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Unidade II
PRIMEIROS SOCORROS
Profa. Ma. Cely de Oliveira
Acidente Vascular Encefálico/ Cerebral (AVC/AVE)
O Acidente Vascular Cerebral (AVC), popularmente conhecido como derrame, é uma das principais causas de morte e de sequelas no mundo e no Brasil. A doença cerebrovascular atinge 16 milhões de pessoas ao redor do globo a cada ano. Dessas, seis milhões morrem. Por isso, a Organização Mundial de Saúde (OMS) recomenda a adoção de medidas urgentes para a prevenção e tratamento da doença. 
Acidente Vascular Encefálico/ Cerebral (AVC/AVE)
O risco de AVC aumenta com a idade, sobretudo após os 55 anos. O aparecimento da doença em pessoas mais jovens está mais associado a alterações genéticas. Pessoas da raça negra e com histórico familiar de doenças cardiovasculares também têm mais chances de ter um derrame.
No Brasil, são registradas cerca de 68 mil mortes por AVC anualmente. Um número ligeiramente inferior ao registrado no ano anterior: 68,9 mil. A doença representa a primeira causa de morte e incapacidade no país, o que gera grande impacto econômico e social. 
Acidente Vascular Encefálico/ Cerebral (AVC/AVE)
Acidente Vascular Encefálico/ Cerebral (AVC/AVE)
Por isso, o Governo Federal prioriza o combate à doença com foco na prevenção, uma vez que 90% dos casos podem ser evitados. E, caso ocorra, o paciente pode ser tratado, se chegar rápido a um hospital preparado para dar o atendimento imediato.
Acidente Vascular Encefálico/ Cerebral (AVC/AVE)
Como consequência, foi elaborada “A Linha de Cuidado do AVC” na Rede de Atenção às Urgências. Ela deve incluir a rede básica de saúde, SAMU, unidades hospitalares de emergência e leitos de retaguarda, reabilitação ambulatorial, programas de atenção domiciliar, entre outros aspectos.
Acidente Vascular Encefálico/ Cerebral (AVC/AVE)
O AVC decorre da insuficiência no fluxo sanguíneo em uma determinada área do cérebro e tem diferentes causas: malformação arterial cerebral (aneurisma), hipertensão arterial, cardiopatia, tromboembolia (bloqueio da artéria pulmonar). 
Segundo o Ministério da Saúde, o fumo é responsável por cerca de 25% das doenças vasculares, entre elas, o derrame cerebral. 
Acidente Vascular Encefálico/ Cerebral (AVC/AVE)
O mais comum é o paciente que sofreu um AVE apresentar sequelas. Entre as mais frequentes estão dificuldade na fala e paralisação de parte do corpo.
Há dois principais tipos de AVE: o isquêmico (85% dos casos), quando há parada do sangue que chega ao cérebro, provocado pela obstrução dos vasos sanguíneos; e o hemorrágico, ligado a quadros de hipertensão arterial que causam hemorragia dentro do tecido cerebral. 
Acidente Vascular Encefálico/ Cerebral (AVC/AVE)
Os sintomas do AVC isquêmico são fraqueza de um lado do corpo, dificuldade para falar, perda de visão e perda da sensibilidade de um lado do corpo. Normalmente, o tipo hemorrágico traz avisos, como alteração motora, paralisia de um lado do corpo, distúrbio de linguagem, distúrbio sensitivo, alteração no nível de consciência. Mas todos os sinais dependem do local do cérebro que foi acometido. É o mais grave e tem altos índices de mortalidade. 
Acidente Vascular Encefálico/ Cerebral (AVC/AVE)
O tratamento preventivo engloba o controle de vários fatores de risco vasculares como a pressão arterial, diabetes, colesterol, triglicérides, doenças cardíacas, além da necessidade de não fumar, ter uma alimentação saudável e praticar exercícios físicos.
Interatividade 
Segundo o Ministério da Saúde é a substância responsável por cerca de 25% dos casos de AVC/AVE?
Álcool.
Obesidade.
Fumo.
Sedentarismo.
Atividade física.
Resposta
Alternativa: “c”.
Como identificar o Acidente Vascular Encefálico:
Pedir em primeiro lugar para que a pessoa sorria. Se ela mover sua face só para um dos lados, pode estar tendo um AVE.
Pedir para que levante os braços. Caso haja dificuldades para levantar um deles ou, após levantar os dois, um deles caia, procure socorro médico.
Como devem ser os primeiros socorros:
Acalmar e repousar a vítima.
Transportá-la em decúbito lateral.
Transportar ao hospital no menor tempo possível!
IAM (Infarto Agudo do Miocárdio)
Conceito: infarto agudo do miocárdio se refere à morte de parte do músculo cardíaco (miocárdio), que ocorre de forma rápida (ou aguda) devido à obstrução do fluxo sanguíneo das artérias coronárias para o coração.
Trata-se de uma doença onde há a deposição de placas de gordura por dentro das paredes das artérias coronárias (as artérias coronárias são vasos sanguíneos que irrigam o coração). 
IAM (Infarto Agudo do Miocárdio)
Quando estas placas de gordura causam obstrução ao fluxo sanguíneo das coronárias para o coração, o músculo cardíaco sofre pela falta de sangue/oxigênio e começa a morrer. Por isso, o tratamento deve ser feito rapidamente, no sentido de desobstruir as artérias coronárias e evitar a morte do músculo cardíaco. 
IAM (Infarto Agudo do Miocárdio)
Embora não se saiba ao certo o que causa o espasmo das artérias coronárias, muitas vezes esta condição está relacionada a:
Uso de determinadas drogas, como a cocaína.
Dor intensa ou estresse emocional.
Exposição ao frio extremo.
Hábito de fumar cigarro.
Sinais e sintomas do IAM
Os sinais e sintomas do infarto podem variar de pessoa para pessoa.
Dor no peito ou desconforto torácico: são os sintomas mais comuns do infarto. A dor ou desconforto ocorrem geralmente no centro do peito, com características do tipo pressão ou aperto, de grau moderado a intenso. 
Sinais e sintomas do IAM
Geralmente, a dor pode durar por vários minutos ou parar e voltar novamente. Em alguns casos, a dor do infarto pode parecer com um tipo de indigestão, queimação no estômago ou azia.
Sensação de desconforto nos ombros, braços, dorso (costas), pescoço, mandíbula ou no estômago. Algumas pessoas podem ainda sentir uma sensação de dor tipo aperto nos braços e sensação de incômodo na língua ou no queixo.
Tratamento 
O tratamento precoce pode prevenir e limitar os danos causados ao músculo cardíaco. O importante é agir rápido diante dos primeiros sintomas de infarto agudo do miocárdio, procurando um atendimento médico prontamente.
Tratamento 
As doenças cardiovasculares, dentre elas o infarto agudo do miocárdio, são as principais causas de morte no Brasil. Segundo dados do DATASUS, cerca de 66.000 pessoas morrem todos os anos devido ao infarto do coração em nosso país. Cerca de 60% dos óbitos por infarto acontecem na primeira hora após o início dos sintomas.
Tratamento 
Diante disto, vale à pena ressaltar que o rápido reconhecimento dos sintomas, bem como o pronto atendimento médico são de fundamental importância para um melhor tratamento desta doença bem como para evitar complicações e mortes prematuras.
Interatividade 
Os principais fatores de risco para o Acidente Vascular Encefálico?
Hipertensão arterial.
Doença cardíaca.
Colesterol.
Tabagismo.
Todas alternativas anteriores estão corretas. 
Resposta 
Alternativa: “e”.
Diretrizes de Ressucitação Cardiopulmonar (RCP) 2010:
A importância da Cadeia de Sobrevivência para o Atendimento Cardiovascular de Emergência (ACE) proposto pela American Heart Association (AHA) foi reforçada nas novas diretrizes. Além da ênfase na RCP de alta qualidade, a cadeia ganhou mais um elo – Cuidados Pós-parada Cardiorrespiratória (PCR). 
Diretrizes de Ressucitação Cardiopulmonar (RCP) 2010:
O primeiro elo da cadeia continua sendo o reconhecimento imediato da situação de emergência, o que inclui PCR e o acionamento do Serviço Médico de Emergência (Figura 1). FIGURA 1. Reproduzido de American Heart Association: Destaques das Diretrizes da American Heart Association 2010 para RCP e ACE. [versão em Português].
Diretrizes de Ressucitação Cardiopulmonar (RCP) 2010:
Diretrizes de RessucitaçãoCardiopulmonar (RCP) 2010:
As novas diretrizes encorajam RCP somente com compressões torácicas (RCPSCT) para o leigo que testemunha uma parada cardíaca súbita. RCPSCT é mais fácil de ser executada por indivíduos não treinados e pode ser facilmente instruída por telefone pelo atendente do Serviço Médico de Emergência (SME). 
Diretrizes de Ressucitação Cardiopulmonar (RCP) 2010:
A avaliação da respiração "Ver, ouvir e sentir” foi removida do algoritmo de SBV. Estes passos demonstraram-se inconsistentes, além de consumir tempo.
 
Diretrizes de Ressucitação Cardiopulmonar (RCP) 2010:
A sequência para atendimento recomendada para um socorrista que atua sozinho foi modificada. Agora a recomendação é que ele inicie as compressões torácicas antes da ventilação de resgate. A antiga sequência A-B-C (vias Aéreas - Boa ventilação - Compressão Torácica) agora é C-A-B. A sequência A-B-C permanece para o cuidado neonatal, pois quase sempre a causa de PCR nos recém-nascidos é asfixia. 
 
Diretrizes de Ressucitação Cardiopulmonar (RCP) 2010:
Não houve alteração na recomendação referente à relação compressão-ventilação de 30:2 para um único socorrista de adultos, crianças e bebês (excluindo-se recém-nascidos). 
Diretrizes de Ressucitação Cardiopulmonar (RCP) 2010:
A ênfase maior das Diretrizes 2010 é a necessidade de uma RCP de alta qualidade, o que inclui: 
Frequência de compressão mínima de 100/minuto (em vez de aproximadamente" 100/minuto, como era antes).
Profundidade de compressão mínima de 5 cm em adultos.
Retorno total do tórax após cada compressão.
Minimização das interrupções nas compressões torácicas.
Evitar excesso de ventilação. 
Diretrizes de Ressucitação Cardiopulmonar (RCP) 2010:
As novas diretrizes minimizam a importância de checar o pulso pelos profissionais de saúde treinados. A detecção do pulso pode ser difícil mesmo para provedores experientes, principalmente quando a pressão arterial está muito baixa. Quando for executada, a checagem do pulso não pode levar mais que 10 segundos. 
Diretrizes de Ressucitação Cardiopulmonar (RCP) 2010:
As recomendações anteriores de se utilizar o Desfibrilador Externo Automático (DEA) o quanto antes, em caso de PCR extra-hospitalar presenciada, foi reforçada. Quando a PCR não for presenciada, a equipe do SME deve iniciar RCP (se já não estiver sendo realizada pelo leigo) enquanto o DEA verifica o ritmo. Nestes casos, pode-se considerar 1 a 3 minutos de RCP antes do primeiro choque de desfibrilação. 
Diretrizes de Ressucitação Cardiopulmonar (RCP) 2010:
9. Foi estimulada a implementação de programas que estabeleçam DEA acessíveis em locais públicos nos quais exista uma probabilidade relativamente alta de PCR presenciada. A AHA recomenda que esses programas sejam acompanhados de planejamento, treinamento e integração com o SME para melhor eficácia. 
Diretrizes de Ressucitação Cardiopulmonar (RCP) 2010:
Os cuidados pós-PCR incluem: otimização da função cardiopulmonar e da perfusão dos órgãos vitais após o retorno da circulação espontânea, transporte para um hospital adequado ou UTI que disponha de recursos para cuidados pós-PCR, incluindo capacidade de intervenção em casos de síndromes coronarianas agudas, controle de temperatura para melhorar prognóstico neurológico, e tratamento e prevenção da disfunção de múltiplos órgãos. 
Diretrizes de Ressucitação Cardiopulmonar (RCP) 2010:
Figura 2. Reproduzido de American Heart Association: Destaques das Diretrizes da American Heart Association 2010 para RCP e ACE. [versão em Português].
Interatividade
A alteração na sequência da Ressuscitação Cardiopulmonar (RCP) se deu de:
ABCDE para CEDB.
ABCDE para BDEC.
ABC para CAB.
ACB para BAC.
CBA para ABC.
Resposta
Alternativa: “c”.
Envenenamento
É uma emergência médica causada pela assimilação de substância que, por seu caráter ou quantidade, se torna nociva ao organismo. Um veneno pode ingressar no corpo por quatro vias: 
Envenenamento
Ingestão – via oral, deglutição.
Inalação – pelas vias aéreas.
Absorção – pelo contato direto com a pele.
Injeção – introduzido diretamente na corrente sanguínea. 
Envenenamento
A identificação do veneno ou agente tóxico e o conhecimento de seu potencial de toxidade são úteis para o melhor atendimento à vítima, tanto na fase pré-hospitalar, quanto nos procedimentos médicos definitivos. 
Por ingestão: queimaduras e manchas ao redor da boca; hálito anormal, respiração e pulso alterados, pupilas dilatadas ou contraídas, sudorese; odor anormal nas roupas ou no ambiente.
Sinais e sintomas
Por inalação: respiração alterada – normalmente superficial e rápida; pulso alterado – mais rápido ou mais devagar; irritação nos olhos, nariz e garganta; tosse, presença de secreções nas vias aéreas – eventualmente podem ocorrer os mesmos sinais e sintomas da intoxicação por ingestão. 
Sinais e sintomas
Por absorção: reações na pele que podem variar desde irritação, vermelhidão até queimaduras químicas, coceira, aumento da temperatura da pele; dor de cabeça; alterações pupilares; podem ocorrer sintomas semelhantes ao envenenamento por ingestão ou inalação. 
Sinais e sintomas
Por injeção: distúrbios visuais, queda de pálpebra, náuseas, vômitos, pequenas manchas indicativas da picada, dor local intensa, inchaço, hematoma, dificuldade respiratória, convulsões, torpor e inconsciência. 
Relacionado a picada de cobras e ferroadas de água-viva atenção para as principais alterações.
Picadas de cobra
Aplicação de uma atadura de imobilização por pressão, com pressão entre 40 e 70 mmHg na extremidade superior e 55 e 70 mmHg na extremidade inferior, em torno de toda a extensão da extremidade picada, é uma maneira eficaz e segura e eficaz de retardar o fluxo linfático e, por conseguinte, a disseminação do veneno.
Motivo: a eficácia da imobilização por pressão está, agora, demonstrada para picadas de outras cobras venenosas americanas.
Ferroadas de água-viva
Para inativar a carga de veneno e impedir mais envenenamento, as ferroadas de água-viva devem ser lavadas com vinagre abundante (solução de ácido acético de 4 a 6%) tão logo possível e, no mínimo, 30 segundos.
Após a remoção ou desativação dos nematocistos, a dor das ferroadas de água-viva deverá ser tratada com imersão em água quente, quando possível.
Ferroadas de água-viva
Motivo: Há duas ações necessárias para o tratamento de ferroadas de água-viva: prevenir mais descarga de nematocistos e aliviar a dor. Diversos tratamentos tópicos têm sido usados, mas uma avaliação crítica da literatura mostra que o vinagre é o mais eficaz para inativar os nematocistos. Imersão em água, o mais quente que se puder tolerar, por cerca de 20 minutos, é o tratamento mais eficaz para a dor.
Interatividade 
Com relação ao envenenamento, o veneno pode ingressar no corpo. Exceto?
Ingestão.
Inalação.
Injeção.
Absorção.
Assimilação.
Resposta 
Alternativa: “e”.
ATÉ A PRÓXIMA!

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