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Direito empresarial 1 - Aula 04 Obrigaçoes Registro

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DIREITO EMPRESARIAL I 
AULA - 04 
OBRIGAÇÕES PROFISSIONAIS 
DO EMPRESÁRIO 
elcigalvao@hotmail.com 
OBRIGAÇÕES PROFISSIONAIS 
DO EMPRESÁRIO 
JUNTA COMERCIAL 
Os Órgãos do Registro de Empresas - são regulados pela 
Lei 8.934/94 – Sistema Nacional de Registro de Empresas 
Mercantis(SINREM), composto pelo Departamento de 
Registro Empresarial e Integração (DREI) e pelas Juntas 
Comerciais. 
 
O DREI, tem como finalidade: 
a) supervisionar, 
b) orientar, 
c) Coordenar e normatizar, no pleno técnico; 
d) coordenar e suplementar, no plano administrativo. 
 
Junta Comercial - É o órgão oficial encarregado da 
execução e administração dos serviços de registro 
DISCIPLINA 
DIREITO EMPRESARIAL 
Atos do registro – Junta Comercial 
Matricula e seu cancelamento – Compreende os 
leiloeiros, tradutores públicos e intérpretes comerciais, 
trapicheiros(administradores de armazéns onde se 
guardam mercadorias importadas ou para exportação) e 
administradores de armazéns-gerais. 
Arquivamento – Refere-se à constituição, alteração, 
dissolução e extinção de sociedades empresárias, 
cooperativas, firmas individuais, atos relativos a 
consórcio e grupo de sociedade anônima, sociedades 
estrangeiras, microempresas e demais documentos de 
interesse do empresário ou da sociedade empresária. 
Autenticação – Relaciona-se aos instrumentos de 
escrituração, dentre eles os livros contábeis, balanços, 
demonstrações financeiras etc. 
DISCIPLINA 
DIREITO EMPRESARIAL 
 
FINALIDADE DO REGISTRO – art. 1°, da lei n°8.934/94 
 
 
a) Dar garantia, publicidade, autenticidade, segurança e 
eficácia aos atos jurídicos das empresas 
mercantis(art.1°, I) 
 
b) Cadastrar as empresas nacionais e estrangeiras em 
funcionamento no Brasil e manter atualizadas as 
informações pertinentes (art.1°, II) 
 
c) Proceder à matrícula dos agentes auxiliares do 
comercio, bem como a seu cancelamento (art.1°, III) 
DISCIPLINA 
DIREITO EMPRESARIAL 
DOCUMENTOS PROIBIDOS DE ARQUIVAMENTO: 
 
A Lei de Registro Público de Empresas Mercantis e 
Atividades Afins, (Lei n° 8.934/94), art. 35 e seus incisos 
determina a proibição de arquivamento de documentos por 
ocorrência de vícios: 
•Documentos que não obedecem a forma legal, ferirem os 
bens costumes e a ordem pública,(art.35,I) 
•Titular ou administrador condenado pela prática de crime 
cuja pena vede o acesso à atividade mercantil (art.35,II) 
•Atos constitutivos que não designarem o respectivo capital 
ou não o declarem precisamente seu objeto (art. 35,III) 
•Atos de prorrogação do contrato social das empresas, 
uma vez findo o prazo nele fixado (art. 35,IV) etc. 
DISCIPLINA 
DIREITO EMPRESARIAL 
Obrigatoriedade do registro – o registro não é ato 
constitutivo de direito, ele apenas declara essa condição. 
 
Art. 967 CC. É obrigatória a inscrição do empresário no 
Registro Público de Empresas Mercantis da respectiva sede, 
antes do início de sua atividade 
 
Art. 970 do CC. A lei assegura tratamento diferenciado e 
simplificado ao empresário rural, microempresário e empresa 
de pequeno porte, quanto a inscrição e aos efeitos daí 
decorrente. A Lei Complementar n°123/2006, criou regras 
específicas para uma escrituração simplificada para esses 
empresários 
DISCIPLINA 
DIREITO EMPRESARIAL 
Obrigatoriedade do registro – o registro não é ato 
constitutivo de direito, ele apenas declara essa condição. 
 
 
Art. 971 CC. O empresário rural, cuja atividade rural 
constitua sua principal profissão, pode, observadas as 
formalidades de que tratam o art. 968 e seus parágrafos 
requerer a inscrição no Registro Público de Empresas 
Mercantis da respectiva sede, caso em que, depois de 
inscrito ficará equiparado, para todos os efeitos, ao 
empresário sujeito a registro 
DISCIPLINA 
DIREITO EMPRESARIAL 
Obrigatoriedade do registro 
 
O empresário e a sociedade empresária, antes de iniciar 
suas atividades, deverão proceder ao registro na Junta 
Comercial, e a sociedade simples, no Cartório de Registro 
Civil de Pessoas Jurídicas (art. 1.150, CC). 
 
A falta de registro implica sanções de natureza 
administrativa e judicial, pois ao empresário não registrado 
é vedado: 
•Pleitear sua própria recuperação judicial(LREF, art. 48) 
•Requerer a falência de outra empresa judicial(LREF, art. 
97,§1°) : 
•Participar de licitações públicas etc. 
DISCIPLINA 
DIREITO EMPRESARIAL 
 
Art. 1.153 do Código Civil. Cumpre à autoridade 
competente, antes de efetivar o registro, verificar a 
autenticidade e a legitimidade do signatário do 
requerimento, bem como fiscalizar a observância das 
prescrições legais concernentes ao ato ou aos 
documentos apresentados. 
 
Parágrafo único. Das irregularidades encontradas deve 
ser notificado o requerente, que, se for o caso, poderá 
saná-las, obedecendo às formalidades da lei. 
DISCIPLINA 
DIREITO EMPRESARIAL 
OBRIGAÇÕES PROFISSIONAIS DO EMPRESÁRIO 
 
ESCRITURAÇÃO 
O empresário e a sociedade empresária são obrigados a 
seguir um sistema de contabilidade, mecanizado ou não, 
com base na escrituração uniforme de seus livros, em 
correspondência com a documentação respectiva, e a 
levantar anualmente o balanço patrimonial e o de resultado 
econômico (Art. 1.179/CC). 
 
§ 1º Salvo o disposto no art. 1.180 o número e a espécie 
de livros ficam a critério dos interessados. 
 
§ 2°- é dispensado das exigências deste artigo o pequeno 
empresário a que se refere o art. 970. 
DIREITO EMPRESARIAL 
Forma de Escrituração 
 
Pode-se definir a escrituração como sendo o ato de 
registrar as operações exercidas e comprovadas que 
ocorrem no decorrer de um período. 
 
Para um documento contábil ser hábil, é necessário 
que ele seja: (art. 1.183 do CC) 
a)idôneo; 
b)devidamente preenchido; 
c)vinculado com a atividade da empresa. 
 
A escrituração tem a função de relatar o passado, para 
que se tenha ideia do que se passará no futuro. 
 
DISCIPLINA 
DIREITO EMPRESARIAL 
LEI COMPLEMENTAR N° 123/2006 
 
Art. 26. As microempresas e empresas de pequeno porte 
optantes pelo Simples Nacional ficam obrigadas a: 
 
I - emitir documento fiscal de venda ou prestação de serviço, 
de acordo com instruções expedidas pelo Comitê Gestor; 
 
II - manter em boa ordem e guarda os documentos que 
fundamentaram a apuração dos impostos e contribuições 
devidos e o cumprimento das obrigações acessórias a que se 
refere o art. 25 desta Lei Complementar enquanto não 
decorrido o prazo decadencial e não prescritas eventuais 
ações que lhes sejam pertinentes. 
DIREITO EMPRESARIAL 
 
LEI COMPLEMENTAR N° 123/2006 – ART. 26 
 
§ 1º O MEI fará a comprovação da receita bruta 
mediante apresentação do registro de vendas ou de 
prestação de serviços na forma estabelecida pelo CGSN, 
ficando dispensado da emissão do documento fiscal 
previsto no inciso I do caput, ressalvadas as hipóteses de 
emissão obrigatória previstas pelo referido Comitê. 
 
§ 2º As demais microempresas e as empresas de 
pequeno porte, além do disposto nos incisos I e II do 
caput deste artigo, deverão, ainda, manter o livro-caixa 
em que será escriturada sua movimentação financeira e 
bancária. 
DIREITO EMPRESARIAL 
ESCRITURAÇÃO 
 
ART. 1.179 CC 
 
OS LIVROS EMPRESARIAS – SÃO DE DUAS 
ESPÉCIES 
 
 Obrigatórios e Facultativos: 
 
• Obrigatórios – sua escrituração são impostas, 
sua ausência traz consequências sancionadoras, 
inclusive no campo penal. 
 
Os livros obrigatórios subdividem em duas 
categorias: os comuns e os especiais.DIREITO EMPRESARIAL 
Os livros obrigatórios subdividem em duas 
categorias: os comuns e os especiais. 
 
•Os comuns - são obrigatórios cuja escrituração é 
imposta a todos empresários, ex. Diário, 
• Os especiais - são aqueles cuja escrituração é 
imposta apenas a uma determinada categoria de 
atividades empresarial. 
•Exs:. Registro de duplicatas – para quem emite 
duplicatas; 
• Entrada e Saída de Mercadorias – empresário que 
explora Armazém-geral; 
•Sociedade por ações- Atas da assembleias, 
transferência de ações, presença dos acionistas etc. 
DIREITO EMPRESARIAL 
 
 
OS LIVROS FACULTATIVOS: 
 
visa um melhor controle por parte do empresário, sua 
ausência não importa nenhuma sanção. 
Exemplos: 
•Razão – funciona como um índice do diário 
•livro caixa – operações realizadas em dinheiro; 
•conta corrente – separa as contas de cada freguês 
•Borrador, memorial- serve de base para escrituração 
•Livro de estoque – anotar mercadorias que entram e 
saem do estabelecimento ou qualquer outro que o 
empresário queira criar. 
DIREITO EMPRESARIAL 
 
VALOR PROBANTE DA ESCRITURAÇÃO 
A escrituração contábil, tem valor probante para todos os efeitos 
judiciais e extrajudiciais, salvo se procedido de má-fé.(art. 
1.177CC) 
A escrituração para produzir efeitos jurídicos deve atender as 
formalidades intrínsecas e extrínsecas. 
•formalidades intrínsecas – relacionadas com as técnicas 
contábeis – modos de escrituração. Art. 1.183 – (idioma e 
moeda corrente nacional, ordem cronológica de dia, mês e ano, 
sem intervalos em branco, borraduras, emendas, etc) 
•Formalidades extrínsecas – estão relacionadas com a 
segurança do livro – termo de abertura e de encerramento, 
folhas sequencialmente numeradas e rubricada e autenticação 
pela junta comercial (art. 1.181 do CC) 
DIREITO EMPRESARIAL 
No diário serão lançadas, com individuação, clareza e 
caracterização do documento respectivo, dia a dia, por 
escrita direta ou reprodução, todas as operações 
relativas ao exercício da empresa, observado o seguinte 
(art. 1184 do Novo Código Civil): 
I - admite-se a escrituração resumida do Diário, com totais que não 
excedam o período de trinta dias, relativamente a contas cujas 
operações sejam numerosas ou realizadas fora da sede do 
estabelecimento, desde que utilizados livros auxiliares regularmente 
autenticados, para registro individualizado, e conservados os 
documentos que permitam a sua perfeita verificação; 
 
II - serão lançados no diário o balanço patrimonial e o de resultado 
econômico, devendo ambos ser assinados por técnico em Ciências 
Contábeis legalmente habilitado e pelo empresário ou sociedade 
empresária 
DIREITO EMPRESARIAL 
Art. 1.185. O empresário ou sociedade empresária que 
adotar o sistema de fichas de lançamentos poderá 
substituir o livro Diário pelo livro Balancetes Diários e 
Balanços, observadas as mesmas formalidades 
extrínsecas exigidas para aquele. 
 
Art. 1.186. O livro Balancetes Diários e Balanços será 
escriturado de modo que registre: 
I - a posição diária de cada uma das contas ou títulos 
contábeis, pelo respectivo saldo, em forma de balancetes 
diários; 
II - o balanço patrimonial e o de resultado econômico, no 
encerramento do exercício. 
DIREITO EMPRESARIAL 
. Balanços anuais 
 
Nenhum empresário pode deixar de fazer o balanço 
anual, exceto o microempresário e o de pequeno porte. 
 
Há, também, empresários obrigados a levantar balanço e 
outros demonstrativos em período mais breve que o 
anual (como as instituições financeiras que, conforme art. 
31 da Lei de Reforma Bancária – Lei n. 4.595/64 –, 
devem fazê-lo semestralmente 
DIREITO EMPRESARIAL 
O empresário tem que realizar dois tipos de 
balanço: balanço patrimonial e balanço de 
resultado econômico. 
 
• Balanço patrimonial (art. 1.188, CC): é 
aquele que apura ativo e passivo, apura o 
patrimônio do empresário ou da sociedade 
empresária. 
• Balanço de resultado econômico (at. 
1.189, CC analisa se o resultado foi lucro ou 
perda. 
 
DIREITO EMPRESARIAL 
Consequências da irregularidade na 
escrituração 
 
Se faltar a um livro obrigatório do empresário um 
dos requisitos legais – intrínseco ou extrínseco – 
ou se não possuir livro obrigatório, inicialmente 
não acarreta nenhuma sanção no âmbito 
empresarial, mas estará ele sujeito a 
consequências na órbita civil e penal. 
DIREITO EMPRESARIAL 
Consequências da irregularidade na escrituração 
 
No campo do direito penal, a consequência para a 
ausência ou irregularidade na escrituração de livro 
obrigatório encontra-se no art. 178 da LF, 
constituindo crime falimentar. 
 
Os livros falimentares devem ser conservados até a 
prescrição das obrigações neles escrituradas (art. 
1.194 do CC). 
DIREITO EMPRESARIAL 
PRINCÍPIOS DA ESCRITURAÇÃO: 
 
FIDELIDADE E SIGILO EMPRESARIAL 
 
FIDELIDADE – Os livros comerciais devem demostrar com 
fidelidade e clareza a real situação da empresa. 
 
Serve de orientações para o seu titular, bem como propicia 
a fiscalização e a adoção de medidas a coibir simulação de 
capital, para obtenção de maior crédito, pagamento 
antecipado ou irregular, fraudes mediante desvio ou 
simulação de dívidas, e ainda permite ao empresário fazer 
prova em juízo quando em litígio contra outro empresário. 
DIREITO EMPRESARIAL 
PRINCÍPIOS DA ESCRITURAÇÃO: 
 
FIDELIDADE E SIGILO EMPRESARIAL 
 
Os livros comerciais tem como princípio sigilo, 
conforme dispõe o art. 1.190 e 1.191 do CC. 
 
Trata-se de garantia indispensável ao bom 
andamento de sua atividade empresarial. A 
exibição de livros empresariais em juízo, por esta 
razão, não pode ser feita por simples vontade das 
partes ou por decisão judicial, senão em 
determinadas hipóteses da lei 
DIREITO EMPRESARIAL 
 
O SIGILO EMPRESARIAL 
Art. 1.190. Ressalvados os casos previstos em lei, 
nenhuma autoridade, juiz ou tribunal, sob qualquer 
pretexto, poderá fazer ou ordenar diligência para verificar 
se o empresário ou a sociedade empresária observam, ou 
não, em seus livros e fichas, as formalidades prescritas em 
lei. 
 
Art. 1.191. O juiz só poderá autorizar a exibição integral 
dos livros e papéis de escrituração quando necessária para 
resolver questões relativas a sucessão, comunhão ou 
sociedade, administração ou gestão à conta de outrem, ou 
em caso de falência. 
DIREITO EMPRESARIAL 
 
Consequências da ausência de apresentação dos 
livros: 
 
Quando o juiz decreta a falência é uma obrigação do 
empresário apresentar os livros. 
 
 Caso o empresário não apresente os livros ele comete o 
crime de desobediência (art. 104, parágrafo único, Lei 
11.101/2005). 
Não apresentado os livros, será feita a sua apreensão 
judicial e aquilo que foi alegado pela outra parte será tido 
como verdadeiro, cabendo contraprova documental 
(presunção relativa) – art. 1192 do CC. 
DIREITO EMPRESARIAL 
 
O SIGILO EMPRESARIAL 
 
Art. Art. 1.193. As restrições estabelecidas neste Capítulo 
ao exame da escrituração, em parte ou por inteiro, não se 
aplicam às autoridades fazendárias, no exercício da 
fiscalização do pagamento de impostos, nos termos estritos 
das respectivas leis especiais. 
 
O Supremo Tribunal Federal, entende que o exame dos 
livros e documentos contábeis deve ater-se ao objeto da 
fiscalização. Súmula (STF) n° 439, “estão sujeitos à 
fiscalização tributária ou previdenciária quaisquer livros 
comerciais, limitado o exame ao ponto objeto da 
investigação”. 
 
 
DIREITO EMPRESARIAL 
 
O SIGILO EMPRESARIAL 
A exibição doslivros é permitida quando devidamente 
justificada e demonstrada a necessidade da mesma nos 
seguintes casos: 
a)Pelo fisco – fiscalização 
b)Na falência 
c)Sucessão de direitos, 
d)Em ação judicial limitada às transações entre os litigantes, 
sendo S/A o acionista que represente, pelo menos 5% do 
capital social, que seja violados a lei ou estatuto ou haja 
fundadas suspeita de graves irregularidades praticadas por 
qualquer órgão da companhia 
DIREITO EMPRESARIAL 
 
 
CONSEQUENCIA DA IRREGULARIDADE DOS LIVROS 
 
a)Caracterização de crime falimentar 
b)dificuldade de obter a concessão da recuperação 
c)Proibição de uso dos livros como prova a seu 
favor 
d)Presunção de verdade dos fatos alegados. 
DIREITO EMPRESARIAL 
Responsabilidade de conservação da escrituração 
 
PRAZO PRESCRICIONAL 
 
Art. 1.194. O empresário e a sociedade empresária são 
obrigados a conservar em boa guarda toda a escrituração, 
correspondência e mais papéis concernentes à sua atividade, 
enquanto não ocorrer prescrição ou decadência no tocante aos 
atos neles consignados. 
 
Obs> No geral os prazos prescricional do CC 10 anos –( art. 
205 A prescrição ocorre em dez anos, quando a lei não lhe haja 
fixado prazo menor 
DISCIPLINA 
DIREITO EMPRESARIAL 
EXERCÍCIO 
01- Assinale a opção correta: 
São requisitos para o exercício da empresa 
individual: 
a) ( )vontade, condição financeira e maioridade; 
b) ( )maioridade e estar no estado civil de solteiro; 
c) ( ) não estar impedido por lei, ter capacidade plena de 
exercício dos direitos ou estar autorizado judicialmente; 
d) ( )menoridade e não estar impedido por lei; 
e) ( )estar no estado civil de solteiro e não estar impedido 
por lei. 
DISCIPLINA 
DIREITO EMPRESARIAL 
 02- Segundo a legislação brasileira, o estrangeiro pode ser 
Empresário Individual: 
a) ( )independentemente de qualquer condição; 
b) ( )desde que possua visto permanente; 
c) ( )se apresentar caução em bens; 
d) ( )se requerer a nacionalidade brasileira; 
e) ( )desde que tenha ao menos o visto temporário. 
03- Assinale a opção correta: 
Pode-se afirmar que haverá empresa: 
a) ( )em uma banca de jornal que funciona com quatro empregados, 
que se revezam em turnos distintos para venda dos produtos nela 
ofertados; 
b) ( )em uma cooperativa de produtores de leite; 
c) ( )em uma clínica médica cujos sócios são profissionais intelectuais, 
e que empregam cinco secretárias, um contínuo, e um segurança; 
d)( ) em uma associação esportiva. 
 
DISCIPLINA 
DIREITO EMPRESARIAL 
04- Assinale a opção correta: 
O Código Civil de 2002 vincula o conceito de empresa: 
a) ( )ao valor do faturamento anual; 
b) ( )ao porte do estabelecimento em que é exercida; 
c) ( )à organização dos fatores da produção; 
d) ( )à espécie de atividade econômica realizada; 
e) ( )ao número de empregados. 
 
05- Tratando-se de sociedade entre cônjuges, como regra, há a 
previsão legal que estes possam contratar entre si. Porém, a lei, 
colocou um óbice vedando a sociedade entre marido e mulher na 
ocorrência: 
a)( ) da existência de filhos menores e incapazes. 
b)( ) do casamento pelo regime da comunhão universal de bens ou 
pelo regime da separação obrigatória de bens. 
c)( ) da ocorrência da titularidade da sociedade ser exercida por 
ascendente de um dos cônjuges 
d)( ) da formação da sociedade com terceiros. 
 
 
DISCIPLINA 
DIREITO EMPRESARIAL 
 06- É correto afirmar, em relação ao empresário e à sociedade 
empresária: 
a)( ) Ainda que legalmente impedido, quem exercer a atividade 
empresarial não responde pessoalmente pelas obrigações contraídas e 
sim a pessoa jurídica que representa 
b)( ) Considera-se como empresário, como regra, também quem 
exerça profissão intelectual, de natureza científica, literária ou artística 
c)( ) A lei assegurará, ao empresário rural e ao pequeno empresário, 
tratamento diferenciado, favorecido e simplificado, quanto à inscrição e 
respectivos efeitos 
d)( ) É facultativa a inscrição do empresário no Registro Público de 
Empresas Mercantis da respectiva sede, antes do início de sua 
atividade 
DISCIPLINA 
DIREITO EMPRESARIAL 
07- Empresário comercial é caracterizado: 
a)( ) pelo registro na Junta Comercial 
b)( ) pela atividade lucrativa 
c)( ) pelo exercício profissional de atividade econômica organizada para 
produção de bens ou de serviços 
d)( ) pelo exercício profissional de atividade econômica organizada para 
produção ou circulação de bens ou de serviços 
 
08- O registro do empresário na Junta Comercial 
a)( ) é condição para a caracterização do empresário 
b)( ) determina a regularidade do empresário -art.967 cc 
c)( ) basta o exercício da atividade intelectual para a caracterização do 
empresário 
d)( ) o pequeno empresário é dispensado da formalidade de se registrar na 
junta comercial 
e)( ) o pecuarista, se quiser ser empresário rural, não precisa realizar o 
registro na junta comercial 
DISCIPLINA 
DIREITO EMPRESARIAL

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