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Aluno (a): Luan Evangelista Neto R.A: B98700-6 Matéria: Psicoterapia Semestre: 9º Campus: São José do Rio Pardo - SP Supervisor: Silvia Antakly Adib O Nome, a Taxonimia e o Campo do Aconselhamento Psicológico – parte 2 Sexta-feira, 08 de junho de 2018 O aconselhamento psicológico nasceu nos anos 30 do século passado nos EUA como especialidade e área de atuação e saber psicológico. Em seu início estava estreitamente ligado a orientação vocacional e a psicometria principalmente à pesquisa sobre testes vocacionais, como os de aptidões. A teoria que lhe deu origem foi a Traço e Fator, cujas concepções de natureza humana e do processo de aconselhamento psicológico fundamentavam-se na Educação. O processo, assim, não era clínico. Essa teoria partia do pressuposto que o aconselhamento deveria se centrar num processo educativo do aconselhando, cuja meta era a solução de problemas específicos do indivíduo nas áreas educacional e profissional, através do desenvolvimento de atitudes e comportamentos condizentes com as normas sociais vigentes. Williamson, um dos expoentes do aconselhamento psicológico na Teoria e Fator, define-o como um atendimento que auxilia o indivíduo a aprender determinadas matérias escolares, condutas adequadas de cidadania, valores sociais e todos os outros hábitos, habilidades, atitudes e crenças que constituem um ser humano normal. Em outras palavras, o processo teria o objetivo eliminar ou modificar comportamentos considerados inadequados, tanto os sociais quanto os educacionais. A mudança de comportamento e atitudes, segundo o autor, seria satisfatória para o aconselhamento e para a sociedade em que vivia. Segundo Schmidt, a Teoria Traço e Fator, articulada à vertente experimental dos estudos psicrométricos, deu à sua prática de aconselhar, que está enraizada no senso comum, uma aura de cientificidade, e abriu espaço para o atendimento psicológico, diferente da psicoterapia. Com suas idéias, Rogers eliminou a tradicional distinção entre aconselhamento e psicoterapia. Apesar disso, a clássica divisão entre eles continuou, até porque o primeiro era mais feito ao atendimento em instituições, enquanto a psicoterapia ficava circunscrita aos consultórios particulares, praticada por profissionais autônomos. Essa situação perdurou até a década de 90 do século passado quando se começou a fazer uma ressignificação do campo do Aconselhamento Psicológico, como um campo de práticas nas quais há abertura para se responder à pluralidade e à singularidade das demandas dos clientes. Isto requer que os clientes sejam compreendidos a certa distância das classificações psicopatológicas. Requisita também uma perspectiva interdisciplinar dos fenômenos socioculturais que dão forma às demandas por ajuda psicológica. Pede, alem do mais, um diálogo com o saber popular, próprio da clientela, o que tira do psicólogo seu lugar de especialista e o coloca no lugar de um facilitador, que reconhece o direito do outro a seu próprio modo de sentir, pensar e agir. Dessa forma, cria as condições para a possibilidade de que o cliente faça suas próprias escolhas. Referência: MORATO, Henriette T. Penha; BARRETO, Carmem Lúcia B. Tavares; NUNES, André Prado. Fundamentos de Psicologia – Aconselhamento Psicológicos numa Perspectiva Fenomenológica Existencial. – Junho, 2009. __________________________ __________________________ Luan Evangelista Neto Silvia Antakly Adib RA: B98700-6 Orientadora/Supervisora
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