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AV2 ESTUDO PSICOLOGIA DA MOTIVAÇÃO E EMOÇÃO

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VANIA TATAGIBA- AV2
TEORIA DO INSTINTO- A psicologia, passou a estudar o comportamento animal - Etologia (como forma de esclarecer problemas humanos que não poderiam ser estudados diretamente no mesmo. 
INSTINTOS - do latim instinctu, é algo inato ao ser vivo. 
Instinto – conceito derivado do determinismo biológico de Charles Darwin (fundador da etologia ) - provoca o afastamento dos conceitos motivacionais mentalistas passando a se aproximar dos conceitos mecanicistas e genéticos. 
Os pensadores motivacionais do século XIX retiraram a porção inanimada do dualismo filosófico (alma racional) e mantiveram o que restou - os ímpetos, os impulsos e os apetites biológicos.
Darwin introduziu questões tais como a maneira como os animais utilizam seus recursos (motivação) para se adaptar às demandas mais importantes de um dado ambiente.
Na teoria do impulso, o comportamento é motivado à medida que serve às necessidades do organismo e restaura a homeostase biológica.
A Teoria do Impulso de Freud
Freud - acreditava que todo comportamento é motivado, e que o propósito do comportamento seria servir à satisfação de necessidades. 
A Teoria do Impulso de Clark L. Hull 
O impulso energiza o comportamento, mas não o direciona. É o hábito, não o impulso, que direciona o comportamento. “Um impulso é um energizador, não um guia” 
A tendência de realizar um determinado comportamento é produto do hábito e da pulsão. 
O hábito é definido pela quantidade de vezes em que o comportamento recebeu um reforço.
Os hábitos que guiam o comportamento provêm da aprendizagem - como consequência do reforço. 
Posteriormente, Hull (1952) ampliou seu sistema comportamental para além da força do hábito a fim de incluir uma terceira causa de comportamento: a motivação do incentivo. Além das propriedades motivacionais o impulso o valor do incentivo exercido por um objeto-alvo (sua qualidade, sua quantidade, ou ambas) também energiza o animal. 
Os atos podem ser decorrentes de vontade ou de impulsos ou de instintos
2- TEORIA MOTIVACIONAL DO INCENTIVO
O Incentivo - um evento externo (ou estímulo) capaz de energizar ou direcionar um comportamento de aproximação ou de evitação. 
As teorias motivacionais do incentivo (anos 1960) tentavam explicar por que as pessoas buscavam os incentivos positivos (gratificantes – aproximação) e evitavam os incentivos negativos (infringem dor - evitação).
As pessoas são motivadas pelo valor incentivador de diversos objetos presentes em seu ambiente.
Os publicitários conhecem muito bem o fascínio que os incentivos exercem.
3- A teoria anterior da redução de impulsos não explica todos os tipos de comportamento. 
A teoria de redução do impulso, as pessoas são motivadas por meio de seus impulsos, que as "empurram" em direção a determinados objetivos (p. ex., a fome empurra a pessoa a explorar seu ambiente em busca de alimento). 
Ex: uma vez que os impulsos ativos estivessem satisfeitos, as pessoas se aquietariam - não teriam nenhuma motivação. 
Diversos princípios adicionais derivados das grandes teorias apareceram com algum sucesso - entre eles o incentivo e a excitação.
4- Emoções básicas
As emoções aparecem logo depois do nascimento em associação com os motivos. 
As emoções podem ativar e dirigir o comportamento da mesma maneira que os motivos básicos o fazem
As emoções e motivos são diferentes em suas fontes de ativação.
	Emoções 
	- são ativadas a partir do exterior;
- pode ser propiciada por uma ampla variedade de estímulos 
	Motivos 
	- são ativados em nosso interior; 
- geralmente é provocado por uma necessidade específica 
A emoção é uma condição complexa que surge em resposta a determinadas experiências de caráter afetivo.
	Experiência subjetiva da emoção
	O estado afetivo ou os sentimentos associados à emoção.
	Reação corporal
	Quando irritado você pode às vezes tremer ou aumentar o tom de 
voz mesmo sem intenção de fazê-lo.
	Conjunto de ideias e crenças
	Aparecem automaticamente e acompanham a emoção 
	Expressão facial
	Franzir as sobrancelhas quando se sente nojo. 
	Reações gerais à emoção
	Uma emoção negativa pode obscurecer sua visão de mundo. 
	Tendências de ação associadas à emoção
	É o conjunto de comportamentos expressos quando se experimenta 
certa emoção.
A perspectiva sistêmica da emoção - considera que os componentes de uma emoção exercem efeitos recíprocos uns sobre os outros.
Excitação e Emoção
FISIOLÓGICOS - é dominado pela estimulação autônoma. 
É a base para o detector de mentiras, que na verdade é um detector de emoções.
As emoções intensas (medo ou cólera) - envolvem a excitação fisiológica causada pela ativação do setor simpático do sistema nervoso autônomo - prepara o corpo para ações de emergência:
A pressão arterial e a frequência cardíaca aumentam.
A respiração fica mais rápida.
As pupilas dilatam-se, etc.
As pessoas com danos na medula espinal, experimentam emoções menos intensas. 
As emoções são acompanhadas por estimulação visceral:
"nó no estômago" ou uma "coisa na garganta“ devido a ansiedade
Sistema Nervoso Autônomo composto de cérebro e medula espinal
 O sistema simpático prepara o organismo para a produção de energia. À medida que a emoção diminui, o sistema parassimpático - aquele que conserva a energia - assume o controle e restitui o organismo a seu estado normal.
O SNA é, ainda, subdividido em dois ramos: 
Simpático acelera o coração, aumenta a tensão arterial, dilata os brônquios e retarda as contrações do tubo digestivo; 
 
Parassimpático tem ação inversa; do equilíbrio entre os dois sistemas resulta o funcionamento normal dos órgãos. 
 Quando a medula espinal é lesionada, as sensações abaixo do ponto de dano não conseguem chegar ao cérebro. 
Os danos reduzem as contribuições da excitação autônoma para a experiência da emoção.
Principais Teorias da Emoção
A teoria de James-Lange (psicólogo dinamarquês), os estímulos do ambiente provocam alterações físicas em nosso corpo, e as emoções se originam dessas mudanças fisiológicas – da consciência que temos dessa alteração.
Um determinado evento causa mudanças na atividade visceral que, em seguida, é interpretada como uma determinada emoção.
Estímulo Excitação fisiológica e comportamentos específicos Experiência subjetiva de emoção
 de uma emoção 
A falha na teoria de James-Lange:
Se as mudanças corporais fossem a origem das emoções, as pessoas portadoras de severos danos à medula espinal deveriam sentir emoções menos intensas e em uma frequência menor, mas não é o que ocorre. 
As mudanças internas ocorrem muito lentamente para serem fonte de sentimento emocional.
O padrão de excitação autônoma não parece diferir muito de um estado emocional para outro.
Ex: embora a cólera faça nosso coração bater mais rápido, isso também acontece quando vemos alguém que amamos
A teoria de Cannon Bard
A teoria de Cannon-Bard - julgava que as reações do corpo não eram suficientemente distintas para evocar emoções diferentes.
as emoções e as reações do corpo ocorrem de maneira simultânea, e não uma após a outra.
nós processamos mentalmente as emoções e, ao mesmo tempo, respondemos fisicamente, e não o contrário.
Ex: Quando vê o cão, você sente medo e seu coração se acelera ao mesmo tempo.
Comparação das teorias sobre as emoções de James-Lange e Cannon-Bard.
 De acordo com a teoria de James-Lange (setas vermelhas), o homem percebe o animal ameaçador e reage com manifestações físicas (neurovegetativas). Como consequência de tal reação física desprazerosa, ele desenvolve medo. Na teoria Cannon-Bard (setas azuis), o estímulo ameaçador conduz, primeiro, ao sentimento de medo, o qual, então, causa a reação física.
A teoria de Schachter e Singer TEORIA COGNITIVA OU DOS DOIS FATORES
Quando as pessoas são induzidas a um estado de excitação indiferenciada, a qualidade desuas experiências emocionais pode ser influenciada por sua avaliação da situação.
Nossa avaliação de uma situação pode evidentemente contribuir para a intensidade de nossa experiência emocional.
Se estivermos em um carro descendo uma ladeira íngreme, sentimos medo, mas se soubermos que o carro faz parte de uma montanha-russa, o medo geralmente é muito menor.
Os componentes, excitação autônoma e avaliação cognitiva contribuem para a intensidade da experiência
Estímulo Excitação fisiológica geral Avaliação cognitiva da excitação Experiência subjetiva de emoção
As três principais teorias da emoção
A teoria de James-Lange - primeiro o corpo reage fisiologicamente a um estímulo e depois o córtex cerebral determina a emoção que está sendo sentida. 
A teoria de Cannon-Bard -os impulsos são enviados simultaneamente ao córtex cerebral e ao sistema nervoso periférico; assim, a resposta a um estímulo e o processamento da emoção ocorrem ao mesmo tempo, porém de maneira independente. 
As teorias cognitivas - consideram que o córtex cerebral interpreta as mudanças fisiológicas de acordo com as informações referentes à situação afim de determinar quais emoções estamos sentindo.

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