Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
AULA 5 Prof. (a): Dra. Fátima Ribeiro, MsC,PhD UNINABUCO - PAULISTA – PE 2018.1 Materiais Protetores do Complexo Dentina-Pulpar Introdução • Embora os conceitos de aplicação de materiais protetores sejam usados desde os primórdios da Odontologia, há pouco tempo o seu uso foi embasado em conhecimentos científicos, e não em observações clínicas e empirismo (Leinfelder, 1994; Mondelli, 1998) 2 Introdução • Observa-se recentemente que existe uma série de fatores responsáveis pelos efeitos adversos à polpa, que vão da instalação do processo carioso, e preparo cavitário até o selamento da interface dente-restauração. Sendo assim, não apenas a acidez do material a ser colocado deve ser considerado, mas também outros fatores, principalmente aqueles relacionados à biocompatibilidade dos materiais restauradores com o complexo dentinopulpar (Kanca, 1992), devem ser avaliados. 3 Introdução • O conjunto calcificado esmalte/dentina é a estrutura responsável pela proteção biológica da polpa, ao mesmo tempo em que se protegem mutuamente. O esmalte é duro, resistente ao desgaste, impermeável e bom isolante elétrico. O esmalte protege a dentina que é permeável, pouco resistente ao desgaste e boa condutora de eletricidade. A dentina, graças à sua resiliência, protege o esmalte que pela sua dureza e alto grau de mineralização, é extremamente friável. 4 • A polpa dentária é um tecido conjuntivo altamente diferenciado, ricamente inervado, vascularizado e, conseqüentemente, responsável pela vitalidade do dente; está diretamente conjugada ao sistema circulatório e tecidos periapicais através do feixe vásculo/nervoso que entra e sai pelos forames apicais. 5 • A principal característica da polpa dentária é produzir dentina, além de possuir outras funções, como nutritiva, sensitiva e defensiva. • A polpa proporciona nutrição á dentina através dos prolongamentos odontoblásticos, os quais conduzem os elementos nutritivos encontrados no líquido tecidual. 6 • Quando a polpa é sujeita a injuria ou irritações mecânicas, térmicas, químicas ou bacterianas, desencadeia uma reação efetiva de defesa. Essa reação defensiva é caracterizada pela formação de dentina reparadora, se a irritação é ligeira, ou por uma reação inflamatória se a irritação é mais severa. 7 • Sempre que houver perda de substância, quer seja por cárie e sua remoção, fraturas, erosões ou abrasões e conseqüentemente, o dente deve ser restaurado, é necessário que a vitalidade do complexo dentino/pulpar seja preservada por meio de adequada proteção. 8 • As proteções do complexo dentino/pulpar consistem da aplicação de um ou mais agentes protetores, tanto em tecido dentinário quanto sobre a polpa que sofreu exposição, a fim de manter ou recuperar a vitalidade desses órgãos. 9 Aspectos Importantes • Idade do paciente, condição pulpar e profundidade da cavidade são aspectos que deveram ser considerados juntamente com o tipo de material restaurador para que possamos obter o real objetivo dessa proteção. 10 11 12 13 14 15 16 • Existem duas técnicas distintas que podem ser utilizadas na proteção do complexo dentino/pulpar: proteções indiretas e proteções diretas. 17 • As proteções pulpares indiretas representam a aplicação de agentes seladores, forradores e/ou bases protetoras nas paredes cavitárias com o objetivo de proteger o complexo dentino/pulpar das diferentes tipos de injúrias; manter a vitalidade pulpar; inibir o processo carioso; reduzir a microinfiltração e estimular a formação de dentina esclerosada, reacional e/ou reparadora. 18 • As proteções diretas caracterizam-se pela aplicação de um agente protetor diretamente sobre o tecido pulpar exposto, com a finalidade de manter sua vitalidade e conseqüentemente promover o restabelecimento da polpa; estimular o desenvolvimento de nova dentina e proteger a polpa de irritações adicionais posteriores. 19 • Atualmente com o aumento do número de produtos, diversidade de técnicas de aplicação e mecanismos de aplicação, uma adequada proteção do complexo dentino/pulpar pode ser obtida com os selantes, forradores, capeadores, bases protetoras e/ou bases cavitárias. 20 • É evidente que com as propriedades físicas e químicas aperfeiçoadas, um determinado material poderá agir como forrador, como base protetora ou mesmo como base cavitária, de conformidade com a espessura da camada aplicada. 21 • Sempre que um dente tenha necessidade de ser restaurado é necessário que a vitalidade pulpar seja preservada por meio de adequada proteção e cuidados relativos aos procedimentos clínicos. 22 23 24 Requisitos e Classificação • Requisitos e Classificação dos Agentes de Proteção Pulpar: (Mondelli, 1998) ➢Ser bom isolante térmico e elétrico; ➢Ter propriedades bacteriacidas e/ou bacteriostáticas; ➢Apresentar adesão ás estruturas dentais; ➢Estimular a recuperação das funções biológicas da polpa, favorecendo a formação de barreira mineralizada; 25 • Requisitos e Classificação dos Agentes de Proteção Pulpar: (Mondelli, 1998) ➢Favorecer a formação de dentina terciária ou esclerosada, particularmente remineralizando a dentina; desmineralizada no fundo cavitário; ➢Ser inócuo à polpa, ou seja, não provocar injúrias pulpares; 26 • Requisitos e Classificação dos Agentes de Proteção Pulpar: (Mondelli, 1998) ➢Ser biologicamente compatível com o complexo dentinopulpar, mantendo a vitalidade do dente; ➢Apresentar resistência mecânica suficiente aos esforços de condensação dos materiais restauradores; 27 • Requisitos e Classificação dos Agentes de Proteção Pulpar: (Mondelli, 1998) ➢Inibir a penetração de íons metálicos no dente, diminuindo a descoloração ao longo do tempo; ➢Evitar ou diminuir a infiltração de bactérias ou toxinas bacterianas na dentina e polpa; ➢Ser insolúvel no ambiente bucal. 28 29 Classificação dos Materiais Protetores • Materiais Protetores: ✓Agentes de Selamento; ✓Agentes para Forramento; ✓Agentes para a Base Cavitária. 30 Agentes de Selamento • São agentes líquidos, produzem uma película protetora extremamente fina e revestem a estrutura dentária recém cortada ou desgastada durante o preparo cavitário. O objetivo principal deste material é tornar a cavidade menos permeável á infiltração de fluidos e bactérias, pois promovem o vedamento dos túbulos dentinários e os microespaços que se formam entre o material restaurador e a cavidade. 31 Agente de Selamento • Seu uso depende do material restaurador definitivo a ser utilizado. Existem hoje dois tipos de Agentes para Selamento: Vernizes Cavitários e Sistemas Adesivos. 32 Agentes para Forramento • São em geral , materiais que se apresentam na forma de pó e liquido, ou pastas, que depois de misturados e inseridos no dente formam uma película fina, com cerca de de 0,2 a 1mm. A sua função é basicamente proteger a polpa das agressões externas ou estimular a formação de barreira de dentina mineralizada quando a polpa for exposta. Devido a suas baixas propriedades mecânicas , o seu uso deve ser restrito a cavidades profundas. 33 Agentes para Forramento • Possuem propriedades biológicas que favorecem a cicatrização da polpa, reduzam os efeitos tóxicos e deletérios dos materiais restauradores definitivos. Devem também ser bactericidas e/ou bacteriostáticos para reduzir a penetração bacteriana. O Hidróxido de Calcio, nas suas diferentesformulações , tem sido o material o mais utilizado como agente de forramento. 34 Agentes para Forramento • O Cimento de Óxido de Zinco Eugenol pode ser utilizado provisoriamente, apenas em cavidades profundas, quando não houver exposição pulpar, como forma de diminuir a inflamação pulpar e amenizar a sensibilidade dolorosa, devido ao efeito anti-inflamatório do eugenol. 35 Agentes de Base • São materiais geralmente comercializados na forma de pó e líquido, que depois de ser misturados formam uma película mais espessa (> 1mm). • As funções são: proteger o material de forramento; reconstruir parte da dentina perdida; diminuir o volume do material restaurador definitivo, e adequar o preparo cavitário, para inserção do material restaurador. 36 Agentes de Base • São mais efetivos contra estímulos termoelétricos. • Devem ser empregados com espessura necessária para promover isolamento térmico. • Agentes de Base: Cimento de Policarboxilato de Zinco; Ionômero de Vidro; Óxido de Zinco Eugenol; Cimento de Fosfato de Zinco, entre outros. 37 38 39 40 41 42 43 44 45 46 Agente de Selamento • Os Agentes de Selamento podem ser: Vernizes Cavitários e Sistemas Adesivos. • Durante muito tempo os Vernizes Cavitários eram muito utilizados nas Restaurações de Amalgama. A partir do surgimento das Resinas Compostas os Sistemas Adesivos foram mais utilizados. 47 Vernizes Cavitários • Os Vernizes foi sempre muito utilizado na associação com o Amalgama, que é uma material restaurador com pequena contração de presa. Por outro lado devido a necessidade de adesão aresina composta, o verniz foi contra-indicado e enestes casos usa-se mais o Sistema de Adesivos. 48 Vernizes Cavitários • O emprego dos Vernizes ao logo dos tempos tem sido bastante questionado na lieratura( Baratieri et al, 2002; Gallato et al., 2005). • Sua falta de eficiência em promover o selamento em função de sua grande solubilidade quando comparados aos Adesivos, teem-se reduzido muito seu uso. 49 Vernizes Cavitários • Os Vernizes podem ser: Convencional e Modificado. • Praticamente não há diferença nas propriedades e caractretiscas de manipulação desses dois tipos de vernizes. Estão disponiveis em 2 frascos, um com um liquido viscoso e o outro com o solvente. 50 Vernizes Cavitários • Ocorre a rápida evapopração do solvente, há com isto aumento da viscosidade do material, com consequente dificuldade de aplicação. Devendpo o solvente ser gotegado dentro do frsaco do verniz quando esta viscosidade for aumentada. • O verniz convencional é composto de resina natural, enquanto o verniz modificado é composto por uma resina composta. 51 Vernizes Cavitários • Vernizes cavitários satisfazem os seguintes requisitos de um material protetor do complexo dentinopulpar: proteção parcial contra choques termoelétricos e galvanismo advindos de restaurações metálicas; são capazes de inibir a penetração de íons metálicos na dentina, diminuindo a descoloração ao longo do tempo provocada por restaurações a amalgama; diminuem a infiltração de bacterias toxinas bacterianas na dentina e polpa 52 Agentes de Forramento • O material de Forramento mais utilizado é o Hidróxido de Cálcio, considerado como padrão ouro para os estudos de biocompatibilidade pulpar. 53 Agentes de Forramento • Cimento de Hidróxido de Cálcio: ✓ Para a Dentística Restauradora, esse material esta disponível em tres tipos: pó, pasta e cimento. 54 Cimento de Hidróxido de Cálcio • Composição e reação: como o hidróxido de cálcio é um pó, ele pode se encontrado na forma pura(PA) ou misturado a soro fisiológico, pelo profissional , no momento de seu uso, em proporções iguias para formar uma pasta. As pastas de hidróxido disponiveis comercialmente contém outros componentes, tais como:metilceluose, cloreto de cálcio, sulfato de bário, entre outros. 55 Hidróxido de Cálcio, PA • Estes materiais deven der utilizados quando a polpa esta exposta ou existe suspeita de microexposição. • Oalto Ph do hidróxido de cálcio produz um meio alcalino propício á deposição mineral, devido ao estimulo dos odontoblastos, além de inibir a proliferação bacteriana. 56 Cimentos de Hidróxido de Cálcio • São comercializados em uma ou duas pastas; quando apresentads em 2 pastas, uma é a abse e a outra a catalisadora. O em uma pasta é fotoativado ( o seu endurecimento ocorre depois da fotoativação com uma fonte de luz azul. 57 Cimentos de Hidróxido de Cálcio • Os ingredieintes responsáveis pelo endurecimento do material são os ions cálcio e zinco, presentes na pasta catalizadora, e o salicilato, presentes na pasta base. 58 59 Hidróxido de Cálcio • Manipulação: ✓ O material em forma de pó (PA) ou pasta associada ao soro fisiológico não necessita de manipulação e é aplicado com auxulio de instrumentos especiais sobre o local desejado,em geral no local da exposição pulpar. 60 61 Hidróxido de Cálcio ✓Os cimentos de presa química devem ser misturados; quantidades iguais de pasta base e pasta catalizadora; devem ser dispensados sobre o bloco para espatulação que acompanha o kit do material. ✓ O tempo de trabalho é de 2-3 minutos; devido a umidade da boca este tempo é menor, pois a presa é acelerada. 62 Hidróxido de Cálcio • Propriedades: quando comparados com os cimentos em pasta e pó, os cimentos possuem um pH mais baixo devido ao menor teor de hidróxido de cálcio e, portanto,a liberação de íons hidroxila e cálcio e consequentemente efeito acústico sobre a polpa também são menores.(Stanley,1998; Murray et al, 2000) 63 Cimento de Hidróxido de Cálcio • Mais tanto o cimento de hidróxido de cálcio quimicamente ou fotoativados são tão eficazes quanto a formação de pontes de dentina. 64 Cimento de Hidróxido de Cálcio • Solubilidade: A solubilidade dos cimentos é menor que a da pasta e do pó de hidróxido de cálcio. 65 Cimento de Hidróxido de Cálcio 66 67 Cimento de Hidróxido de Cálcio 68 69 70 AULA 6 Prof. (a): Dra. Fátima Ribeiro, MsC,PhD UNINABUCO - PAULISTA – PE 2018.1 Cimentos Odontológicos: Fosfato de Zinco e Óxido de Zinco Eugenol Cimento Óxido de Zinco Eugenol • Desde 1890, foi utilizado pela primeira vez; sua indicações ao longo do tempo , tem aumentado devido ao seu efeito sedativo. É um cimento utilizado em várias áreas da Odontologia. 72 Cimento Óxido de Zinco Eugenol • Composição e Classificação : ✓A composição básica de um Cimento de óxido de zinco eugenol varia de acordo com o tipo e a indicação. ✓ como pode ser visto na tabela a seguir, as composições variam de acordo com a indicação do material. 73 Cimento Óxido de Zinco Eugenol ✓ O cimento de óxido de zinco e eugenol tipo I é indicado para cimentação provisória; o tipo II para cimentação definitiva ; o tipo III para restaurações provisórias de longo duração ou bases; e o tipo IV, para forramento 74 Cimento Óxido de Zinco Eugenol 75 Cimento Óxido de Zinco Eugenol ✓A reação de presa é uma reação de quelação, que envolve basicamente o óxido de zinco e o eugenol (OZE). 76 ✓Como existe maior proporção de partículas de pó necessária para reagir com todo eugenol, no final da presa, existebgrande quantidade de partículas não-reagidas envoltas por uma matriz de eugenolato de zinco. Em geral, em qualquer proporções o eugeno lé totalmente consumido. A agua participa da reaçãoacelerando a presa; ela tb é um subproduto. 77 Cimento Óxido de Zinco Eugenol 78 Cimento Óxido de Zinco Eugenol 79 Cimento Óxido de Zinco Eugenol 80 Cimento Óxido de Zinco Eugenol • Indicações do OZE: ✓Base sob restauração de amálgama ✓ Restauração direta provisória de curta duração ✓ Restauração direta provisória de longa duração 81 Cimento Óxido de Zinco Eugenol • Apresentação e composição ✓ Componentes principais: o Pó: óxido de zinco (ZnO) o Líquido: eugenol – ácido fraco, pertence ao grupo dos fenóis (extraído, por exemplo, do óleo de cravo) ✓ Marcas comerciais: o IRM (Intermediate Restorative Material) o Zitemp 82 Cimento Óxido de Zinco Eugenol • Reação de presa ✓ Ocorre em duas fases o Hidrólise do óxido de zinco: na presença de água forma-se hidróxido de zinco ZnO + H2O Zn(OH)2 83 Cimento Óxido de Zinco Eugenol ✓Hidróxido de zinco (base) reage com eugenol (ácido), formando o eugenolato de zinco (sal). Há formação de água como subproduto, que é utilizada na hidrólise do ZnO (reação autocatalítica) Zn(OH)2 + 2HE ZnE2 + H2O 84 Cimento Óxido de Zinco Eugenol ✓O resultado final é uma matriz amorfa (eugenolato de zinco, um quelato) envolvendo as partículas de óxido de zinco que não foram totalmente consumidas na reação. ✓Características da reação: Reação ácido-base; Reação autocatalítica; A velocidade da reação é aumentada na presença de umidade e calor. 85 Cimento Óxido de Zinco Eugenol • Outros componentes ✓Algumas formulações comerciais apresentam outros componentes que têm o objetivo de melhorar as propriedades do material: ➢Pó ➢Liquido 86 Cimento Óxido de Zinco Eugenol • No pó: acetato, propionato ou succinato de zinco: compostos mais solúveis que o ZnO, atuam como aceleradores da reação de presa; tratamento das partículas com ácido propiônico: melhora a união das partículas de ZnO com a matriz, aumentando a resistência ao desgaste; partículas de alumina e/ou poli(metacrilato de metila): partículas com propriedades mecânicas melhores do que o óxido de zinco. Não participam da reação de presa, mas proporcionam aumento na resistência mecânica. 87 Cimento Óxido de Zinco Eugenol • No líquido: Ácido acético: apresenta pH mais ácido do que o eugenol, atuando como um acelerador da reação por aumentar a dissociação dos reagentes. Ácido 2-etoxi benzoico (EBA), é mais reativo que o eugenol, possibilitando uma maior proporção pó/líquido, o que melhora as propriedades mecânicas e reduz a solubilidade do cimento. 88 Cimento Óxido de Zinco Eugenol • IRM ✓ Suas partículas de ZnO são tratadas com ácido propiônico: melhoram resistência à abrasão ✓ Apresenta partículas de poli(metacrilato de metila): melhoram a resistência à fratura 89 90 Cimento Óxido de Zinco Eugenol • Requisitos do material ✓Gerais (para todas as indicações): Biocompatibilidade: não é tóxico ; Ação anódina: efeito sedativo sobre a polpa ; Ação antibacteriana (devido ao seu pH neutro) ; Facilidade de uso; Isolamento térmico e elétrico ; Bom vedamento marginal: deve selar as margens da cavidade para evitar infiltração de bactérias. 91 Cimento Óxido de Zinco Eugenol • Compatibilidade com o material restaurador definitivo: OZE é incompatível com materiais à base de metacrilatos, pois o eugenol consome radicais livres inibindo a reação de polimerização destes materiais. Portanto, se o dentista planeja restaurar posteriormente a cavidade com resina composta, o OZE deve ser evitado como restaurador provisório. 92 Cimento Óxido de Zinco Eugenol • Para restauração direta provisória de longa duração: Estabilidade dimensional (ou seja, não deve contrair ou expandir durante a presa): importante para garantir o vedamento da interface dente/restauração ; Resistência mecânica para suportar as cargas mastigatórias pelo tempo necessário o Resistência ao desgaste ; Compatibilidade com o material restaurador definitivo. 93 Cimento Óxido de Zinco Eugenol • Para restauração direta provisória de curta duração : Estabilidade dimensional ; Baixa resistência mecânica (para facilitar a remoção no momento da confecção da restauração definitiva); Compatibilidade com o material restaurador definitivo 94 Cimento Óxido de Zinco Eugenol • Base sob amálgama o Estabilidade dimensional : Resistência mecânica para suportar a força exercida pelo dentista durante o ato de condensação do amálgama no interior da cavidade 95 Cimento Fosfato de Zinco • Características gerais: propriedades mecânicas inferiores aos demais materiais restauradores. ➢ Menor resistência mecânica ➢ Maior solubilidade 96 Cimento Fosfato de Zinco • Função: proteção do complexo dentina polpa. ✓Estímulos térmicos ✓Estímulos elétricos ✓Microinfiltração 97 Cimento Fosfato de Zinco • Composição: 98 Cimento Fosfato de Zinco 99 100 Cimento Fosfato de Zinco 101 102 Cimento Fosfato de Zinco 103 104 105 Cimento Fosfato de Zinco 106 Cimento Fosfato de Zinco 107 Cimento Fosfato de Zinco 108 Cimento Fosfato de Zinco 109 Cimento Fosfato de Zinco 110 Cimento Fosfato de Zinco 111 Cimento Fosfato de Zinco 112 Cimento Fosfato de Zinco 113 Cimento Fosfato de Zinco 114 Cimento Fosfato de Zinco 115 Cimento Fosfato de Zinco 116 Cimento Fosfato de Zinco 117 118
Compartilhar