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Resumo Sistema Locomotor

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Resumo Sistema Locomotor
Introdução 
POSIÇÃO ANATÔMICA 
Refere-se à posição do corpo como se a pessoa estivesse de pé, com:
Cabeça, olhar e os dedos voltados anteriormente 
Os braços o lado do corpo com as palmas voltadas anteriormente 
Os membros inferiores próximos, com os pés paralelos 
Esta posição é adotada mundialmente pelas descrições anatômicas.
PLANOS ANATÔMICOS
As descrições anatômicas baseiam-se em quatro planos imaginários:
Plano mediano: plano vertical que corta o corpo longitudinalmente, divide o corpo nas metades direita e esquerda
Planos sagitais: planos verticais que atravessam o corpo paralelamente ao mediano (um plano paralelo ao plano mediano e próximo a ele pode ser chamado de plano paramediano)
Planos frontais: planos verticais que atravessam o corpo formando ângulos retos com o plano mediano, dividindo o corpo em anterior e posterior
Planos transversos: planos horizontais que atravessam o corpo formando ângulos retos com o plano mediano e frontal, dividindo o corpo em superior e inferior 
Intermédio: entre o lateral e medial 
Mediano: sobre o plano mediano
histologia
tecido ósseo
Depósito de cálcio, fosfato e outros íons utilizados no metabolismo. É um tecido conjuntivo especializado formado por células e matriz extracelular calcificada chamada de matriz óssea.
osteócitos
São as células encontradas nas lacunas e se comunicam por prolongamentos através de canalículos presentes na matriz. São células achatadas com forma amendoada e pouca quantidade de retículo endoplasmático e complexo de Golgi. O núcleo é central com cromatina condensada e a sua função é agir diretamente na manutenção da matriz. 
osteoblastos
São células que sintetizam a parte orgânica da matriz óssea (colágeno tipo 1, proteoglicanos e glicoproteínas). Eles sintetizam também a osteonectina, substancia que estimula a atividade dos osteoblastos e osteocalcina que facilita a deposição de cálcio, elemento indispensável para a mineralização da matriz óssea. 
Localizam-se na superfície óssea e organizam-se lado a lado adquirindo aparência semelhante a um epitélio. As células assumem forma cuboide com citoplasma basófilo ou formas achatadas. 
osteoclastos
São células móveis e grandes com muitas ramificações dilatadas que podem conter de 6 a 50 núcleos. Seu citoplasma é granuloso com presença de vacúolos e são encontrados em regiões de reabsorção óssea depositados em depressões escavadas na matriz. Originam-se de células precursoras mononucleadas provenientes da medula óssea que, quando em contato com o tecido ósseo, fundem-se para formar os osteoclastos multinucleados.
aspectos clínicos
Tetraciclina (antibiótico)
Tem afinidade pela matriz óssea recém-formada se depositando neste material 
Na criança a deficiência de cálcio causa o raquitismo; no adulto a deficiência de cálcio causa a osteomalacia 
Na osteoporose há diminuição na quantidade de tecido ósseo, com grandes locais de reabsorção 
Alterações hormonais 
Paratormônio e calcitonina
Hormônio do crescimento (GH) – fígado produz somatomedinas 
Ausência de GH – na infância= nanismo 
Aumento de GH 
Na infância: gigantismo 
No adulto: acromegalia 
Acondroplasia é mutação de G para A do nucleotídeo 1138 do cromossoma 4p que codifica o receptor do fator de crescimento de fibroblastos 3 (FGFR3)
Anatomia dos Membros Inferiores 
O esqueleto do membro inferior pode ser dividido em duas partes: o cíngulo do membro inferior (é um anel formado pelo sacro e pelos ossos do quadril direito e esquerdo unidos anteriormente na sínfise púbica, que fixa o membro inferior livre ao esqueleto axial) e os ossos do membro inferior livre. 
OSSO DO QUADRIL
É o grande osso pélvico plano formado pela fusão de três ossos primários – íleo, ísquio e púbis – no fim da adolescência. 
Ao nascimento, os três ossos primários são unidos por cartilagem hialina 
Em crianças, eles estão incompletamente ossificados
Na puberdade, os três ossos ainda estão separados por uma cartilagem trirradiada em forma de Y centralizada no acetábulo 
Ocorre SINOSTOSE
Os ossos começam a se fundir entre 15 e 17 anos; a fusão está completa entre 20 e 25 anos
Tem função de proteção de órgãos e suporte de carga
Conecta o esqueleto axial e pendicular 
ÍLIO
Forma a maior parte do osso do quadril e contribui para formar a parte superior do acetábulo. 
Espinhas ilíacas anterossuperiores e anteroinferiores: encontram-se na região anterior e propiciam fixação para ligamentos e tendões dos músculos do membro inferior
Crista Ilíaca é a margem superior curva longa e espessa da asa do ílio 
É um local importante para fixação aponeurótica de músculos finos, laminares e da fáscia muscular
Consegue fazer a palpação
Espinha Ilíaca posterossuperior é o termino da Crista Ilíaca 
Tuberosidade Ilíaca: proeminência no lábio externo da crista (posterior à espinha ilíaca posterossuperior) 
Espinha ilíaca posteroinferior situa-se na extremidade superior da incisura isquiática maior 
Fossa Ilíaca situa-se medialmente e é o local de fixação proximal do músculo ilíaco 
O osso que forma a parte superior dessa fossa pode tornar-se fino e translúcido, sobretudo em mulheres idosas com osteoporose
Face Auricular é a área articular áspera presente na face medial do ílio, posteriormente 
Tuberosidade Ilíaca é mais áspera que a face auricular; serve para articulação sinovial e sindesmótica com as faces recíprocas do sacro na articulação sacroilíaca
Crista Ilíaca
Espinha Anteroinferior
E
Espinha Anterossuperior
 Espinha 
Posterossuperior
Espinha 
Posteroinferior
P
Tuberosidade
ilíaca
Face Auricular
ÍSQUIO
Forma a parte posteroinferior do osso do quadril
Mesmo lado da tuberosidade ilíaca 
Incisura isquiática maior: margem inferior de um “entalhe” profundo presente na margem posterior do ísquio. Onde “passa” o nervo ciático
Espinha isquiática: triangular na margem inferior do “entalhe”. É um local de fixação de ligamentos. 
Incisura isquiática menor: abaixo da espinha isquiática
Túber isquiático: a projeção óssea áspera na junção da extremidade inferior do corpo do ísquio e seu ramo
Túber isquiático
Incisura isquiática menor
Incisura isquiática maior
Espinha isquiática
PÚBIS
Forma a parte anteromedial do osso do quadril, contribuindo para a parte anterior do acetábulo. É o local de fixação proximal dos músculos mediais da coxa
Face sinfisial: forma a sínfise púbica – pubialgia 
Face lateral: conexão entre 3 ossos – acetábulo: tem a função de encaixar a cabeça do fêmur 
Forame obturado
Ramo inferior do púbis
Ramo superior do púbis
FORAME OBTURADO
É uma grande abertura oval ou triangular irregular do osso do quadril. É limitado pelo púbis e ísquio e seus ramos. 
ACETÁBULO
É a grande cavidade caliciforme na face lateral do osso do quadril que se articula com a cabeça do fêmur para formar a articulação do quadril 
FÊMUR
É o osso mais longo e mais pesado do corpo. Transmite o peso do corpo do osso do quadril para a tíbia quando a pessoa está de pé. 
Cabeça do fêmur: representa 2/3 de uma esfera coberta por cartilagem articular
Fóvea da cabeça do fêmur: “buraquinho”- depressão medial na cabeça do fêmur
Ligamento da cabeça do fêmur
Colo do fêmur: é trapezoide, a extremidade estreita sustenta a cabeça e a base mais larga é contínua com o corpo
Trocânter maior: é uma grande massa óssea, posicionada lateralmente, que se projeta superior e posteriormente onde o colo se une ao corpo do fêmur
Oferece fixação e alavanca para abdutores e rotadores da coxa 
Inserção muscular para rotação lateral da coxofemoral
Trocânter menor: estende-se medialmente da parte posteromedial da junção do colo com o corpo 
Local de fixação tendínea para o flexor primário da coxa (m. iliopsoas)
Linha intertrocantérica: local de união do colo e corpo 
Fixação do ligamento iliofemoral 
Tubérculo do adutor: elevação superiormente ao epicôndilo medial 
Epicôndilo medial: presente na face medial do côndilo medial 
Epicôndilolateral: projeção central na face lateral do côndilo lateral 
Côndilo medial e lateral: formam quase toda a extremidade inferior do fêmur 
Articulam-se com os meniscos (lâminas de cartilagem em forma de meia-lua) e os côndilos da tíbia para formar a articulação do joelho 
Fossa intercondilar: separam os côndilos 
Face patelar: depressão longitudinal rasa presente entre os côndilos
PATELA
Constituída pelo osso sesamoide, que auxilia na produção do movimento
Base da patela: se liga ao quadríceps 
Ápice da patela: se liga à tuberosidade da tíbia
Face patelar
TÍBIA
Localizada na face anteromedial da perna, quase paralela à fíbula. É o segundo maior osso do corpo.
Côndilo medial e lateral: a extremidade superior que se alarga
Área Intercondilar: localizada posteriormente entre o côndilo medial e lateral. Tem os tubérculos intercondilares que evitam os desgastes entre os côndilos 
Tubérculo intercondilar lateral e medial: separa as faces articulares (côndilo medial e lateral)
Eminência intercondilar: conjunto de tubérculo intercondilar medial e lateral e áreas intercondilares 
Tuberosidade da tíbia: alongada e larga, é o local de fixação distal do ligamento da patela, que se estende entre a margem inferior da patela e a tuberosidade da tíbia
Maléolo medial: expansão medial que se estende inferiormente ao restante do corpo (osso do tornozelo)
Incisura fibular: acomoda e garante a fixação fibrosa na extremidade distal da fíbula
FÍBULA
Delgada situa-se posterolateralmente à tíbia e está firmemente fixada a ela pela sindesmose tibiofibular, que inclui a membrana interóssea. Sua principal função é a fixação muscular, sendo um local de fixação distal de um músculo e fixação proximal de oito músculo. 
Cabeça da fíbula: na extremidade proximal, mais lateral
Colo da fíbula
Maléolo lateral: prolongamento lateral e inferiormente 
Fossa do maléolo lateral: é medial e posterior 
OSSOS TARSAIS
Tálus: mais medial e superior em relação ao calcâneo
Tróclea do tálus: face superior do tálus, é segura pelos dois maléolos e recebe o peso do corpo através da tíbia. Se articula com a tíbia. 
Calcâneo: é o maior e mais forte osso do pé. 
Sustentáculo do tálus: apoio da cabeça do tálus, semelhante a prateleira, projeta-se da margem superior da face medial do calcâneo.
Navicular: é um osso achatado, em forma de barco, situado entre a cabeça do tálus posteriormente e os três cuneiformes anteriormente
Cuboide: formato é aproximadamente cúbico, é o osso mais lateral na fileira distal do tarso 
Cuneiforme: o maior deles é o medial e o menor é o intermédio; cada cuneiforme articula-se com o navicular posteriormente e com a base de seu matatarsal apropriado anteriormente. O lateral também se articula com o cuboide. 
OSSOS METATARSAIS
Cinco ossos metatarsais, numerados a partir da face medial do pé
FALANGE
Falange proximal
Falange média
Falange distal
Quadro azul do moore
Lesões do membro inferior
As lesões do joelho, da perna e do pé são as mais comuns do membro inferior. As lesões dos quadris representam menos de 3% das lesões do membro inferior. 
A maioria é causada por traumatismo agudo durante esportes de contato, como hóquei e futebol americano, e pelo desgaste durante esportes de resistência, como as corridas de maratona
Lesões do osso do quadril 
Denominadas fraturas pélvicas
Podem ocorrer durante a prática de esportes que exigem forças de aceleração ou desaceleração súbitas, como corrida de velocidade ou chutes no futebol americanos, futebol, salto de obstáculos, basquetebol e artes marciais
Há avulsão de uma pequena parte de osso com um pedaço de tendão ou ligamento fixado.
Essas fraturas ocorrem nas apófises (projeções ósseas que não tem centros de ossificação secundária)
As fraturas por avulsão ocorrem nos locais de fixação dos músculos
Espinhas ilíacas anterossuperiores e anteroinferiores, túberes isquiáticos e ramos isquiopúbicos 
Coxa vara e coxa valga
O ângulo de inclinação entre o eixo longitudinal do colo do fêmur e do corpo do fêmur varia com a idade, o sexo e o desenvolvimento do fêmur.
Também pode modificar-se com qualquer processo patológico que enfraqueça o colo de fêmur 
Quando o ângulo de inclinação é reduzido, o distúrbio é denominado coxa vara 
O termo “vara” descreve qualquer osso ou articulação de um membro que tenha sofrido deformação que causa desvio distal do elemento em direção a linha mediana 
Causa leve encurtamento do membro inferior e limita a abdução passiva do quadril
Quando o ângulo de inclinação está aumentado, é denominado coxa valga
O termo “valga” descreve um osso ou articulação em um membro cuja deformação afasta distalmente o elemento da linha mediana 
Luxação da epífise da cabeça do fêmur 
Em crianças maiores e adolescentes, pode ocorrer deslizamento da epífise da cabeça do fêmur em relação ao colo
Isso ocorre devido ao enfraquecimento lâmina epifisial 
Pode ser causada por traumatismo agudo ou microtraumatismo repetitivos, que aumentam o estresse de cisalhamento na epífise, sobretudo na abdução e rotação lateral da coxa
O sintoma inicial comum da lesão é o desconforto no quadril que pode ser referido no joelho 
Fraturas do fêmur
Muitas vezes o tipo de fratura está relacionado à idade e até mesmo ao sexo 
O colo do fêmur é fraturado com maior frequência porque é a parte mais estreita e mais fraca do osso e faz um ângulo acentuado com a linha de sustentação de peso
As fraturas da parte proximal do fêmur ocorrem em vários locais
Em geral, essas fraturas são causadas por traumatismo indireto (tropeção, por exemplo)
Em razão do ângulo de inclinação, essas fraturas são inerentemente instáveis e há impactaç˜o 
As fraturas intracapsulares (dentro da capsula articular do quadril) são complicadas por degeneração da cabeça do fêmur causadas por traumatismo vascular
Em geral, as fraturas do trocanter maior e do corpo do fêmur resultam em traumatismo direto e são mais comuns durante anos de maior atividade 
As fraturas da parte distal ou inferior do fêmur podem ser complicadas por separação dos côndilos, resultando em desalinhamento das faces articulares do joelho, ou por hemorragia da grande artéria poplítea que segue diretamente na face posterior do osso 
Essa fratura compromete a irrigação sanguínea da perna
Fraturas da Tíbia
O local mais frequente de fratura é o corpo da tíbia, na junção de seus terços médio e inferior
Essa área do osso também tem a menor vascularização 
O corpo da tíbia é o local mais comum de uma fratura exposta
As fraturas expostas também podem ser causadas por traumatismo direto 
Fraturas da fíbula
Costumam ocorrer 2 a 6 cm acima da extremidade distal do maléolo lateral e não raro estão associadas a fraturas-luxações da articulação talocrural, que são associadas a fraturas da tíbia 
As fraturas dos maléolos lateral e medial são relativamente comuns em jogadores de futebol e basquete. 
Fraturas do calcâneo
Geralmente é incapacitante porque rompe a articulação talocalcânea, no local onde o tálus articula-se com o calcâneo 
Fraturas do colo do tálus 
Podem ocorrer durante a dorsiflexão forçada do tornozelo 
Fratura dos ossos 
Ocorrem quando um objeto pesado cai sobre o pé ou quando um objeto pesado como uma roda de metal passa por cima do pé 
Essa lesão provoca dor e edema na base do quinto metatarsal e pode estar associada ao entorse grave do tornozelo 
Osso trígono
Durante a ossificação do tálus, o centro de ossificação secundária, que se torna o tubérculo lateral do tálus, às vezes não se une ao corpo do tálus. 
Essa falha pode ser causada por estresse no início da adolescência 
Ocorre em 14 a 25% dos adultos, na maioria das vezes bilateral 
Fratura dos ossos sesamoides
Os ossos sesamoides do hálux no tendão do músculo flexor longo do hálux sustentam o peso do corpo, sobretudo durante a última parte da fase parada da marcha. Os ossos sesamoides desenvolvem-se antes do nascimento e começam a ossificar no fim da infância 
A fratura pode ser causada por esmagamento
Músculosanteriores da coxa
Os músculos anteriores da coxa são pectíneos, iliopsoas, sartório e quadríceps femoral
MÚSCULO PECTÍNEO
É quadrangular e plano, está localizado na parte anterior da face superomedial da coxa. É um músculo de transição entre os compartimentos anterior e medial
Aduz e flete a coxa; auxilia a rotação medial da coxa
MÚSCULO ILIOPSOAS 
Principal flexor da coxa, é o mais forte dos flexores do quadril; é o único músculo que está fixado à coluna vertebral, à pelve e ao fêmur. 
Atua conjuntamente na flexão da coxa na articulação do quadril e na estabilização dessa articulação
MÚSCULO SARTÓRIO 
É longo e semelhante a uma fita. Está em posição superficial no compartimento anterior, dentro de sua própria bainha fascial relativamente distinta. Desce até a face medial do joelho. 
É o músculo mais longo do corpo, atua em duas articulações 
Flete a articulação do quadril e participa da flexão do joelho 
Realiza abdução fraca e rotação lateral da coxa 
Flete, abduz e gira lateralmente a coxa na articulação do quadril
Flete a perna na articulação do joelho 
MÚSCULO QUADRÍCEPS FEMORAL
Representa o principal volume dos músculos anteriores da coxa e, no todo, é o maior e um dos mais fortes músculos do corpo. Tem quatro partes: M. reto femoral, M. vasto lateral, M. vasto intermédio e M. vasto medial.
Produzir movimento no quadril e no joelho 
É o grande extensor da perna 
É responsável basicamente pela absorção do choque do impacto do calcanhar, e sua atividade continua à medida que sustenta o peso no inicio da fase de apoio. Também atua na maior parte do tempo como fixador durante esportes que exigem flexão do joelho e contrai-se excentricamente durante a marcha em declive e ao descer escadas
Músculo reto femoral
Tem esse nome porque desce reto na coxa
É capaz de fletir a coxa na articulação do quadril e estender a perna na articulação do joelho 
É bastante eficiente em movimentos que associam extensão do joelho e flexão do quadril a partir de uma posição de hiperextensão do quadril e flexão do joelho
Músculos vastos
M. vasto lateral: maior componente do musculo quadríceps femoral situa-se na face lateral da coxa
M. vasto medial: cobre a face medial da coxa
M. vasto intermédio: situa-se profundamente ao musculo reto femoral, entre musculo vasto medial e o musculo vasto lateral 
Músculos mediais da coxa
Inclui o M. adutor longo, o M. adutor curto, o M. adutor magno, o M. grácil e o M. obturador externo
MÚSCULO ADUTOR LONGO 
É o mais anterior do grupo adutor; cobre as faces anteriores do músculo adutor curto e a face média do m. adutor magno
Aduz a coxa 
MÚSCULO ADUTOR CURTO 
Situa-se profundamente aos músculos pectíneo e adutor longo, onde se origina. 
Aduz a coxa e flete-a parcialmente
MÚSCULO ADUTOR MAGNO 
É o maior, mais forte e posterior no grupo adutor. 
Parte adutora: flete a coxa
Parte associada aos músculos isquiotibiais: estende a coxa
MÚSCULO GRÁCIL 
É o músculo mais superficial do grupo adutor e o mais fraco. 
Aduz a coxa
Flete a perna
Auxilia a rotação medial da perna 
MÚSCULO OBTURADOR EXTERNO 
Estende-se da face externa da membrana obturadora e osso adjacente da pelve até a face posterior do trocanter maior, seguinte diretamente sob o acetábulo e colo do fêmur
Roda lateralmente a coxa
Estabiliza a cabeça do fêmur no acetábulo 
Quadro Azul do moore
Contusões do quadril e da coxa 
É uma contusão da crista ilíaca que geralmente ocorre em sua parte anterior 
Essa é uma das lesões mais comuns da região do quadril, e geralmente está associada a esportes de contato
Causam hemorragia por ruptura dos capilares e infiltração de sangue nos músculos, tendões e outros tecidos moles
Abscesso do músculo psoas
Pode ser confundido com uma hérnia inguinal direita ou hérnia femoral, linfadenopatia inguinal, ou variz safena
Paralisia do músculo quadríceps femoral 
Não consegue estender a perna contra resistência e geralmente pressiona a extremidade distal da coxa durante a marcha para evitar flexão inadvertida do joelho
Condromalacia patelar
É um problema comum em maratonistas
Sensibilidade e dor ao redor da patela, que resultam do desequilíbrio do musculo quadríceps femoral 
Também pode ser causada por um golpe na patela ou flexão extrema do joelho
Fraturas da patela 
Golpe direto na patela pode fratura-la em dois ou mais fragmentos.
Podem resultar de um golpe no joelho ou contração súbita do musculo quadríceps femoral 
Ossificação anormal da patela
A ossificação ocorre durante 3 a 6 anos
Embora geralmente haja coalescência desses centros e formação de um único osso, eles podem permanecer separados de um ou ambos os lados, dando origem a uma patela bipartida ou fratura da patela
Distensão da virilha
Geralmente acomete os músculos flexores e adutores da coxa; as fixações proximais desses músculos estão na região inguinal, a junção da coxa com o tronco 
Geralmente ocorre em esportes que exigem partidas rápidas ou alongamento extremo 
Lesão do músculo adutor longo 
Acometem cavaleiros e causam dor
Ocorre porque os cavaleiros aduzem ativamente as coxas para não caírem dos animais
Hérnias femorais
Uma protusão das vísceras abdominais através do anel femoral para o canal femoral 
Músculos da Região Glútea
MÚSCULO GLÚTEO MÁXIMO
É o músculo glúteo mais superficial; é o músculo maior, mais pesado e com fibras mais grossas do corpo
Cobre todos os outros músculos glúteos, com exceção do teco anterossuperior do músculo glúteo médio 
Estende a coxa e ajuda em sua rotação lateral 
Estabiliza a coxa e ajuda no levantamento a partir da posição sentada 
MÚSCULO GLÚTEO MÉDIO E GLÚTEO MÍNIMO 
Situam-se profundamente ao músculo glúteo máximo na face externa do ílio 
Aduz e roda medialmente a coxa
Mantém o nível da pelve quando o membro ipsilateral está sustentando peso e avança o lado oposto durante a fase de balanço 
MÚSCULO TENSOR DA FÁSCIA LATA
Atua em conjunto com os músculos iliopsoas e reto femoral; sua posição é anterior demais para que seja um forte abdutor e provavelmente sua principal contribuição seja como sinergista (quando se contrai ao mesmo tempo do agonista) ou fixador
Aduz e roda medialmente a coxa
Mantém o nível da pelve quando o membro ipsilateral está sustentando peso e avança o lado oposto durante a fase de balanço
MÚSCULO PIRIFORME 
Está localizado na parede posterior da pelve menor, posterior à articulação do quadril 
Roda lateralmente a coxa estendida e abduzem a coxa fletida 
Estabiliza a cabeça do fêmur no acetábulo
MÚSCULO OBTURADOR INTERNO E GÊMEOS 
Ocupa a abertura entre os músculos piriforme e quadrado femoral 
Roda lateralmente a coxa estendida e abduzem a coxa fletida 
Estabiliza a cabeça do fêmur no acetábulo
MÚSCULO QUADRADO FEMORAL 
Localizado inferiormente aos músculos obturador interno e gêmeos
Roda lateralmente a coxa
Estabiliza a cabeça do fêmur no acetábulo 
MÚSCULO OBTURADOR EXTERNO 
Posterior ao músculo pectíneo e às extremidades superiores dos músculos adutores
Roda lateralmente a coxa
Estabiliza a cabeça do fêmur no acetábulo
Músculos da Região femoral posterior
Três dos quatro músculos na face posterior são músculos isquiotibiais, sendo estes: semitendíneo, semimembranáceo e bíceps femoral. Tem características comuns. 
MÚSCULOS SEMITENDÍNEO E SEMIMEMBRANÁCEO
Estendem a coxa
Fletem a perna e a giram medialmente quando o joelho está fletido 
MÚSCULO BÍCEPS FEMORAL
Flete a perna e roda-a lateralmente quando o joelho está fletido 
Estende a coxa 
Quadro Azul do moore
Bursite trocantérica 
Inflamação das bolsas trocantéricas
Pode ser causada por ações repetitivas 
Movimentos que incluem o músculo glúteo máximo e movimentam as fibras tendíneas repetidas vezes para a frente e para trás sobre as bolsas do trocanter maior 
Causa dor difusa profunda na região lateral da coxa 
Esse tipo de bursite de atrito é caracterizado por dor à palpação no ponto sobre o trocanter maior 
A dor se irradia ao longo do trato iliotibial que se entendo do tubérculo ilíaco atéa tíbia 
Bursite isquiática 
Microtraumatismos recorrentes resultantes de estresse repetitivo pode sobrepujar a capacidade da bolsa isquiática de dispersar o estresse aplicado 
O traumatismo recorre em inflamação da bolsa
Atrito excessivo entre as bolsas isquiáticas e os túberes isquiátios 
A dor aumenta com o movimento do m. glúteo máximo 
Lesões dos músculos isquiotibiais 
Comuns em indivíduos que correm e/ou chutam forte
O esforço muscular pode causar avulsão de parte das fixações tendíneas proximais dos músculos isquiotibiais ao túber isquiático 
Músculos Anteriores e Laterais da Perna
São dorsiflexores da articulação talocrural, ou seja, elevam a parte anterior do pé e abaixam o calcanhar. 
ANTERIORES
MÚSCULO TIBIAL ANTERIOR
Situa-se contra a face lateral da tíbia
Flexão dorsal do tornozelo e inversão do pé
MÚSCULO EXTENSOR LONGO DOS DEDOS 
É o mais lateral dos músculos anteriores da perna
Estende os quatro dedos laterais e faz a dorsiflexão do tornozelo 
MÚSCULO EXTENSOR LONGO DO HÁLUX
Está situado profundamente entre os músculos tibial anterior e extensor longo dos dedos 
Estende o hálux e faz a dorsiflexão do tornozelo 
LATERAIS 
MÚSCULO FIBULAR LONGO E FIBULAR CURTO 
 O músculo fibular longo é o mais superficial, originando-se bem mais acima do corpo da fíbula, enquanto o fibular curto está situado profundamente ao fibular longo.
Eversão do pé e flexão plantar fraca do tornozelo 
Músculos Posteriores da Perna 
MÚSCULO GASTROCNÊMIO 
É o mais superficial no compartimento posterior e forma a parte proximal, mais proeminente da panturrilha 
Faz a flexão plantar do tornozelo quando o joelho é estendido 
Eleva o calcanhar durante a marcha 
Flete a perna na articulação do joelho
MÚSCULO SÓLEO 
Está localizado profundamente ao músculo gastrocnêmio
Realiza a flexão plantar do tornozelo independentemente da posição do joelho 
Estabiliza a perna sobre o pé
MÚSCULO PLANTAR
Atua com o gastrocnêmio, mas é insignificante como flexor do joelho ou flexor plantar do tornozelo 
MÚSCULO POPLÍTEO 
Forma a parte inferior do assoalho da fossa poplítea 
Flete fracamente o joelho e “destrava-o” girando o fêmur sobre a tíbia fixa
Gira medialmente a tíbia do membro não apoiado 
MÚSCULO FLEXOR LONGO DO HÁLUX
Flete o hálux em todas as articulações 
Faz a flexão planar fraca do tornozelo 
Sustenta o arco longitudinal medial do pé
MÚSCULO FLEXOR LONGO DOS DEDOS
Segue diagonalmente até a planta do pé, superficialmente ao tendão do músculo flexor longo do hálux 
Flete os quatro dedos laterais
Faz a flexão plantar do tornozelo 
Sustenta os arcos longitudinais do pé
MÚSCULO TIBIAL POSTERIOR 
O mais profundo no compartimento posterior, situa-se entre os dois músculos flexores (citados acima) no mesmo plano que a tia e a fíbula na parte profunda
Faz a flexão plantar do tornozelo 
Inverte o pé
Quadro Azul do moore
Síndrome de estresse tibial medial 
Edema e dor na área dos dois terços distais da tíbia 
Causada por microtraumatismo repetitivo de TA (?) 
Provoca pequenas rupturas no periósteo que cobre o corpo da tíbia e/ou de fixações carnosas à fascia subjacente da perna 
Fabela no músculo gastrocnêmio 
Perto da sua fixação proximal, a cabeça lateral do m. gastrocnêmio pode conter um osso sesamoide (fabela), que se articula com o côndilo lateral do fêmur 
Tendinite do calcâneo 
Inflamação do tendão do calcâneo 
Dor durante a caminhada, principalmente ao usar sapatos com solado rígido 
É frequente durante atividades repetitivas 
Ruptura do tendão calcâneo
Ocorre frequentemente em pessoas mal condicionadas com história de tendinite do calcâneo 
Problema muscular agudo mais grave da perna
Músculos do Pé 
MÚSCULO EXTENSOR CURTO DOS DEDOS
Junto do m. extensor curto do hálux forma uma massa carnosa na parte lateral do pé, anterior ao maléolo lateral 
Ajuda o músculo extensor longos dos dedos a estender do segundo ao quarto dedo nas articulações metatarsofalângicas e interfalângicas
MÚSCULO EXTENSOR CURTO DO HÁLUX
É parte do m. extensor curto dos dedos
Ajuda o m. extensor longo do hálux a estender o hálux na articulação metatarsofalângica 
MÚSCULO ABDUTOR DO HÁLUX 
Abduz e flete o hálux 
MÚSCULO FLEXOR CURTO DOS DEDOS 
Flete os quatro dedos laterais 
MÚSCULO ABDUTOR DO DEDO MÍNIMO 
Abduz e flete o dedo mínimo 
MÚSCULO QUADRADO PLANTAR 
Ajuda o m. flexor longo dos dedos a fleti os quatro dedos laterais
MÚSCULO LUMBRICAIS 
Fletem as falagens proximais, estendem as falanges média e distal dos quatro dedos laterais
MÚSCULO FLEXOR CURTO DO HÁLUX 
Flete a falange proximal do primeiro dedo
MÚSCULO ADUTOR DO HÁLUX 
É considerado adutor do primeiro dedo 
Auxilia na formação do arco transverso do pé pelos matatarsais medialmente
MÚSCULO FLEXOR DO DEDO MÍNIMO 
Flete a falange proximal do quinto dedo, ajudando na sua flexão 
INTERÓSSEOS 
PLANTARES
Aduz os dedos 3 a 5 e flete as articulações metatarsofalângicas
DORSAIS
Abduz os dedos 2 a 4 e flete as articulações metatarsofalângicas 
Articulações do Membro Inferior
Com pouco ou nenhum movimento:
Sinartroses (fibrosas): ligamento sutural
Anfiartroses (cartilaginosas): sincondroses e sínfises 
Grandes movimentos:
Diartroses (sinovial)
Sindesmoses: tibiofibular e radio ulnar
Gonfoses: fixação dos dentes
Sincondroses: unidos por cartilagem hialina, maioria temporária, permanentes entre a epífise e a diáfise de ossos longos (articulações entre as dez primeiras costelas e as cartilagens costais)
Sínfises: são observadas nas superfícies articulares unindo ossos sendo constituídos por fibrocartilagem, formando discos que suportam pressão (articulação entre os ossos púbicos e os corpos vertebrais) 
classificação funcional das articulações
Monoaxial: dobradiça (flexão e extensão), em pivô 
Biaxial: condilar
Triaxial: no ombro e no quadril, chamada articulação esferoide ou enartrose 
Plana: movimentos deslizantes (patela)
Esferoide: cabeça esférica
Flexão, extensão, adução, abdução, rotação e circundação
Gínglimo: superfície côncava e convexa 
Femorotibial, femoropatelar e tibiofibular proximal 
Flexão e extensão
Trocoide: radioulnar 
Rotação no próprio eixo
Lábio do acetábulo: permite a fixação da articulação coxofemoral 
Ligamento cruzado: face lateral da fossa intercondilar para a parte intercondilar para a parte anterolateral 
Ligamento anterior: rotação medial e anterioração da tíbia 
Meniscos: congruência das peças ósseas 
Ligamentos poplíteos: fixa a cápsula articular 
ARTICULAÇÃO DO QUADRIL 
É a conexão entre o membro inferior e o cíngulo do membro inferior 
É uma articulação sinovial esferóidea multiaxial forte e estável 
Lábio do acetábulo: estrutura fibrocartilaginosa com função de aumentar a congruência entre as peças ósseas
Ligamento iliofemoral: se fixa à espinha ilíaca anteroinferior e ao limbo do acetábulo e à linha intertrocantérica
Impede a hiperextensão da articulação do quadril durante a postura ereta
Ligamento pubofemoral: se origina da crista obturatória do púbis e se une à camada fibrosa da cápsula articular 
É tensionado durante a extensão e abdução da articulação do quadril 
Impede a abdução excessiva da articulação do quadril 
Ligamento isquiofemoral: se origina da parte isquiática – vai até o colo do fêmur 
Ligamento da cabeça do fêmur: prega sinovial que conduz um vaso sanguíneo 
Pouca importância no fortalecimento da articulação do quadril 
ARTICULAÇÃO SACROILÍACA 

Ligamento sacrotuberal: liga o túber isquiático ao sacro. 

Ligamento sacroespinal: liga a espinha isquiática ao sacro. 

ARTICULAÇÃO DO JOELHO 
É a maior articulação e mais superficial. É uma articulação sinovial tipo gínglimo (as faces articulares estão moldadas de maneira a permitir somente o movimento em um plano, para frente e para trás) 
Duas articulações femorotibiais (lateral e medial) entre os côndilos laterais e mediais 
Uma articulação femoropatelar intermediárias entre a patela e ofêmur
Fíbula não participa da articulação do joelho 
A estabilidade da articulação do joelho depende da força e das ações dos músculos adjacentes e seus tendões e dos ligamentos que unem o fêmur e a tíbia 
O músculo mais importante na estabilidade do joelho é o músculo quadríceps femoral.
CÁPSULA ARTICULAR DO JOELHO 
É típica por consistir em uma camada fibrosa externa e uma membrana sinovial interna que reveste todas as faces internas da cavidade articular não recobertas por cartilagem articular. 
Na porção superior da camada fibrosa fixa-se o fêmur
Na parte posterior, a camada fibrosa envolve os côndilos e a fossa intercondilar
A membrana sinovial da cápsula envolve os côndilos e a fossa intercondilar e não são cobertas por cartilagem articular 
Nas margens dos meniscos, os discos fibrocartilagíneos existentes entre as faces articulares da tíbia e do fêmur 
A membrana sinovial da cápsula reveste a face interna da camada fibrosa lateral e medialmente 
Reflete-se anteriormente para a região intercondilar, cobrindo os ligamentos cruzados e o corpo adiposo infrapatelar 
Ligamento colateral fibular: um ligamento extracapsular semelhante a um cordão, é forte. Estende-se inferiormente a partir do côndilo lateral do fêmur até a face lateral da cabeça da fíbula. O tendão do poplíteo passa profundamente ao ligamento colateral fibular, separando-o do menisco lateral. 
Ligamento colateral tibial: é uma faixa forte, plana, intrínseca que se estende do epicôndilo medial do fêmur ao epicôndilo medial e parte superior da face medial da tíbia. O ligamento colateral tibial é mais fraco que o ligamento colateral fibular. O ligamento colateral tibial e o menisco medial rompem-se com frequência durante a prática de esportes de contato como futebol americano e hóquei de gelo.
Ligamento poplíteo oblíquo: é uma expansão recorrente do tendão do semimembranáceo que reforça a cápsula articular posteriormente quando transpõe a fossa intracondilar. O ligamento origina-se posteriormente ao côndilo medial da tíbia e segue em sentido súperolateral em direção ao côndilo lateral do fêmur, fundindo-se com a parte central da face posterior da cápsula articular 
Ligamento poplíteo arqueado: também fortalece a parte posterolateral da cápsula articular. 
LIGAMENTOS CRUZADOS
Cruzam-se dentro da cápsula articular, mas fora da cavidade sinovial. Os ligamentos cruzados estão localizados no centro da articulação e cruzam-se obliquamente
Ligamento cruzado anterior: limita a rolagem posterior dos côndilos do fêmur sobre o platô tibial durante a flexão, convertendo-o em rotação. Também impede o deslocamento anterior do fêmur sobre a tíbia e a hiperextensão da articulação do joelho 
Ligamento cruzado posterior: limita a rolagem anterior do fêmur sobre o platô tibial durante a extensão, convertendo-a em rotação. Impede o deslocamento anterior do fêmur sobre a tíbia ou o deslocamento posterior da tíbia sobre o fêmur e ajuda a evitar a hiperflexão da articulação do joelho. O ligamento cruzado posterior é o principal fator estabilizador do fêmur. 
MENISCOS DA ARTICULAÇÃO DO JOELHO 
São lâminas em forma de meia-lua de fibrocartilagem na face articular da tíbia que aprofundam a superfície e absorvem o choque. 
Menisco medial: tem formato do C, é mais largo na parte posterior do que na anterior.
Menisco lateral: é quase circular, menor e tem mais mobilidade do que o menisco medial.
MOVIMENTOS DA ARTICULAÇÃO DO JOELHO
A flexão e a extensão são os principais movimentos do joelho. Há alguma rotação quando o joelho está fletido. 
ARTICULAÇÃO TALOCRURAL
É sinovial do tipo gínglimo (as faces articulares estão moldadas de maneira a permitir somente o movimento em um plano, para frente e para trás). Está localizada entre as extremidades distais da tíbia e da fíbula e a parte superior do tálus. Pode ser palpada entre os tendões na face anterior do tornozelo como uma pequena depressão, cerca de 1cm proximal à extremidade do maléolo medial.
Ligamento colateral medial (ligamento Deltoideo): é chamado de deltoideo pois lembra a letra delta. Evita a eversão. Formado por quatro ligamentos:

Ligamento tibiotalar anterior: liga a tíbia ao osso tálus anteriormente.

Ligamento tibionavicular: liga a tíbia ao osso navicular. 
Ligamento tibiocalcâneo: liga a tíbia ao sustentáculo do tálus do osso calcâneo. 
Ligamento tibiotalar posterior: liga a tíbia ao osso tálus posteriormente. 
Ligamento colateral lateral: evita a inversão. Formado por três ligamentos:
Ligamento talofibular anterior: liga a fíbula ao osso tálus anteriormente.

Ligamento talofibular posterior: liga a fíbula ao osso tálus posteriormente.

Ligamento calcaneofibular: liga a fíbula ao osso calcâneo. É o mais afetado em torções de tornozelo, pois ele faz o movimento de inversão.

MOVIMENTOS DA ARTICULAÇÃO TALOCRURAL 
Os principais movimentos da articulação talocrural são dorsiflexão e flexão plantar do pé, que ocorrem em torno de um eixo transversal que passa pelo tálus. 
A dorsiflexão é produzida pelos músculos no compartimento anterior da perna. A dorsiflexão geralmente é limitada pela resistência passiva do músculo tríceps sural ao estiramento e por tensão nos ligamentos colaterais medial e lateral. 
A flexão plantar do tornozelo é produzida pelos músculos no compartimento posterior da perna. Quando os bailarinos dançam na ponta dos pés, por exemplo, o dorso do pé está alinhado com a face anterior da perna.
Anatomia dos Membros Superiores
OSSOS DO MEMBRO SUPERIOR
O cíngulo do membro superior e os ossos da parte livre do membro superior formam o esqueleto apendicular superior. 
CLAVÍCULA
Une o membro superior ao tronco. O corpo da clavícula faz uma curva dupla no plano horizontal. A metade medial é convexa anteriormente, e a extremidade esternal é alargada e triangular no local de articulação com o manúbrio do esterno na articulação esternoclavicular. A metade lateral é côncava anteriormente, e a extremidade acromial é plana no local de articulação com o acrômio da escápula na articulação acromioclavicular.
Atua como suporte rígido e móvel
Suspende a escápula e o membro livre, mantendo-os afastados do tronco, de modo que o membro tenha máxima liberdade de movimento 
O suporte móvel e permite que a escápula se mova sobre a parede torácica na articulação escapulotorácica, que aumenta a amplitude de movimento do membro. 
Não tem cavidade medular 
Consiste em osso esponjoso com um revestimento de osso compacto
Face superior da clavícula é lisa 
Face inferior da clavícula á áspera porque é unida à primeira costela 
Tubérculo conoide, perto da extremidade acromial da clavícula está a linha trapezóidea, à qual se fixa o ligamento trapezoide, a parte lateral do ligamento coracoclavicular 
ESCÁPULA
É um osso plano triangular situado na face posterolateral do tórax. 
Espinha da escápula: crista óssea espessa que se projeta para o interior de uma pequena fossa supraespinal e uma fossa infraespinal muito maior. 
A face costal côncava da maior parte da escápula forma uma grande fossa subescapular 
A espinha continua lateralmente como o acrômio plano e expandido, que forma o ponto subcutâneo do ombro e articula-se com a extremidade acromial da clavícula
Na região súperolateral, a face lateral da escápula tem a cavidade glenoidal, que recebe e articula-se com a cabeça do úmero na articulação do ombro
O processo coracoide é semelhante a um bico e se situa acima da cavidade glenoidal
A “dobra” é o local de fixação inferior do ligamento coracoclavicular, que faz sustentação passiva 
ÚMERO
É o maior osso do membro superior. Articula-se com a escápula na articulação do ombro e com o rádio e a ulna na articulação do cotovelo. 
Cabeça do úmero: é esférica e articula-se com a cavidade glenoidal da escápula 
Tubérculo maior: protuberância maior presente na margem lateral do úmero 
Tubérculo menor: protuberância menor presente na margem anterior do úmero 
Sulco intertubecular: separa os tubérculos e protege a passagemdo tendão delgado da cabeça longa do músculo bíceps braquial 
Tuberosidade deltoidea: encontra-se lateralmente, onde se fixa o músculo deltoide 
Epicôndilo medial: estrutura bastante proeminente na região medial
Epicôndilo lateral: estrutura na região lateral
Ambos são locais de fixação muscular
Fossa coronoidea: localizada anteriormente recebe o processo coronoide da ulna durante a flexão completa do cotovelo 
Fossa radial: mais rasa, recebe a margem da cabeça do rádio durante a flexão total do antebraço 
Fossa do olecrano: recebe o olecrano da ulna durante a extensão total do cotovelo 
Tróclea do úmero: medial, em forma de polia, para articulação com a extremidade proximal da ulna 
Capítulo do úmero: anterior 
ulna
Estabiliza o antebraço e é o osso medial e mais longo dentre os dois ossos do antebraço. 
Olécrano: se projeta em direção proximal a partir de sua face posterior (formando a ponta do cotovelo) e serve como alavanca curta para extensão do cotovelo 
Controla a hiperextensão de cotovelos 
Processo coronoide: se projeta anteriormente 
Evita movimentos exacerbados de flexão do cotovelo 
Incisura radial: na face lateral, concavidade lisa e arredondada. Recebe a parte periférica larga da cabeça do rádio.
Tuberosidade radial da ulna: inferiormente ao processo coronoide. Serve para fixação do tendão do músculo braquial. 
Cabeça da ulna: na extremidade distal da ulna há um alargamento pequeno, se assemelha a um disco 
Processo estiloide da ulna: pequeno processo cônico 
rádio
Localizado lateralmente, é o mais curto dos dois ossos do antebraço 
Cabeça do rádio: na região proximal, a face superior lisa é côncava para articulação com o capítulo do úmero durante a flexão e a extensão da articulação do cotovelo. 
Círculo do rádio
Fóvea do rádio 
Tuberosidade ulnar do rádio: situa-se distalmente à parte medial do colo e separa a extremidade proximal do corpo
Processo estiloide do rádio: terminando distalmente 
Incisura ulnar
mão
ossos carpais
Escafoide: osso em forma de barco que se articula na porção proximal com o rádio; é o maior osso da fileira proximal
Semilunar: osso em forma de lua entre os ossos escafoide e piramidal que se articula com o rádio na parte proximal e é mais largo na parte anterior do que na posterior 
Piramidal: osso em forma de pirâmide na face medial do carpo que se articula na porção proximal com o disco articular da articulação radiulnar distal
Pisiforme: pequeno osso, em forma de ervilha, situada na face palmar do osso piramidal 
Trapézio: osso com quatro faces situado na região lateral do carpo que se articula com os metacarpais I e II, escafoide e trapezoide
Trapezoide: osso cuneiforme que se articula com o metacarpal II, trapézio, capitato e escafoide 
Capitato: forma de cabeça e uma extremidade arredondada, é o maior osso carpal e se articula com o metacarpal III na parte distal e com os ossos trapezoide, escafoide, semilunar e hamato
Hamato: osso cuneiforme na região medial da mão que se articula com os metacarpais IV e V, capitato e piramidal
articulações dos membros superiores
articulações claviculares 
articulação acromioclavicular 
É uma articulação plana entre a extremidade acromial da clavícula e a borda medial do acrômio.
Ligamento acromioclavicular: é constituído por fibras paralelas que se estendem da extremidade acromial da clavícula até o acrômio 
Ligamento coracoclavicular: une a clavícula ao processo coracoide da escápula. É formado por dois ligamentos:
Ligamento trapezóide
Ligamento conóide
articulação esternoclavicular
É formada pela união da extremidade esternal da clavícula e o manúbrio do esterno.
Ligamento esternoclavicular
articulação costoclavicular 
Ligamento costoclavicular: é pequeno, achatado e resistente. Está fixado na parte superior e medial da cartilagem da primeira costela e face inferior da clavícula. 
articulação do ombro 
Ligamento coracoumeral: é um amplo feixe que fortalece a parte superior da cápsula
Ligamento coracoacromial: é um forte feixe triangular estendido entre o processo coracoide e o acrômio. É um ligamento importante para estabilização da cabeça do úmero na cavidade glenoide, pois evita a elevação da mesma nos movimentos de abdução acima dos 90 graus
Ligamento glenoumerais: são robustos espessamentos da cápsula articular sobre a parte ventral da articulação 
Lábio glenoidal: é uma orla fibrocartilagínea inserida ao redor da cavidade glenoide. Tem importante função na estabilização glenoumeral e quando rompido proporcionada uma instabilidade articular facilitando o deslocamento anterior ou posterior do úmero (luxação)
articulação do cotovelo 
Cápsula articular: circunda toda a articulação e é formada pela parte anterior e posterior. A parte anterior é uma fina camada fibrosa que recobre a face anterior da articulação. A parte posterior é fina e membranosa e é constituído por fibras obliquas e transversais 
Ligamento colateral ulnar: é um feixe triangular espesso constituído por porção anterior e posterior, unidas por uma porção intermediaria mais fina
Ligamento colateral radial: é um feixe fibroso triangular, menos evidente que o ligamento colateral ulnar
Ligamento anular do rádio: é um forte feixe de fibras que envolve a cabeça do rádio, mantendo-a em contato com a incisura radial da ulna 
articulações do punho 
Ligamento colateral radial do carpo: estende-se do ápice do processo estiloide do rádio para o lado radial do escafoide
Ligamento colateral ulnar do carpo: é um cordão arredondado inserido proximamente na extremidade do processo estiloide da ulna e distalmente nos ossos piramidal e pisiforme 
músculos do membro superior
ombro
M. Deltóide: é o principal levantador do braço, sendo capaz de movimentá-lo em todos os sentidos. A porção anterior efetua flexão e rotação medial e porção posterior é extensora e rotadora lateral 
M. Supra-espinal: músculo pequeno na face superior dorsal da escápula; abduz o braço no ombro 
M. Infra-espinal: músculo grosso e triangular, que ocupa a parte principal da fossa infraespinhal da escápula 
M. Redondo maior: músculo espesso da extremidade superior 
M. Redondo menor: músculo estreito e alongado do manguito rotador. Sua função primária é modular a ação do músculo deltoide, prevenindo que a cabeça do úmero deslize para cima na abdução do braço. Também tem função de rodar o úmero lateralmente. 
M. Subescapular: é um grande músculo triangular, que preenche a fossa subescapular 
braço
região anterior
M. bíceps braquial: superficial; tem função de flexionar o cotovelo e de supinar o antebraço. 
Cabeça longa: tendão da cabeça longa passa dentro do ligamento capsular na cabeça do úmero e se insere na escápula no tubérculo supraglenoidal 
Cabeça curta: se fixa ao processo coracoide da escápula
M. Coracobraquial: é o menor dos três músculos que se fixam no processo coracoide da escápula. Está situado na porção superior e medial do braço. 
M. Braquial: encontrado no compartimento anterior do braço e atua na flexão do cotovelo, em todas as posições. 
região posterior
M. Tríceps braquial
Cabeça longa: origina-se no tubérculo infraglenoidal da escápula 
Cabeça lateral: origina-se na face posterior do úmero, acima do sulco do nervo radial
Cabeça medial: origina-se na face posterior do úmero, abaixo do sulco do nervo radial 
M. Ancôneo: possui formato triangular, em posição posterior à articulação do cotovelo, sendo parcialmente fundido com o músculo tríceps braquial 
antebraço
Região anterior (MM. Flexores e Pronadores) 
Superficiais
M. Flexor superficial dos dedos: flete as falanges médias nas articulações interfalângicas proximais dos quatros dedos mediais; agindo mais fortemente, também flete as falanges proximais nas articulações metacarpofalângicas 
M. Flexor radial do carpo: é fusiforme, longo e situado medialmente ao músculo pronador redondo; flete e abduz a mão (no punho)
M. Flexor ulnar do carpo: é o mais medial dos músculosflexores superficiais; flete e abduz a mão (no punho)
M. Palmar longo: pequeno e fusiforme; flete a mão (no punho) e tensiona a aponeurose palmar
M. Pronador redondo: fusiforme, é o mais lateral dos músculos flexores superficiais do antebraço 
Profundos
M. Flexor profundo dos dedos: é o único que consegue fletir as articulações interfalângicas 
M. Pronador quadrado: é quadrangular e faz a pronação do antebraço 
M. Flexor longo do polegar: situa-se lateralmente ao flexor profundo dos dedos, onde reveste a face anterior do rádio, distalmente à fixação do músculo supinador
região posterior (mm. extensores e supinadores)
superficiais 
M. Braquiorradial: fusiforme, situa-se superficialmente na face anterolateral do antebraço; flexão fraca do antebraço
M. Extensor radial longo do carpo: fusiforme, fica sob o músculo braquiorradial, com o qual muitas vezes se funde; estende e abduz a mão na articulação radiocarpal
M. Extensor radial curto do carpo: mais curto do que o extenso radial longo do carpo; estende e abduz a mão na articulação radiocarpal 
M. Extensor dos dedos: o principal extensor dos quatro dedos mediais, ocupa grande parte da face posterior do antebraço; estende os quatro dedos mediais basicamente nas articulações metacarpofalângicas 
M. Extensor ulnar do carpo: fusiforme e longo, situado na margem medial do antebraço; estende e aduz a mão na articulação radiocarpal
M. Extensor do dedo mínimo: alça de músculo fusiforme, é uma parte parcialmente separada do músculo extensor dos dedos; estende o quinto dedo 
profundos 
M. supinador: situa-se profundamente na fossa cubital e, em conjunto com o músculo braquial, forma seu assoalho; faz a supinação do antebraço
M. Abdutor longo do polegar: tem um ventre logo e fusiforme situando distal ao músculo supinador; abduz o polegar e estende-o na articulação carpometacarpal
M. Extensor curto do polegar: fusiforme, situa-se distalmente ao músculo abdutor longo do polegar e é parcialmente coberto por ele; estende a falange proximal do polegar na articulação metacarpofalângica 
M. Extensor longo do polegar: é maior e tem o tendão mais longo do que o do músculo extensor curto do polegar; estende a falange distal do polegar na articulação interfalângica
M. Extensor do indicador: tem um ventre estreito e alongado situado medialmente e ao longo do ventre do músculo extensor longo do polegar; estende o segundo dedo e ajuda a estender a mão na articulação radiocarpal
mão
M. Abdutor curto do polegar*: forma a parte anterolateral da eminência tenar. Além de abduzir o polegar, auxilia o músculo oponente do polegar durante os estágios iniciais de oposição por meio de leve rotação medial da falange proximal. 
M. Flexor curto do polegar*: situa-se medial ao músculo abdutor curto do polegar. Flete o polegar nas articulações carpometacarpais e metacarpofalângicas e ajuda na oposição do polegar.
M. Oponente do polegar*: é quadrangular e está situado profundamente ao abdutor curto do polegar e lateralmente ao flexor curto do polegar 
* formam a eminência tenar 
M. Adutor do polegar: está situado no compartimento adutor da mão
Mm. Lumbricais (I -IV): fletem os dedos nas articulações metacarpofalângicas mantendo estendidas as articulações interfalângicas 
Mm. Interósseos palmares e dorsais
M. Abdutor do dedo mínimo**: abduz o dedo mínimo; ajuda na flexão de sua falange proximal
M. Flexor curto do dedo mínimo**: flete a falange proximal do dedo mínimo 
M. Oponente do dedo mínimo**
M. Palmar curto**
** formam a eminência hipotena
 esqueleto axial
esqueleto do tórax 
caixa torácica 
Formada pelas costelas e cartilagens costais, também sustentada pelo esterno, que é vertical, e pelas vértebras torácicas. 
Abertura superior do tórax: delimitada pelo corpo da primeira vertebra torácica e pelas primeiras costelas unidas pelas suas cartilagens costais ao manúbrio
Abertura inferior do tórax: limitado pelo corpo da 12 vértebra torácica e pela 11 e 12 costelas e por estas estruturas cartilagíneas que compõem a 7 até a 10 costelas torácicas. Está delimitada pelo diafragma. 
Espaço intercostal: separa a costela e sua cartilagem costal uma da outra
Ângulo infraesternal: formado pelas margens costais convergentes
esterno
Osso plano e alongado que forma a região intermediária da parte anterior da caixa torácica 
Manúbrio do esterno: é um osso de formato aproximadamente trapezoide; é a parte mais larga e espessa do esterno 
Corpo do esterno: é mais longo, mais estreito e mais fino do que o manúbrio
Processo xifoide: a menor e mais variável parte do esterno, é fino e alongado; sua extremidade inferior situa-se no nível da vértebra TX
Ângulo do esterno: entre o manúbrio e o corpo 
costelas
São ossos planos e curvos que formam a maior parte da caixa torácica. 
Costelas verdadeiras (I –VII): fixam-se diretamente ao esterno por meio de suas próprias cartilagens costais 
Costelas falsas (VIII – X): suas cartilagens se unem à cartilagem das costelas acima delas, portanto a conexão com o esterno é indireta
Costelas flutuantes (XI – XII): as cartilagens rudimentares dessas costelas não têm conexão, nem mesmo indireta, com o esterno
Estruturas anatômicas de uma costela típica (III – IX)
Cabeça da costela: cuneiforme e com duas faces articulares, separadas pela crista da cabeça da costela; 
Face articular: uma face para articulação com a vertebra de mesmo número e outra face para a vértebra superior a ela
Crista da cabeça da costela: separa as duas faces articulares da cabeça da costela
Colo da costela: une a cabeça da costela ao corpo no nível do tubérculo
Corpo da costela: fino, plano e curvo
Tubérculo da costela 
Face articular do tubérculo da costela 
Ângulo da costela: onde a costela faz a curva anterolateral; também marca o limite lateral de fixação dos músculos profundos do dorso às costelas
Sulco da costela: presente na face interna côncava, paralelo à margem inferior da costela, que oferece alguma proteção para o nervo e os vasos intercostais 
coluna vertebral
Curvatura primária 
Cifose torácica: ao nível das costelas 
Cifose sacral: ao nível do sacro
Curvaturas secundárias 
Lordose cervical: localizada no pescoço 
Lordose lombar: ao nível do abdômen 
Escoliose: alteração do alinhamento no plano frontal com curvatura maior do que 10 graus
Canal vertebral: segue as diferentes curvas da coluna vertebral; é grande e triangular nas regiões onde a coluna possui maior mobilidade e é pequeno e redondo na região que não possui muita mobilidade 
acidentes anatômicos gerais das vértebras
Corpo vertebral: é anterior, suporta as forcas de carga e pressão; composto por tecido esponjoso interiormente e compacto recobrindo
Arco vertebral: está situado posteriormente ao corpo vertebral e consiste em dois pedículos e lâminas.
Pedículo do arco vertebral: são processos cilíndricos sólidos e curtos que se projetam posteriormente do corpo vertebral
Lâminas do arco vertebral: duas placas de osso largas e planas que se unem na linha mediana posterior
Forame intervertebral: área entre o arco vertebral e a face posterior do corpo vertebral 
Incisura vertebral superior
Incisura vertebral inferior 
Incisuras vertebrais são entalhes observados em vistas laterais das vértebras acima e abaixo de cada pedículo entre os processos articulares superiores e inferiores posteriormente e as projeções correspondentes do corpo anteriormente
Forame vertebral: formado pelos discos que unem as incisuras vertebrais
Processo espinhoso: mediano projeta-se posteriormente a partir do arco vertebral na junção das lâminas 
Processo transverso: são dois e projetam-se posterolateralmente a partir das junções dos pedículos 
Processo articular superior: são quatro; se originam das junções dos pedículos e lâminas, cada um deles apresentado uma face articular 
Face articular superior 
Processo articular inferior 
Face articular inferior 
vertebras cervicais
Formam o esqueleto do pescoço, são asmenores das 24 vértebras móveis e estão localizadas entre o crânio e as vértebras torácicas. O tamanho menor reflete o fato de sustentaram menos peso do que as vértebras inferiores maiores. 
acidentes anatômicos gerais das vértebras cervicais 
Forame transversário: oval no processo transverso
Tubérculo anterior: dá a fixação anterior a um grupo de músculos cervicais laterais (levantadores da escápula e escalenos) 
Tubérculo posterior: dá a fixação posterior a um grupo de músculos cervicais laterais (levantadores da escápula e escalenos) 
atlas
Não tem corpo nem processo espinhoso. 
Massa lateral do atlas: ocupam o lugar de um corpo, sustentando o peso do crânio globoso
Face articular superior: côncavas e em forma de rim das massas laterais articulam-se com duas grandes protuberâncias cranianas
Face articular inferior 
Arco anterior do atlas
Fóvea do dente 
Tubérculo anterior: estende-se entre as massas laterais, formando um anel completo 
Arco posterior do atlas
Sulco (canal) da artéria vertebral: na face superior, por onde segue o nervo C1 
Tubérculo posterior 
áxis
É a mais forte das vértebras cervicais.
Dente do áxis: se projeta do seu corpo para cima; é circundado pelo atlas; situa-se anteriormente à medula espinal e serve como eixo em torno do qual ocorre a rotação da cabeça
Ápice do dente: a ponta do dente; arredondada
Face articular anterior: gira o atlas
Face articular posterior 
vértebras torácicas 
acidentes anatômicos gerais das vértebras torácicas 
Fóvea costal: articulação com a cabeça da costela
Superior
Inferior
Fóvea costal do processo transverso: articulação com o tubérculo da costela
vértebras lombares
Estão localizadas na região lombar, entre o tórax e o sacro. 
acidentes anatômicos gerais das vértebras lombares
Processo acessório: na face posterior da base de cada processo transverso; permite a fixação dos músculos intertransversários 
Processo mamilar: na face posterior dos processos articulares superiores; permitem a fixação dos músculos multífidos e intertransversários no dorso
Sacro
É cuneiforme, geralmente é formado por cinco vértebras sacrais fundidas em adultos. Está situado entre os ossos do quadril e forma o teto e a parede posterossuperior da metade posterior da cavidade pélvica. 
Base do sacro: é formada pela face superior da vértebra S I
Promontório sacral: margem projetada anteriormente do corpo da vértebra S 1
Asa do sacro
Processo articular superior 
Parte lateral:
Face auricular: local da parte sinovial da articulação sacroilíaca entre o sacro e o íleo.
Tuberosidade sacral 
Face pélvica: lisa e côncava
Linhas transversas: indicam onde houve fusão das vértebras sacrais 
Forames sacrais anteriores: saída dos ramos anteriores dos nervos espinais; são maiores do que os posteriores 
Face dorsal: é rugosa, convexa e caracterizada por cinco cristas longitudinais proeminentes 
Crista sacral mediana: central, representa os processos espinhosos rudimentares fundidos das três ou quatro vértebras sacrais superiores
Crista sacral medial: representa os processos articulares fundidos
Crista sacral lateral: são as extremidades dos processos transversos das vértebras sacrais fundidas
Forames sacrais posteriores: saída dos ramos posteriores 
Canal sacral: é a continuação do canal vertebral no sacro; 
Hiato sacral: em formato de U invertido; resulta da ausência das lâminas; leva ao canal sacral
Ápice do sacro: extremidade inferior afilada, tem uma face oval para a articulação com o cóccix 
cóccix
Pequeno osso triangular que geralmente é formado pela fusão das quatro vértebras coccígeas rudimentares.
Corno coccígeo: formado pelos processos transversos curtos unidos ao sacro e seus processos articulares rudimentares; se articulam com os cornos sacrais
Ligamentos das articulações
Região anterior 
Lig. Esternocostal radiado: feixes finos e radiados que se irradiam das faces anterior e posterior das extremidades esternais das cartilagens das costelas verdadeiras
Região posterior
Ventral 
Lig. Longitudinal anterior: é uma faixa fibrosa forte e larga que cobre e une as faces anterolaterais dos corpos vertebrais e discos intervertebrais; é o único ligamento que limita a extensão, todos os outros limitam formas de flexão.
Porção sacral 
Porção lombar 
Porção torácica 
Lig Sacroilíaco anterior: enorme articulação estável que tem componentes fibrosos e móveis
Lig. Íliolombar: conjunto de ligamentos fortes, dispostos de maneira a contribuir para a estabilidade lombossacral. 
Imagem acima
Dorsal 
Lig Sacroilíaco posterior: 
Lig. Interespinal: finos e quase membranáceos, unem os processos espinhosos adjacentes 
Porção lombar 
Porção torácia 
Lig. Nucal: é uma membrana fibrosa que se estendem da protuberância occipital externa até a sétima vértebra cervical 
Lig. Intertransversal: interposto entre os processos transversos
Porção torácica 
Porção lombar 
Lig. Costotransversal
Superior: insere-se na borda superior do colo da costela e no processo transverso da vértebra acima
Lateral
Lig. Capsula zigoapofisária: são articulações sinoviais que são ocorrentes entre os processos articulares inferiores de uma vértebra superior e os articulares superiores de uma vértebra inferior
Porção torácica 
Porção lombar
Lig. Radiado da cabeça da costela: une as partes anteriores das cabeças das costelas aos corpos de duas vértebras e seus discos intervertebrais
Músculos do tronco
Região anterior 
M. Peitoral maior: maior e mais superficial músculo da parte anterior do tórax; serve de adutor e rotador interno do ombro; suas fibras superiores realizam flexão do ombro 
M. Peitoral menor: é profundo ao músculo peitoral maior; rotação inferior e inclinação anterior da escápula e elevação das costelas 2-5
M. Intercostal interno: onze pares; seguem profundamente e perpendiculares aos intercostais externos; mais fracos do que os intercostais externos, mais ativos durante a expiração
M. Intercostal externo: são onze pares; ocupam os espaços intercostais desde os tubérculos das costelas posteriormente até as junções costocondrais anteriormente 
M. Intercostal Íntimo: camada mais profunda em relação aos intercostais internos
M. Abdominal obliquo externo: maior e mais visível; rotação com tórax girando para o lado oposto, flexão do tronco e aumento da pressão intra-abdominal
M. Abdominal obliquo interno: abaixo do externo; realiza rotação do tórax para o mesmo lado
M. Reto abdominal: é um músculo par que corre verticalmente em cada lado da parede anterior do abdome. Se estende da sínfise púbica ao processo xifoide; flexão do tronco e retroversão da bacia
M. Transverso do abdômen: músculo profundo localizado abaixo do reto do abdome e dos oblíquos externos e internos na região do abdome
M. Quadrado lombar: região posterior do abdome 
Região posterior 
M. Latíssimo do dorso: atua sobre os ombros; sua função é de adução, rotação medial e extensão do braço
M. Trapézio: mais superficial dos músculos da região posterior do tronco e do pescoço; eleva, deprime retrai e rota superiormente a escápula
M. Levantador da escápula: traciona a escápula verticalmente, abaixa a ponta do acrômio, roda a escápula durante o abaixamento forçado do braço e a estabiliza durante sua elevação 
M. Rombóide menor: origina-se na parte inferior do ligamento nucal; retrai a escápula, a fixa junto à parede torácica e inclina seu ângulo lateral para baixo
M. Rombóide maior: liga a escápula com os processos espinhosos da última vértebra cervical e as cinco primeiras vértebras torácicas da coluna vertebral
M. Serrátil posterior superior: vai da sétima vértebra cervical até a terceira vértebra torácica; elevação das primeiras costelas (ação inspiratória)
M. Serrátil anterior: se origina na superfície das oito costelas superores ao lado do peito e se insere ao longo de toda borda medial da escápulaM. Serrátil posterior inferior: vi da décima primeira vértebra torácica até a terceira vértebra lombar; tem função de depressão das últimas costelas (ação expiratória) 
M. Longuíssimo do dorso: forma a camada média
O músculo íliocostal é um dos músculos extensores dorsais que mantem a postura ereta
M. Íliocostal cervical: surge a partir dos ângulos da terceira, quarta, quinta e sexta costelas
M. Iliocostal torácico: começam como tendões das seis costelas medialmente a inserção dos tendões do íliocostal lombar 
M. Íliocostal lombar: é inserido por seis ou sete tendões achatados nas regiões inferiores dos ângulos das seis ou sete costelas inferiores
M. Multífido: origina-se do dorso do sacro e tem função de estabilização e extensão da coluna vertebral 
cabeça
Abriga e protege o encéfalo, órgãos da sensibilidade e vasos e nervos; passagem do ar e alimento através das aberturas; participa da mastigação através da maxila, mandíbula e dentes, local de inserção de músculos
Ossos
Neurocrânio 
Protege o encéfalo e orelhas internas.
Parietal (2): ossos retangulares, curvos e achatados que ocupam a parte lateral e superior da calota craniana, protegendo o lobo parietal do cérebro.
Frontal: osso largo situado para frente e para cima; articula-se com o osso nasal e zigomático. A sutura frontal divide os ossos frontais do crânio fetal. 
Temporal (2): forma as laterais do crânio 
Occipital: situado na parte posterior e inferior do crânio; possui uma abertura oval (forame magno), por meio do qual a cavidade craniana se comunica com a coluna vertebral 
Esfenóide: entre o frontal, o temporal e o occipital; situado na base do crânio anteriormente aos processos jugular e basilar do osso occipital 
Etmóide: osso curto, leve e esponjoso. Se localiza na base do crânio, na zona anterior medial. 
Esplancnocrânio 
Sistemas respiratórios, digestório e sensorial 
Zigomático (2): formam as proeminências das bochechas. Situam-se nas paredes inferior e lateral das órbitas, apoiados sobre as maxilas. 
Palatino (2): situado atrás da cavidade nasal, entre a maxila e o esfenoide. Contribui na formação das paredes da cavidade nasal, da fissura labiopalatal e fissura orbital inferior
Concha Nasal Inferior (2): se estende horizontalmente ao longo da parede lateral da cavidade nasal e consiste de uma lamina de osso esponjoso 
Vômer: osso central que forma a cavidade nasal
 
Lacrimal (2): menor osso da face; situado na porção anterior da parede medial da órbita
Maxila (2): estrutura da região frontal do crânio que suporta os dentes superiores e forma uma parte do palato, da cavidade nasal e da órbita ocular 
Mandíbula: é um osso em formato de U que tem um processo alveolar que sustenta os dentes mandibulares; forma a parte inferior da cabeça
Nasal: disposto na porção média e superior da face
suturas
Articulação 
Articulação Temporomandibular: articulação da mandíbula com o crânio, especificamente o processo condilar da mandíbula com o osso temporal 
Cápsula articular: membrana fibrosa (externa) e membrana sinovial (interna)
Disco Articular: possui as superfícies ósseas incongruentes, tendo assim uma articulação instável
Músculos
Músculos da Mímica 
M. occipitofrontal – ventre frontal
M. corrugador do supercílio: pequeno músculo piramidal localizado no limite medial da sobrancelha; entre o músculo frontal e o orbicular do olho 
M. prócero: músculo do nariz; quase uma continuação com o músculo frontal 
M. orbicular do olho: origina-se da parte nasal e osso frontal
M. orbicular da boca: responsável pelo fechamento dos lábios e protusão para frente 
M. risório: lábio superior e ângulo da boca
M. bucinador: localizado lateralmente à cavidade bucal e atua de forma indireta na mastigação 
M. levantador do lábio superior: inserção no lábio superior e asa do nariz
M. levantador do lábio superior e da asa do nariz: se origina na maxila
M. abaixador do lábio inferior: 
M. zigomático menor: 
M. zigomático maior: se estende do zigomático até o ângulo da boca
M. levantador do ângulo da boca: 
M. abaixador do ângulo da boca: 
M. auricular anterior: 
M. mentual: se origina na mandíbula e se fixa na pele do queixo; tem a função de elevar o lábio inferior da boca
M. platisma: músculo do pescoço; grande parte anterior do pescoço
M. nasal: 
Músculos da Mastigação 
M. temporal: situa-se na fossa temporal
M. masseter: se estende do arco zigomático à face lateral do ramo da mandíbula
M. pterigóideo medial: menor músculo adutor da mandíbula; encontrado na superfície medial do ramo da mandíbula, originando-se da superfície ventral do crânio
M. pterigóideo lateral: 
embriologia do sistema esquelético
Células mesodérmicas e da crista neural
Mesoderma intra-embrionário mesoderma paraxial somitos
Uma parte do mesênquima na região da cabeça se origina da crista neural formando ossos e tecido conjuntivo das estruturas craniofaciais
histogênese da cartilagem
Origina-se de células mesenquimais
Quinta semana embrionária
Centros de formação de cartilagem – condroblastos 
Crescimento aposicional e intersticial 
Tipos de cartilagem – hialina, fibrosa e elástica 
histogênese do osso 
Desenvolve a partir de células mesenquimais e da cartilagem hialina
Ossificação intramembranosa e endocondral 
Centro primário de ossificação – diáfise – inicio no final do período embrionário 
Centro secundário de ossificação – epífise – inicio ao final do período fetal 
ossificação intramembranosa
Responsável pela formação dos ossos frontal, parietal, partes do occipital, temporal e maxilares
Nos recém-nascidos 
Observam-se fontanelas, onde as membranas conjuntivas ainda não foram substituídas por tecido ósseo 
Após o nascimento
Contribui para o crescimento dos ossos curtos e, dos ossos longos, em espessura
ossificação endocondral 
Dividida em zona de repouso, zona de cartilagem seriada, zona de cartilagem hipertrófica, zona de cartilagem calcificada e zona de ossificação 
embriologia dos membros 
cabeça
Regiões da cabeça e pescoço de embrião humano de 4 semanas 
Sistema faríngeo constituído por:
Arcos branquiais 
Bolsa branquiais 
Sulcos branquiais
Membranas faríngeas 
membros
O desenvolvimento dos membros começa com a ativação de um grupo de células mesenquimatosas do mesoderma lateral, sendo que cada broto se forma sobre uma faixa de ectoderma.
estágios iniciais
O primeiro indicio dos membros aparece na quarta semana do desenvolvimento e são chamados de brotos dos membros 
O desenvolvimento dos membros se iniciam ao mesmo tempo, mas o desenvolvimento dos brotos superiores e inferiores ocorre com dois dias de diferença 
Na ponta de cada broto de membro o ectoderma forma uma Crista Ectodérmica Apical
A crista ectodérmica é uma estrutura com várias camadas epiteliais que interagem com o mesênquima. Essa interação vai fazendo com que o broto cresça para fora.
Durante a quinta semana são formadas as placas das mãos e dos pés, em forma de pá de remo 
Na sexta semana surgem os raios digitais nas mãos
Durante a sétima semana os raios digitais são formados nos pés 
Na ponta de cada raio digital surgem os primórdios dos ossos dos dedos 
Ao final da oitava semana ocorre a apoptose que degenera os tecidos das regiões interdigitais 
estágios finais
Na quinta semana surgem os moldes mesenquimatosos dos ossos 
Na sexta semana o esqueleto formado é apenas cartilaginoso
Na sétima semana se inicia a osteogênese nos ossos longos. A ossificação dos ossos do carpo começa no primeiro ano de vida. 
Após a formação dos ossos longos surgem as grandes massas de músculos 
Células precursoras miogênicas migram para o broto, mais tarde transformam-se em mioblastos 
Rotação dos membros
Superiores: fazem rotação lateral de 90 sobre seu eixo 
Inferiores: fazem uma rotação medial de quase 90anomalias
Podem ser causadas por: fatores genéticos, genes mutantes, fatores ambientais, perturbação vascular e isquemia, combinação de fatores genéticos e ambientais. 
Amelia: ausência completa de um ou vários membros 
Meromelia: é a ausência de algumas partes dos membros
Mão e pé fendido: um ou mais dedos centrais ausentes. A mão ou o pé ficam divididos em duas partes que se opõem uma à outra como pinças. 
Ausência congênita do rádio: o rádio está parcial ou completamente ausente. Resulta da falta de formação do primórdio mesenquimatoso do rádio.
Braquidactilia: anomalia onde os dedos são curtos
Polidactilia: dedos supranumerários. É herdada como um traço dominante.
Sindactilia cutânea: é a mais comum, resulta da falta da degeneração do tecido da região interdigital 
Sindactilia óssea: ocorre quando as depressões entre os raios digitais não se desenvolvem 
Pé torto congênito: é a posição anormal do pé. O tipo mais comum é o talipe equinovaro, onde a planta do pé fica voltada medialmente e o calcâneo fica lateralmente. 
Luxação congênita do quadril: ocorre após o nascimento, devido a cápsula da articulação ser frouxa e o acetábulo e a cabeça do fêmur estarem subdesenvolvidos

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