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1295645 2o Exercício civil I.word

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PUC
	
	Aluno: Bárbara Alves Moreira
	
	Curso: Direito	Disciplina:	Direito Processual Civil I
	
	Turma: 5º Período	Data: 17/10/2017
	
	Professor: Flávio Quinaud Pedron
- Agripa é vendedor ambulante e utiliza seu veículo para vender churros por toda a cidade. Ele ajuizou ação contra empresa prestadora do serviço de telefonia que o inscreveu indevidamente nos órgãos de restrição de crédito. Narrou que jamais firmara contrato com essa empresa e que a assinatura constante das ordens de serviço não era sua, mas falsificações grosseiras – assim como os documentos fornecidos pela pessoa que contratara o serviço em seu nome. Afirmou ainda que somente descobriu a restrição a seu crédito quando seu veículo estragou e ele tentou, sem sucesso, adquirir um novo mediante financiamento. Em razão desses fatos, apresentou em sua petição inicial três pedidos: a expedição de ordem para imediata positivação de seu nome; a condenação da empresa a pagar indenização por danos morais, em valor a ser fixado de acordo com o prudente arbítrio do juiz; e a condenação da empresa a indenizá-lo por danos materiais, no montante de R$ 12.000,00, consistentes nos lucros cessantes, pois ele já está há seis meses sem trabalhar, pois seu carro não tem condições de conserto e Agripa está impedido de financiar um veículo novo. Instruiu a inicial com documentos que comprovam suas alegações e sua renda mensal. Apresentou, por fim, requerimento de prova testemunhal. Deu valor de R$ 1.000,00 à causa e foi omisso quanto a eventual desinteresse na composição. Com base nessa situação, responda às seguintes questões: I) A inicial pode ser considerada inepta? Qual a providência a ser adotada pelo juiz? II) A cumulação de pedidos feita por Agripa é válida? III) Poderia Agripa, visando à economia processual, aproveitar esse mesmo processo para discutir com a União um lançamento tributário indevido em seu imposto de renda? IV) O valor da causa foi corretamente estimado? V) A omissão de Agripa quanto a desinteresse na composição implica algum vício na petição inicial?
I) A inicial pode ser considerada inepta por apresentar pedido indeterminado pois Agripa deixou de mencionar o valor pretendido pelo dano moral, conforme artigo 330, I, 1º, II/CPC.2015.
II) A cumulação de pedidos feita pelo autor é válida, pois se trata de uma cumulação real de pedidos em que são compatíveis entre si, o mesmo juízo é competente para julgá-los e todos pertencem ao procedimento comum. (art. 327, 1º).
III) Agripa não pode aproveitar o mesmo processo para discutir com a União um lançamento tributário indevido no seu imposto de renda, pois ações que envolvem a União e seus entes devem ser de conhecimento do juízo federal, conforme artigo 45, 2º.
IV) O valor dado à causa está incorreto. O valor da causa do caso em tela deveria ser composto pela soma dos valores de cada um dos pedidos cumulados (artigo 292, VI), sendo conforme o caso, o relativo ao ato jurídico (contrato) – art. 292, II CPC/15, acrescido ao valor pretendido pelos danos morais (art. 292, V) e ainda o valor relacionado à indenização devida pelo lucro cessante (292, V).
Segundo o código de processo civil 2015, o juiz corrigirá, de ofício e por arbitramento, o valor da causa quando verificar que não corresponde ao conteúdo patrimonial em discussão ou ao proveito econômico perseguido pelo autor, caso em que se precederá ao recolhimento das custas correspondentes. (292, 3º, CPC/15).
V) A omissão ao desinteresse na realização da audiência de conciliação pelo autor da causa implica em vício sanável, pois esta opção é requisito da petição inicial (art. 319, VII) e ao ser verificada pelo juiz, o autor terá o prazo de 15 dias para que emende ou complete a inicial sob pena de indeferimento da peça (art. 321, ‘caput’, PU/CPC/15).
- Adriano ajuizou ação pelo rito comum em face de Adriano, Júlio e César. Na inicial, o autor não está disposto a buscar uma composição consensual. Os réus, então, foram citados para comparecer à audiência, designada para 40 dias após a última citação. Imediatamente, Adriano e Júlio apresentam petição, informando seu desinteresse na realização da audiência. César também apresenta petição manifestando a inviabilidade de composição, mas o faz 24 horas antes da data designada para audiência. Com base nessa situação, responda: I) A audiência de conciliação e mediação deve ser realizada ou não? II) Qual o prazo para apresentação das contestações?
I) Sim, a audiência de conciliação deve ser realizada. O desinteresse pela autocomposição deve ser feito por petição com 10 dias de antecedência contados da data marcada para a ocorrência desta (334, II, 5º) e, por tratar-se de um litisconsórcio passivo com procuradores diferentes, (334, 6º) o desinteresse pela realização da audiência de conciliação deve ser manifestado por todos os litisconsortes em que terão prazo em dobro, segundo o artigo 229 do NCPC.
II) Por tratar-se de litisconsórcio passivo com diferentes procuradores, terão prazo em dobro para apresentar a contestação, ou seja, 30 dias, computados em dias úteis (219, CPC/15), e começará a fluir da juntada de manifestação do último réu (ar. 229, CPC/15).
- Winston ajuizou ação com pedido condenatório em face de Adolfo. Este pretende alegar a incompetência relativa do juízo, a suspeição do juiz, a incorreção do valor atribuído à causa e indevida concessão da gratuidade judiciária. Pretende ainda arguir a prescrição da pretensão do autor, a nulidade do contrato que fundamenta a exigência de prestação formulada por ele e a exceção de contrato não cumprido. Pretende ainda formular pedido condenatório contra Adolfo. Diante dessa situação, responda às questões abaixo. I) Na qualidade de advogado de Adolfo, indique a (s) peça (s) processual (is) adequada (s) para veicular todas as alegações de seu cliente. II) Sabendo que a ação foi ajuizada em Teresina e Adolfo reside em Porto Alegre, será necessária a contratação de um escritório no Piauí para protocolar a defesa? III) Caso Adolfo perca o prazo para contestar, quais matérias poderão ser por ele arguidas posteriormente?
I) Adolfo para oferecer resposta às alegações de Winston, deverá apresentar uma contestação (art. 336, CPC/15), alegando como defesas processuais: a incompetência relativa do juízo (337, I), a incorreção do valor da causa (337, III), a indevida concessão de gratuidade (337, XIII), a perempção (337, V), a nulidade do contrato (337, XI). A suspeição do juiz deve ser apresentada em petição específica dirigida ao juiz do processo, conforme art. 146 CPC/15.
II) Não será necessária a contratação de escritório para a defesa do réu, este pode alegar incompetência relativa e assim a contestação poderá ser protocolado no foro de domicílio do réu. (art. 340 e 337, XIII, 5º).
III) Caso Adolfo não apresente a contestação tempestivamente, será considerado revel e presumir-se-á verdadeiras as alegações de fato formuladas pelo autor (art. 344, CPC/15).
- Em ação declaratória, após a prolação da sentença, as partes, de comum acordo, requereram a suspensão do processo por 90 dias. Houve a homologação desse pedido em 11.09.2016, porém, em 02.10.2016 a sentença foi publicada. A parte sucumbente ofereceu recurso em 18.12.2016, sendo certo que todas essas datas correspondem a uma sexta-feira. Sabendo que o prazo para o recurso é de 15 dias, é correto afirmar que a mesma se encontra fora do prazo? Fundamente.
- M. C. recebeu, no dia 10 de setembro (quarta-feira) de 2017, carta de citação proveniente de ação de cobrança ajuizada pela companhia distribuidora de água e esgoto de sua cidade (Autarquia Municipal), em razão de um débito de R$ 15.000,00 (quinze mil reais). Sem condições de arcar com um advogado, M. C. procurou a Defensoria Pública de seu Estado para defender-lhe no processo. O Aviso de Recebimento (AR) da carta de citação foi juntado ao processo no dia 02 de outubro de 2017, tendo o Defensor Público encarregado do caso apresentado contestação no dia 6 de novembro do mesmo ano, uma vez impossibilitadaa ocorrência da audiência de conciliação. Com base nos fatos narrados, posicione-se, fundamentadamente, acerca da tempestividade da contestação.
- P adquiriu, a prestações, terreno situado na comarca Santos, de propriedade de D, pessoa física sem atuação no ramo de imóveis, subscrevendo contrato que continha cláusula de eleição de foro, amplamente discutida e aceita pelos contratantes, segundo a qual a cobrança de parcelas em atraso se daria na Comarca de Campinas, no Estado de São Paulo, embora as partes possuam domicílio em São Bernardo do Campo. Inadimplido o contrato, D ajuizou ação no foro contratualmente eleito para a cobrança das parcelas em atraso e reintegração da posse, haja vista resistência do comprador em lhe restituir o imóvel. Como magistrado da causa, você considera que a petição inicial observou o juízo natural adequado? Caso negativo é possível arguir de ofício a sua incompetência? Fundamente.
- No curso de um processo, em que o genitor pede em face da genitora a guarda unilateral de seu filho, o juízo identificou que ali já tramitava outro feito referente ao mesmo pedido, embora formulado pela avó materna em face da genitora. Como magistrado da causa que atitudes deve tomar? Fundamente sua resposta.
- Pedro ajuizou ação revisional de contrato de empréstimo bancário contra uma determinada instituição financeira. Alegou que haveria no contrato cobrança abusiva de juros por parte da instituição financeira e pleiteou ao Judiciário a correção e recálculo das parcelas devidas. Reconheceu que seu contrato ainda não estava findo, faltando ainda 12 parcelas das 36 contratadas a serem pagas, mas não requereu autorização para depositá-las em juízo. Sendo assim, atribuiu à causa o valor de 10 parcelas, arrecadando as custas sobre essa importância. Como magistrado da causa, analisando a exordial de Pedro, que atitude tomaria? Fundamente.

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