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Tese e Tipos de Argumentos-1.doc

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UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ
DISCIPLINA: Redação Instrumental – 3º período.
ALUNO:_____________________________________________________
PROFESSORA: Tatiana Paixão
TESE E ARGUMENTOS
	A tese é o posicionamento diante do caso concreto, atendendo aos interesses da parte. Geralmente a tese está ligada à pretensão que será feita ao juiz. É o que precisa ser provado na argumentação jurídica, objetivando persuadir o julgador ou tribunal do júri. É fundamental que o advogado tente obter com a sua tese a adesão do juiz, dos jurados, da opinião pública e da audiência e, para tal adesão, a tese deve estar bem fundamentada ou justificada.
	O argumento significa convencimento, persuasão, refutação, afirmação, declaração. É vocábulo que se usa para designar o raciocínio ou arrazoado, seja escrito ou oral, por meio do qual se quer tirar a consequência de uma ou mais proposições, isto é, em virtude do que se procura provar, mostrar ou evidenciar a veracidade, procedência ou exatidão de afirmação feita. O argumento tem a finalidade de defender a(s) tese(s) proposta(s) e a construir provas ou destruí-las.
(LEITE,Maria Teresa Moura e PALADINO, Valquíria de Cunha. Redação Instrumental. 2016)
	O profissional do Direito, diante de um caso concreto, descreve e analisa os fatos para, em seguida, valorar esses fatos de acordo com as alternativas oferecidas pelas fontes do Direito. Fica, pois, evidente a importância da descrição dos fatos e das provas a fim de fornecer os elementos necessários para que se compreenda o caso, interprete-o e concretize essa interpretação mediante a argumentação.
	O esquema do discurso jurídico, a seguir, revela estas três valências que se operam na construção de cada argumento: a descritiva (exposição dos fatos), a valorativa (qualificação dos fatos/fatos transformados em argumentos por meio da interpretação) e a normativa (aplicação das Fontes do Direito e/ou conhecimento jurídico jurisprudencial ou doutrinário).
	 
DESCRITIVO
	
 FATO
	O cliente de um determinado hotel fica ferido porque, enquanto ele dormia, se soltou do teto um pedaço de gesso.
	VALORATIVO
	(INTERPRETAÇÃO/ QUALIFICAÇÃO DO FATO/ FONTES DO DIREITO)
	A queda do gesso foi causada por negligência do hotel.
	 
NORMATIVO
	ENQUADRAMENTO LEGAL/ JUSTIFICATIVA/ ESTRUTURA DO ARGUMENTO SEM DESENVOLVIMENTO
	A administração do hotel se comportou negligentemente e deve, por isso, indenizar o cliente.
TESE E CONTEXTUALIZAÇÃO DO REAL
Situação de conflito
 Pedro foi denunciado, pelo Promotor de Justiça da comarca de São Paulo, por subtrair, em 1º de julho de 2009, a importância de R$ 360,00, em dinheiro, de Antônio, utilizando-se de um revólver de brinquedo.
Tese
O réu não deve ser condenado pela prática do crime de roubo qualificado.
 
Contextualização do real
Fatos favoráveis à tese:
- Na referida oitiva com o juiz, o réu não estava acompanhado de seu defensor.
- A vítima, ao ser ouvida, confirmou o fato e afirmou que não viu o rosto do autor do crime porque estava encoberto e, por isso, não tinha condições de reconhecê-lo com segurança.
- Dois policiais afirmaram que ouviram a vítima gritando que havia sido roubada, mas nada encontraram no local do crime.
Fatos contrários à tese:
- O Juiz ouviu o réu no dia 5 de setembro de 2009, ocasião em que confessou, com detalhes, a prática delituosa, descrevendo a vítima e afirmando que o dinheiro seria utilizado na compra de drogas.
- O réu foi preso em flagrante, com R$ 360,00 no bolso, a duas quadras do local do crime, por um policial à paisana, por estar em “atitude suspeita”.
- A vítima garante que o réu tem o mesmo porte físico de quem o abordou no ato delituoso e usava roupas semelhantes, calça jeans e camiseta branca.
TIPOS DE ARGUMENTOS
	A argumentação é um recurso que tem como propósito convencer alguém, para que esse tenha a opinião ou o comportamento alterado. Sempre que argumentamos, temos o intuito de convencer o outro a pensar como nós. No momento da construção textual, os argumentos são essenciais. Eles serão as provas que apresentaremos, com o propósito de defender nossa ideia e convencer o leitor de que nosso ponto de vista é o correto.
Há diferentes tipos de argumentos:
1 – Argumento de Autoridade: invoca a lição de pessoa conhecida e reconhecida em determinada disciplina para garantir um posicionamento defendido na peça, ou seja, uma autoridade no assunto abordado. Ex.: Um médico falando sobre uma doença, um engenheiro falando sobre uma construção.
Ex.: “A Constituição é muito clara quando diz que a vida é um bem inviolável. Uma sociedade democrática defende esse direito e recorre a todos os meios disponíveis para que a vida seja sempre preservada e para que qualquer atentado a esse direito seja severamente punido. No caso em questão, Tereza foi atacada de maneira covarde e violenta, porque não dispunha de meios para ao menos tentar preservar sua vida. Portanto o réu desrespeitou a Constituição Brasileira e incorreu no crime de homicídio doloso previsto no artigo 121 do Código Penal Brasileiro”.
2 – Argumento de Oposição: O argumento de oposição serve ao profissional do Direito como uma estratégia discursiva eficiente para a redação de uma boa fundamentação. Compõe-se da introdução de uma perspectiva oposta ao ponto de vista defendido pelo argumentador, admitindo-o como uma possibilidade de conclusão, para depois apresentar, como argumento decisório, a perspectiva contrária. Apoiada no uso dos operadores argumentativos concessivos (embora, apesar de, mesmo que, não obstante), e adversativos (mas, porém, contudo, todavia, no entanto, entretanto), essa estratégia permite antecipar as possíveis manobras discursivas, que formarão a argumentação da outra parte durante a busca de solução jurisdicional para o conflito, enfraquecendo, assim, os fundamentos mais fortes da parte oposta.
Ex.: O motorista atropelou várias pessoas, quando subiu na calçada, mas percebeu que além dos feridos, as pessoas do lugar também queriam linchá-lo.
Ex.: Embora se possa alegar que Tereza tenha desrespeitado Anísio, traindo-o com outro homem em sua própria casa, uma pessoa de bem, diante de situações adversas, reflete, pondera, o que a impede de agir contra os valores sociais. Eis o que nos separa dos criminosos. É certo que o flagrante de uma traição provoca intensa dor, porém, o ato extremo de assassinar a companheira, por sua desproporção, não pode ser aceito como uma resposta cabível ao conflito amoroso.
3 – Argumento Pró-tese: São pró-tese os argumentos que se constituem em proposições (suposições) destinadas a defender a tese (assunto a ser defendido). Propõe-se a estrutura: tese + porque + e também + além disso.
Ex.: O hospital foi negligente porque utilizou água contaminada no tratamento de hemodiálise de pacientes renais, e também não comunicou o fato à secretaria de saúde. Além disso, mesmo após ter conhecimento do alto índice de contaminação por bactérias, continuou a utilizá-la, colocando, pois, em perigo a vida dos pacientes.
Ex.: Anísio cometeu um crime doloso inaceitável, repudiado com veemência pela sociedade, porque desferiu três facadas certeiras no peito de sua companheira, e também porque agiu covardemente contra uma pessoa desarmada e fisicamente mais fraca. Além disso, ele já estava desconfiado do caso extraconjugal da mulher, o que afastaria a hipótese de privação dos sentidos.
4 – Argumento de Prova: São expedientes bem eficientes, pois, diante de fatos, não há o que questionar. 	A argumentação jurídica apresenta duas pretensões, a saber: comprovar os fatos e comprovar as consequências jurídicas advindas desses mesmos fatos. Os argumentos que persuadem a respeito das ocorrências dos fatos de determinada forma são chamados de provas e elas só têm a capacidade de persuadir porque são transformadas pelos advogados das partes em argumentos de prova.
	Todo argumento, entretanto, pode ser contestado a parte adversa pode trazer outras arguições quebusquem comprovar tese contrária. Conforme demonstra Rodriguez (2004, p.231), é possível contra-argumentar o argumento de prova de duas formas: apresentar argumento que diminua o valor impingido pela parte contrária à prova que traz” e apresentar outro elemento de convencimento “mais forte que a prova da parte adversa.”
	Portanto, a prova é capaz de convencer quando elaborada como argumento de prova, se o advogado ou julgador as transforma em argumentos convincentes e persuasivos.
Ex.: O próprio médico que prestou depoimento às fls. 21 informou que, quando alguma criança nasce com problema, nas 24 horas seguintes ao nascimento, a clínica transfere o recém-nascido para a UTI Neonatal para receber o tratamento devido; mas isso não foi feito com o menor, o que torna a ré responsável por sua morte em decorrência da sua conduta negligente, pois tinha o dever de cuidar do paciente e não o fez.
Ex.: No caso do Brasil, homicídios estão assumindo uma dimensão terrivelmente grave. De acordo com os mais recentes dados divulgados pelo IBGE, sua taxa mais que dobrou ao longo dos últimos 20 anos, tendo chegado à absurda cifra anual de 27 por mil habitantes. Entre homens jovens (de 15 a 24 anos), o índice sobe a incríveis 95,6 por mil habitantes.
 (Folha de S. Paulo. 14/04/2004). 
5 – Argumento de Senso Comum – É aquele que invoca princípio genérico, indiscutível, conhecido por toda sociedade; são aceitos universalmente, sem necessidade de comprovação. Seu efeito é reduzido e por isso deve ser utilizado como reforço a um argumento mais específico. 
Ex.: “O homem depende do ambiente para viver”, ou ainda “a mulher de hoje ocupa um papel social diferente da mulher do século XIX”. Informações como essas já foram comprovadas historicamente, não precisam de justificativa. Por apresentarem um grau de informatividade muito baixo, têm um valor persuasivo menor.
Ex.: “A sociedade brasileira sofre com a violência cotidiana em diversos níveis e não tolera mais essa prática. Certamente a violência é o pior recurso para a solução de qualquer tipo de conflito. Uma pessoa sensata pondera, dialoga ou se afasta de situações que podem desencadear embates violentos. Não foi essa a opção de Anísio. Preferiu pegar uma faca e, como um bárbaro, assassinar a mulher, evitando todas as outras soluções pacíficas existentes, como a imediata separação que o afastaria definitivamente de quem o traiu. Aceitar sua conduta desmedida seria instituir a pena de morte para a traição amorosa”.
6 – Argumento de Causa e Efeito /Consequência ou vínculo causal: são argumentos onde se conclui que uma coisa ou acontecimento causa outra. São muito comuns, mas como a relação entre causa e efeito é complexa, é fácil cometer erros. Em regra, diz-se que C é a causa do efeito E. 
	Relaciona conceitos de causalidade e efeito com o objetivo de evidenciar as consequências imediatas de determinado ato (retirado das provas) praticado pelas partes.
	Excelente opção para estabelecer nexo causal entre condutas e resultados, quando se trata de Responsabilidade Civil e de Direito Penal. Assim, da mesma forma que o argumento pró-tese, é um dos primeiros argumentos a ser utilizado na produção da argumentação.
Ex.: O rápido crescimento demográfico e a falta de planejamento levaram algumas de nossas cidades a uma infraestrutura totalmente desorganizada. Isso é fácil de notar em cidades como São Paulo e Rio de Janeiro, onde bairro com grandes mansões convivem com grandes favelas. Essa aproximação dos contrários aumenta as diferenças e reforça o sentimento de exclusão.
7 – Argumento de Fuga: É aquele que se desvia das questões principais que devem ser defendidas para buscar sensibilização por meio de temas mais subjetivos. Seu uso deve ser muito comedido, pois ele tem forte tendência a confundir o outro.
Ex.: Enaltece o caráter do acusado, lembrando tratar-se de pai de família, de pessoa responsável, de réu primário, quando há acusação de lesões corporais (ou homicídio culposo) na direção de veículo.
8 – Argumento por definição: usam-se definições normativas, etimológicas, expressivas, enfim, cada argumentador defende sua tese sobre a definição que considera mais pertinente ao auditório universal. É um recurso primoroso, pois demonstra cultura do advogado ou argumentador.
9 – Argumento por analogia ou a simili: É um outro tipo de raciocínio, além do indutivo e do dedutivo. Em alguns casos pode ser útil, embora seja visto por muitos especialistas como um método fraco.
	Os argumentos analógicos em vez de usarem exemplos que apoiam uma tese/conclusão, argumentam a partir de um caso ou exemplo específico para provarem que outro caso semelhante ao primeiro, em muitos aspectos, é também semelhante em um outro aspecto determinado. Em suma, usamos pontos em comum entre duas situações para concluir algo novo sobre uma delas.
	É aquele que tem como fundamento estabelecer uma relação de semelhança entre elementos presentes tanto no caso concreto analisado quanto em outros casos já avaliados, ou seja, após apresentar as provas do caso concreto, desenvolve-se um raciocínio que consiste em aplicar o tratamento dado em outro caso ou hipótese ao caso ora avaliado. 
	O objetivo dessa estratégia é aproximar conceitos ou interpretações a partir de casos concretos distintos, mas semelhantes. 
	A analogia é também procedimento previsto no Direito como gerador de norma nos casos de omissão do legislador. 
	Pelo argumento de analogia, o advogado defende a sua tese, usando o mesmo resultado, no caso semelhante, ao utilizada pela Jurisprudência. A justiça deve tratar de maneira idêntica casos semelhantes, ainda que o ordenamento jurídico forneça várias “teses e entendimentos” e, valorize diferentemente as provas. Busca-se uma similitude nas decisões dos tribunais, ainda que haja autonomia por parte do julgador ele não decidirá contrário aos “seus iguais, (...) principalmente para manter a equidade no judiciário como um todo” (RODRIGUEZ, 2002, p. 248).
Ex.: “Qualquer pessoa tem dificuldade de negar que utilizaria qualquer meio para defender alguém que ama. Em casos de um assalto, por exemplo, uma mãe está perfeitamente disposta a matar o assaltante para defender a vida de seu filho. Para fugir de uma perseguição, o motorista de um carro é plenamente capaz de causar um acidente para evitar que algo de mal aconteça aos caronas que conduz. O que há de comum nestes e em tantos outros casos de que se tem notícia é que existe um sentimento de amor ou bem querer que impede que uma pessoa dimensione racionalmente as consequências do ato que pratica em favor da proteção de alguém.”
Ex.: Agravo Legal - Produção de Prova - Livre Convencimento Motivado – Perícia Atuarial. Possui o julgador faculdade para deferir a produção de provas que entenda relevantes para a formação do seu convencimento sobre os fatos alegados pelas partes no processo. Indeferimento da produção de prova pericial atuarial na hipótese não provoca ofensa ao direito constitucional do recorrente à ampla defesa e ao contraditório, porquanto a questão jurídica ventilada nos autos é meramente de direito. Negado provimento ao recurso”. (Agravo nº 0013643-06.2012.8.19.0000, DÉCIMA SÉTIMA CÂMARA CÍVEL, DES. EDSON VASCONCELOS - Julgamento: 04/07/2012).
10 – Argumento a fortiori (com mais razão ainda): Apresentação de algo numa escala pequena para depois projetá-la numa escala maior.
Ex.: Se de um simples vereador de uma cidadezinha qualquer, exige-se que seja competente e honesto, que dirá, então, de um senador da república!
	Exemplo perfeito de argumento a fortiori é esta conhecida passagem encontrada na Bíblia, especificamente no Evangelho de São Mateus:
Se até os passarinhos merecem cuidados do Pai, com mais razão, os homens os merecem.
	Trata-se, em geral, de um argumento muito eficaz, visto que seu arcabouço lógico é incontestável.
	O argumento a fortiori divide-se em dois tipos fundamentais: o argumento a minori ad maius e o argumento a maiori ad minus. Comoexemplo do primeiro caso, atente-se na seguinte passagem:
Se uma lei prescreve que não se pode trafegar de noite com os faróis do veículo apagados, a fortiori deve-se entender que é proibido trafegar de noite com um veículo sem faróis. Se a lei proíbe o menor, evidentemente deve proibir o maior.
Quanto ao segundo tipo, seu funcionamento resume-se na expressão quem pode o mais pode o menos.
11 – Argumento a contrario sensu 
	O argumento a contrario sensu volta-se para a interpretação inversa (restrição/exclusão) é tipicamente jurídico e tem estrita relação com o princípio da legalidade, inscrito no inciso II, do art. 5º, da Constituição da República Federativa do Brasil (CRFB/88), que assim dispõe: “ninguém será obrigado a fazer ou deixar de fazer alguma coisa senão em virtude de lei”.
	Sua origem fundamenta-se na observação de que, se uma norma jurídica prescreve uma conduta e a ela uma sanção a um sujeito, deve-se excluir de seus efeitos todos os sujeitos que não tenham sido alvo do texto literal da lei.
	Desse modo, se o artigo 312 do Código Penal comina uma pena para a conduta e “Apropriar-se o funcionário público de dinheiro, valor ou qualquer outro bem móvel...” significa, contrario sensu, que aquele que não for funcionário público não responde por esse crime.
	O argumento a contrario sensu – de interpretação inversa- é utilizado pelo argumentante não apenas ao interpretar os dispositivos legais, dentro do princípio da legalidade, mas também articulado para trabalhar, a favor do argumentante, jurisprudências e doutrinas, transformando-lhes o sentido, de maneira lógica, para adequar-se a uma tese qualquer pela interpretação por via inversa:
Pois bem, se o querelante pode oferecer queixa crime quando faz a prova da autorização do entrevistado para a publicação dos ditos ofensivos, depreende-se, contrario sensu, que não o pode fazer se não realizar, anteriormente, essa mesma prova.

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