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Exercício 01 - Unidade III

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Atividade 01 – Unidade III
Pergunta 01
Leia o excerto a seguir:
“No Brasil, mais especificamente no cenário da Escola Paulista, a partir dos anos 1950, foram projetadas casas que procuravam uma nova ordem familiar através da liberdade espacial, adotando o volume único solto no lote, em cujo interior ocorre a valorização dos espaços comuns em detrimento dos espaços privativos [...].”
Fonte: FISCHMANN, D. P. Herança brutalista. A casa do arquiteto Edenor Buchholz em Porto Alegre. Arquitextos, São Paulo, ano 18, n. 206.04, 2017. Disponível em: <vitruvius.com.br/revistas/read/arquitextos/18.206/6631>. Acesso em: 15 set. 2020.
O trecho exemplifica algumas construções que começaram a surgir na segunda metade do Século XX, que deram início ao movimento Brutalista no Brasil. Considerando a citação apresentada e os conteúdos abordados sobre arquitetura brutalista no Brasil, analise as asserções a seguir e a relação proposta entre elas:
I. As características formais e compositivas da arquitetura brutalista no Brasil não se assemelham às do novo brutalismo inglês.
Porque:
II. Enquanto a referência da primeira eram as obras de Le Corbusier, a segunda tinha como inspiração a arquitetura moderna de Mies van der Rohe.
A seguir, assinale a alternativa correta:
A) As asserções I e II são proposições falsas.
B) A asserção I é uma proposição verdadeira, e a II é uma proposição falsa.
C) A asserção I é uma proposição falsa, e a II é uma proposição verdadeira. 
D) As asserções I e II são proposições verdadeiras, e a II é uma justificativa correta da I.
E) Resposta: As asserções I e II são proposições verdadeiras, mas a II não é uma justificativa correta da I.
Pergunta 02
Leia o trecho a seguir:
“Ao chegar a década de 1970, a arquitetura brasileira estava consumada e o arquiteto brasileiro, protagonista dessa aventura, já demarcara definitivamente seu lugar no seio da cultura do país. Podia-se falar num modo de desenhar, numa forma de se colocar diante do mundo, numa postura social e política etc. As várias versões modernas que desenvolvemos criaram uma espécie de saber fazer que delimitava fronteiras muito precisas entre o que deveria ou não ser arquitetura [...].”
Fonte: SPADONI, F. Dependência e resistência: Transição na arquitetura brasileira nos anos de 1970 e 1980. Vitruvius, São Paulo, ano 09, n. 102.00, 2008. Disponível em: <vitruvius.com.br/revistas/read/arquitextos/09.102/91>. Acesso em: 16 set. 2020.
O trecho explicita uma grande discussão em decorrência das críticas ao modernismo, proporcionando os questionamentos sobre o que era considerado uma boa arquitetura partindo da perspectiva do estilo internacional. Desse modo, e de acordo com o conteúdo estudado a respeito do modernismo à contemporaneidade, sabe-se que o Pós-modernismo atuou como protagonista na popularização da arte e arquitetura, porque:
A) pretendia segregar grande parte da elite intelectual brasileira, tornando o acesso à cultura de outras camadas sociais ainda mais difícil.
B) buscou referências estrangeiras para compor as obras nacionais e, dessa forma, manter a população alheia do significado daqueles elementos.
C) proporcionou uma série de vinculações com o historicismo, quebrando a hegemonia do ecletismo em seu período vigente.
D) vinculou as estéticas high-tech com o contextualismo, para propor uma nova estética arquitetônica.
E) Resposta: tinha como objetivo tornar acessível todo o tipo de expressão cultural em contrapartida à exigência técnica e rebuscada do modernismo.
Pergunta 03
Leia o excerto a seguir:
“Ainda é difícil caracterizar exatamente as razões pelas quais este grupo mineiro ganha uma tal visibilidade nacional, o que demandaria algumas pesquisas complementares. Uma pista interessante seria rastrear melhor e comparar as datas do surgimento de outros fenômenos culturais em Minas, contemporâneos, na música, por exemplo [...].”
Fonte: MARQUES, S. Arquitetura Brasileira, uma pós-modernidade mais do que contraditória. Revista de Urbanismo e Arquitetura. v.5, n.1 (1999). Rua 07. p.92.
De acordo com o trecho apresentado e o conteúdo estudado sobre a Escola Mineira, o estado de Minas Gerais se tornou um propenso palco para a arquitetura pós-moderna brasileira, porque:
A) foi fortemente influenciado pela Escola Paulista, sendo encontradas diversas obras brutalistas na capital mineira.
B) Resposta: as particularidades da cultura mineira favoreceram a discussão entre os intelectuais sobre a questão pós-moderna que ocorria no exterior.
C) as políticas públicas favoreciam a produção arquitetônica pós-moderna na cidade, sobretudo as que mais se aproximavam do estilo internacional.
D) foi o único estado brasileiro que continuou a manter o contato com a cultura exterior no período da Ditadura Militar.
E) manteve sua produção arquitetônica contemporânea baseada no ecletismo do início do século.
Pergunta 04
Leia o trecho a seguir:
“[...] 1964 a 1985, período de triste memória para a política e toda a produção cultural nacional. Inclusive para a sofrida arquitetura brasileira que, após o golpe militar, vai se fechar na defensiva em torno de seus feitos passados, rechaçando qualquer reparo quanto aos rumos que tomava [...].”
Fonte: FICHER, S. Censura e autocensura. Arquitetura brasileira durante a ditadura militar. Vitruvius, São Paulo, ano 14, n. 080.09, 2014. Disponível em: <vitruvius.com.br/revistas/read/drops/14.080/5192>. Acesso em: 15 set. 2020.
O trecho cita o cenário de intensa mudança proporcionado pelo Golpe de Estado de1964 para a cultura brasileira, sobretudo na arquitetura. Assim, e de acordo com o conteúdo estudado sobre esse acontecimento político no desenvolvimento da arquitetura brasileira, analise as afirmativas a seguir e assinale V para a(s) verdadeira(s) e F para a(s) falsa(s).
I. ( ) O Regime Militar repudiou a produção arquitetônica modernista devido à sua ideologia, mas adotou massivamente suas técnicas construtivas.
II. ( ) Para impedir a realização de novos edifícios de caráter modernista, os governos ditatoriais dificultaram, por meios legais, a realização das suas obras.
III. ( ) Apesar da censura realizada pela ditadura, a produção da arquitetura nacional se desenvolveu de maneira equivalente à produção no exterior.
IV. ( ) Os militares compartilhavam dos mesmos ideais modernos, pois usaram alguns programas modernistas para reforçar as políticas públicas habitacionais.
V. ( ) O BNH foi a estatal responsável pelo financiamento das obras para os diversos conjuntos habitacionais espalhados pelo país.
Agora, assinale a alternativa que apresenta a sequência correta:
A) V, F, F, F, V. 
B) F, V, V, V, F.
C) F, V, F, V, V.
D) V, F, F, V, F.
E) Resposta: V, V, F, F, V.
Pergunta 05
Leia o trecho a seguir:
“[...] É fácil notar a correlação entre os ciclos econômicos e os estilos arquitetônicos. O austero neoclassicismo emerge na etapa de expansão material do ciclo de acumulação liderado pelo capitalismo britânico, ao passo que o ecletismo surge na sua etapa de expansão financeira. O funcionalismo emerge na etapa de expansão material do ciclo de acumulação liderado pelo capitalismo norte-americano, enquanto o pós-modernismo surge na sua etapa de expansão financeira.”
Fonte: PULS, M. A vigência atual do ecletismo. Fundamentos econômicos da arquitetura contemporânea. Arquitextos, São Paulo, ano 16, n. 183.00, 2015. Disponível em: <vitruvius.com.br/revistas/read/arquitextos/16.183/5641> Acesso em: 06 out. 2020.
A partir da leitura do trecho apresentado e do conteúdo estudado sobre as relações socioeconômicas e a arquitetura pós-moderna, analise as asserções a seguir e a relação proposta entre elas:
I. A arquitetura pós-moderna historicista foi um movimento que procurou servir à sociedade de consumo eàa propaganda de maneira persuasiva. 
Porque:
II. Utilizou-se de elementos reconhecidos pela cultura popular e da arquitetura eclética para compor uma estética atrativa para o público em geral.
A seguir, assinale a alternativa correta:
A) A asserção I é uma proposição falsa, e a II é uma proposição verdadeira.
B) As asserçõesI e II são proposições verdadeiras, mas a II não é uma justificativa correta da I.
C) As asserções I e II são proposições falsas.
D) Resposta: As asserções I e II são proposições verdadeiras, e a II é uma justificativa correta da I.
E) A asserção I é uma proposição verdadeira, e a II é uma proposição falsa.
Pergunta 06
Leia o excerto a seguir:
“O edifício [Rainha da Sucata], construído com aprovação do IEPHA, apresenta, aparentemente, bons princípios de continuidade, combinando expressão de contemporaneidade a elementos arquitetônicos estilizados retirados das obras mais antigas do conjunto. Os jogos de aproximação e distanciamento com as soluções das secretarias demonstram um trabalho projetivo consciente e provocador, vinculado a uma ironia própria do pós-moderno norte-americano.”
Fonte: NERY, J. C.; BAETA, R. E. Interação, sobreposição e ruptura. Os Edifícios Niemeyer e Rainha da Sucata e a Praça da Liberdade, em Belo Horizonte. Vitruvius, São Paulo, ano 17, n. 195.01, 2016. Disponível em: <vitruvius.com.br/revistas/read/arquitextos/17.195/6172>. Acesso em: 06 Out 2020.
De acordo com o trecho apresentado e o conteúdo estudado sobre a Escola Mineira, é possível afirmar a notável preocupação dos arquitetos com relação à inserção da obra em seu contexto, porque:
A) busca uma presença modesta frente aos edifícios do seu entorno.
B) trata-se de um dos princípios básicos do Pós-modernismo historicista.
C) a sua presença é marcante, funcionando como uma crítica física às outras edificações existentes.
D) a leitura estética consiste na total desvinculação com o seu entorno.
E) Resposta: a composição do edifício procura referências na arquitetura existente na região.
Pergunta 07
Leia o excerto a seguir:
“Éolo Maia se apropriava de elementos e conceitos de outras arquiteturas, notadamente produzidas por arquitetos do mainstream internacional, para então empregá-los em novos contextos em uma atitude tipicamente pós-moderna. A importação e a ressemantização desses elementos conferem, ainda, o lastro de modernidade nacional à obra do arquiteto mineiro [...].”
Fonte: SANTA CECÍLIA, B. Apud GAMA, M. Mapeamento da trajetória de Éolo Maia. Vitruvius, São Paulo, ano 05, n. 057.03, 2006. Disponível em: <vitruvius.com.br/revistas/read/resenhasonline/05.057/3130>. Acesso em: 16 set. 2020.
De acordo com a citação apresentada e o conteúdo estudado sobre o Grupo Escolar Vale Verde, projeto de Éolo Maia, podemos dizer que o complexo possui forte inspiração na obra do arquiteto Louis Kahn, porque:
A) Resposta: os acabamentos de fachada e a composição do partido formal da arquitetura são similares e de caráter regionalista.
B) possui as mesmas características formais e minimalistas dos projetos pós-modernos regionalistas.
C) ambos possuem forte apelo estético historicista, com composições de elementos arquitetônicos do período clássico.
D) possui características de pastiche e negligenciam a necessidade da contextualização de obras educacionais.
E) é composto pela exposição dos elementos de infraestrutura, caracterizando ambas como obras do novo brutalismo inglês.
Pergunta 08
Leia o trecho a seguir:
“Na verdade, de 1946, quando desembarcou no Brasil, até sua morte, em 1992, a arquiteta enfrentou uma série de dificuldades na carreira, passou por longos períodos de ostracismo e deixou, ao todo, não mais de dez obras construídas. Entre elas estão algumas das mais notáveis edificações do Brasil moderno, como o Museu de Arte de São Paulo – Masp, o Sesc Pompeia (ambos na capital paulista) e o restaurado Solar do Unhão (em Salvador), mas poderia ter deixado mais [...].”
Fonte: FERRAZ, M. G. Lina Bo Bardi. A arquiteta antropóloga. Vitruvius, São Paulo, ano 15, n. 174.01, 2014. Disponível em: <vitruvius.com.br/revistas/read/arquitextos/15.174/5355>. Acesso em: 06 out. 2020.
O trecho fala sobre a atuação de Lina Bo Bardi dentro do cenário arquitetônico brasileiro. Assim, e de acordo com o conteúdo estudado sobre arquitetura brutalista no brasil, analise as afirmativas a seguir.
I. O principal partido arquitetônico adotado por Lina para o MASP foi o de proporcionar uma estrutura suspensa que permitisse o vão livre no nível da rua.
II. As obras de Lina Bo Bardi se identificavam com a estética pós-modernista, e são grandes exemplos dessa corrente arquitetônica.
III. A implantação do SESC Pompeia manteve os galpões existentes e adicionou estruturas verticais monolíticas, mantendo o aspecto industrial do complexo.
IV. Os projetos de Lina Bo Bardi são marcados por proporcionar uma integração entre o projeto arquitetônico e a cultura local.
Está correto apenas o que se afirma em:
A) I e II.
B) III e IV.
C) I, II e IV. 
D) Resposta: I, III e IV.
E) II e III.
Pergunta 09
Leia o trecho a seguir: 
“Os constituintes diversos e fragmentários da Rainha da Sucata mostram de que modo o pós-modernismo alcançou a arquitetura mineira na década de 1980. Com efeito, o projeto de Éolo Maia e de Sylvio Emrich de Podestá reúne tanto componentes representativos da cultura arquitetônica de Minas Gerais, quanto partes retiradas de edifícios pós-modernos mundialmente conhecidos [...]”
Fonte: CREMASCO, M. S. Origens do movimento pós-moderno em Minas Gerais. Pós – Revista do programa de pós-graduação em arquitetura e urbanismo. FAUUSP/ Universidade de São Paulo. Faculdade de Arquitetura e Urbanismo. Comissão de Pós-Graduação - São Paulo: FAUUSP, 2015, v. 21, p.82.
De acordo com o trecho apresentado e o conteúdo estudado sobre a escola mineira, a arquitetura pós-moderna vista em Minas Gerais nesse período possui forte apelo regional e historicista, porque:
A) assim como os modernistas, os pós-modernos também rechaçavam a arquitetura eclética do século XIX e XX.
B) busca referências oriundas das obras modernas brasileiras, englobando a sua ideologia juntamente com a sua estética.
C) exibe referências da cultural local que podem ser facilmente identificadas e propõe uma releitura de obras amplamente reconhecidas em todo o mundo.
D) Resposta: propõe uma forte ruptura ao movimento pós-moderno que ocorria em países como os EUA, adquirindo uma nova linguagem própria e nacional.
E) os pós-modernistas mineiros possuíam forte interação com a arquitetura da Escola Paulista.
Pergunta 10
Leia o excerto a seguir:
“João Batista Vilanova Artigas deve ser considerado a figura central da arquitetura paulista das conturbadas décadas de 1960 e 1970 – e isto sem desmerecer alguns dos mais ilustres colegas de seu tempo, como Rino Levi ou Oswaldo Bratke, mais veteranos, ou Lina Bo Bardi. Um líder natural, professor eloquente e articulado, militante de esquerda, esse perfil lhe granjeou admiração, seguidores e vasta influência, bem como detratores e adversários [...].”
Fonte: SEGAWA, H. Vilanova Artigas, o renascer de um mestre. Resenhas Online. São Paulo, ano 01, n. 001.21, 2002. Disponível em: <vitruvius.com.br/revistas/read/resenhasonline/01.001/3258>. Acesso em: 15 set. 2020.
Assim, de acordo com as informações apresentadas e o conteúdo estudado sobre o arquiteto Vilanova Artigas, pode-se notar certa influência estrangeira na sua produção arquitetônica, sobretudo do arquiteto norte-americano Frank Lloyd Wright, porque:
A) seu reconhecimento seria alcançado com uma referência estrangeira.
B) a base teórica norte-americana era muito mais sólida do que a brasileira.
C) Resposta: a característica regionalista se tornou presente em suas obras.
D) a arquitetura de Artigas se tornou uma releitura dos edifícios vistos no exterior.
E) ele adotara o aspecto cenográfico da pós-modernidade.

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