Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
PLANO DE BENEFÍCIOS DEPENDENTES: Pessoa que carece, cuja manutenção é provida pelo segurado e que tem direito as seguintes prestações da previdência social: - Serviço social e reabilitação profissional (Efetiva orientação e custeio de um curso de qualificação para aquele que não consegue mais realizar a atividade que costumava. Portanto, a previdência paga um curso de curta duração); - Pensão por morte e auxilio reclusão. Há três classes de dependentes: 1ª Classe (quem tem preferência): Cônjuge; Filho não emancipado < 21 anos, inválido ou com deficiência (Mental, intelectual, grave). Invalidez: Nefropatia grave, os rins não funcionam, logo tem que fazer dialise de 3 a 4 vezes por semana. Deficiência: Síndrome de down, a pessoa tem que realizar alguns tipos de atividade laborativa. Deficiência grave: Não tem uma mão. **** Tem presunção de dependência econômica. Separação/divorcio: Pensão alimentícia. União estável: Deve provar e existência da união, e não a dependência econômica. O concubinato não gera dependência para fins previdenciários, pois é diferente da união estável. Filhos não emancipados: Menor de 21 anos não independente presume-se dependente. A dependência, para fins previdenciários, acaba aos 21 anos, independente se estiver cursando faculdade. Exceção: Menor de 21 anos que colou grau. Enteado e menor tutelado são equiparados a filhos. Aqui não tem presunção de dependência econômica, tem que provar que dependência economicamente do segurado. Prova através de declaração ou dependente no plano de saúde. A dependência previdenciária do tutelado cessa aos 18 anos. 2ª Classe Pais do segurado: Tem que demonstrar que tinha dependência econômica do segurado, através testemunhas ou documentos. 3ª Classe Irmão do segurado: Nas mesmas condições de filhos. Menor de 21anos, não emancipado, inválido ou deficiente. REGRAS COMUNS A situação de dependente é verificada no momento em que ocorre o fato gerador do benefício morte/prisão do segurado. É dependente apenas a pessoa que se encontrarem nas condições de dependentes na hora e não depois. Ou seja, todos que se tornarem dependentes depois do fato gerador não tem direito ao benefício. A classe anterior exclui a classe posterior, mesmo após a cessação do benefício por maioridade ou morte. Um benefício não é divisível entre dependentes de classes diferentes. O benefício é dividido igualmente entre todos os dependentes da mesma classe. Ex.: Pai, mãe e 3 filhos. O pai morre, fica ¼ para cada dependente. MANIFESTAÇÃO/PERDA DA QUALIDADE DE SEGURADO (art. 15, Lei 8.213) Período de graça: Enquanto contribui, o segurado mantém a cobertura previdenciária. Não perde, todavia, essa cobertura pela simples interrupção das contribuições. Durante um determinado lapso temporal, o segurado mantém-se coberto, mesmo não contribuindo. Esse lapso é o período de graça. Prazos do período de graça: Sem limite de prazo: Enquanto ele estiver em gozo do benefício, não interessa quanto tempo ele recebe. Durante a vigência de um benefício, o segurado estará no período de graça. Pode acontecer a conversão do benefício. Por exemplo, se a pessoa estiver recebendo auxílio-doença e não apresenta melhora, o benefício pode ser convertido em aposentadoria por invalidez. 12 meses - Parou de contribuir ou o contrato de trabalho foi suspenso/licenciado do trabalho: O contrato não gera efeitos - Se tiver mais de 120 contribuições (continuas, sem perder a qualidade de segurado), terá acrescido + 12 meses. - Desempregado, terá acrescido + 12 meses. 36 meses caso se encontre simultaneamente nas 3 situações. - Doença de segregação compulsória: É obrigatório o afastamento/isolamento da pessoa que tenha a doença. Ex.: Caxumba, tuberculose, meningite. A pessoa fica impedida de contribuir, e durante esse período, irá manter a qualidade de segurado. - Preso: Durante todo o período que o segurado estiver recolhido no regime fechado ou semiaberto, ele mantém a condição de segurado. O período de graça de 12 meses se inicia a partir do livramento ou da progressão para o regime aberto. 6 meses: Segurado facultativo. A partir de o momento que ele parou de contribuir, ele terá 6 meses. SEMPRE será 6 meses. 3 meses: Serviço militar obrigatório. Tem início a partir do momento em que ocorre a baixa do serviço militar. Contagem: Início: 1º dia do mês seguinte ao evento. Ex.: Preso que progrediu para o regime aberto, segurado facultativo que deixa de contribuir. Fim: Último dia do último mês do prazo do lapso temporal. Ex.: Parou de contribuir em 05/04/2016. Inicia em 01/05/2016 e finaliza em 30/04/2017 (não é seg. facultativo). Ex.: Seg. facultativo. Parou em 15/06/2016. Inicia em 01/07/2016 e finaliza em 31/12/2016. Perda da qualidade de segurado: Não tem mais direito ao benefício. Ocorre a perda da qualidade de segurado no 16º dia do 2º mês seguinte ao fim do período de graça. Ex.: Parou de contribuir em 05/04/2016. Inicia em 01/05/2016. Termina em 30/04/2017. Perde a qualidade de segurado em 16/06/2017. (Não é segurado facultativo). Ex.: Segurado facultativo. Parou em 15/06/2016. Inicia em 01/07/2016. Termina em 31/12/2016. Perde a qualidade de segurado em 16/02/2017. Tem a qualidade de segurado até dia 15, um dia antes. Carência (Arts. 24/27): É o mínimo de contribuições tempestivamente (no prazo, sem atraso) recolhidas, que a lei exige como condição para obtenção de determinados benefícios do RGPS. Segurado especial (Art. 39): Art. 39 determina que o segurado especial não tem carência. A lei exige que ele demonstre/comprove ter trabalhado por um lapso temporal idêntico a carência. Início da contagem da carência: Empregado, empregado doméstico, trabalhador avulso, CI que presta serviço a empresas: A carência é contada a partir do momento em que tem início a atividade laborativa. CI que não presta serviços para empresa e o segurado facultativo: O início se dá a partir do recolhimento da primeira contribuição, sem atraso, não sendo considerada para fins de carência as contribuições em atraso. Segurado especial: A partir do momento que começa a trabalhar. Prazos de carência: 10 contribuições mensais: Salário maternidade. As contribuições devem ser efetuadas mensalmente e não pode ter sido contribuído 10 de uma única vez, nesse caso, será considerada apenas uma contribuição. (Art. 27 Lei 8.213). - Segurado especial (Art. 25, III): O segurado especial precisa de 10 meses de trabalho para conseguir acesso a esse benefício. Art. 31 não vale. Parto adiantado: Se foi adiantado o parto por algum motivo, o prazo de carência se reduz. Se o parto foi em 8 meses, a carência reduz de 10 para 9. - Segurado empregado, empregado doméstico, trabalhados avulso: Não precisam de carência para receber salário maternidade. 12 contribuições mensais: Auxilio doença/aposentadoria por invalidez. - Isenção: Acidente de qualquer natureza (Evento inesperado de consequência indesejadas, tendo ou não relação com o trabalho). - Doenças: Profissional: É aquela desencadeada ou produzida por riscos inerentes/existentes em determinada atividade produtiva. Ex.: Saturnismo (intoxicação por chumbo), Silicose (ingestão/aspiração da sílica), Asbertose (Aspiração de amianto). Do trabalho: Produzido ou desencadeada por riscos presentes em qualquer ambiente de trabalho. Ex.: LER, Dort (Doença Osteomuscular relacionadas pela Inadequação de Ergonomia). Da lista (Art. 126, II, 8.213): Lista publicada pelo ministro da saúde. Art. 151 determina que enquanto a lista não for feita, isentam-se de carência as doenças que constam na lista. 180 contribuições: Aposentadoria por idade, tipo de contribuição e aposentadoria especial. - 4 Benefícios estarão sempre isentos: Pensão por morte, salário família, auxílio acidente e auxilio reclusão. - Art. 27, A, Lei 8.213: Reaproveitamento de carência. Quando o segurado objetivar: Auxilio doença, aposentadoria por invalidez ou salário maternidade para poder utilizar o benefício, deverá contribuir/recolher metade da quantidade de carência. Ex.:Salário maternidade, deve contribuir 5 meses. Auxilio doença, deve contribuir meses. Perde a qualidade de segurado Contribui meses Auxilio maternidade. SALÁRIO DE BENEFÍCIO (SB): Arts. 28/32. É o valor que serve de base para o cálculo da Renda Mensal Inicial (RMI) dos benefícios pagos pelo RGPS, exceto para o salário família e para o salário maternidade. Salário família e maternidade: São valores fixos, fixados anualmente por portaria do Ministro da Fazenda. Os outros 8 benefícios são calculados da seguinte forma: . Auxilio doença: 91% do SB; . Auxilio acidente: 50% do SB . Aposentadoria por tempo de contribuição, especial ou por invalidez: 100% do SB. Segurado empregado e trabalhador avulso: O salário maternidade corresponde a remuneração integral. Empregado doméstico: O salário maternidade corresponde ao seu último salário de contribuição. Segurado facultativo e CI: Média aritmética simples dos seus últimos 12 salários de contribuição; Segurado especial: Todos os benefícios, com exceção do auxílio acidente, serão correspondentes ao salário mínimo corrente. Limite do salário benefício: Mínimo: Salário mínimo; Máximo: Teto do RGPS. Cálculo do SB: O valor do SB corresponde à média aritmética simples dos maiores salários de contribuição correspondentes a 80% de todos o período contributivo. Ex.: Contribuiu 10 meses e sofreu acidente de trabalho. Nos primeiros dois meses ganhou 900,00 nos outros 8 meses ganhou 1000,00. Desconsidera os dois menores e faz a conta dos 80%. O SB vai ser R$ 1.000,00. OBSERVAÇÕES O período contributivo tem início em julho de 1994. Os SC de contribuição utilizados para o cálculo do SB serão considerados apenas a partir de julho de 94. Lei 9.876/99. Aposentadoria por tempo de contribuição e por idade: O SB corresponde à média dos maiores salários de contribuição correspondentes a 80% de todo o período contributivo multiplicado pelo fator previdenciário. SB = média 80% x F.P. FP é a equação matemática que tem por objetivo desestimular as aposentadorias precoces (antes dos 65 anos). A alíquota sempre será 0,31. ES: Expectativa de vida (utiliza-se a tábua de mortalidade do IBGE) Exemplos: - Homem de 53ª, começou a trabalhar com 18ª. FP: 0,671 Média: R$ 2.000,00 Média x FP = SB = 2.000,00 x 0,671 = 1.342,00 Fórmula alternativa ao F.P.: Fórmula 85/95, corresponde apenas a média. A soma da idade + T.C. tem que ser 85 para mulher e 95 para homem. Ex.: Mulher, com 55 anos de idade, tem que trabalhar no mínimo 30 anos. Homem com 60 anos de idade, tem que trabalhar no mínimo 35 anos. Essa fórmula sofrerá reajusta de 2 em 2 anos. 2018 – 86/96 2020 – 87/97 2022 – 88/98 2024 – 89/99 2026 – 90/100 Auxilio doença: Acrescentou o §10 no art. 29. No caso do auxílio doença, não pode superar a média aritmética dos últimos 12 salários de contribuição. APOSENTADORIA POR IDADE (Arts. 48/51): Todos os segurados têm acesso, com os seguintes requisitos: Idade mínima de 3 hipóteses: I- Trabalhador de área urbana: Homem: 65 anos. Mulher: 60 anos. II- Rural: Homem: 60 anos. Mulher: 55 anos. III- Deficiente: Homem: 60 anos Mulher: 55 anos * Ser deficiente por, no mínimo, 15 anos. Qualquer deficiente que impede que a pessoa tenha concorrência leal com outros, comprovada por perito do INSS. Carência: 180 meses Valores: É composto por 2 valores. 70% do SB + 1% do SB a cada 12 contribuições, limitado a 100% do SB. Fixo: SEMPRE 70%. Variável: 1% do SB a casa 12 contribuições. Como a carência é de 180 meses (15 anos), de início será sempre de 85%, mínimo. Início do benefício: - Requerimento administrativo: Protocolo o pedido na previdência, e o benefício será disponibilizado quando for comprovado todos os requisitos. Se deferido, recebe retroativo a data da solicitação. - Empregado doméstico: Em regra, o início da aposentadoria por idade ocorre no requerimento administrativo. Todavia, para segurados empregados e empregados domésticos, se o benefício for requerido em até 90 dias do desligamento do emprego, o pedido opera efeitos financeiros a partir da data do desligamento. Recebe retroativo até a data de desligamento. A aposentadoria no caso do art. 51 foi excesso. A aposentadoria nunca é compulsória. APOSENTADORIA POR TEMPO DE CONTRIBUIÇÃO: A regulamentação está toda na CF. TODOS segurados têm aceso, EXCETO. Segurado especial (por que a contribuição é sazonal). Salvo se contribuir como segurado facultativo e contribuinte individual. Optante Sistema de Inclusão Previdenciário: Aquele que recolhe 11% ou 5% do salário mínimo, renuncia o salário por tempo de contribuição. Requisitos: Tempo de contribuição. - Regra geral: Homem 35 anos e Mulher 30 anos. - Deficiente: . Grave: Homem 25 anos e Mulher 20 anos. . Moderada: Homem 29 anos e Mulher 24 anos. . Leve: Homem 33 anos e Mulher 28 anos. Valor do benefício: 100% do SB. Incidência do FP, salvo se preencher os requisitos da fórmula 85/95. Deficiente: FP só mais favorável. Quando recebe: O benefício é devido na mesma forma e hipóteses da aposentadoria por idade. APOSENTADORIA ESPECIAL (Arts. 57/58) Evolução da atividade especial: Surgiu em 1960. Não há idade mínima para se aposentar. Existe menor tempo de trabalho. Cálculo de renda não há incidência do FP. Passou por três etapas de evolução: Atividade especial era aquela considerada insalubre, penosa. Atividade especial era aquela que ensejava muitos acidentes de trabalho, onde as empresas começaram a ser mapeadas. Atingia todos os trabalhadores da empresa. Atividade onde no ambiente de trabalho estão presentes agentes nocivos, que degradam a saúde e integridade física do trabalhador. Justificativa: É o desgaste do trabalhador, a sua vida é potencialmente degradada. Quem: Empregado, trabalhador avulso e contribuinte individual (Art. 1, Lei 10.666/2003 – aquele que trabalha vinculado à uma Cooperativa de Produção). Como: Exposição e Carência (180 meses) Exposição: Art. 58 Caput. Plano de Benefícios. Remete ao RPS. Anexo IV, todos os agentes nocivos. Agentes nocivos: Natureza física, química e biológica. Física: Pressão sonora, atmosférica anormal (pressão intensa) NR-15. Temperatura anormal. Vibração. Radiação. Química: Cloro, cadmio, sílica, hidrocarbonetos. Biológico: Vírus, bactérias, microrganismos vivos. Tempo de exposição: 15/20/25 anos. 15: Atividade de mineração no subsolo: É a mais nociva. 20: Atividade de mineração na superfície. 25: Atividade intensiva exposição de pressão sonora. Permanente + habitual: Todos os dias de trabalho exposto aquele agente. Toda a jornada de trabalho. Difere de insalubridade: Sumula 474 TST. A exposição intermitente ao agente nocivo, não retira do trabalhador o direito de receber a insalubridade. Ex.: Advogado que trabalha 8 horas em uma indústria, fica exposto 40 horas semanais de sua jornada sob pressão sonora, tem direito ao adicional de insalubridade. Mas de acordo com o art. 58, não está exposto de fora permanente, então não configura atividade especial para fins de aposentadoria. ARE nº 664335: Esse agente nocivo pode ser neutralizado? O trabalhador pode usar equipamentos que vai neutralizar essa exposição? De acordo com a legislação trabalhista, havendo atenuação à níveis de tolerância ou neutralização do agente nocivo, não tem direito de receber adicional de insalubridade. Havendo a neutralização por EPI ou EPC, não ocorre configuração de atividade para aposentadoria especial para fins previdenciários, EXCETO em caso de ruído. Prova da exposição: Ônus do segurado. Sistema de formulários: Terá informações da empresa, trabalhadores. Esse formulário, utilizado pela previdência, é o PPP (Perfil Profissiográfico Previdenciário). Quanto: 100% do SB (média aritmética simples). Não tem FP. Quando: Da mesma forma da aposentadoria por idade. Requerimento administrativo ou, no caso de segurado empregado, desligamento da empresa, deste que requeria até 90 dias do desligamento. PROBLEMA: Atividade especial x Atividade Comum. Trabalhador que trabalhou em atividadeespecial cuja aposentadoria se dá após 20 anos, porém, ficou nessa exposição por 10 anos. Depois, trabalhou + 10 anos em atividade especial cujo tempo mínimo é 25 anos, por fim, trabalhou + 10 anos em atividade comum. Atividade especial: 20 anos = Quociente 1,75 Atividade especial: 25 anos = Quociente 1,40 Ou seja, Atividade especial: 20a = 10 x 1.75 = 17 anos de atividade comum (corresponde) Atividade especial: 25a = 10 x 1,40 = 14 anos de atividade comum. Atividade comum: 35a = 10 = 10 anos de atividade comum. Total de atividade comum: 35 anos. Faz a conversão de especial para comum. De comum para especial não pode. RPS = Art. 66/70. APOSENTADORIA POR INVALIDEZ (A.I): Arts. 42/47 AUXILIO DOENÇA (AD): Arts. 89/64 7.1) Quem pode: Todos os segurados. 7.2) Requisitos: Incapacidade e carência. 7.2.1) Carência: 12 meses de carência, quando exigido. Não há carência nos acidentes de qualquer natureza, doença profissional, doença de trabalho ou doença da lista (Art. 151) 7.2.2) Incapacidade: - Para o auxílio doença: É a incapacidade para trabalho ou para outras ocupações habituais. É necessário que essa incapacidade tenha no mínimo 15 dias. - Para aposentadoria por invalidez: Incapacidade para o trabalho (no caso de segurado facultativo, é feito um exame para caso futuramente ele possa trabalhar). Incapacidade para trabalho que lhe propicia sustento, deve impossibilitar a reabilitação profissional para qualquer área. Dificilmente a incapacidade acarretará na aposentadoria por invalidez. A incapacidade será aferida pela perícia médica previdenciária. Serão feitos exames para comprovar a incapacidade, exame da documentação, etc. DII (Data do Início da Incapacidade): Quem fixa é o perito. Funções: O DII é importante para identificar: - Qualidade do segurado. - Carência: Em caso que seja exigida carência, é necessário que na DII se dê a partir do 12º mês. - Incapacidade pré-existente: Ex.: Paralisia infantil. - Início do pagamento do benefício: EM regra, tem início desde o começo da incapacidade. Porém, se o segurado tiver incapaz há mais de 30 dias da data do requerimento, o benefício será a partir do requerimento. 7.3) Quando recebe: Quando é segurado empregado, a empresa pagará os 15 primeiros dias, e a previdência pagará a partir do 16º dia do afastamento do trabalho, se querido em até 30 dias do afastamento. Se requerido após esses 30 dias, será devido a partir do requerimento. 7.4) Quanto recebe: A.D.: 91% SB. A. Inv.: 100% SB. Quando o segurado não estiver em condições de cuidar de si mesmo, e precisar de outras pessoas, haverá a majoração do benefício em 25%, ou seja, 125%. Se ultrapassar o teto do RGPS, os 25% é uma exceção e o teto poderá ser excedido. OBSERVAÇÕES: Incompatível como trabalho. Quem ganha auxilio doença ou é aposentado por invalidez, não pode trabalhar. Revisível: Periodicamente, o segurado por ser submetido a novas pericias para rever se a incapacidade permanece ou foi cessada. No caso do AD, o perito estipula o prazo de cessação do benefício. Se o beneficiário não tiver se recuperado, deverá ir 15 dias antes da cessação do benefício com novos documentos comprobatórios. Se não for dado a data, terá 120 dais de prazo. No caso de A.I. será revisto de 2 em 2 anos. Exceção: Segurado com 55 anos de idade, dos quais 15 está em gozo da aposentadoria, ou o segurado com 60 anos completo. Nesse caso, só terá revisão em caso de denúncia. Estabilidade no emprego por 12 meses após a cessação do auxílio doença.
Compartilhar