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REGIONALISMO CRÍTICO
“Uma região pode 
desenvolver ideias. 
Uma região pode 
aceitar ideias.
A imaginação e a 
inteligência são 
necessária para 
ambas as coisas.”
FRAMPTON, Kenneth
DEFINIÇÃO
 Regionalismo Crítico foi um termo usado primeiramente por Alexander 
Tzonis e Liane Lefaivre para designar uma arquitetura que tenta se opor 
ao deslocamento e falta de significado na Arquitetura Moderna, usando 
forças contextuais para devolver-lhe um senso de lugar e significado. O 
termo foi estudado posteriormente pelo crítico e historiador da 
arquitetura Kenneth Framptom. 
 É uma abordagem arquitetural que tenta remediar a indiferença em 
relação ao lugar onde está situado o objeto arquitetural moderno. 
Através da utilização das forças do contexto, visa enriquecer a 
significação da arquitetura. 
 É uma manifestação local que tenta assimilar e reinterpretar o recente 
processo iniciado pelo movimento moderno e ainda assim considerar a 
independência cultural, econômica e política local. Sinteticamente, uma 
antítese entre cultura de raiz e civilização universal. 
TEORIA A PARTIR DE FRAMPTON
 “Damos o nome de “regional” a esse tipo de manifestação apenas por que ele ainda não se manifestou em
nenhum outro lugar. (...) Para exprimir esse regionalismo de modo arquitetônico é necessário que haja
construções - preferencialmente, muitas construções - ao mesmo tempo. (...) Nenhum deles poderia ter
realizado o que realizou em qualquer época ou lugar. Cada um utilizou materiais locais: contudo não são
os materiais que diferenciam suas obras. (...) Uma região pode desenvolver ideias. Uma região pode
aceitar ideias. Em ambos os casos, é necessário imaginação e inteligência.”
 “(...) como tornar-se moderno e voltar às raízes; como reviver uma civilização antiga e adormecida e 
participar da civilização universal? Ninguém é capaz de dizer o que irá tornar-se nossa civilização 
quando ela tiver realmente se defrontado com diferentes civilizações por outros meios que não o choque 
da conquista e da dominação.”
 “Uma nação para se desenvolver tem de se desenraizar de algum modo do seu passado e racionalizar-se 
científica e tecnicamente. Nem todas as culturas conseguem absorver o impacto da civilização moderna. 
O ideal seria um progresso aliado às origens.”
 “O princípio regional alimenta a cultura local embora sempre aberta à admissão e assimilação de ideias 
procedentes do estrangeiro. A força da cultura provinciana reside na sua capacidade para condensar o 
potencial artístico e crítico da região ao mesmo tempo que assimila e interpreta as influências externas.”
JØRN UTZON - DINAMARCA
 Elementos pré-fabricados de concreto de dimensões padronizadas
combinados com abóbadas de concreto armado moldadas in-loco que
encobrem os principais volumes públicos. O agrupamento de elementos
modulares pré-fabricados está de acordo com os valores da civilização
universal, enquanto as abóbadas moldadas in-loco são uma intervenção
estrutural única em um lugar único;
IGREJA BAGSVAERD
JOSEP A. CODERCH – ESPANHA
 Foi tipicamente regionalista em sua oscilação entre o uso de uma alvenaria 
genuína mediterrâneizada e moderna (utilizadas primeiramente em 1951 
em seu bloco de apartamentos ISM no Paseo Nacional - Barcelona) e a 
composição vanguardista, neoplástica e miesiana (visto na Casa Catasus -
Sitges de 1956);
APARTAMENTOS ISM
CASA CATASUS
ÁLVARO SIZA – PORTUGAL
 Inspiração em Alvar Aalto, Siza fundamentou seus edifícios na configuração 
de uma topografia específica e textura da malha local, resultando em 
respostas ajustadas à paisagem urbana, campestre e marinha da região do 
Porto, além de outros fatores importantes como a atenção para com os 
materiais locais, o artesanato e as sutilezas da luz local sem, contudo, cair 
no sentimentalismo de excluir a forma racional e a técnica moderna. Casa 
Beires - Póvoa do Varzim 1973-1977 e as casas para a Associação de 
Residentes Bouça no Porto 1973 e 1977 são alguns exemplos.
CASA BEIRES
ASSOC. RES. BOUÇA DO PORTO
LUÍS BARRAGÁN – MÉXICO
 Configuração ligada com a topografia, buscava uma arquitetura sensual 
ligada à terra, composta por espaços fechados, estelas, fontes e córregos, 
erguida sobre rocha vulcânica e de vegetação luxuriante. Sua arquitetura 
remete indiretamente à estância mexicana. Oposição à invasão da 
privacidade do mundo moderno, preocupação com as necessidades do ser 
humano como meia-luz e relação com a natureza. Jardins para os bairros 
mexicanos Las Arboledas (1958-61) e Los Clubes (1961-64)
LAS ARBOLEDAS E LOS CLUBES
MÁRIO BOTTA - SUÍÇA
 Influenciado por Le Corbusier e Louis Kahn, apropriou-se da metodologia 
neo-racionalista italiana mantendo uma capacidade de enriquecimento 
artesanal de sua forma. Duas outras características da obra de Botta podem 
ser vistas como críticas, por um lado sua preocupação constante com o que 
ele denomina “construir o lugar” e, por outro, sua convicção de que a perda 
da cidade histórica só pode ser compensada pelas “cidades em miniatura”. 
As casas de Botta funcionam como marcos na paisagem, indicadores de 
limites ou fronteiras, como a casa em Ligornetto que estabelece a fronteira 
onde a cidadezinha termina e o sistema rural começa, ou a casa Riva San 
Vitale que se assemelha à uma construção militar. 
CASA EM LIGORNETTO
CASA RIVA SAN VITTALE
SÍNTESE DA TEORIA REGIONALISMO
“O regionalismo crítico é menos um estilo do que uma categoria crítica voltada para certas características comuns, que
nem sempre podem estar presentes nos exemplos citados.” Características/atitudes essas foram, talvez, melhor
sintetizadas por Keneth Frampton da seguinte forma :
1) O Regionalismo crítico deve ser entendido
como uma prática marginal que, apesar de
critcar a modernização também se recusa a
abandonar os aspectos emancipatórios e
progressistas do legado arquitetônico moderno.
Em contraste com a linha que vai de
Haussmann a Le Corbusier, favorece a planta
pequena e não a de grandes dimensões.
2) Manifesta-se como uma
arquitetura delimitada que,
ao invés de enfatizar a
construção como um objeto
independente, faz a ênfase
incidir sobre o território a
ser estabelecido pela
estrutura erguida no lugar.
3)Favorece a realização
da arquitetura como
um ato tectônico, e não
como a redução do
ambiente construído a
uma série de episódios
cenográficos
desordenados.
4) O Regionalismo crítico é regional na medida em que enfatiza
certos valores específicos do lugar, que vão de topografia até o
jogo variado da luz, sendo essa última sempre entendida como
o agente básico por intermédio do qual o volume e o valor
tectônico da obra são revelados. Portanto, o Regionalismo
crítico se opõe a tendência da “civilização universal.
5) Enfatiza tanto o tátil quanto o
visual: o ambiente pode ser
vivenciado em outros termos, que
não somente através da visão. Opõe-
se à tendência a substituir a
experiência pela informação.
6) Empenha-se
em cultivar
uma cultura
contemporânea
voltada para o
lugar sem
tornar-se
excessivamente
hermética, ou
seja, aceita
também a
incorporação de
outras culturas
REGIONALISMO CRÍTICO NO BRASIL
 O ‘’estilo internacional’’ empregado por Lúcio Costa, cheio de regras e preconceitos, começa a ser 
questionado por não realmente não atender à necessidades do homem moderno. Esta arquitetura de 
repetidas fórmulas, concepção geral do tipo que a especulação imobiliária gostava e volumetria fortemente 
marcada pela legislação; havia criado ilhas de Brasília país afora.
 Arquitetura regionalista resultado do desencanto da massiva e antieconômica arquitetura internacional.
“O regionalismo arquitetural se liberou do purismo, tornando-se híbrido e mais fértil, absorvendo até o 
internacionalismo” 
João Castro Filho
REGIONALISMO CRÍTICO NO BRASIL A volta às raízes (colonial) permitiu uma reflexão sobre o pluralismo brasileiro, resultando num 
regionalismo enquanto linguagem, imagem e o caráter arquitetônico voltam a ser discutidos por todos, e 
não só por aqueles da metrópole que seguiam a ‘’nova arquitetura’’. Surgindo uma arquitetura rumo à uma 
contextualização mais preocupada com o caráter local, adaptando-se às várias regiões do país, agora 
considerando sua cultura e identidade. Esta nova postura ante à cidade, ainda não resultando numa 
arquitetura pós-moderna, mas numa despolarização, no sentido geográfico e de tendências, ocasionou o 
amadurecimento e ampliação dos experimentos arquitetônicos sobre peculiaridades regionais. Logo após, 
na década de 80, a produção arquitetônica de todas as regiões do Brasil foi amplamente divulgada, 
consolidado o que conhecemos hoje como regionalismo crítico.
“Vejo uma nova geração de arquitetos deixando os brincos mais para as suas orelhas” 
José Eduardo Ferolla
 Sobre
 Entrevista com a Revista AU 1986
 Transformações ocorridas no Rio de Janeiro
 “Atualmente”
“A partir de 70, houve um esforço muito grande no sentido de se tirar as 
máscaras das coisas para se ver melhor, de tirar as coberturas que 
estavam em cima das coisa...”
“....Do bairro , da unidade geográfica menor, local, da proximidade, do 
exercício de cidadania em nível de macro escala. De uma cidadania que 
não vem de cima. E aqui no Rio as pessoas haviam chegado a perda do 
lugar mesmo. A ausência de um ponto de referência”
NINA RHABA
 Sobre
 Entrevista com a Revista AU – 1986
 Primeiro que houve uma perda de identidade a partir de 1964, depois 
um questionamento e uma tentativa de retomar uma linha vinha pré 
1964, mas que foi sufocada em 1968.
 “ATUALMENTE”
 Referência a Éolo maia, Sylvio Podestá.
“ ....o que está se fazendo no brasil que tem a ver com a gente, sob 
alguns aspectos, eu citaria especialmente a cor, a liberdade de 
criação uma certa atmosfera festiva da arquitetura ...”
“Estamos vivendo um momento de recuperação de nossos valores”
ALFREDO BRITTO
SEVERIANO PORTO
"Arquiteto da Floresta" ou "Arquiteto da Amazônia“
 União de técnicas ribeirinhas e caboclos da região, concebeu um 
modelo único de arquitetura amazônica e sustentável.
 Chegada no Amazonas: Conscientização dos problemas de 
crescimento urbano e do seu impacto no meio ambiente e na 
cultura do homem local.
 Percepção da riqueza de recursos disponíveis na região, tais 
como as soluções construtivas adotadas pela arquitetura 
autóctone e a potencialidade da mão-de-obra com sua habilidade 
no manejo da madeira, eram desvalorizadas em favor de outras 
vindas de culturas distantes e nada compatíveis com o lugar.
 Reconhecimento que os profissionais poderiam até usar e incluir 
nos seus projetos elementos e linguagens do colonial ao pós –
modernos, desde que sejam observados as condições climáticas.
SEVERIANO PORTO
"“É desta forma que espera conjugar o regionalismo com 
intercâmbios e influencias da evolução dos costumes, da tecnologia 
ou dos meios de comunicação. Defende, assim, um regionalismo 
capaz de reunir todas essas influencias com a preocupação em 
preservar o comportamento e costumes locais. Um regionalismo, 
enfim, consciente “
No seu carro – o gol branco que ele estacionava debaixo do seu 
quarto - tinha em destaque um adesivo do IAB com a frase “a 
natureza cria, o arquiteto transforma”. Discordando dela, Severiano 
rasurou severamente a palavra “transforma” e escreveu por cima 
“INTEGRA”. Ele exibia isso com uma certeza sobre o seu ofício: “o 
arquiteto integra”.
SEVERIANO PORTO
Pousada na ilha de Silves, obra de Severiano Mário Porto, líder na busca 
pela adaptação da arquitetura ao sítio, ao clima e aos materiais regionais
(http://au.pini.com.br/arquitetura-urbanismo/137/o-eterno-vazio-22214-1.aspx - ultimo acesso 
04/11/2014)
Centro de Proteção Ambiental Usina Hidrelétrica de Balbina, Manaus, 1983-
1988.
(http://adbr001cdn.archdaily.net/wp-content/uploads/2011/12/1323443566_1994_av_monografias_15-
530x215.jpg ultimo acesso 04/11/2014)
ACÁCIO GIL BORSOI
 Chegada em Recife: Conhecimento e entendimento do cenário 
regional, a realidade social, cultural e geográfica.
 Propôs soluções para os edifícios modernos frente ao uso e ao 
rigor do clima, iniciando uma fórmula de princípios projetivos 
fundamentais aos condicionantes regionais, que resultou em uma 
produção de boa qualidade e de certa homogeneidade.
 Mudança de linguagem arquitetônica, abandonando aos poucos e 
radicalmente da linguagem anterior.
Escola Carioca > Brutalismo//Releitura da Arquitetura Colonial
“(…) na realidade a essência da coisa não está no material nem na 
forma, está na emoção, você tem que fazer alguma coisa que 
provoque a emoção nas pessoas, por que a emoção redunda numa 
beleza”. 
ACÁCIO GIL BORSOI
 Abandona os modelos da Escola Carioca e os ensinamentos de 
Lúcio Costa, Oscar Niemeyer e Affonso Eduardo Reidy e a 
arquitetura do período colonial. momento de busca relações mais 
estreitas com o revisionismo do segundo pós-guerra e as 
vanguardas internacionais. 
 Ampliação suas pesquisas formais, plásticas e de adequação ao 
clima, tendo provavelmente se inspirado no projeto da 
Casa Jaoul de Le Corbusier, onde o mestre abandona as 
volumetrias brancas para tirar partido da expressividade dos 
materiais em sua forma natural e bruta.
 Uso de técnicas construtivas “rudes e primitivas”, àquelas 
utilizadas em Jaoul, adaptavam-se perfeitamente aos padrões 
construtivos artesanais do Nordeste brasileiro.
ACÁCIO GIL BORSOI
Edifício Santo Antonio, 
1960.
(http://www.docomomo.org.br/seminari
o%205%20pdfs/055R.pdf - ultimo 
acesso 04/11/2014)
Edifício União, 1953. 
Foto Alcilia Afonso de Albuquerque Costa
(http://www.vitruvius.com.br/revistas/read/arquitextos/13.147/4466 
-ultimo acesso 04/11/2014)
Forúm de Teresinha, 1972.
(http://www.bahia.ws/arquitetura-no-nordeste/forum-de-teresina-1972-acacio-
gil-borsoi/ - ultimo acesso 04/11/2014)
ACÁCIO GIL BORSOI
O contato com a Arquitetura Norte-americana, a exemplo da Galeria de Arte de Yale, em 1951, influenciou 
definitivamente a nova fase da carreira do arquiteto.
SYLVIO DE PODESTÁ
 Engenheiro Arquiteto brasileiro, formado em 1982 pela Escola de Arquitetura
da Universidade Federal de Minas Gerais
 Foi professor de desenho da Escola de Arquitetura da PUC Minas e de projeto
da EA-UFMG e atualmente é sócio diretor da editora AP Cultural, na qual edita
livros e revistas de arquitetura, design e meio ambiente.
Os pensamentos e reflexões de Podestá ficam evidentes na seguinte citação:
“Eu faço algo que acho que todo arquiteto deveria fazer: o olhar do lugar,
do cliente, da conjuntura, da época, do momento em que essas pessoas
se encontram, para que a arquitetura seja feita para o momento devido.
Na minha maneira de ver a arquitetura, o arquiteto é um tradutor de seu
tempo, de seu cliente, de sua postura econômica, de sua região, clima.
 Seus ideais são aplicados na sua produção urbana arquitetônica, nas suas 
obras utiliza os preceitos de tradução da temporalidade atual, o momento no 
qual as pessoas se encontram, as características do espaço, da localidade e da 
região em meio de sua materialidade. Em uma de suas obras junto com Éolo 
Maia, o Museu de Mineralogia Professor Djalma Guimarães, o qual ganhou o 
apelido “Rainha da Sucata”
MUSEU DE MINERALOGIA
PROFESSOR DJALMA GUIMARÃES
ÉOLO MAIA
 Natural de Ouro preto, Maia foi um arquiteto com importante
influência na arquitetura contemporânea mineira.
 Estudou na Escola de Arquitetura da Universidade Federal de
Minas Gerais e produziu muitos projetos em parceria com sua
companheira Jô Vasconcellos. Contestador e irreverente, criou, no
final dadécada de 1970, junto com Vasconcellos e o arquiteto
Sylvio de Podestá as revistas Vão Livre e Pampulha, onde contestou
os modelos de arquitetura vigentes.
 No início dos anos 1970, passa a ter como influência predominante
a obra de Louis I. Kahn (1901 - 1974), lançando mão de aberturas
em formas geométricas puras, progressivamente, parte para a
exploração de volumetrias mais livres. Em 1981, consolida uma
parceria profissional com Jô Vasconcellos e Sylvio de Podestá: o
escritório Três Arquitetos, no qual suas referências principais são
Robert Venturi (1925), por um lado, e Mario Botta (1943), por outro.
GRUPO ESCOLAR
VALE VERDE
LINA BO BARDI (1914-1992)
 A arquiteta modernista italiana Lina Bo Bardi integrou tanto a cultura
local aos seus projetos que é possível notar o regionalismo em suas
obras.
 Lina vem para o brasil em um momento propício - país com uma
cultura recente, em formação, diferente do pensamento europeu.
 No País, Lina desenvolve uma imensa admiração pela cultura
popular, sendo esta uma das principais influências de seus trabalhos.
 Principalmente pela cultura do sertão nordestino.
 Naturalizou-se brasileira em 1951.
 Diálogo direto entre o Moderno e o Popular.
“ expressão de fatos, ainda que mínimos, que na vida cotidiana possam 
exprimir poesia”.
Lina Bo Bardi
SESC POMPÉIA
CENTRO DE LAZER SESC POMPÉIA
 Localizado em São Paulo no antigo terreno de uma 
velha fábrica de tambores, com linguagem 
industrial e bruscas mudanças de escala.
 Nichos: substituindo as janelas recortadas das 
fachadas, com o objetivo de quebrar com a 
paisagem melancólica da metrópole.
 Preservação dos antigos telhados e galpões, ou a 
construção da torre de caixa d’agua fazendo 
alusão a antiga chaminé destruída, para maior 
apego e sentimento de apropriação da população 
pelo espaço.
 Ela, para tanto, adotou as formas ‘orgânicas’ e a 
produção de arte popular ao compor a arquitetura 
de interiores e as ambientações museógrafas 
modernistas. 
 O espaço já era utilizado para atividades culturais 
e esportivas durante as obras de reforma e 
construção do complexo.
SESC POMPÉIA
Lema: Liberalidade, independência e 
polêmica 
Principais referências: 
 natureza;
 formas em espiral/pirâmide/esfera;
 transparências;
No seu último ano de vida, em “Uma Aula 
de Arquitetura”, ela disse que “o 
nacionalismo é um erro gravíssimo que 
confunde a ideia das pessoas tirando o 
sentido do nacional (...) o nacional traz 
implícito o povo com todas as suas 
manifestações”.
BIBLIOGRAFIA
FRAMPTON, Kennet. História Crítica da Arquitetura Moderna. 2ª. ed. - São Paulo : Martins Fontes, 2008. Págs. 381 - 397;
COLIN, Silvio. Regionalismo Crítico. 2010. Acesso em <http://coisasdaarquitetura.wordpress.com/2010/05/29/regionalismo-critico/> 
visto em 20/10/14;
Regionalismo Crítico. Acesso em <http://pt.wikipedia.org/wiki/Regionalismo_cr%C3%Adtico> visto em 20/10/2014;
Revista AU Nº 7 AGOSTO DE 1986: VIVA A NOSSA UTOPIA
Revista AU Nº 10 FEVEREIRO/MARÇO 1987: PLANETA AMAZÔNIA
ARAÚJO, Mário Eduardo Pereira. Arquitetura do lugar na segunda metade do século XX. Os casos da Europa latina e do 
Brasil. Brasília, 2008. Visto em <http://bdtd.bce.unb.br/tedesimplificado/tde_busca/arquivo.php?codArquivo=4145> acesso em 
31/10/2014;
SEGAWA, Hugo. Pós-mineiridade. Visto em <http://revistamdc.files.wordpress.com/2008/12/mdc04-txt-02.pdf> acesso em 
31/10/2014;
ROVO, Miriam Keiko Ito e OLIVEIRA, Beatriz Santos. Por um regionalismo eco-eficiente: a obra de Severiano Mário Porto no 
Amazonas. 2004. Visto em <http://www.vitruvius.com.br/revistas/read/arquitextos/04.047/594> acesso em 02/11/2014;
OBRIGADO(A)!
Arquitetura 
Contemporânea
Brasileira
Ana Paula Cordeiro
Cássio Torres
Glaucy Herdy
Julia Paglis
Janaina Mendes

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