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Exame físico dos linfonodos

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Ludymilla Braz
2
Exame dos Linfonodos
 Cadeias linfonodais: 
A palpação de linfonodos deve ser feita fazendo movimentos circulares com os dedos, movendo a pele sobre os linfonodos das principais cadeias. Se perceber algum, note sua consistência, seu tamanho e verifique se está aderido a planos profundos, se há fístula e confluências e se dói. Em geral, linfonodos infecciosos são dolorosos, de consistência amolecida e não são aderidos a planos profundos; linfonodos metastáticos, em geral, são indolores crescem com o tempo e estão aderidos. As cadeias a serem palpadas são as seguintes:
 Submentoniana 
 Submandibular 
 Cervical anterior (anterior ao m. esternocleidomastoideo)
 Cervical posterior (posterior ao m. esternocleidomastoideo) 
 Occipital
 Pré-auricular 
 Retroauricular 
 Supraclavicular
Conhecer sua área de drenagem e examiná-los cuidadosamente:
Tamanho
Forma
Limites
Mobilidade
Temperatura
Aderência a planos superficiais profundos
Consistência
Dor á palpação
Exame Clínico
Grupo Ganglionar da cabeça e do pescoço: aproximadamente 300 e correspondem a 30% do total dos linfonodos do corpo humano. Dividem-se segundo uma referência topográfica. Desse modo, são classificados em seis níveis anatômicos:
Nível I: área correspondentes aos trígonos mandibulares e submentonianos, situados entre a mandíbula, músculos digástricos e osso hioide.
Nível II: linfonodos jugulares altos, jugulodigástricos e linfonodos posteriores próximos ao XI par craniano.
Nível III: Linfonodos jugulares médios
Nível IV: linfonodos jugulares inferiores.
Nível V: Linfonodos ao longo do nervo acessório
Nível VI: Situam-se entre as duas carótidas. Inclui linfonodos paratraqueais e pré-traqueais, peritireoideanos e pré-cricóides.
Grupo Ganglionar das axilas : 
Linfonodos laterais
Linfonodos posteriores
Linfonodos centrais
Grupo Ganglionar das virilhas (inguinais)
Linfonodos inguinais superficiais
Linfonodos inguinais profundos
Semiotécnica:
Inspeção- Boa iluminação, região despida, lado contralateral deve ser comparado.
Palpação – realizada com polpas digitais e a face ventral dos dedos médios, indicador e polegar.
Para palpação dos linfonodos axilares, retropeitorais e epiltrocleanos, o examinador deve se colocar á frente do paciente. Com o paciente sentado ou em pé.
Fossa axilar: mão heteróloga, posição de garra.
Linfonodos retropeitorais: mão em pinça, compressão e deslizamento em toda face posterior acessível ao musculo grande peitoral.
Linfonodos inguinais: dedos do examinador em extensão, deslizando suavemente, em movimentos circulares ou lineares. Região deve estar despida.
Linfonodos poplíteos: paciente em decúbito ventral, perna semifletida. Dedos estendidos ou em forma de garra. São raramente palpáveis.
SISTEMATIZAÇÃO DA INVESTIGAÇÃO
Localização: não apenas com referencia aos três grupamentos principais , mas na própriaa cadeia ganglionar quais linfonodos estão comprometidos.
Tamanho ou volume : estimar o diâmetro em centímetros . Variam de 0,5 a 2,5 normalmente. Linfonodos palpáveis podem ser normais em adultos. Individualizados , móveis e indolores.
Coalescência: Junção de dois ou mais linfonodos formando uma massa de limites imprecisa.
Consistência: Pode estar amolecido, endurecido, com flutuação ou não. Primeira: própria dos processos neoplásicos ou inflamatórios com fibrose. Quando mole e/ou flutuação, indica em geral processo inflamatório e/ou infeccioso com formação purulenta.
Mobilidade: Palpação deslizante ou, se possível fixando-o entre o polegar e indicador, procura-se deslizar o linfonodo, o qual pode estar móvel ou estar aderido a planos profundos.
Sensibilidade: adenopatias infecciosas bacterianas agudas são dolorosas, podendo acompanhar-se de outras características inflamatórias. São poucos dolorosos em processos infecciosos crônicos e em geral indolores em processos virais e parasitários. Os linfonodos metastáticos além de consistência pétrea são indolores.
Alteração da pele: observar a existência de sinais flogísticos (edema, calor, rubor e dor). Presença de fistulização, descrevendo o tipo de secreção que flui pela fístula.
Obs: Primeiro passo observar as características semiológicas dos linfonodos alterados, segundo passo determinar o nível de comprometimento, sinais de anormalidade, se é generalizado.
Causas mais comuns de linfodenopatia localizada são:
Linfonodos da cabeça e do pescoço :Infecção do couro cabeludo, tinha do couro cabeludo, dermatite seborreica, terçol, amigdalites, glossite, herpes zoster facial, rubéola, infecção dentária, gengivite , sarampo , varicela , mononucleose infecciosa.
Linfonodos axilares: Câncer de mama, mastite.
Linfonodos das virilhas: Cancro mole, linfogranuloma venéreo, sífilis, carcinoma, infecção de membros inferiores.
CAUSAS DE ADENOMEGALIA
Infecções bacterianas
Metástases
Tuberculose ganglionar
Paracoccidioidomicose – fistulização
Mononucleose infecciosa
Linfogranuloma venéreo
Esporotricose
Aids
Linfomas e leucemias linfáticas

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