTA: Não. O Art. 155, § 2º, inciso XII, alínea g, da CRFB/88, prevê que cabe à lei complementar regular como, 
mediante deliberação dos Estados e do Distrito Federal, isenções, incentivos e benefícios fiscais serão concedidos. Trata-
se do artigo constitucional mais importante no combate à chamada “guerra fiscal”, que exige que os benefícios fiscais de 
ICMS sejam concedidos mediante deliberação dos Estados. Conforme o Art. 1º, parágrafo único, inciso I, da Lei 
Complementar nº 24/75, os benefícios fiscais relativos ao ICMS serão concedidos ou revogados nos termos de convênios 
celebrados e ratificados pelos Estados e pelo Distrito Federal. Portanto, a redução de base de cálculo concedida pela 
primeira lei não é legítima, uma vez que tal benefício somente poderia ter sido aprovado mediante prévia deliberação dos 
Estados e do Distrito Federal. 
B – De que tipo de isenção o caso trata? RESPOSTA: 
RESPOSTA: Não. A alteração do prazo de recolhimento, uma vez que não implica instituição ou majoração de tributos, 
não está sujeita ao princípio da anterioridade. Nesse sentido, é o teor da Súmula Vinculante nº 50, do Supremo Tribunal 
Federal: “Norma legal que altera o prazo de recolhimento de obrigação tributária não se sujeita ao princípio da 
anterioridade”. 
CASO AV1 – A Empresa JLMS Ltda. possui crédito no valor de R$ 500.000,00 (quinhentos mil reais), em face da unidade 
federativa XYZ onde mantém a sede de seu estabelecimento comercial, sendo tal crédito oriundo de um precatório 
judicial resultante de ação por desapropriação.Todavia, a empresa aqui cuidada encontra-se em débito com o Estado 
XYZ, em razão do não pagamento de ICMS no montante de 450.000,00.Até o presente momento, a legislação estadual 
aplicável ao contribuinte em pauta somente prevê como forma de extinção do crédito de ICMS o pagamento em 
dinheiro conforme prazo e condições nela estabelecidas.À vista disso, responda, justificadamente, utilizando todos os 
fundamentos jurídicos aplicáveis à espécie. 
A.. Qual a forma de extinção do crédito tributário que se amolda a liquidação do aludido débito do ICMS com a 
utilização do crédito oriundo do referido precatório judicial? 
RESPOSTA: Trata-se de compensação tributária (0,40) prevista no Art. 156, II e/ou art. 170 todos do CTN 
B) Com base na resposta contida na letra A, a referida empresa poderia liquidar o seu débito do ICMS fundado no 
crédito contido no aludido precatório judicial. 
RESPOSTA: Não poderia ser efetuada a compensação tributária nesse caso, pois não se amolda à previsão do art. 170 do 
CTN. Somente seria possível se houvesse previsão expressa, o que não ocorre à luz do caso em tela 
 
 
 
CASO AV1 – Adão Alves e Joana Lima, co-proprietários de certo imóvel, ao receberem carnê para pagamento parcelado 
do imposto sobre a propriedade predial e territorial urbana (IPTU), foram surpreendidos com a cobrança de taxa de 
remoção de lixo, tributo regularmente instituído pelo município do Vale Verde, onde se localiza o bem imóvel. Ocorre 
que Adão Alves e Joana Lima consideram a cobrança da mencionada taxa inconstitucional, pois não tem por objeto 
serviço público divisível e não é destinada a contribuintes determinados. Ao se dirigirem à secretaria de fazenda 
municipal, foram impedidos de efetuar os pagamentos devidos a título de IPTU sob o argumento de que o Estado 
somente receberia as importâncias relativas ao IPTU se houvesse o pagamento concomitante da referida taxa de 
remoção de lixo. Considerando a situação hipotética acima apresentada e na condição de procurador de Adão Alves e 
Joana Lima, redija peça processual que entender cabível para a defesa dos interesses dos dois contribuintes, 
abordando todos os aspectos de direito material e processual pertinentes. 
RESPOSTA: Ação de consignação em pagamento. Sendo legitimados Adão Alves e Joana lima em face da municipalidade 
de Vale Verde, pessoa jurídica de direito público interno. A possibilidade jurídica do pedido de consignação em 
pagamento se dá pela negativa da secretaria de fazenda municipal de receber os pagamentos devidos à título de IPTU sob 
o argumento de que o Estado somente receberia as importâncias relativas se houvesse o pagamento concomitante da 
referida taxa de remoção de lixo. Sendo tal exigência indevida, pois como estabelece o artigo 145, II da CF/88 c/c 77 e 7 9 
do CTN, as taxas, d entre outras questões, são de serviços públicos divisíveis. 
CASO AV1 – WX SERVIÇOS MÉDICOS LTDA. recebeu, em 25/0 7/2008, auto d e infração lavrado pela Delegacia da 
Receita Federal do Brasil em São Paulo exigindo-lhe diferenças do imposto d e renda (IRPJ) em razão d e receitas 
omitidas durante o s 4 (quatro) trimestres d e 200 5. Segundo o contador da empresa, o crédito tributário objeto do 
recente lançamento de ofício poderá ser objeto d e compensação com valores d a COFINS, recolhidos indevidamente 
pela pessoa jurídica ao longo do ano de 2007, reconhecidos através de medida liminar no s autos de mandado de 
segurança ainda pendente de decisão final. Diante desses fatos, responda: 
a) O crédito tributário neste caso concreto pode ser extinto pela compensação? 
RESPOSTA: Não. A compensação, objeto de contestação judicial, não poderá ser realizada antes do trânsito em julgado da 
referida ação, conforme art. 170-A, CTN 
b) Agiu corretamente o juízo em ter deferido a liminar mencionada no caso concreto? 
RESPOSTA: Não. Em processo de compensação não se garante a liminar. É vedadaa concessão de li minar para garantir 
crédito tributário em discussão, pois liminar antecipa o resultado. Se essa liminar for caçada, a Fazenda Pública ficará no 
prejuízo. Súmula 212 do STJ. 
CASO AV2 – Diante de ato de autoridade pública supostamente eivado de ilegali dade, CREMILDO BULGAR impetra 
Mandado de Segurança com pedi do de liminar para suspender a exigibilidade do crédito tributário referente ao 
imposto d e renda, que monta em R$ 20.000,00. Deferida a liminar, o Juízo de Primeiro Grau leva 3 anos para julgar o 
mérito, e, ao fazê-lo, denega a segurança. O contribuinte, então, interpõe Apelação, acreditando que, ao ser recebida 
no duplo efeito, esta preservará os efeitos da liminar. A Fazenda, por sua vez, ajuíza a competente execução fiscal para 
a satisfação do seu crédito, que a esta altura já alcança R$ 24.000,00, por estar acrescido de juros de mora e 
devidamente corrigido monetariamente. Na execução, o contribuinte alega que a mesma deve ser extinta em face da 
existência de mandado de segurança ainda não transitado em julgado. Pergunta-se: 
a) Nas condições apresentadas, a Execução Fiscal deve ser extinta sem resolução d e mérito? 
RESPOSTA: Não. A execução fiscal não deve ser extinta sem resolução do mérito porque apelação em mandado de 
segurança não é recebida e m duplo efeito, sendo assim, o crédito passa a ser exigível, podendo, portanto, ser executado. 
De acordo com a súmula 405, STJ a apelação não tem efeito suspensivo 
 
 
 
b) Quais os efeitos da sentença denegatória da segurança? 
RESPOSTA: 1º - Poderá ocorrer a exigibilidade do crédito; 2º - O acréscimo dos juros e mora uma vez que a denegação da 
segurança tem efeitos ex-tunc. 
c) No caso em tela é cabível a incidência de juros e correção monetária? 
RESPOSTA: Sim. Porque os efeitos da denegatória são ex -tunc, sendo o crédito exigível desde a data do lança mento do 
crédito. A forma de impedir os juros seria o depósito do montante integral. 
CASO AV2 - JOSÉ MANUEL, proprietário de imóvel no Município do Rio de Janeiro, recebeu informações de seu 
contador dando conta de que é necessário dirigir-se à Secretaria Municipal de Fazenda para ser devidamente intimado 
do lançamento do IPTU, mesmo após a e missão do carnê pelo órgão municipal. Diante disso pergunta-se: assiste razão 
ao contador? A atividade administrativa de lançamento é discricionária ou vinculada? 
RESPOSTA: Não assiste razão ao contado r, pois basta a emissão do carnê de IP TU p ara confirmar o lançamento do 
crédito tributário e, consequentemente, sua devida intimação, conforme depreende súmula 397, STJ. O seu lançamento é 
de ofício. E ainda, O lançamento é uma atividade vinculada, pois segundo o §1º do artigo 142 do CTN o lançamento é uma 
atividade administrativa plenamente vinculada (aquela em que a autoridade não goza de liberdade para apreciar a 
conveniência e a oportunidade de agir). 
CASO AV2 – O governo federal, com o objetivo de proteger a indústria nacional fabricante de aço, publicou, no ano de 
2015, um decreto que aumentava de 15 para 20% a alíquota do imposto sobre a importação de produtos siderúrgicos, 
atendidas as condições e os limites estabelecidos em lei formal. O decreto previu que o aumento já valeria para aquele 
mesmo exercício financeiro. Considerando a hipótese acima, responda aos itens a seguir. 
 A) A majoração da alíquota do imposto de importação poderia se dar por meio de um ato do Poder Executivo? 
RESPOSTA: Sim. O Imposto de Importação é exceção ao princípio da legalidade, ou seja, sua alíquota pode ser majorada 
por meio de ato do Poder Executivo, desde que atendidas às condições e aos limites estabelecidos em lei, conforme 
dispõe o Art. 153, §1º, da CRFB/88. 
B) O governo federal agiu legalmente ao exigir a alíquota majorada do imposto de importação no mesmo exercício 
financeiro? 
RESPOSTA: Sim. Por ser um imposto que tem como função regular o mercado, o Imposto de Importação é exceção ao 
princípio da anterioridade, podendo ser alterado e cobrado ao tempo conveniente, conforme o Art. 150, § 1º, da 
CRFB/88. 
CASO AV2 – Em 1999, determinado Município concedeu isenção do ISSQN, por 10 (dez) anos, para as empresas 
prestado as de serviços que viessem se instalar naquele território, gerando, em cada uma delas 25 (vinte e cinco) 
empregos diretos. Várias dessas empresas, atraídas por esse incentivo fiscal, lá se instalaram. E no ano de 2002, surgiu 
uma outra norma jurídica revogando essa isenção do ISSQN. Responda: 
A.. Este caso concreto refere-se a qual espécie de isenção? 
RESPOSTA: Isenção onerosa, caracterizada pela exigência de requisitos, condições e prazo certo. 
b) Deve esta isenção ser revogada? Qual(is) princípio (s) deve(m) ser observado(s)? 
 RESPOSTA: Não. Desde que a empresa continue cumprindo os requisitos e condições anteriormente estipulados. 
Revogação pressupõe ato válido, logo, os atos por essa lei emanados são válidos, mantendo desta forma a segurança 
jurídica. A norma po de ser revogada, a isenção não. Prin cípio violado: Princípio da segurança jurídica. 
c) É possível o ajuizamento de alguma ação para evitar a revogação d a isenção mencionada n o caso concreto? Caso 
positivo, qual(is)? 
RESPOSTA: Ação de contestação d os efeitos da lei com pedido d e liminar de concessão, já que a matéria não diz respeito 
à expectativa de direitos, mas sim de direito adquirido. Ver súmula 544 STF. 
 QUESTÃO OBJETIVA - A alíquota do ITR, em 1995, era de 1,5%; em 1996, de 2%; e em 1997, de 1%. Durante o ano de 
1997, o Fisco Federal, verificando que Joaquim de Souza não pagara o ITR de 1995, efetuou o lançamento à alíquota de 
2% e promoveu a notificação. Joaquim entende que a alíquota aplicável é de 1%. Na verdade: 
RESPOSTA: (X ) d. a alíquota correta é a da data da ocorrência do fato gerador, ou seja, 1,5%; 
QUESTÃO OBJETIVA O depósito do montante integral, previsto no art. 151, II do Código Tributário Nacional é: 
RESPOSTA: (X) c) direito subjetivo da parte concedido por lei; 
QUESTÃO OBJETIVA O Tribunal de Contas 
RESPOSTA: (X ) a. auxilia o Legislativo na fiscalização da aplicação de subvenções e na apreciação de renúncia de receitas. 
QUESTÃO OBJETIVA Em processo de falência, a ordem de preferência do crédito tributário constituído antes da 
decretação da falência de determinado contribuinte que deve também créditos trabalhistas anteriores à quebra, 
equivalentes a vinte mil reais; créditos trabalhistas anteriores à quebra, cedidos a terceiros, equivalentes a quinze mil 
reais; crédito garantido com hipoteca até o limite do valor do bem gravado; remuneração devida ao administrador 
judicial equivalente a cinco mil reais, corresponderá ao: 
RESPOSTA: D (X ) quarto pagamento. 
 QUESTÃO OBJETIVA (FGV-2016) Em dezembro de 2015, a pessoa jurídica X efetuou a entrega da declaração do 
imposto sobre a renda pessoa jurídica (IRPJ), relativo a fatos geradores ocorridos no mês de julho de 2015, na qual 
reconheceu o débito fiscal, na sua integralidade. No entanto, a pessoa jurídica X não realizou o pagamento do IRPJ, 
vencido em dezembro de 2015. Sobre a hipótese, é correto afirmar que a União Federal deverá 
RESPOSTA: E (X ) ajuizar execução fiscal, até dezembro de 2020 
 QUESTÃO OBJETIVA João realizou pagamento a maior do IPVA relativo ao fato gerador ocorrido em 2007. Tendo 
consultado o valor do imposto em relação ao fato gerador ocorrido em 2008, o contribuinte identificou que o valor 
pago a maior em 2007 é suficiente para quitar o tributo devido em 2008. Diante disso, pretende requerer a seu Estado 
a utilização do excesso pago em 2007 para liquidar o imposto de 2008. Considerando que inexiste lei específica 
disciplinando a matéria no Estado, marque a alternativa correta: 
RESPOSTA: a. (X ) João deverá procederao pagamento do IPVA/2008 e requerer a restituição do IPVA/2007 pago a maior. 
QUESTÃO OBJETIVA No que concerne ao crédito tributário e suas eventuais implicações, assinale a opção correta. 
 RESPOSTA: Comprovada a falsidade, o erro ou a omissão quanto a qualquer elemento definido na legislação tributária 
como de declaração obrigatória, o lançamento deverá ser efetuado e revisto de oficio pela autoridade administrativa. 
QUESTÃO OBJETIVA A respeito do lançamento, considere: 
 RESPOSTA: Por homologação. De oficio e por declaração. 
QUESTÃO OBJETIVA - Assinale a alternativa INCORRETA: 
RESPOSTA: O depósito do montante integral do crédito tributário consiste em forma de extinção do próprio crédito 
tributário. 
QUESTÃO OBJETIVA - Segundo o Código Tributário Nacional, remissão é: 
RESPOSTA: Uma modalidade de extinção dos créditos tributários em razão da compensação de créditos entre o sujeito 
ativo e o sujeito passivo, respaldada em lei autorizativa. 
QUESTÃO OBJETIVA - No que se refere à prescrição e à decadência no direito tributário, assinale a opção correta. 
RESPOSTA: Para os tributos sujeitos a lançamento por declaração e de oficio, o direito da fazenda pública de constituir 
seu crédito tributário extingue-se em cinco anos, contados do primeiro dia do exercício seguinte àquele em que o 
lançamento poderia ter sido efetuado. 
QUESTÃO OBJETIVA - A Fula de Araújo, proprietário de um único imóvel em que reside com sua esposa, no município 
do Rio de Janeiro, é réu em ação de execução fiscal promovida pela fazenda pública Municipal por falta de pagamento 
de IPTU. Tendo em vista as disposições gerais contidas no CTN acerca do crédito tributário, assinale a alternativa 
correta. RESPOSTA: A impenhorabilidade do bem de família não é oponível em face da cobrança do imposto predial 
territorial urbano. 
 
 
 1a Questão (Ref.: 201302551601) Pontos: 0,1 / 0,1 
Acerca do lançamento tributário assinale a alternativa correta: 
 
 O lançamento proporá a aplicação de penalidade pecuniária quando esta for cabível. 
 
O lançamento é o ato pelo qual se constitui a obrigação tributária. 
 
O lançamento será efetuado com base na legislação em vigor na data em que este for efetuado. 
 
 2a Questão (Ref.: 201302146635) Pontos: 0,1 / 0,1 
FCC - 2009 - TCE-GO - Determinado contribuinte quitou seu débito tributário por meio de cheque. Todavia, 
o cheque foi devolvido pelo sacado por falta de fundos. Nesse caso, o crédito tributário 
 
 
não está extinto, uma vez que o crédito pago por meio de cheque somente se considera 
extinto com o resgate deste pelo sacado. 
 
 3a Questão (Ref.: 201302146633) Pontos: 0,1 / 0,1 
CESPE - 2011 - TRF - 2ª REGIÃO - Supondo que um contribuinte faça à Receita Federal do Brasil uma 
declaração para efeitos de cálculo de determinado imposto, assinale a opção correta. 
 
 Sendo o tributo lançado por homologação, se a Receita Federal verificar que o tributo está 
subdimensionado, deverá cobrar a diferença por meio de um lançamento de ofício. 
 
 4a Questão (Ref.: 201302720591) Pontos: 0,1 / 0,1 
Segundo a melhor doutrina pátria, sistematizada por Ramos, a expressão competência tributária pode ser 
definida como sendo o poder, atribuído pela Constituição Federal, observadas as normas gerais de Direito 
Tributário, de instituir, cobrar e fiscalizar o tributo, compreendendo a competência legislativa, 
administrativa e judicante. Noutras palavras, pode-se definir competência tributária como sendo "a parcela 
do poder de tributar conferida pela Constituição a cada ente político para criar tributos", ou, ainda, "a 
aptidão para criar, in abstracto, tributos". Não destoa o entendimento segundo o qual se conceitua 
competência tributária "como o limite do poder fiscal para legislar e cobrar tributos". (RAMOS, Augusto 
Cesar. Competência tributária. Revista Jus Navigandi, Teresina, ano 7, n. 54, 1 fev. 2002) Assim a 
competência residual tributária é exercida: 
 
 pela União, que, através de lei complementar, pode instituir impostos que não 
sejam cumulativos e não tenham fato gerador ou base de cálculo próprios dos 
discriminados na Constituição Federal. 
 
 5a Questão (Ref.: 201302037172) Pontos: 0,1 / 0,1 
(OAB-39º Exame de Ordem) - Segundo o Código Tributário Nacional, o parcelamento do crédito tributário: 
 
 não aproveita aos casos de dolo, fraude ou simulação do sujeito passivo ou do terceiro em benefício 
daquele. 
 
 1a Questão (Ref.: 201302174047) Pontos: 0,1 / 0,1 
OAB-RJ-6º Exame de Ordem O enunciado abaixo que não se aplica à decadência tributária é: 
 
 A contagem de seu prazo inicia-se na data da inscrição do crédito tributário em dívida ativa 
 
 
 
 
 
 2a Questão (Ref.: 201302155524) Pontos: 0,1 / 0,1 
VIII EXAME DE ORDEM UNIFICADO O Sr. Afrânio dos Santos, administrador da empresa X, que atua no 
ramo industrial, percebeu ter efetuado pagamento do IPI maior que o efetivamente devido, ao longo de 
certo período. Com base no cenário acima, para fins de aconselhar o administrador acerca da possibilidade 
de obtenção da restituição do montante recolhido a maior, assinale a afirmativa correta. 
 
 
 
Cabe pedido judicial de repetição de indébito, desde que a empresa comprove ter assumido o 
referido encargo, sem tê‐lo transferido a terceiro. 
 
 
 3a Questão (Ref.: 201302546227) Pontos: 0,1 / 0,1 
Consiste em uma das hipóteses que permitem a consignação do crédito tributário, exceto: 
 
 a subordinação do recebimento ao cumprimento de exigências administrativas legalmente instituída 
 
 4a Questão (Ref.: 201302551605) Pontos: 0,1 / 0,1 
Casemiro de Abreu, brasileiro, solteiro, comerciante, possui patrimônio de R$ 500.000,00 (quinhentos mil 
reais), sendo sujeito passivo de uma dívida ativa da União no valor de R$ 200.000,00, ainda não ajuizada. 
Recentemente o mesmo alienou um imóvel no valor de R$ 100.000,00 sem comunicar a Receita Federal do 
Brasil. Sobre esta situação, assinale a resposta correta: 
 
 Não presume-se fraudulenta a alienação, pois restaram bens suficientes para garantir o débito 
fiscal, mesmo não havendo comunicação à Receita Federal do Brasil 
 
 
 5a Questão (Ref.: 201302551604) Pontos: 0,1 / 0,1 
Determinado Município, com o objetivo de criar um polo comercial, resolveu editar lei de incentivo fiscal, 
concedendo isenção de ISSQN durante 5 anos para empresa que se estabelecesse no referido Município. 
Contudo, fez as seguintes exigências: 1 .que gerasse no mínimo 10 empregos no Município; 2. que 
investisse no mínimo R$ 50.000,00; 2. que, não tivesse filial em Município vizinho. A referida isenção: 
 
 
 
Não pode ser revogada. 
 
 1a Questão (Ref.: 201302037198) 
Pontos: 0,1 / 0,1 
OAB-SP/106º Exame de Ordem Determinado contribuinte, devedor de tributo, obtém parcelamento e vem 
efetuado o pagamento conforme deferido. Apesar disso, sofre processo de execução fiscal para a cobrança 
do referido tributo. Nos embargos de devedor, o executado poderá alegar: 
 
 a carência da execução fiscal, em face da suspensão da exigibilidade do crédito tributário. 
 
 2a Questão (Ref.: 201302547684) Pontos: 0,1 / 0,1 
No que concerne ao estudo dos privilégios do crédito tributário, assinale a alternativa que corresponda 
aquela que os preceda, em se tratando de concurso onde esteja ausente a falência: 
 
 Créditos trabalhistas e acidentários 
 
 3a Questão (Ref.: 201302037182) Pontos: 0,1 / 0,1 
(OAB-40º Exame de Ordem) - No que se refere à prescrição e à decadência no direito tributário, assinale a 
opção correta. 
 
 Para os tributos sujeitos a lançamento por declaração e de ofício, o direito da fazenda pública de 
constituir seu crédito tributário extingue-se em cinco anos, contados do primeiro dia doexercício 
seguinte àquele em que o lançamento poderia ter sido efetuado. 
 
 4a Questão (Ref.: 201302808496) Pontos: 0,1 / 0,1 
2016 - Banca: TRF - 3ª REGIÃO - São causas da exclusão do crédito tributário: 
 
 isenção e anistia. 
 
 5a Questão (Ref.: 201302146635) Pontos: 0,1 / 0,1 
FCC - 2009 - TCE-GO - Determinado contribuinte quitou seu débito tributário por meio de cheque. Todavia, o cheque 
foi devolvido pelo sacado por falta de fundos. Nesse caso, o crédito tributário 
 
 não está extinto, uma vez que o crédito pago por meio de cheque somente se considera extinto com 
o resgate deste pelo sacado. 
 Pontos: 0,1 / 0,1 
1a Questão (Ref.: 
201302841225) 
(FGV/CODEMIG/Advogado Societário/2015) No mês de janeiro de 2013, a alíquota do IOF de uma 
liquidação de operação de câmbio para remessa de juros sobre o capital próprio e dividendos recebidos por 
investidor estrangeiro era de 4%. No dia 15 de julho do mesmo ano, o Poder Executivo editou um decreto, 
elevando-a para 6%. No ano seguinte, houve novo aumento da alíquota, que passou para 8%, e a partir de 
janeiro de 2015, a alíquota foi reduzida para zero. Em maio de 2015, um auditor fiscal da Receita Federal 
autuou uma instituição financeira pelo não recolhimento do IOF incidente sobre uma liquidação de operação 
de câmbio, ocorrida em novembro de 2013. Além da multa e juros de mora, o fiscal deverá lançar o 
imposto aplicando a alíquota de: 
 
 6% 
 
 2a Questão (Ref.: 201302551605) Pontos: 0,1 / 0,1 
Casemiro de Abreu, brasileiro, solteiro, comerciante, possui patrimônio de R$ 500.000,00 (quinhentos mil 
reais), sendo sujeito passivo de uma dívida ativa da União no valor de R$ 200.000,00, ainda não ajuizada. 
Recentemente o mesmo alienou um imóvel no valor de R$ 100.000,00 sem comunicar a Receita Federal do 
Brasil. Sobre esta situação, assinale a resposta correta: 
 
 
 
Não presume-se fraudulenta a alienação, pois restaram bens suficientes para garantir 
o débito fiscal, mesmo não havendo comunicação à Receita Federal do Brasil 
 
 3a Questão (Ref.: 201302933948) Pontos: 0,1 / 0,1 
(OAB-100/90) A respeito da decadência e a prescrição, assinale a alternativa correta: 
 
 a Fazenda dispõe de cinco anos para efetuar o ato jurídico administrativo do lançamento, e, não o 
praticando, nesse período, decai o direito de celebrá-lo; 
 
 4a Questão (Ref.: 201302558713) Pontos: 0,1 / 0,1 
As características de efetividade ou potencialidade do serviço público ensejam a criação e cobrança do 
seguinte tributo: 
 
 b. Taxa; 
 
 5a Questão (Ref.: 201302863223) Pontos: 0,1 / 0,1 
(III EXAME DE ORDEM UNIFICADO) Segundo o Código Tributário Nacional, remissão é 
 
 uma modalidade de extinção dos créditos tributários e consiste na liberação da dívida por parte do credor, 
respaldada em lei autorizativa. 
 
1a Questão (Ref.: 201303086522) Pontos: 0,1 / 0,1 
(OAB-RJ-31º Exame de Ordem) O enunciado abaixo que não se aplica à decadência tributária é: 
 
A contagem de seu prazo inicia-se na data da inscrição do crédito tributário em dívida ativa. 
 
 
2a Questão (Ref.: 201303086533) Pontos: 0,1 / 0,1 
(OAB-39º Exame de Ordem) - A alienação ou oneração de bens ou rendas por sujeito passivo em débito 
tributário inserido na dívida ativa para com a fazenda pública presume-se fraudulenta. 
 
se não tiverem sido reservados, pelo devedor, bens ou rendas suficientes ao total pagamento da 
dívida 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
3a Questão (Ref.: 201303086529) Pontos: 0,1 / 0,1 
(OAB-41º Exame de Ordem) - Assinale a opção correta acerca das garantias e privilégios do crédito 
tributário. 
 
No processo falimentar, o crédito tributário não prefere às importâncias passíveis de restituição, nos 
termos da lei falimentar, nem aos créditos com garantia real, no limite do valor do bem gravado. 
4a Questão (Ref.: 201303193953) Pontos: 0,1 / 0,1 
VI Exame de Ordem Unificado 
Determinado contribuinte, devedor de tributo, obtém o seu parcelamento e vem efetuando o pagamento 
conforme deferido. Apesar disso, sofre processo de execução fiscal para a cobrança do referido 
tributo.Nos embargos de devedor, o contribuinte poderá alegar 
 
a carência da execução fiscal em face da suspensão da exigibilidade do crédito tributário. 
 
 
5a Questão (Ref.: 201303223371) Pontos: 0,1 / 0,1 
Considere as três afirmações a seguir e assinale, abaixo, a alternativa correta: 
I Dá-se o nome de crédito tributário ao valor que o sujeito ativo da obrigação tributária tem o 
direito de receber de sujeito passivo determinado, relativo a certo tributo, fixado consoante 
procedimento administrativo plenamente vinculado denominado lançamento. 
II Quanto ao tributo, deve a autoridade administrativa ter em consideração a lei que, no período entre a 
data do fato gerador e a do lançamento, for mais favorável ao contribuinte. 
III Quando o lançamento é efetuado pelo Fisco em razão de o contribuinte obrigado a declarar não ter 
apresentado sua declaração, diz-se que se trata de lançamento por declaração substitutiva. 
 
 A primeira afirmação é verdadeira. As 
demais são falsas. 
 
 
 
1a Questão (Ref.: 201303699990) Pontos: 0,1 / 
0,1 
Determinado programa de parcelamento de débitos tributários, que possibilita aos contribuintes 
parcelarem suas dívidas em até cento e vinte meses, foi instituído por lei pelo DF. A empresa Z, que 
praticou sonegação com emissão de notas fiscais fraudadas, realizou denúncia espontânea e requereu 
ingresso em tal programa, com o parcelamento da dívida confessada. A respeito dessa situação 
hipotética, assinale a opção correta. 
 
No caso de dolo, fraude ou simulação por parte do contribuinte, não é possível a concessão de 
parcelamento, razão por que o requerimento da empresa Z deve ser indeferido. 
 
 
2a Questão (Ref.: 201304038481) Pontos: 0,1 / 0,1 
O crédito tributário pode ser suspenso sempre que o sujeito passivo: 
. 
Depositar o seu montante integral. 
 
 
 
3a Questão (Ref.: 201303754334) Pontos: 0,1 / 0,1 
Sobre as hipóteses de suspensão da exigibilidade do crédito tributário, NÃO é correto afirmar que: 
 
O advento de causa suspensiva antes do lançamento, impede o fisco, temporariamente, de lançar 
e cobrar o crédito tributário 
 
 
4a Questão (Ref.: 201303593595) Pontos: 0,1 / 0,1 
Sobre as formas de extinção do crédito tributário, é correto afirmar: 
 
d) as causas que modificam o crédito tributário não atingem a obrigação que lhe deu origem. 
 
 
 
5a Questão (Ref.: 201303762653) Pontos: 0,1 / 0,1 
Com base nos seus conhecimentos, é CORRETO afirmar que a cobrança do crédito tributário: 
 
 prescreve em cinco anos contados do seu lançamento 
definitivo. 
 
 
1a Questão (Ref.: 201303857841) Pontos: 0,1 / 
0,1 
FAURGSÓrgão: TJ-RS - Prova: Outorga de Delegação de Serviços Notoriais e Registrais - Remoção - 
Assinale a alternativa que contém afirmativa correta em relação à anistia. 
 
É possível a concessão de anistia através de despacho da autoridade administrativa, em 
requerimento com o qual o interessado faça prova do preenchimento das condições e do 
cumprimento dos requisitos previstos em lei para sua concessão. 
 
 
2a Questão (Ref.: 201303772356) Pontos: 0,1 / 0,1 
Analise as proposições a seguir: I. Imunidade é o obstáculo decorrente de regra da Constituição à 
incidência de regra jurídica à tributação. II. Compete à União instituir imposto sobre propriedade 
de veículos automotores. III. Anistia é a exclusão do crédito tributário relativo a penalidades 
pecuniárias. IV. É vedado apenas à União instituir tratamento desigual entre contribuintes que se 
encontrem em situação equivalente,proibida qualquer distinção em razão de ocupação profissional 
ou função por eles exercida, independentemente da denominação jurídica dos rendimentos, títulos 
ou direitos. 
 
se somente as proposições I e III 
forem verdadeiras. 
 
 
3a Questão (Ref.: 201303716398) Pontos: 0,1 / 0,1 
Marque com um X a resposta certa: OBRIGAÇÃO TRIBUTÁRIA. Podemos dizer que o 
nascimento da obrigação tributária dá-se: 
 
no momento em que o sujeito passivo pratica o fato gerador conforme hipótese 
de incidência; 
 
4a Questão (Ref.: 201303600943) Pontos: 0,1 / 0,1 
Casemiro de Abreu, brasileiro, solteiro, comerciante, possui patrimônio de R$ 500.000,00 
(quinhentos mil reais), sendo sujeito passivo de uma dívida ativa da União no valor de R$ 
200.000,00, ainda não ajuizada. Recentemente o mesmo alienou um imóvel no valor de R$ 
100.000,00 sem comunicar a Receita Federal do Brasil. Sobre esta situação, assinale a resposta 
correta: 
Não presume-se fraudulenta a alienação, pois restaram bens suficientes para garantir o 
débito fiscal, mesmo não havendo comunicação à Receita Federal do Brasil 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
5a Questão (Ref.: 201303754324) Pontos: 0,1 / 0,1 
Sobre a contagem do prazo de decadência em matéria tributária, NÃO é correto afirmar que: 
 
Haverá a ¿interrupção¿ do prazo decadencial, sempre que houver anulação de lançamento 
anteriormente efetuado 
 
 
 
1a Questão (Ref.: 201303608044) Pontos: 0,1 / 
0,1 
Na hipótese de o Brasil decretar estado de guerra, a CF/88 oferece algumas formas de incrementar a 
receita federal, entre as quais NÃO se inclui a criação de: 
 
d. Empréstimos compulsórios por meio de medida provisória 
 
 
 
2a Questão (Ref.: 201303597056) Pontos: 0,1 / 
0,1 
Marque o recurso cabível em face das decisões tomadas em primeira instância no processo 
administrativo fiscal, interposto pelo contribuinte: 
 
Recurso Voluntário 
 
 
3a Questão (Ref.: 201303223380) Pontos: 0,1 / 
0,1 
As alternativas abaixo apresentam causas de extinção do crédito tributário, EXCETO: 
 
decisão judicial ainda que não transitada em 
julgado 
 
 
 
4a Questão (Ref.: 201303746438) Pontos: 0,1 / 
0,1 
Marque com um X a resposta certa: Podemos dizer que o nascimento da obrigação tributária OCORRE: 
 
 no momento em que o sujeito passivo pratica o ato previsto na hipótese de incidência 
como fato gerador; 
 
 
5a Questão (Ref.: 201303667432) Pontos: 0,1 / 
0,1 
O direito tributário trata dos meios de prover os cofres públicos dos recursos necessários à manutenção do 
aparelho administrativo e satisfazer as necessidades sociais e coletivas. Daí a razão da escolha de fatos da vida 
econômica das pessoas (fatos geradores ou gatos jurídicos tributários) que, estabelecendo entre estas e o 
Estado uma relação jurídica de natureza obrigacional, vão resultar na constituição de um crédito tributário em 
favor do Estado. O estudo do crédito tributário envolve os arts. 139 a 193 do CTN onde são abordados vários 
temas que o envolvem. Assim pode-se afirmar que: 
 
a moratória não aproveita os casos de dolo, fraude ou simulação do sujeito passivo ou do 
terceiro em benefício daquele. 
 
 1a Questão (Ref.: 201202907747) Pontos: 0,0 / 0,1 
Segundo a melhor doutrina pátria, sistematizada por Ramos, a expressão competência tributária pode ser 
definida como sendo o poder, atribuído pela Constituição Federal, observadas as normas gerais de Direito 
Tributário, de instituir, cobrar e fiscalizar o tributo, compreendendo a competência legislativa, administrativa e 
judicante. Noutras palavras, pode-se definir competência tributária como sendo "a parcela do poder de tributar 
conferida pela Constituição a cada ente político para criar tributos", ou, ainda, "a aptidão para criar, in 
abstracto, tributos". Não destoa o entendimento segundo o qual se conceitua competência tributária "como o 
limite do poder fiscal para legislar e cobrar tributos". (RAMOS, Augusto Cesar. Competência tributária. Revista 
Jus Navigandi, Teresina, ano 7, n. 54, 1 fev. 2002) Assim a competência residual tributária é exercida: 
 
 pela União, que, através de lei complementar, pode instituir impostos que não sejam cumulativos e não 
tenham fato gerador ou base de cálculo próprios dos discriminados na Constituição Federal. 
 
 2a Questão (Ref.: 201202918398) Pontos: 0,1 / 0,1 
(CESPE/PROMOTOR DE JUSTIÇA/MPE/RN ¿ 2009 - Adaptada) Acerca do lançamento na constituição do crédito 
tributário, assinale a opção correta. 
 O lançamento se torna eficaz, via de regra, com a notificação do sujeito passivo da obrigação 
tributária. 
 
 3a Questão (Ref.: 201202224338) Pontos: 0,1 / 0,1 
(OAB-40º Exame de Ordem) - No que se refere à prescrição e à decadência no direito tributário, assinale a 
opção correta. 
 
 Para os tributos sujeitos a lançamento por declaração e de ofício, o direito da fazenda pública de 
constituir seu crédito tributário extingue-se em cinco anos, contados do primeiro dia do exercício 
seguinte àquele em que o lançamento poderia ter sido efetuado. 
 
 4a Questão (Ref.: 201202361003) Pontos: 0,1 / 0,1 
O depósito do montante integral, previsto no art. 151, II do Código Tributário Nacional é: 
 direito subjetivo da parte concedido por lei; 
 
 5a Questão (Ref.: 201202361005) Pontos: 0,1 / 0,1 
João realizou pagamento a maior do IPVA relativo ao fato gerador ocorrido em 2007. Tendo consultado o valor do 
imposto em relação ao fato gerador ocorrido em 2008, o contribuinte identificou que o valor pago a maior em 
2007 é suficiente para quitar o tributo devido em 2008. Diante disso, pretende requerer a seu Estado a utilização 
do excesso pago em 2007 para liquidar o imposto de 2008. Considerando que inexiste lei específica disciplinando 
a matéria no Estado, marque a alternativa correta: 
 
 João deverá proceder ao pagamento do IPVA/2008 e requerer a restituição do IPVA/2007 pago a 
maior. 
 
 
1a Questão (Ref.
: 201202907747) 
Pontos: 0,0 / 0,1 
Segundo a melhor doutrina pátria, sistematizada por Ramos, a expressão competência tributária pode ser 
definida como sendo o poder, atribuído pela Constituição Federal, observadas as normas gerais de Direito 
Tributário, de instituir, cobrar e fiscalizar o tributo, compreendendo a competência legislativa, administrativa e 
judicante. Noutras palavras, pode-se definir competência tributária como sendo "a parcela do poder de tributar 
conferida pela Constituição a cada ente político para criar tributos", ou, ainda, "a aptidão para criar, in 
abstracto, tributos". Não destoa o entendimento segundo o qual se conceitua competência tributária "como o 
limite do poder fiscal para legislar e cobrar tributos". (RAMOS, Augusto Cesar. Competência tributária. Revista 
Jus Navigandi, Teresina, ano 7, n. 54, 1 fev. 2002) Assim a competência residual tributária é exercida: 
 
 pela União, que, através de lei complementar, pode instituir impostos que não sejam cumulativos e 
não tenham fato gerador ou base de cálculo próprios dos discriminados na Constituição Federal. 
 
 2a Questão (Ref.: 201202918398) Pontos: 0,1 / 0,1 
(CESPE/PROMOTOR DE JUSTIÇA/MPE/RN ¿ 2009 - Adaptada) Acerca do lançamento na constituição do crédito 
tributário, assinale a opção correta. 
 O lançamento se torna eficaz, via de regra, com a notificação do sujeito passivo da obrigação 
tributária. 
 
 3a Questão (Ref.: 201202224338) Pontos: 0,1 / 0,1 
(OAB-40º Exame de Ordem) - No que se refere à prescrição e à decadência no direito tributário, assinale a 
opção correta. 
 
 Para os tributos sujeitos a lançamento por declaração e de ofício, o direito da fazenda pública de 
constituir seu crédito tributário extingue-se em cinco anos, contados do primeiro dia do exercícioseguinte àquele em que o lançamento poderia ter sido efetuado. 
 
 4a Questão (Ref.: 201202361003) Pontos: 0,1 / 0,1 
O depósito do montante integral, previsto no art. 151, II do Código Tributário Nacional é: 
 direito subjetivo da parte concedido por lei; 
 
 
 
 
 
 5a Questão (Ref.: 201202361005) Pontos: 0,1 / 0,1 
João realizou pagamento a maior do IPVA relativo ao fato gerador ocorrido em 2007. Tendo consultado o valor 
do imposto em relação ao fato gerador ocorrido em 2008, o contribuinte identificou que o valor pago a maior em 
2007 é suficiente para quitar o tributo devido em 2008. Diante disso, pretende requerer a seu Estado a 
utilização do excesso pago em 2007 para liquidar o imposto de 2008. Considerando que inexiste lei específica 
disciplinando a matéria no Estado, marque a alternativa correta: 
 
 João deverá proceder ao pagamento do IPVA/2008 e requerer a restituição do IPVA/2007 pago a 
maior. 
 
 
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. D ıR E IT o T R IB U TÁR IO
Robinson Sakiycım cı Barreirinhas
1 IN T R O D U ÇA O
0 Estado atua de diversas form as para atender às expec
tativas do po
vo conduzindo a politica m onetária (em itindo
tıroe
da, orientando os juros no m ercado), regulaiılentando
setores 
đa econom ia (por m eio das agências reguladoras, por
eJcemplo), adm inistran
do em presas estatais etc
M as unıa das principais form as de atuaçāo estatal refere se
à politica lisca
l ou orçam entária, relativa à prestaçāo de serviços
pūblicos (por m e
io de despesas pūblicasi e à arrecadação dos
recursos financeiros necessários para isso
A principal fonte de receitas à disposiçāo do E stado é a
tributação ou seja, o reco せ山 mento de tributos pelos cidadãos
e sociedades, na form a da lei
0 direito tributário regula a relaçāo jurfdica estabelecida
por lei entre o Fisco (arrecadador dos tributos) e os contribuin
tes e responsáveis (sujeitos passivos, que recolhem os tributos
ao Fisco) no âm bito da tributaçāo
A ssim as norm as tributárias referem se à obń gação tri
butária principal (cujo objeto é o recolhim ento de tributos e
penalidades pecuniárias), às obrigaçōes acessórias (relativas
aos deveres instrum entais a cargo dos contribuintes e respon
sáveis, com o em issāo de nota fiscalprestação de inform açōes
registros fiscais etc), além da própria atividade arrecadatória
(lançam ento cobrança, processo ađm inistrativo, form as de
extinçāo do crédito etc )
2 T RıB U T O D E F IN ıÇÃO
2 1 A definição é dada pela lei com plem entar
federal
N o sistem a jurĺdico brasileiro, com pete à lei com plem entar
federal, entre outras coisas, deń nir o que é tributo coı/orm e
dispõe o ar t146 U I, a, da C F
A rt14 6 Cabe à lei com plem entar
ıllestabelecer norm as gerais em m atéria de ıegislação tribu
tária especialm ente sobre
a) definiçāo de tributos e de suas espécies, ( )
N o āmbito puram ente financeiro, pelo enfoque do enteą r recadadot, o tributo é deńnido com o receita corrente derivada, nos term os do art9 o da Lei 4 32 0 /196 4
P elo enfoqueda relaç o en reo Fisco e s sujeitos a sivosa norma nacional que deńne tributo é o C ódigo T ributárioNacional C T N
A mbos O s norm ativos (Lei 4 3 20 /19 6 4 e C T N ) são form alħente lets ordinárias, m as m aterialm ente leis com plem entaresSignilica que, em bora tenham sido aprovados com o leis or
di
: árias, foram recepcionados pela constituição Federal com oels compEm entares
es de studao C N e ilte!csl
dos tributos é arret
necessária para 0 sl
funçłio liscat
Ë m uito im portante, entretanto, a utilização dos tributos
com o ferram enta de intervençāo social e econôm ica aTunçtioextralłscal
Finalm ente há autores que se referem àjiłnçtio parajiscaldos tributos, quando a lei delega a sujeiçāo ativa a determ inada
entidade que arrecada os valores e os utiliza para cum prim entode suas im portantes funçōes de interesse pūblĺcö por exem plo,
a U niāo tem com petência para instituir e cobrar as contribui
çōes de interesse de categorias profissionais (art 149 da C F)
m as delega a sujeiçâo ativa ao C onselho R egional de M edcina,
que passa a cobrar a contribuiçāo devida pelos m édicos em
sua região e adem ais, ĥ ca com os recursos arrecadados (não
os repassa para a U niāo)
Funçõ es dos T ributos
Fiscal arrecadatńria receitas para D funcionaīņ ento
do E stado
EXtraiscal intervenção no m ercädo interferências nas
relaçõ es privadas
Parafiscal arrecadaçāo em favor de entidades paraestatais
que cobram e ficam com os recursos
2 2 Código Tributário N acionaı
O C ódigo T ributário N acional, com o dito, em bora for
m alm ente lei ordinária, foi recepcionado pela C onstituição
Federal com o lei com plem entar
É por essa razão que eventuais m udanças no C T N devem ,
necessariam ente, ser veiculadas por lei com plem entar federal
N os term os do art 14 6 III, a, da C ĺ , o art 3o do C T N
defzne o que é tributo
A rt3 o Tributo é toda prestação pecuniária com puısória em
m oeda ou cujo valor nela se possa exprim i\ que nâo constitua
sanção de ato ilícito instituída em lei e cobrada m ediante
atividade adm inistrativa plenam ente vinculada
V am os analisa a seguh cada um dos aspectos dessa
definição
2 3 Tributo é prestação
O tributo é definido pelo C T N , com o prestação
P restaçâo é o objeto de relação obrigaciona1 (= aquilo que
o devedor deve fazer em relação ao credoĻ aquilo que o credor
pod ·
N o D ireito Tributá io o devedor é conhecido com o
passivo eo cređo ė o sŁ eitg at to
rm os especificam ente a definição 
dada
$ante anotarm os que a função 
essencial
: adatória, representando a receita básica
Jstento financeiro do E stado Trata se da
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e U ga : e W ) ı
ır ) b ) dn eiqāo obrgac on buti ū cor res
q\ ant a e noeda É isso łue s gn fica o te ıno
N āo á ibuto n labore ( · traba ho) ou in natnm (
¢ī1trega dc algum outro beni que nio seja dinheiro)
N āo sāo tributos prestação de serviço m ilitar serviçoe eitoral, entrega de sacas de café
T ä mpouco s ? io tributos : obrigaçōes tributárias acessórias,coıno enrišsāo de nota fıscal ou escrituraçāo de livros
O art3o do C T N tīaz a expressão em m oeda ou cujo valornela se possą exprim ic o que apenas conf? m a o conceito, poiso term o pecuniária já indica exatam ente isso
Salientam os que a form a de pagam ento não altera a natureza pecuniárIa (cheque, vale postai, estam pilha, papel selado,processo m ecânico art 16 2 do C T N )
E m regra, som ente quando a quantia em reais (m oedacor ente nacional) chega aos cofres do Fisco é que há cum prim ento da obrigação tributária principal (por exem plo, quandoo cheque é com pensado)
A s diversas m odalidades de extinçāo do crédito (dação dehnóvel em pagam ento) ou a penhora em execuçåo nāo alteram
tam pouco a natureza pecuniária
2 5 T ributo é prestaçāo com puısória
O tributo independe da vontade do devedor É isso que
signińca prestação com pulsória
D ikrentem ente das obrigaçô es do direito privado. a
obrigação tributária nāo surge a partir de ato de vontade
Q uando alguém concorda em com prar um autom óvel, por
exem plo, surge a obrigação de pag? um a quantia em dinheiro
ao vendedor (= prestaçāo pecuniária), m as ela som ente surgiu
porque o indivíduo optou por isso N āo há, nesse caso, com
pulsoriedade (em bora haja obrigatoriedade)
A obrigação tributária é ex tęge, ou seja, su \ a partir da
vontade da ıei
É por isso que há fato gerado e nåo ato gerador dos tribu
tos (a vontade ou m esm o a capacidade do agente é irrelevante)
A expressão instituida em tei no art 3° do C T N apenas
reforça esse conceito, já que nin \ ém pode ser obrigado a fazer
algo independentem ente de sua vontade senão em vırtude de
lei art 5 0 , II, da C F
V ale dizer : se algo é com

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