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Entre Psicodiagnóstico e Aconselhamento Psicológico – Cap. V – parte 3

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Aluno (a): Luan Evangelista Neto R.A: B98700-6
Matéria: Psicoterapia 
Semestre: 9º
Campus: São José do Rio Pardo - SP
Supervisor: Silvia Antakly Adib
 
Entre Psicodiagnóstico e Aconselhamento Psicológico – Cap. V – parte 3
Segunda feira, 16 de abril de 2018 
O fenômeno a ser desvelado, no caso do psicodiagnóstico é o acontece com a criança que está passando pelo processo. Assim, mesmo que o terapeuta deva conhecer os processos psicológicos descritos e compreendidos por uma dada teoria, ater-se rigidamente a eles limita a compreensão da realidade do cliente e de suas experiências.
Dessa forma, no psicodiagnóstico a proposta é trazer à luz o que faz com que aquela criança singular, seus pais e seu contexto e dinâmica familiares apareçam de certa forma e não de outra. Mas que isto, é identificar junto àquela família da qual se está cuidando psicologicamente o que esta em aberto e pode ser possibilidades novas e diferentes daquelas pessoas serem-no-mundo com outros. É dessa forma que o trabalho se torna interventivo.
Uma criança, quando vêm ao psicodiagnóstico é interpretado de certa maneira por sues pais. No momento em que procuram um psicólogo é porque houve a quebra das expectativas de poderem se relacionar com seu filho da maneira como vinham fazendo, maneira essa que se mostrou infrutífera. Os pais têm uma compreensão pré-reflexiva de seu filho e de sua relação com ele, compreensão essa que nem sempre é clara para os pais, Assim cabe ao psicólogo ajudar esses pais a torná-la clara, e gerar neles, se possível, um sentimento de estranheza que abra novas possibilidades de compreensão que rompam com a rotineira. Além disso, é importante que o psicólogo também os ajude a se perceberem como pessoas, já que seu filho ocupa um lugar que faz parte de seu projeto de vida. 
Nas entrevistas de psicodiagnóstico com os pais, o objetivo é possibilitar que eles se distanciem daquilo que vivem no cotidiano para que o psicólogo possa compreender quais os pressupostos que regem a compreensão que eles têm de seu filho. É essa compreensão prévia que permite que o terapeuta possa interpretar fenomenologicamente o que se passa com a criança e com seus pais, o que significa buscar algo que está presente, embora oculto.
Na relação entre psicólogo e paciente as intervenções visam fazer com que os pais saiam do impessoal para apropriar-se da relação com seu filho e consigo mesmos.
Referência:
MORATO, Henriette T. Penha; BARRETO, Carmem Lúcia B. Tavares; NUNES, André Prado. Fundamentos de Psicologia – Aconselhamento Psicológicos numa Perspectiva Fenomenológica Existencial. – Junho, 2009.
A fenomenologia-existencial é um método de compreensão do existir humano. No caso da 
Daseinsanalyse precisamos entender método em sua acepção original, etimologicamente 
falando. Método é um termo que vem do antigo grego META ÒDÓS. META quer dizer “após” e 
ÒDÓS significa “caminho”. Assim, a palavra método quer dizer “continuar um caminho que 
nos conduz a ver o nosso existir simplesmente como ele se mostra.” (p. 56). 
Além disso, não podemos chamar a Daseinsanalyse de teoria, se entendermos teoria em sua 
noção tradicional de um conjunto sistematizado de ideias já pré-estabelecidas e 
baseadas em explicações causais e deterministas. No entanto, ela é uma teoria, se 
compreendermos esse termo como “plenitude de desvelamento”, tal como era seu 
significado original no grego antigo. 
Dessa forma, a Daseinsanalyse não é uma teoria de sistema psicológico, mas um método 
para a compreensão do existir humano, que possibilita ver os fenômenos como eles se 
mostram e desvelar o sentido daquilo que encontramos. 
Partindo da exposição acima, como podemos compreender o aconselhamento psicológico na 
fenomenologia-existencial? Qual é a atitude do terapeuta nessa abordagem ou método? 
Em primeiro lugar é necessário atentarmos para o fato de que um atendimento psicológico 
só é possível porque o homem é originariamente um ser-com, isto é, faz parte de ser 
humano a co-existência com outros, e é só nessa co-existência que existe a 
possibilidade da autenticidade, como um modo de ser mais próprio. Isto significa que a 
autenticidade permite a saída da objetificação, da massificação do homem. 
Se tomarmos a palavra aconselhar etimologicamente, veremos que tanto no Latim quanto no 
grego essa palavra traz o sentido de “junto”. Isto é fundamental para compreendermos 
que aconselhamento é algo que se faz junto com o outro. Dito isto, fica mais clara a 
concepção que a Daseinsanalyse tem de aconselhamento: “considerar algo, clarear e 
resolver algo junto com o outro” (p. 58). 
Dessa forma, nos encontros de aconselhamento na abordagem fenomenológico-existencial, o 
terapeuta busca clarear junto com o cliente a totalidade dos significados e compreender 
como o outro se relaciona com as situações que vive, com as pessoas com quem convive e 
como está afinado, isto é, como se sente nas situações que experiencia, para que este 
busque seu modo mais próprio de ser.
A fenomenologia-existencial é um método de compreensão do existir humano. No caso da 
Daseinsanalyse precisamos entender método em sua acepção original, etimologicamente 
falando. Método é um termo que vem do antigo grego META ÒDÓS. META quer dizer “após” e 
ÒDÓS significa “caminho”. Assim, a palavra método quer dizer “continuar um caminho que 
nos conduz a ver o nosso existir simplesmente como ele se mostra.” (p. 56). 
Além disso, não podemos chamar a Daseinsanalyse de teoria, se entendermos teoria em sua 
noção tradicional de um conjunto sistematizado de ideias já pré-estabelecidas e 
baseadas em explicações causais e deterministas. No entanto, ela é uma teoria, se 
compreendermos esse termo como “plenitude de desvelamento”, tal como era seu 
significado original no grego antigo. 
Dessa forma, a Daseinsanalyse não é uma teoria de sistema psicológico, mas um método 
para a compreensão do existir humano, que possibilita ver os fenômenos como eles se 
mostram e desvelar o sentido daquilo que encontramos. 
Partindo da exposição acima, como podemos compreender o aconselhamento psicológico na 
fenomenologia-existencial? Qual é a atitude do terapeuta nessa abordagem ou método? 
Em primeiro lugar é necessário atentarmos para o fato de que um atendimento psicológico 
só é possível porque o homem é originariamente um ser-com, isto é, faz parte de ser 
humano a co-existência com outros, e é só nessa co-existência que existe a 
possibilidade da autenticidade, como um modo de ser mais próprio. Isto significa que a 
autenticidade permite a saída da objetificação, da massificação do homem. 
Se tomarmos a palavra aconselhar etimologicamente, veremos que tanto no Latim quanto no 
grego essa palavra traz o sentido de “junto”. Isto é fundamental para compreendermos 
que aconselhamento é algo que se faz junto com o outro. Dito isto, fica mais clara a 
concepção que a Daseinsanalyse tem de aconselhamento: “considerar algo, clarear e 
resolver algo junto com o outro” (p. 58). 
Dessa forma, nos encontros de aconselhamento na abordagem fenomenológico-existencial, o 
terapeuta busca clarear junto com o cliente a totalidade dos significados e compreender 
como o outro se relaciona com as situações que vive, com as pessoas com quem convive e 
como está afinado, isto é, como se sente nas situações que experiencia, para que este 
busque seu modo mais próprio de ser.
A fenomenologia-existencial é um método de compreensão do existir humano. No caso da 
Daseinsanalyse precisamos entender método em sua acepção original, etimologicamente 
falando. Método é um termo que vem do antigo grego META ÒDÓS. META quer dizer “após” e 
ÒDÓS significa “caminho”. Assim, a palavra método quer dizer “continuar um caminho que 
nos conduz a ver o nosso existir simplesmente como ele se mostra.” (p. 56). 
Além disso, não podemos chamar a Daseinsanalyse de teoria, se entendermos teoria em sua 
noção tradicional de um conjuntosistematizado de ideias já pré-estabelecidas e 
baseadas em explicações causais e deterministas. No entanto, ela é uma teoria, se 
compreendermos esse termo como “plenitude de desvelamento”, tal como era seu 
significado original no grego antigo. 
Dessa forma, a Daseinsanalyse não é uma teoria de sistema psicológico, mas um método 
para a compreensão do existir humano, que possibilita ver os fenômenos como eles se 
mostram e desvelar o sentido daquilo que encontramos. 
Partindo da exposição acima, como podemos compreender o aconselhamento psicológico na 
fenomenologia-existencial? Qual é a atitude do terapeuta nessa abordagem ou método? 
Em primeiro lugar é necessário atentarmos para o fato de que um atendimento psicológico 
só é possível porque o homem é originariamente um ser-com, isto é, faz parte de ser 
humano a co-existência com outros, e é só nessa co-existência que existe a 
possibilidade da autenticidade, como um modo de ser mais próprio. Isto significa que a 
autenticidade permite a saída da objetificação, da massificação do homem. 
Se tomarmos a palavra aconselhar etimologicamente, veremos que tanto no Latim quanto no 
grego essa palavra traz o sentido de “junto”. Isto é fundamental para compreendermos 
que aconselhamento é algo que se faz junto com o outro. Dito isto, fica mais clara a 
concepção que a Daseinsanalyse tem de aconselhamento: “considerar algo, clarear e 
resolver algo junto com o outro” (p. 58). 
Dessa forma, nos encontros de aconselhamento na abordagem fenomenológico-existencial, o 
terapeuta busca clarear junto com o cliente a totalidade dos significados e compreender 
como o outro se relaciona com as situações que vive, com as pessoas com quem convive e 
como está afinado, isto é, como se sente nas situações que experiencia, para que este 
busque seu modo mais próprio de ser.
A fenomenologia-existencial é um método de compreensão do existir humano. No caso da 
Daseinsanalyse precisamos entender método em sua acepção original, etimologicamente 
falando. Método é um termo que vem do antigo grego META ÒDÓS. META quer dizer “após” e 
ÒDÓS significa “caminho”. Assim, a palavra método quer dizer “continuar um caminho que 
nos conduz a ver o nosso existir simplesmente como ele se mostra.” (p. 56). 
Além disso, não podemos chamar a Daseinsanalyse de teoria, se entendermos teoria em sua 
noção tradicional de um conjunto sistematizado de ideias já pré-estabelecidas e 
baseadas em explicações causais e deterministas. No entanto, ela é uma teoria, se 
compreendermos esse termo como “plenitude de desvelamento”, tal como era seu 
significado original no grego antigo. 
Dessa forma, a Daseinsanalyse não é uma teoria de sistema psicológico, mas um método 
para a compreensão do existir humano, que possibilita ver os fenômenos como eles se 
mostram e desvelar o sentido daquilo que encontramos. 
Partindo da exposição acima, como podemos compreender o aconselhamento psicológico na 
fenomenologia-existencial? Qual é a atitude do terapeuta nessa abordagem ou método? 
Em primeiro lugar é necessário atentarmos para o fato de que um atendimento psicológico 
só é possível porque o homem é originariamente um ser-com, isto é, faz parte de ser 
humano a co-existência com outros, e é só nessa co-existência que existe a 
possibilidade da autenticidade, como um modo de ser mais próprio. Isto significa que a 
autenticidade permite a saída da objetificação, da massificação do homem. 
Se tomarmos a palavra aconselhar etimologicamente, veremos que tanto no Latim quanto no 
grego essa palavra traz o sentido de “junto”. Isto é fundamental para compreendermos 
que aconselhamento é algo que se faz junto com o outro. Dito isto, fica mais clara a 
concepção que a Daseinsanalyse tem de aconselhamento: “considerar algo, clarear e 
resolver algo junto com o outro” (p. 58). 
Dessa forma, nos encontros de aconselhamento na abordagem fenomenológico-existencial, o 
terapeuta busca clarear junto com o cliente a totalidade dos significados e compreender 
como o outro se relaciona com as situações que vive, com as pessoas com quem convive e 
como está afinado, isto é, como se sente nas situações que experiencia, para que este 
busque seu modo mais próprio de ser.
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 Luan Evangelista Neto Silvia Antakly Adib
 RA: B98700-6 			 Orientadora/Supervisora

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