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1ª p ar te , n ão p as sa o s lid e 3ª p as sa d a 7ª p as sa d a 1 2ª p as sa d a 14 ª p as sa d a O que é? A eritroblastose fetal consiste na destruição das hemácias do feto Rh positivo por anticorpos específicos da mãe Rh negativos. Como acontece? A doença hemolítica do recém-nascido ou eritroblastose fetal, ocorre quando existe incompatibilidade entre o sangue da mãe (Rh negativo) e o sangue do filho (Rh positivo). A mãe, sendo Rh - negativo poderá formar o anti-Rh (anticorpo) se entra em contato com o sangue Rh positivo do filho, durante o parto. Hemácias fetais podem passar para a circulação materna e serem reconhecidas como antígeno e induzirem a produção de anticorpo; podem circular através da placenta e destruir as hemácias do feto, se ocorrer uma segunda gravidez, e o filho for Rh positivo. Sintomas Com a destruição de hemácias, o feto torna-se anêmico e libera grande número de hemácias imaturas nucleadas na circulação. Após o nascimento, a hemólise produz uma grande quantidade de bilirrubina, causando a icterícia (coloração amarela da pele e das mucosas). A presença de bilirrubina pode provocar lesões cerebrais, que causam surdez e retardo mental. Outros sintomas da doença são anemia grave, paralisia cerebral, elevação da frequência cardíaca, hepatoesplenomegalia e edema generalizado. Diagnóstico A eritroblastose pode ser diagnosticada por meio do exame clínico, laboratorial, ultrassonográfico e após o nascimento. O diagnóstico clínico consiste na investigação dos tipos sanguíneos dos pais e da pesquisa da possibilidade de sensibilização materna prévia. No diagnóstico laboratorial, poderá ser feito o teste de Coombs indireto, em que os anticorpos maternos para o antígeno D são detectados no soro para determinar se a gestante já foi sensibilizada. A Amniocentese, que consiste em um exame invasivo da amostra do líquido amniótico retirado de dentro do útero para análise. Também a Cordocentese, que seria a retirada da amostra de sangue do bebê a partir do cordão umbilical. E a ultrassonografia pode ser realizada para analisar a placenta, o volume amniótico, bem como detectar o crescimento anormal do abdômen. Tratamento O tratamento da eritroblastose fetal é, basicamente, a transfusão sanguínea fetal intrauterina e/ou extrauterina no recém-nascido. Cada um desses métodos tem sua indicação clínica específica e pode ou não interromper a gestação. Não existe tratamento para a mulher isoimunizada, somente a prevenção. 16 ª p as sa d a N ão t em p as sa d as . D ei xa r n a p ág in a p ri n ci p al . Prevenção A prevenção da eritroblastose fetal inicia-se com a realização de exames de tipagem sanguínea dos pais, antes mesmo do início da gestação, para que se possa verificar a possibilidade de a mãe de Rh- gerar uma criança de Rh+. Havendo essa possibilidade, entre a 28ª semana e a 30ª semana de gestação, ou até 72 horas após o parto, a mãe deve receber injeção de anticorpos anti-Rh chamada de vacina de RhoGam. Esses anticorpos destroem as hemácias Rh+ deixadas pelo feto no organismo materno. Com o passar do tempo, esses anticorpos também são eliminados, deixando o organismo materno pronto para uma nova gestação. Conclusão A prevenção é o melhor tratamento para a doença por incompatibilidade de RH e deve começar antes mesmo de a mulher engravidar. Tão logo seja confirmada a gravidez, de uma mulher Rh negativo com parceiro Rh positivo deve-se realizar o exame de Coombs indireto para detectar a presença de anticorpos anti-Rh no sangue. Após 72 horas do parto do primeiro filho, nos casos de incompatibilidade sanguínea por fator RH, a mulher deve receber a vacina de RhoGam para que os anticorpos anti-Rh sejam destruídos. Desse modo, os anticorpos presentes em seu sangue não destruirão o sangue do próximo filho. BIOLOGIA NET. Eritroblastose fetal. Disponível em: <https://biologianet.uol.com.br/doencas/eritroblastose-fetal.htm>. Acesso em: 13 mai. 2018. , C. A. T. et al. ERITROBLASTOSE FETAL: UMA ATUALIZAÇÃO DA LITERATURA. II Congresso de Pesquisa e Extensão da FSG, [S.L], mai. 2014. Disponível em: <file:///C:/Users/carla/Documents/eritroblastose fetal - uma atualização da literatura.pdf>. Acesso em: 13 mai. 2018.
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