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Incompatibilidade sanguínea Materno-infantil 1 HEMATOLOGIA Acadêmicas: Milena Lima Abrucezz 004201909703 Zaira Guilherme Damião S. Dimas - 004201909366 2 Eritroblastose fetal é uma doença hemolítica causada pela incompatibilidade do sistema Rh do sangue materno e fetal. Ela se manifesta, quando há incompatibilidade sanguínea referente ao Rh da mãe e feto, ou seja, quando o fator Rh da mãe é negativo e o do feto, positivo. Quando isso acontece, durante a gestação, a mulher produz anticorpos anti-Rh para tentar destruir o agente Rh do feto, considerado “intruso” Uma vez produzidos, esses anticorpos permanecem na circulação da mãe Caso ela volte a engravidar de um bebê com Rh positivo, os anticorpos produzidos na gravidez anterior destroem as hemácias (glóbulos vermelhos do sangue) do feto. Para compensar essa perda, são fabricadas mais hemácias, que chegam imaturas ao sangue e recebem o nome de eritroblastos. 2º Fator Rh Mãe Pai Probabilidade Rh + Rh + Sem problemas Rh + Rh - incompatibilidade Caso o pai tenha o Rh negativo ou desconhecido há probabilidade de incompatibilidade Rh. 6 Sintomas na mãe Anemia Icterícia Leves à deficiência mental, Surdez, Paralisia cerebral, Edema generalizado, Fígado e baço aumentados morte durante a gestação ou após o parto. Recém nascido Recém-nascido portador da enfermidade tem uma cor amarelada, porque a hemoglobina das hemácias destruídas é convertida em bilirrubina pelo fígado e seu acúmulo provoca um quadro de icterícia na criança. Diagnóstico Verificação a presença do anticorpo anti-D Amniocentese Análise da bilirrubina no líquido amniótico Teste de Coombs Indireto e Direto (usado para testar a anemia hemolítica autoimune, ou seja, uma condição em que o sistema imunológico quebra os glóbulos vermelhos, levando à anemia). Ultrassonografia Cordocentese Tratamento A prevenção é o melhor tratamento para a doença hemolítica por incompatibilidade de RH. Se o bebê nascer com a doença, a primeira medida terapêutica é substituir seu sangue por meio de transfusão de sangue negativo, que não será destruído pelos anticorpos anti-Rh da mãe que passaram ao filho através da placenta. No parto quando se corta o cordão umbilical a mãe tem uma grande quantidade de sangue fetal em sua circulação, por isso, é dada uma vacina com anticorpos para destruir essas hemácias fetais, antes mesmo que eles ativem o sistema imunológico da mãe e causando a sensibilização e um possível problema na próxima gestação. Toda mulher deve saber qual seu fator Rh e o do seu parceiro antes de engravidar; Tão logo seja confirmada a gravidez, mulher Rh negativo com parceiro Rh positivo deve realizar o exame de Coombs indireto para detectar a presença de anticorpos anti-Rh no sangue; Após 72 horas do parto do primeiro filho, nos casos de incompatibilidade sanguínea por fator RH, a mulher deve tomar gamaglobulina injetável para que os anticorpos anti-Rh sejam destruídos. Desse modo, os anticorpos presentes em seu sangue não destruirão o sangue do próximo filho. FIM!
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