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Aula Junçoes Celulares

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Junções Celulares 
Prof. Hermann A. Rodrigues 
Junções celulares 
Ocorrem em pontos de contato célula-célula e célula-matriz em todos os tecidos. 
 
Podem ser classificadas em três grupos funcionais: 
1) Junções oclusivas Selam as células em um epitélio para impedir que 
pequenas moléculas atravessem de um lado para 
outro na camada. 
2) Junções de ancoramento Conectam mecanicamente uma célula às células 
vizinhas e/ou à matriz extracelular. 
3) Junções comunicantes Possibilitam a passagem de sinais elétricos ou 
químicos de uma célula à outra. 
Troca de informações, ancoragem, seleção do trânsito extracelular, de sincronização 
de processos como a absorção, secreção ou contração, entre outros. 
Junções celulares 
Junções oclusivas 
Formam uma barreira com permeabilidade seletiva através das camadas de células 
epiteliais. 
separa os fluidos com composição química diferente. 
Ex.: células epiteliais do intestino delgado 
Junções oclusivas 
Junções oclusivas 
As junções oclusivas selam as células vizinhas de forma que impede a passagem de 
macromoléculas de o compartimento luminal para o tecidual. 
A selagem não é absoluta e a permeabilidade a pequenas moléculas varia em 
diferentes epitélios. 
Ex.: epitélio do intestino delgado é mais permeável a íons inorgânicos que 
o epitélio da bexiga. 
Junções oclusivas 
As células epiteliais podem alterar suas junções oclusivas temporariamente 
Permitindo um aumento no fluxo de solutos e de água 
Através de aberturas nas barreiras juncionais 
Transporte paracelular 
Importante na absorção de aminoácidos e monossacarídeos do lúmen do intestino. 
Junções oclusivas 
Cada fita da junção oclusiva é composta por um longo segmento de proteínas de 
adesão transmembrana em cada uma das duas membranas que estão interagindo. 
 
Os domínios extracelulares dessas proteínas ligam-se diretamente uns aos outros para 
bloquear o espaço intercelular. 
As principais proteínas transmembrana das junções compactas são: 
1) Claudinas 
2) Ocludinas 
Essenciais na formação da junção 
e fundamentais para processos 
de reabsorção. 
Função desconhecida. 
Junções oclusivas 
As claudinas e as ocludinas 
Associam-se com proteínas periféricas intracelulares 
Proteínas ZO 
Ancoram as fitas de junções oclusivas os 
filamentos de actina do citoesqueleto 
Junções de ancoramento 
Conectam o citoesqueleto de uma célula ao citoesqueleto da célula vizinha ou à 
matriz extracelular. 
Formando uma forte estrutura capaz de suportar tensões. 
São mais abundantes nos tecidos sujeitos a 
estresses mecânicos: 
Tecido cardíaco, 
Músculo esquelético; 
Epiderme. 
Junções de ancoramento 
São compostas por duas principais classes de proteínas: 
Formam uma placa na face 
citoplasmática da 
membrana plasmática e 
conectam o complexo 
juncional a filamentos de 
actina ou a filamentos 
intermediários. 
Possui uma cauda 
citoplasmática que se liga a 
proteínas de ancoramento 
intracelulares e um domínio 
extracelular que interage 
com a matriz extracelular ou 
com outra proteína de 
adesão transmembrana da 
célula vizinha. 
Muitas junções de ancoramento possuem proteínas sinalizadoras intracelulares, 
que capacitam a junção a sinalizar para o interior da célula. 
Junções de ancoramento 
As junções de ancoramento ocorrem de duas formas funcionais: 
1) Junções aderentes e desmossomos 
Mantêm as células unidas e são formadas por proteínas de adesão 
transmembrana que pertencem à família das caderinas. 
2) Adesões focais e hemidesmossomos 
Unem as células à matriz extracelular e são formados por 
proteínas de adesão transmembrana da família das integrinas. 
Junções de ancoramento 
 As junções aderentes 
Atuam como sítios de conexão para os filamentos de actina entre duas 
células vizinhas. 
Nas junções aderentes  as membranas plasmáticas de duas células que 
interagem são unidas por caderinas, que atuam como proteínas de adesão 
transmembrana. 
Junções aderentes 
As junções aderentes formam que ocorrem no epitélio formam um cinto de adesão. 
Junções aderentes 
Actina liga-se à membrana 
Proteínas de ancoramento intracelulares 
Cateninas, 
Vinculina, 
α-actinina. 
Extensa rede de actina transcelular. 
Conectam o citoesqueleto às proteínas de 
adesão transmembrana 
Caderinas. 
Junções aderentes 
Junções de ancoramento 
 Adesões focais 
Atuam como sítios de conexão para os filamentos de actina entre uma 
célula e a matriz extracelular. 
Nas adesões focais  a membrana plasmática basal da célula que interage com a 
matriz extracelular é unida por integrinas, que atuam como proteínas de adesão 
transmembrana. 
Adesões focais 
Adesões focais 
Actina liga-se à membrana 
Proteínas de ancoramento intracelulares 
talina, 
Vinculina, 
α-actinina, 
Filamina. 
Conectam o citoesqueleto às proteínas de 
adesão transmembrana integrinas. 
Ligam a célula a proteínas da 
membrana basal 
Junções de ancoramento 
 Os desmossomos 
Atuam como sítios de conexão para os filamentos intermediários. 
Nos desmossomos  as membranas plasmáticas de duas células que interagem 
são unidas por caderinas, que atuam como proteínas de adesão transmembrana. 
Desmossomos 
Os desmossomos são pontos de contato intercelular em forma de botões, que fixam 
as células. 
 
Eles atuam como sítios de ancoramento para filamentos intermediários, que 
formam uma rede estrutural de grande força tensora. 
Desmossomos 
Desmossomos 
Filamentos intermediários liga-se à 
membrana 
Proteínas de ancoramento intracelulares 
Placoglobina, 
Desmoplaquina. 
Extensa rede resistente a forças 
tensoras. 
Conectam o citoesqueleto às proteínas de 
adesão transmembrana 
Desmogleína, 
Desmocolina. 
caderinas 
Junções de ancoramento 
 Os hemidesmossomos 
Atuam como sítios de conexão para os filamentos intermediários. 
Nos hemidesmossomos  a membrana plasmática basal da célula que interage 
com a matriz extracelular é unida por integrinas, que atuam como proteínas de 
adesão transmembrana. 
Hemidesmossomos 
Os hemidesmossomos assemelham-se morfologicamente aos desmossomos. 
 
Conectam-se aos filamentos intermediários. 
 
Atuam distribuindo forças tensoras pelo epitélio. 
 
Conectam a membrana basal das células epiteliais à lâmina basal subjacente. 
Hemidesmossomos 
Hemidesmossomos 
Filamentos intermediários liga-se à 
membrana basal 
Proteína de ancoramento intracelulare Plectina. 
Ligam a célula a proteínas da 
membrana basal 
Conectam o citoesqueleto à proteína de 
adesão transmembrana 
Integrina. 
Laminina. 
Junções tipo fenda (gap) 
Permitem a passagem de pequenas moléculas diretamente de uma célula para 
outra. 
Moléculas Íons inorgânicos, açúcares, aminoácidos, nucleotídeos, 
vitaminas e mediadores intracelulares como o AMPc e o IP3. 
Ligação elétrica e metabólica 
Junções tipo fenda (gap) 
A junção tipo fenda é constituída por proteínas formadoras de canais chamadas 
de conexinas. 
 
Seis subunidades de conexinas transmembrana organizam-se em canais 
chamados de conexons. 
 
Quando os conexons de duas células estão alinhados eles formam um canal 
aquoso que conecta os dois citoplasmas. 
 
Os conexons mantêm as membranas plasmáticas a uma distância fixa, 
formando uma fenda entre as duas células. 
Junções tipo fenda (gap) 
Cada junção tipo fenda pode ser formada por agrupamentos de poucos, até 
centenas de conexons. 
Junções tipo fenda (gap) 
Resumindo... 
Nome Função 
Junção de oclusão Sela as células vizinhas da camada 
epitelial para impedir a passagem de 
moléculas entre elas. 
Junçãoaderente Liga feixes de actina entre células 
vizinhas. 
Desmossomos Ligam os filamentos intermediários 
entre células vizinhas. 
Junção tipo fenda Permite a passagem de pequenas 
moléculas e íons solúveis em água. 
Hemidesmossomos Ancoram os filamentos intermediários 
da célula à lâmina basal. 
Junção de oclusão + junção aderente + desmossomos = complexo juncional 
Complexo juncional 
São realizadas pelas membranas plasmáticas de duas células pareadas. 
 
São especializações de comunicação celular. 
 
Têm como propósito ampliar a superfície de contato entre as células que as 
realizam. 
 
Região de ocorrência de alguma junção. 
 
Podem ser descritas como evaginações e invaginações complementares 
para o interior do corpo de uma e de outra célula pareada. 
 
Seu local de ocorrência predominante é a região lateral das células em 
proximidade. 
Interdigitações 
Interdigitações 
Adesão célula-célula 
Adesão célula-célula 
As células aderem umas às outras e à matriz extracelular por meio de 
proteínas de superfície. 
Moléculas de adesão celular (CAMs) 
Caderinas 
Integrinas 
Algumas CAMs são dependentes de cálcio e, outras, independentes. 
Caderinas 
São glicoproteínas com um único domínio transmembrana. 
 
Elas se associam na membrana para formar dímeros ou grandes oligômeros. 
 
A porção extracelular da cadeia polipeptídica é dobrada em cinco a seis 
repetições de caderinas. 
 
 
Os íons cálcio são posicionados entre as repetições de caderina. 
Mantendo juntas as repetições 
Para formar estruturas rígidas em forma de bastão 
Caderinas 
São as principais CAMs responsáveis pela adesão célula-célula, dependente 
de cálcio. 
 
São principalmente importantes nos tecidos embrionários iniciais. 
 
As primeiras caderinas descobertas foram: 
Caderina-E 
Caderina-N 
Caderina-P 
Presente em muitos tipos de células epiteliais. 
Presente em nervos, músculo e células do cristalino e 
fibroblastos. 
Presente nas células da placenta e da epiderme. 
Caderinas clássicas 
Caderina-VE Presente em células endoteliais. 
Caderinas 
As caderinas não-clássicas incluem: 
Caderinas dos desmossomos 
Protocaderinas cérebro 
Proteínas com função de adesão: 
Proteínas com função não-adesiva 
Caderina-T Neurônios e músculo 
Desmocolina 
Desmogleina 
epiderme 
Caderinas 
Quanto mais cálcio  mais rígida é a estrutura. 
 
Se o cálcio é removido, a porção extracelular da proteína torna-se flexível e é 
degradada. 
Caderinas 
Como as moléculas de adesão como as caderinas ligam as células? 
1) Ligação homofílica As moléculas de uma célula ligam-se a 
outras moléculas do mesmo tipo nas 
células adjacentes. 
As caderinas normalmente ligam as 
células por este mecanismo, embora 
ocorram os outros. 
Caderinas 
1) Ligação heterofílica As moléculas de uma célula ligam-se a 
moléculas de um tipo diferente nas 
células adjacentes. 
Caderinas 
1) Ligação dependente de ligante Os receptores de superfície celular nas 
células adjacentes são ligados uns aos 
outros por moléculas ligantes. 
Selectinas 
São proteínas de superfície celular ligadoras de carboidratos. 
Medeiam adesões célula-célula temporárias e 
dependentes de cálcio. 
São importantes para a migração dos leucócitos 
do sangue para os tecidos e vice-versa. 
Selectinas 
Selectinas 
As selectinas colaboram com as integrinas, que intensificam a ligação dos 
leucócitos ao endotélio. 
 
A adesão célula-célula mediada pelas selectinas e integrinas é do tipo 
heterofílica. 
Selectinas ligam-se a oligossacarídeos específicos de glicoproteínas 
e glicolipídeos. 
Integrinas ligam-se a proteínas específicas. 
Selectinas 
As selectinas e as integrinas atuam em seqüência, permitindo a migração 
leucocitária. 
Selectinas 
Há pelo menos três tipos de selectinas: 
Selectina-L 
Selectina-P 
Selectina-E 
Presente nos leucócitos. 
Presente nas plaquetas e células endoteliais 
ativadas localmente por respostas inflamatórias. 
Presente nas células endoteliais ativadas. 
Selectinas 
Desempenham um importante papel na ligação dos leucócitos ao endotélio. 
 
Nos órgão linfóides as células endoteliais expressam oligossacarídeos que são 
reconhecidos pela selectina-L dos linfócitos, fazendo com que estes sejam 
aprisionados. 
 
As células endoteliais em locais de inflamação alteram a expressão de 
selectinas, recrutando leucócitos e plaquetas para atuarem no local. 
Imunoglobulinas (Igs) 
Medeiam a adesão célula-célula independente de cálcio. 
 
Sua molécula mais estudada é a molécula de adesão de célula neural (N-CAM). 
Os membros da família das Igs contribuem mais para a regulação fina das 
interações adesivas durante o desenvolvimento e a regeneração. 
 
Algumas moléculas de adesão intercelulares (I-CAM), da família das Igs, usam 
mecanismo de ligação heterofílico. 
Ex.: I-CAMs células endoteliais  integrinas de leucócitos em migração. 
Múltiplos tipos de moléculas de adesão 
Boa semana!

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