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Simulado Fast – OAB 2011.1 Casos Práticos Caso 01 O Ministério Público da Cidade de João Pessoa, capital do Estado da Paraíba, denunciou Miguel Guimarães pela prática de crime previsto no art. 155, caput do Código Penal. Na peça inicial acusatória, o representante do Ministério Público não descreveu de forma fundamentada o fato criminoso, bem como não qualificou o acusado. O juiz rejeitou liminarmente a denúncia sob a alegação de que não vislumbrava os requisitos previstos no art. 41 do Código de Processo Penal. Intimado, o parquet ofereceu o recurso cabível fundamentando os motivos pelos quais o juiz deveria ter recebido a denúncia. O acusado e seu advogado foram intimados dessa decisão. Peça - Contrarrazões do Recurso em Sentido Estrito, nos termos do art. 588 do CPP. Competência – Tribunal do Júri de João Pessoa. Tese – Inépcia da peça acusatória. Pedido – Manutenção da decisão do juiz. Caso 02 Lúcia foi denunciada pelo representante do Ministério Público nos seguintes termos: “no dia 17 de agosto de 2009, a acusada matou, com uso de instrumento pérfuro-cortante a sua irmã Luciana. Narra o inquérito policial que no dia supracitado, as irmãs estavam em casa quando a filha da vítima, chamada Leila, pegou um urso de pelúcia pertencente à acusada. Como Lúcia não gostava que as pessoas pegassem as suas coisas, tomou o urso de pelúcia e começou a brigar com a sua sobrinha. Ao ver essa situação, Luciana, vítima nos presentes autos, tomou as dores e começou a brigar com sua irmã, batendo nela. Em virtude de estar muito estressada com os problemas existentes na sua família, Lúcia correu pra cozinha pegou uma faca de serra e desferiu um único golpe, perfurando sua irmã na região do coração, impossibilitando-a de qualquer defesa, vindo esta a falecer ainda no local. Em virtude das informações constantes, o Ministério público vem denunciar a acusada Lúcia Lima da Silva como incursa nas penas do art. 121, §2º II, IV em combinação com o art. 61, II, “e”, ambos do Código Penal”. Durante a instrução criminal, a acusada, em seu interrogatório, informou que só correu para pegar a faca porque a sua irmã era bem mais forte do que ela e não tinha outra maneira de se defender. A mãe da vítima e da acusada prestou depoimento em juízo confirmando o interrogatório da acusada, informando ainda que Luciana era a irmã mais velha e sempre tinha o hábito de bater nas pessoas. Cida, vizinha da família, presenciou o fato, confirmando toda a história. Em virtude da complexidade dos fatos, o juiz permitiu a manifestação das partes por escrito, no prazo sucessivo de 05 dias. A acusação sustentou a pronúncia da acusada nos exatos moldes da exordial acusatória. A defesa teve vista dos autos em 16/06/2010. Peça - Memoriais, nos termos do art. 403, §3º do CPP. Competência – Tribunal do Júri. Tese – legítima defesa putativa, nos termos do Art. 20,§ 1º, do CP Pedido – Absolvição Sumária, nos termos do Art. 415, inciso IV, do CPP. Caso 03 Nelson, comerciante e residente na rua Osvaldo Pinto, nº 17, Bom Conselho/Pernambuco nunca gostou de Thiago, residente na Avenida dos mudos, 1234 na mesma cidade. Ao saber da morte de Thiago por infarto, resolveu aparecer no velório e falar que Thiago era traficante na localidade e que vivia vendendo cocaína em Bom Conselho todas as sextas-feiras, sendo uma pessoa que tinha péssima influência na comunidade. Maria Fernanda, mulher de Thiago e inconformada com as imputações reveladas por Nelson durante o velório do marido, resolveu procurar um advogado para tomar as medidas judiciais cabíveis. Peça – Queixa-Crime com fundamento nos arts. 30,41 e 44 do CPP. Competência – Juizado Especial Criminal. Tese – configuração do crime de Calúnia contra os mortos previsto no Art. 138, §2º do CP. Pedido – condenação do querelado nas penas do Art. 138, §2º do CP. Caso 04 O Ministério Público denunciou Luiz Netto pela prática do crime de Advocacia Administrativa, art. 321, caput, do Código Penal, pois teria patrocinado interesse privado se valendo da condição de funcionário da administração pública. Durante a instrução criminal, o Ministério Público não conseguiu trazer provas que demonstrassem de forma cabal a intenção do réu. O juiz proferiu sentença condenatória. Como advogado do caso, qual o meio de impugnação cabível para atacar a decisão prolatada? Peça – Apelação nos termos do art. 82 da Lei 9.099/95. Competência – Juizado Especial. Tese - ausência de provas para provar a materialidade do delito. Pedido – modificação da sentença para que seja decretada a absolvição, com fundamento no artigo 386, inciso II, do CPP. Caso 05 Clarissa, empolgada porque tinha terminado o curso de jornalismo, resolveu alterar o seu diploma, no intuito de brincar com seus amigos, inserindo declaração falsa sobre fato juridicamente relevante, tendo sido denunciada pelo Representante do Ministério Público pelo crime de falsificação de documento público, previsto no art. 297 do CP. O juiz da 12ª Vara criminal da Comarca de Fortaleza, Ceará recebeu a denúncia, sob a alegação de que vislumbrava os requisitos constantes no art. 41 do CPP. Clarissa foi citada pessoalmente, tendo contratado um advogado para patrocinar sua defesa. Peça – Reposta a acusação com fundamento nos arts. 396 e 396-A do CPP. Competência – Juiz da 12ª Vara criminal da Comarca de Fortaleza Capital do Estado do Ceará. Tese – Ausência de dolo especifico para o crime de falsificação de documento público, o ânimo do agente era jocandi, a intenção do agente era de brincar, não tendo a intenção de alterar fato juridicamente relevante. Pedido – Absolvição Sumária com fundamento no artigo 397, III, do CPP. Caso 06 Leila, de quatorze anos de idade, inconformada com o fato de ter engravidado de seu namorado, Joel, de vinte e oito anos de idade, resolveu procurar sua amiga Fátima, de vinte anos de idade, para que esta lhe provocasse um aborto. Utilizando seus conhecimentos de estudante de enfermagem, Fátima fez que Leila ingerisse um remédio para úlcera. Após alguns dias, na véspera da comemoração da entrada do ano de 2005, Leila abortou e disse ao namorado que havia menstruado, alegando que não estivera, de fato, grávida. Desconfiado, Joel vasculhou as gavetas da namorada e encontrou, além de um envelope com o resultado positivo do exame de gravidez de Leila, o frasco de remédio para úlcera embrulhado em um papel com um bilhete de Fátima a Leila, no qual ela prescrevia as doses do remédio. Munido do resultado do exame e do bilhete escrito por Fátima, Joel narrou o fato à autoridade policial, razão pela qual Fátima foi indiciada por aborto. Tanto na delegacia quanto em juízo, Fátima negou a prática do aborto, tendo confirmado que fornecera o remédio a Leila, acreditando que a amiga sofria de úlcera. Leila foi encaminhada para perícia no Instituto Médico Legal de São Paulo, onde se confirmou a existência de resquícios de saco gestacional, compatível com gravidez, mas sem elementos suficientes para a confirmação de aborto espontâneo ou provocado. Leila não foi ouvida durante o inquérito policial porque, após o exame, mudou-se para Brasília e, apesar dos esforços da autoridade policial, não foi localizada. Em 30/1/2010, Fátima foi denunciada pela prática de aborto. Regularmente processada a ação penal, o juiz, no momento dos debates orais da audiência de instrução, permitiu, com a anuência das partes, a manifestação por escrito, no prazo sucessivo de cinco dias. A acusação sustentou a comprovação da autoria, tanto pelo depoimento de Joel na fase policial e ratificação em juízo, quanto pela confirmação da ré de que teria fornecido remédio abortivo.Sustentou, ainda, a materialidade do fato, por meio do exame de laboratório e da conclusão da perícia pela existência da gravidez. A defesa teve vista dos autos em 12/7/2010. Peça – Memoriais, nos termos do Art. 403, §3º do CPP. Competência – Tribunal do Júri. Tese – tese principal do indúbio pró réu, tendo em vista não haver prova para condenar o réu pelo crime imputado, não constituindo o fato infração penal. Pedido – Absolvição Sumária com fundamento no Art. 415, III, do CPP Caso 7 Gláucio foi denunciado pelo crime de cárcere privado, qualificado pelo fato de a vítima ser menor de 18 anos, nos termos do Art. 148, § 1º, IV do Código Penal. A denúncia foi apresentada nos seguintes termos: “No dia 10.08.2010, Gláucio, com 22 anos de idade, residente e domiciliado em Barcelona - RN, privou a liberdade de Sheila, com 17 anos de idade, mediante cárcere privado, pois manteve a vítima durante 15 horas dentro de um dos quartos de sua residência, restringindo a liberdade de locomoção da vítima.” Na fase do inquérito policial, Gláucio alegou que, na verdade, Sheila dormiu em seu quarto, entretanto como tinha uma prova para realizar no dia seguinte, resolveu se trancar no quarto, ocorreu que a fechadura do quarto apresentou problemas e a porta não abria mais, por conta disso, Gláucio demorou cerca de 15 horas para encontrar um chaveiro na localidade. Este fato foi confirmado, inclusive, pelo vizinho do réu, que também foi ouvido no inquérito policial. O pai da vítima, em seu depoimento perante a autoridade policial, alegou que o réu teria dolosamente trancado sua filha no quarto, tendo em vista que sempre soube de inúmeras brigas entre o casal. O juiz da 1ª Vara Criminal da Comarca de Barcelona, marido da promotora de justiça que ofereceu a denúncia, recebeu a exordial acusatória e intimou o réu para se manifestar. Peça – Resposta a Acusação. Competência - 1ª Vara Criminal da Comarca de Barcelona do Estado do Rio Grande do Norte. Tese – Atipicidade da conduta, pois o agente não agiu de forma dolosa. Pedido – Absolvição Sumária, nos termos do Art. 397, III, do CPP. Pedido subsidiário de nulidade do recebimento da peça acusatória em virtude da suspeição do juiz, nos termos do Art. 594, I, do CPP. Caso 8 Augusto foi condenado, definitivamente, perante a 4.ª, a 5.ª, a 6.ª e a 7.ª Vara Criminal da Comarca X, respectivamente, por ter subtraído, em cada um dos dias 1/7/2009, 2/7/2009, 3/7/2009 e 4/7/2009, aparelho de som automotivo do interior de veículo estacionado, mediante arrombamento do vidro traseiro, estando incurso nas penas do crime de furto qualificado pelo rompimento de obstáculo a subtração da coisa, nos termos do Art. 155, § 4º, I do Código Penal. O réu começou a cumprir todas as penas privativas de liberdade, tendo requerido ao juiz da execução penal da Comarca X a unificação das penas, pedido este que foi negado. Na qualidade de advogado constituído por Augusto, apresente a medida judicial privativa de advogado cabível para beneficiar o condenado. Peça – Agravo em Execução nos termos do Art. 197 da Lei de Execuções Penais. Competência – Petição de interposição para o Juiz da Vara das Execuções Penais. Razões endereçadas ao Egrégio Tribunal de Justiça. Tese – Direito líquida e certo a unificação das penas nos termos do Art. 75 do Código Penal e Súmula 715 do Supremo Tribunal Federal. Pedido – unificação das penas para atender o limite máximo de 30 anos. Questões Dissertativas 1. Pedro, nascido no dia 16/10/1980, foi indiciado pela subtração de um automóvel FIAT, no valor de R$ 7.000,00, que foi vendido em outro estado da Federação. O fato ocorreu em 20/8/2001. A denúncia foi recebida em 25/10/2007, imputando a Pedro a prática da conduta descrita no art. 155, §5º, do CP, tendo o réu apresentado defesa de próprio punho, já que não foi assistido por advogado, nem lhe foi nomeado defensor público. A instrução criminal ocorreu um mês depois, na presença de advogado constituído, oportunidade em que Pedro negou a autoria do delito, tendo indicado sua sogra como testemunha. Em razão da complexidade do caso o juiz concedeu prazo para alegações finais por escrito, tendo o Ministério Público as apresentado nos exatos termos da denúncia. A defesa foi intimada para se manifestar. Considerando a situação hipotética apresentada, pergunta-se: a) Qual é a peça privativa de advogado a ser apresentada. b) Indique quais argumentos são favoráveis ao réu, indicando eventuais preliminares. Espelho a)A peça privativa de advogado são os memoriais de defesa, com fundamento no Art. 403, §3º do CPP. b)Preliminarmente houve cerceamente de defesa,causa de nulidade absoluta do feito, havendo ofensa a ampla defesa e o contraditório, nos termos do Art. 5º, LV, da CF, bem como deveria ter havido a nomeação de um defensor público, para apresentação de defesa, havendo nulidade nos termos do Art.564, III, c), do CPP. Há ainda a preliminar de prescrição da pretensão punitiva, pois o agente era menor de 21 anos ao tempo do crime, tendo o prazo prescricional reduzido pela metade, nos temos do Art. 107, IV, Art. 109, IV e Art. 115 do Código Penal. 2. Em processo criminal que tramitou perante a justiça estadual comum, foi apurada a prática de crime de roubo. O juiz da causa ordenou, no curso da instrução do processo, que se expedisse carta rogatória para a oitiva da vítima e se colhesse depoimento de uma testemunha arrolada, na denúncia, pelo Ministério Público. Foi encerrada a instrução do processo, sem o retorno das sobreditas cartas, tendo o juiz proferido sentença na qual condenou os réus, entre os quais, Felipe. A sentença condenatória transitou em julgado em 15/5/2010. Após essa data, as cartas rogatórias regressaram, e o juiz originário do feito mandou juntá-las aos autos. O conteúdo das cartas afastou, de forma manifesta e cabal, a participação de Felipe nos fatos apurados, tendo ele constituído advogado, após 2 anos do transito em julgado. Em face dessa situação hipotética, indique, com a devida fundamentação legal, a medida judicial a ser adotada em favor de Felipe, bem como o órgão competente para julgá-la, o fundamento legal da medida, o prazo para o ajuizamento, o mérito da questão e seus pedidos e efeitos. Espelho A medida judicial a ser intentada é a ação de revisão criminal, prevista no art. 621, inciso III, do CPP. O órgão competente para conhecer, processar e julgar a ação de revisão criminal é o Tribunal de Justiça respectivo, conforme Art. 624, II CPP. Quanto ao prazo, poderá ser intentada a qualquer tempo, antes de extinto o cumprimento da pena ou mesmo depois desta nos exatos termos do art. 622 do CPP. No mérito, deve-se alegar que a atuação do juiz originário não foi ilegal, visto que o CPP assim o autoriza nos termos dos artigos 222 e 222-A do CPP e surgiram provas novas que conduzem à absolvição do condenado (art.621, inciso III do CPP). No que se refere aos pedidos, deve-se requerer o conhecimento da ação de revisão criminal, julgando-a procedente com a finalidade de rescindir o julgado e absolver o condenado porque a decisão não apreciou as provas (novas provas de inocência do condenado) que chegaram ao conhecimento após o trânsito em julgado do acórdão e que ensejam a absolvição do condenado. Quanto aos efeitos, deve-se mencionar que a medida, julgada procedente importará na absolvição do condenado, conforme art. 626 do CPP. Uma vez absolvido, restabelecerá os direitos atingidos pela condenação, conforme dispõe o art. 627 do CPP e poderá o tribunal fixar uma indenização para o condenado, consoante dispõe o art. 630 do CPP. 3. Etelvino é acusado da prática de favorecimento da prostituição de vulnerável (CP, art. 218-A). Na denúncia, oMinistério Público arrolou, entre as testemunhas, Maria, mãe de uma das vítimas. Há notícia nos autos de que algumas mães recebiam dinheiro ou drogas para permitir que as vítimas se encontrassem com o acusado. Maria foi intimada para depor, porém o advogado desta lhe informou que ela podia recusar-se a depor. Considerando a situação hipotética apresentada, responda, de forma fundamentada, se a orientação do advogado de Maria foi correta. Espelho A orientação dada pelo Advogado está correta, tendo em vista que ela não é obrigada a produzir provas contra si mesmo conforme entendimento doutrinário e jurisprudencial majoritário. 4. Antônio convidou Bruna, de 25 anos de idade, para ir a uma festa. De forma dissimulada, Antônio colocou determinada substância na bebida de Bruna, que, após alguns minutos, ficou totalmente alucinada. Aproveitando-se do estado momentâneo de Bruna, que não poderia oferecer resistência, Antônio levou-a para o estacionamento da festa, onde com ela manteve conjunção carnal. Passado o efeito da substância, Bruna de nada se lembrava. Considerando a situação apresentada, pergunta-se: a) Antônio praticou algum crime ? b)Caso Antônio tenha praticado algum crime indique qual é o tipo de ação penal cabível. Espelho a) O crime praticado por Antônio foi o de estupro de vulnerável nos termos do Art. 217-A do CP. b) A ação penal é publica incondicionada nos termos do Art. 225, parágrafo único do Código Penal, tendo em vista que foi praticada contra pessoa vulnerável. 5. Alfredo, imputável, transportava em seu veículo um revólver de calibre 38, quando foi abordado em uma operação policial de trânsito. A diligência policial resultou na localização da arma, desmuniciada, embaixo do banco do motorista. Em um dos bolsos da mochila de Alfredo foram localizados 5 projéteis do mesmo calibre. Indagado a respeito, Alfredo declarou não possuir autorização legal para o porte da arma nem o respectivo certificado de registro. O fato foi apresentado à autoridade policial competente, tendo sido realizado exame pericial que constatou a potencialidade lesiva da arma de fogo. Diante da situação apresentada, tipifique a conduta de Alfredo. Espelho Alfredo cometeu o crime de porte de arma de fogo de uso permitido, nos termos do Art. 14 do Estatuto do Desarmamento, Lei n. 10.826/2003, tendo em vista que o sujeito trazia consigo(portava) arma de fogo, e munição, de uso permitido, sem autorização e em desacordo com determinação legal ou regulamentar. 6. Paulo é um usurário de drogas, tendo passado por inúmeras clínicas para tentar se livrar do vício do “crack”. Em um certo dia, Paulo ofereceu a Patrícia, uma amiga de seu convívio social, uma pedra de “crack” para juntos consumirem, alegando que ela iria curtir o momento, valendo ressaltar, inclusive, que Paulo não tinha nenhum objetivo de lucro com tal ação. Patrícia, entretanto, recusou a proposta. Em face da situação apresentada, tipifique a conduta de Paulo. Espelho Paulo cometeu crime equiparado a tráfico de drogas previsto no Art. 33, § 3º, da Lei 11.343/2006, tendo em vista que ofereceu droga, eventualmente e sem objetivo de lucro, a pessoa de seu relacionamento, para juntos a consumirem.
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