Buscar

Faranak Miraftab - INSURGÊNCIA, PLANEJAMENTO E A PERSPECTIVA DE UM URBANISMO (Resumo)

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALAGOAS 
FACULDADE DE ARQUITETURA E URBANISMO 
Curso de Arquitetura e Urbanismo 
 DISCIPLINA: ​PLANEJAMENTO REGIONAL E URBANO 2 
Profas: Débora Cavalcanti 
Iasmim Barbosa Ribeiro e Oliver Christian Bonfim Santos 
 
FICHAMENTO 
 
INSURGÊNCIA, PLANEJAMENTO E A PERSPECTIVA DE UM URBANISMO 
Faranak Miraftab 
 
RESUMO 
 
Miraftab inclui um novo desafio no discurso do planejamento urbano: o 
deslocamento global. Ele explora a temática da atual crise mundial através de 
conflito armado no oriente médio e como o capital imobiliário gera espoliação e 
expulsão urbanas. 
O texto é um convite aberto para que o planejamento progressista possa 
romper com os postulados que o conduziram a tal crise existencial. Para isso, ele 
explica que é preciso recorrer às práticas subordinadas, amadurecidas em 
movimentos anticoloniais e anticapitalistas de longa duração para encontrar a 
inspiração, os valores e os princípios orientadores para práticas que podem 
promover um futuro e um urbanismo mais humanos. 
 
Esquizofrenia do Planejamento 
 
A questão sobre o ‘urbanismo humano’ explora o contraste da promoção do 
espaço físico em detrimento ao bem estar e uso coletivo. Há uma crítica ao puro 
esteticismo de projetos urbanos e a disparidade das ações dos ‘planejadores 
urbanos’ que elaboram e participam desse processo de gentrificação dos espaços 
públicos ou de identidade consolidada. Esse fenômeno é chamado de 
“esquizofrenia do planejamento”. 
 
Planejamento Insurgente 
 
Miraftab não apenas disseca as questões sobre os novos aspectos sócio-políticos 
que a cidade do início do século XXI tem tomado, mas lança uma olhar para a 
alternativa as deficiências dos modelo inclusivo liberal. Ele sugere um 
“Planejamento Insurgente” como um modo de romper ontológica e epistemológica a 
conjuntura neoliberal contemporânea. 
 
O planejamento insurgente provêm de uma tradição radical anterior na teoria de 
planejamento, formulada inicialmente por Friedmann (2011) no final dos anos 1980, 
depois desenvolvida por Sandercock (1998), Beard (2002) e outros autores, que 
clamaram pelo reconhecimento das práticas cidadãs como formas de planejamento. 
O planejamento insurgente descentraliza o papel da representação e dá atenção à 
ação direta e aos meios de inclusão.

Continue navegando