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CURSO: DIREITO DISCIPLINA: DIREITO ROMANO PROFESSORA: ELIZA DIAS ALUNO: ERISSON SANTOS SOUZA PERDA DE PROPRIEDADE NO DIREITO ROMANO E DIREITO BRASILEIRO Propriedade, de acordo com JUSTINIANO em Institutas, é o pleno poder sobre determinada coisa. De um modo geral, podemos denominar propriedade como o direito de usar, gozar e dispor da coisa, enquanto permitir a razão do direito. Em Roma, o direito de propriedade era classificado como real, absoluto, exclusivo e irrevogável, pois o dono tem o direito sobre uma coisa e pleno poder sobre a mesma, enquanto quiser. Entretando, mesmo com as definições abordadas, era possível a perda dessa propriedade, perdia-se através da alienação, renúcia, abandono, perecimento da coisa, lei, capitis deminutio (se o proprietário sofresse a cápitis deminutio maxima, tornava-se escravo, e perdia todos os direitos, incluindo a propriedade), por fim ainda pela morte. No direito brasileiro a perda assim como no direito romano acontece por meio da alienação, renúncia, abandono e perecimento da coisa. A alienação é uma forma em que o titular desse direito, por vontade própria, transmite a outrem seu direito sobre a coisa, exemplo da venda, a doação, a renúncia implica em abdicar, abrir mão de direitos, é ato jurídico pelo qual alguém abandona um direito, sem transferi-lo ao outro. É ato que independe da aceitação, o abandono como a palvra já diz, é quando o titular se desfaz da coisa voluntariamente, o perecimento trata do desaparecendo da propriedade, por força natural ou atividade humana, não existind mais direito, trata-se da modalidade involuntária de perda da propriedade, uma enchente, ou a destruiçao seriam casos. Comparando ambos, tinham leis que poderiam aumentar esse rol, no Brasil por meio da arrematação e adjudicação, efeitos de um processo executivo, são formas de perda da propriedade, os bens são penhorados e levados em venda pública, o código civil brasileiro, é meramente exemplificativo onde podemos ver a perda da propriedade em outros casos como casamento pela comunhão universal é modo imediato de perda da propriedade imobiliária para aquele que antes das núpcias possuía algum patrimônio. A desapropriação, quando a propriedade de alguém se transfere, por necessidade ou utilidade pública e interesse social, para o acervo estatal tendo em vista o interesse da coletividade. A desapropriação (artigo 1275, V e 1228, parágrafo 4º do CC) é considerada uma modalidade especial de perda da propriedade. Comparado a esse modo, no direito brasileiro tem a requisição, sendo o ato pelo qual o Estado, em proveito de um interesse público, constitui alguém, de modo unilateral, na obrigação de prestar-lhe um serviço ou ceder-lhe transitoriamente o uso de uma coisa, obrigando-se a indenizar os prejuízos que tal medida efetivamente acarretar ao obrigado. Por fim, desde Roma, a morte ocasiona o fim da propriedade, assim os bens do falecido serão passsados para seus herdeiros. Em Roma, antes de ser tranferida, os bens passavam a ser entidades, atribuindo o título de pessoa jurídica. Para os romanos não havia fortuna sem sujeito
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