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Estudo do Transporte através da membrana (endocitose e exocitose) e Lisossomos Maria Angélica Aluna: Giovanna Spagnol 66 B Aula 2 – 08/04/2018 1- Transporte de pequenas moléculas e íons: . Difusão Simples: Moléculas quanto menores e mais solúveis em lipídios mais rapidamente atravessam a bicamada. Moléculas polares e pequenas passam, mas com dificuldade. A favor do gradiente de Concentração. . Transporte Ativo: Transporte de moléculas contra o gradiente de concentração utilizando uma fonte de energia, pode ser ATP (Transporte Ativo Primário) ou um íon (Transporte Ativo Secundário). Só é realizado por proteínas carreadoras. . Transporte Passivo ou Difusão Facilitada: Grandes moléculas polares mesmo não carregadas e íons precisam das proteínas para atravessarem a bicamada. A favor do gradiente de Concentração, não precisa de energia para ocorrer. É realizado por proteínas canais ou proteínas carreadoras. E daí? Precisamos saber que todas as proteínas que atuam na Difusão Facilitada são transmembrana multipasso altamente especializadas (são adaptadas para funcionarem como proteínas carreadoras ou proteínas canais), ou seja, são específicas para o transporte de uma molécula ou um grupo de moléculas . Exemplo de doença ligado a proteínas CISTINURIA HEREDITÁRIA- o indivíduo possui alta excreção urinária de cistina ocorreu uma alteração no gene que sintetiza a proteína da membrana das células assim a cistina acumula na urina, ela não é muito solúvel então são formados cálculos nos rins de cistina ● Diferença entre proteína canal e proteína carreadora: - Proteínas canal: passagem rápida de moléculas. Só pode mediar o transporte passivo, não realiza transporte ativo. - Proteína carreadora: a molécula se liga como se fosse a chave fechadura de enzimas, se liga a molécula de proteína e é solta no interior da célula. Esse transporte é mais demorado do que o das proteínas canais. Atua no transporte passivo e se estiver associada a um ATP pode mediar o transporte ativo (Transporte ativo primário) . Ping- Pong: movimento das proteínas carreadoras que hora abrem a extremidade externa, se ligando a molécula e abrem a extremidade interna, em que a molécula se solta. ● Tipos de transporte que a proteína CARREADORA faz: Uma molécula: - Uni porte: transporte por uma proteína carreadora por difusão facilitado de somente uma molécula em único sentido Molécula e íon: - Simporte: transporte acoplado* de uma molécula e um íon indo na mesma direção e na mesma proteína carreadora. - Antiporte: transporte acoplado* de uma molécula e um ion indo em direções opostas e na mesma proteína carreadora. *Transporte acoplado (transporte ativo primário): Contra o gradiente de concentração da molécula sem utilizar um ATP, utilizando a energia de um íon acoplado. (quando o ion passa a favor do gradiente de concentração ele gera uma energia.) Exemplo de simporte: glicose e na+ nas células do intestino. A glicose entra na célula utilizando esse transporte glicose contra o gradiente e sai na outra extremidade da célula por transporte passivo por uma proteína que utiliza um padrão de restrição para continuar no mesmo lugar. O íon entra a favor do gradiente de concentração, mas precisa sair da célula, assim na outra extremidade ele sai contra o gradiente de concentração por bomba de sócio e potássio, a proteína que realiza esse transporte também possui um padrão de restrição acoplado. 2- TRANSPORTE DE MACROMOLACULAS: Sempre que ocorre alterações morfológicas e estruturais na conformação da membrana, seja pela adição de uma vesícula ou retirada de uma vesícula, ocorre a exocitose ou endocitose. . Exocitose: é preciso de ATP, pois ela gasta energia por conta dos grânulos que se locomovem pelos microtúbulos a partir do Complexo de Golgi. Também precisam de cálcio, visto que ele é essencial para a união da vesícula com a membrana celular. ● Proteínas relacionadas com a exocitose: - Scinderina: essa proteína é responsável por alterar feixes do córtex celular (citogel) de microfilamentos de actina, facilitando a adesão da vesícula. - Anexina II: possui afinidade pela fosfatidilserina ( que esta na monocamada citosolica), e regula os fenômenos dependentes de cálcio, desencadeando a união das vesículas a membrana celular. Obs.: Existe a anexina 5 que é utilizada do lado de fora da célula para identificar as células, em laboratório, que sofrerão apoptose. Pois antes de sofrer a apoptose a proteína escarambasse, presente na membrana celular, altera a conformação lipídica da camada externa, trazendo a fosfatidilserina e outros fosfolipídios da monocamada interna para a monocamada externa. ● Tipos de exocitose: - Secração Regulada: a secreção ocorre regulada, com um estimulo ex: hormonal - Secraçao Constitutiva: a secreção ocorre constantemente. Aproveitando isso a célula acaba colocando nessas vesículas proteínas que precisam ir para a membrana celular, visto que esse processo ocorre continuamente. . Endocitose: entrada de substancias dentro da célula. ● Fagocitose: é realizada somente pelos fagócitos profissionais (Neutrófilos e Macrófagos). É caracterizada pela formação de grandes vesículas, algumas maiores do que o próprio volume celular. É um processo especifico, visto que é necessário ter receptores de membrana que estimulam a formação de pseudópodes. Reação de opsonização: Colocação de opsoninas ou imunoglobulinas ao redor das bactérias, isso serve como indicador para os fagócitos profissionais (Neutrófilos e Macrófagos) de quais bactérias devem ser fagocitadas. A grande maioria das opsoninas são as IgG e IgM. Existem outras substancias que agem como opsoninas são proteínas do complemento, serie de proteínas plasmáticas sintetizadas pelo fígado que auxiliam os anticorpos nessa defesa. Essa reação facilita a fagocitose, pois torna o reconhecimento mais rápido. E. coli e Pseudomonas: são fagocitadas sem a necessidade de opsonização: pesquisar o pq. Defeitos da fagocitose: redução numérica de fagócitos ou alterações enzimáticas nas vias metabólicas, impedindo a destruição intracelular efetiva da bactéria. Quadro infeccioso: desde infecções na pele de leve intensidade até infecções sistêmicas graves. Neutropenia: diminuição do número de neutrófilos O que fazer? G – CSF: Fator estimulador de colônia de granulócitos. GM – CSF: Fator estimulador de colônias de granulócitos e macrófagos. Ler bula do granulokine e Estatinas(área ada síntese do colesterol que age) e Cisteamina( o que ela vai fazer para ajudar no transporte de cistina) ● Pinocitose: processo constitutivo. (Pinocitose, realizada por todas as nossas células e é um processo constitutivo , quando ocorre forma pequenas vesículas) Possui dois tipos: - Seletiva: mais utilizada e é mediada por receptor, proteína transmembrana unipasso. E formação de vesícula coberta por clatrina, uma proteína ligada a membrana por dentro e receptor que estavam na endomembrana e passam a formar a parte de fora da vesicula - Não Seletiva ou de Fase Fluida: englobamento de uma partículaem qualquer lugar da membrana celular, não possui receptores, assim, não é especifica. OBS: Grande quantidade de membrana plasmática é introduzida no citosol, sem que se note encolhimento da membrana, sem diminuição do tamanho da célula e sem síntese de novas moléculas para reconstituir a membrana removida. A enorme quantidade da membrana retirada da superfície celular pelos processos de fagocitose e pinocitose é compensada pela devolução de membranas pelas vesículas de secreção e pelo retorno da membrana das vesículas de pinocitose depois que elas liberam suas cargas nos endossomos. Assim, existe nas células em geral, um fluxo constante de membranas. As células se mantem do mesmo tamanho não pela síntese de nova membrana plasmática, mas pela reciclagem de membrana. Pesquisar: Hipercolesteronemia familiar 3- FORMAÇÃO DO LISOSSOMOS Via endocítica: vesículas de endocitose→ endossomos precoces (pH6) infrarregulação, dminuem o número de receptores que serão reciclados, ocorre a formação de pequenas vesículas (vesículas intralumiais) na superfície repletas de receptores)→endossomos de reciclagem → vesivulas endossomicas carreadoaras → endossomos tardios ( ocorre o aparecimento das Vesiculas intraluminais que foram recebidas pelos endossomos precoces) ENDOSSOMOS TARDIOS (endossomos multivesiculares) + VESICULAS DE GOLGI = LISOSSOMOS As proteínas presentes na parede do lisossomo são altamente glicosiladas na parte interna. o Proteinas na parede do lisossomo: - Cistinosina: proteína presente na membrana do lisossomo que transfere cistina do interior da célula para o interior do lisossomo. A mutação no gene que codifica essa proteína causa Cistinose, que afeta principalmente o funcionamento dos rins. - Sialina: transporta ácido siálico para o interior do lisossomo para que esse ácido não acumule no interior das células. Uma mutação no gene que codifica essa proteína causa a Doença de Salla que se caracteriza por causar um transtorno neurodegenerativo. DOENÇAS DE ARMAZENAMENTO A maioria dessas doenças são tratadas com reposição enzimática - Doença de Pompe: doença de armazenamento ligada a deficiência da enzima alfa- glicosidade acida ligada a quebra do glicogênio acumulado no fígado e músculos. Cardiomegalia, insuficiência cardíaca, flacidez muscular generalizada. FILME: DESISOES EXTREMAS. - Leucodistrofia Metacromatica: não possui a enzima aril sulfatase A por conta de uma mutação no gene que sintetiza essa proteína, ela degrada o sulfato. Ocorre acumulo de sulfato nos oligodendrócitos e células de schwann, comprometendo a formação da bainha de mielina. FILME: O OLEO DE LORENZO (possui adenoleucodistrofia que se parece com essa doença) - Doença de Inclusão Celular (doença das células I ): Hidrolases ausentes nos lisossomos dos FIBROBLATOS, não formação da manose 6 fosfato (formada na face cis do golgi) por conta de um desvio das vesículas de enzimas formadas no golgi que não se diregem ao lisossomos (VIA DÉFAULT). As enzimas não são fosforiladas na rede cis do complexo de golgi e assim não são reconhecidas como enzimas lisossômicas. - Doença de Gaucher: falta de uma glicocerebrosidase, que degrada glicocerebrosidios. Manifestação clínica: esplenomegalia, hepatomegalia, anemia e plaquetopenia. Importante pq é a doença que vem mais sendo tratada por reposição enzimática. Prevalência da doença em judeus ashkenazi, por conta do casamento de parentes e o seu isolamento geográfico. Pesquisar: GENZYME: laboratório que trata doenças lisossomais com reposição enzimática
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