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DIREITO INTERNACIONAL 09/02/17 E-mail: aipcabral@gmail.com Site: www.redesomos.com.br Bibliografia: Sidney Guerra Francisco Resek e ou Valério Mussolin Prova: 9,0 - Trabalho: 1,0 – entregar uma aula antes da prova. O direito internacional não tem código, as leis são esparsa, não tem código. - ONU, União Europeia, Estado (noção de soberania) - Direito Constitucional (regional, nacional, global) D.I discuti o individuo, das pessoas. Tratado Internacionais – Convenções dos Países a quebra = é como descumprir uma lei; Proteção dos Espaços ( Atmosféricos); Direitos Humanos; Meio Ambiente; O Direito Internacional = Direito “Das Gentes” - DIREITO PUBLICO – DP X DIREITO INTERNACIONAL – DIP - SUB – RAMOS DO DIREITO INTERNACIONAL PRIVADO a) D.I dos Direitos Humanos; b) D.I dos Organizações Internacionais c) D.I dos Espaços (aéreo, marítimo, espacial) Fontes: FONTES DO D.I : Art. 38 Estatuto da Corte Internacional de Justiça Tratados - As conversões internacionais; O costume internacional; Os princípio gerais do direito; Decisões Judicias e doutrinas O costume – “Pratica geral aceita como direito”. Conceitos: Direito Internacional Público - DIP = é o sistema de princípios a normas de natureza jurídica que disciplinam os membros da sociedade internacional no âmbito de suas relações internacionais. Sociedade = é o grupo de individuo que tinha tudo para se unir mas se mantem separado. Direito Internacional Privado - DIPR = é o conjunto de principio e normas jurídicas que regulam questões jurídicas privadas internacionais visando determinar a lei aplicável. Comunidade = conjunto de pessoas que está separada que se mantém unidas. Conflito – Direito Privado. FONTES DO DIREITO INTERNACIONAL PRIVADO Costumes, é a pratica reiterada aceita como direto Elemento Material: diz respeito as praticas que repetem ou seja é a repetição dos atos. Elemento Psicológico: é entender que tem que entender como direito. OBS: uso e costume tem diferença veja PRINCÍPIO GERAIS DO DIREITO Conceito: são orientações gerais que indica ao interprete e ao aplicados do direito uma direção a ser seguida na busca pela aplicação da melhor norma. PRINCÍPIOS DO DIREITO INTERNACIONAL PÚBLICO – DIP Não Agressão; Solução Pacifica: (sempre não a guerra); Auto Determinação: ( é o respeito a cultura de cada povo, não envolver no problema alheio) Coexistência Pacífica (respeitar a existência do outro em nome da paz) Desarmamento: (desarmar os países); Igualdade; Boa-fé Responsabilidade Internacional - AS FONTES DO DIP - Os Atos das Organizações Internacionais Conceito: são os atos normativos emanados das organizações cuja atuação ultrapassa a fronteira do Estados e cujo conteúdo geral repercute na vida internacional. MEIOS AUXILIARES Decisões Judiciais: decisão proferidas por tribunais com alcance internacional. Preferencia Tribunal Internacional. Doutrina: não é qualquer doutrina é dos mais renomados juristas de todas as nações Equidade: usar dos mesmos principio, equilíbrio, tratamento isonômico. Analogia: utiliza se um caso idêntico. Colocar casos semelhantes ao caso que você pretende defender para subsidiar o julgamento. DOS TRATADOS INTERNACIONAIS Conceitos: Art. 2º, nº1, “a” da convenção de Viena (1969) sobre o direito dos tratados. Obra: Aziz Saliba. Significa um acordo internacional concluído por escrito entre os Estados, e regido pelo direito internacional, quer conste de um instrumento único ou de dois ou mais instrumentos conexos, qualquer que seja a sua denominação específica. b) Mazuolli É o acordo formal de vontades concluído entre os sujeitos de direito internacional público e regido pelo direito das gentes e destinado a produzir efeitos jurídicos para as partes que a ele aderiram. c) Nosso Conceito 1 – Tratado: é gênero e pode ser bilateral ou multi lateral 2 – Tem efeito politico relevante Tratados Internacionais. Nº de Partes - Bilaterais (ou particulares) : São aqueles cujos efeitos repercutem essencialmente na duas partes envolvidas - Multilaterais (coletivos, Gerais ou plurilaterais): São aqueles tratados cujos efeitos repercutem indistintamente entre mais de duas partes. Quanto ao Procedimento de Conclusão – ART 84, VIII/Art 49, I (VER) - Bifásicos: São aqueles tratados complexos firmados através de duas fases internacionalmente distintas: a primeira que se inicia com as negociações e termina com a assinatura e a segunda que vai da assinatura até a sua ratificação. - Unifásicos: São tratados firmados de forma simplificada, geralmente bilaterias, cuja lavratura se dá em instrumento único (“Executive Agreements”), sem a necessidade de ratificação. Quanto à Execução no Tempo. - Transitórios: São aqueles cuja a execução se exaure de forma instantânea e imediata, geralmente pela simples publicidade do ato, mesmo que ensejem uma situação que se prolonga no tempo. - Permanentes: São aqueles cuja execução se prolonga no tempo indefinidamente. Quanto à Estrutura da Execução. - Mutalizáveis: São os tratados cujo descumprimento por qualquer das partes envolvidas não comprometem o cumprimento do acordo como um todo. - Não Mutalizáveis: São aqueles nos quais o descumprimento das obrigações pactuadas por qualquer das partes inviabiliza o cumprimento das obrigações pelos demais envolvidos. Quanto à Natureza Jurídica. - Tratados-Lei (ou Normativos): Geralmente celebrados por um grande número de Estados, têm por objetivo fixar normas gerais e abstratas atendendo a vontades paralelas. - Tratados- contrato: São aqueles cujas vontades são divergentes e complementares com estipulação recíproca e concreta das prestações e contraprestações individuais voltadas para os fins comuns. Quanto à Possibilidade de adesão Posterior. - Aberto – De adesão limitada, de adesão ilimitada. : São aqueles que admitem adesão posterior - Adesão Limitada: São os tratados abertos que no entanto exigem para sua adesão o cumprimento de certos requisitos. EX: União Européia, Mercosul. - Adesão Ilimitada: São os tratados abertos que não exigem requisitos para a sua adesão posterior. - Fechado: São aqueles que inadmitem adesão posterior. As Reservas Conceito (art. 2º, § 1º, d Convenção de Viena 69) É a declaração unilateral, qualquer que seja sua denominação feita por um Estado ao assinar, ratificar, aceitar ou aprovar um tratado, ou a ele aderir, com o objetivo de excluir ou modificar os efeitos jurídicos de certas disposições do tratado em sua aplicação a esse Estado. - Limites (art. 19 Convenção de Viena 69) a) vedação expressa direta. b) incompatibilidade com o objeto / Finalidade do Tratado Vedação Tácita. Procedimento a) por escrito (toda reserva deve ser feita por escrito) Tanto as reservas quanto o seu consentimento, objeção ou a sua retirada deve ocorrer por escrito. b) par a convenção as reservas devem ser confirmadas até a ratificação. Convenção é um tratado ao qual participam mais de um Estado, multilateral, com um único objetivo. Até a ratificação ela é precária porque pode sofrer alterações. Situações Especiais a) Reservas de Ratificação Significam que há assinatura do tratado não tem o condão de torna-lo definitivo, o que somente ocorrerá na ratificação. Não são reservas. b) Declarações Interpretativas São declarações emitidas nos tratados que proíbem as reservas, e que no fundo pretendem o mesmo que as reservas. Aceitação / Objeção a) Via de Regra no acordo ou até 12 meses da negociação b) se parcial, via de regra exige-se a aceitação de todas as partes Efeitos I – facilita a conclusão dos tratados II – considera o conteúdo não a forma III – via de regra ocorre antes da ratificação As Emendasou Modificações Art. 40 CV/69 Possibilidade: sim desde que a emenda não contrarie o objeto nem a finalidade do tratado. No Brasil (art. 84, VIII c/c 49, I) OBS: No Brasil é possível afirmar que ocorre uma interferência indireta do poder legislativo na negociação do tratado. Depósito (art. 76 CV/69) O tratado devera ser depositada em um dos Estados parte ou em uma organização de natureza Internacional e imparcial. Entrada em Vigor (art. 24, § 2º CV/69) Negociação entre os Estados, estabelece uma data. Efeitos: V.R “Ex Nunc” Pensam no futuro, não olha para o passado. Instantâneos ou Postergados Permanentes ou Provisórios Registro e Publicidade (art. 102, §1º da carta da ONU) Todos os tratados internacionais concluídos por quais quer membros da Nações Unidas devem ser registrados e publicados pelo secretariado da organização visando proibir acordos secretos ou dispositivos secretos. Interpretação dos Tratados a) Regra Geral: (art. 31, § 1º CV/69) Regra da Boa Fé. Presume que os Estados queriam o que realmente estava escrito. b) Sistemas: Interpretação Autêntica = é a interpretação dos tratados pelos Estados parte que participaram da sua negociação. Interpretação Jurisdicional = é a interpretação dos tratados pelo órgão jurisdicionais, tribunais nacionais ou regionais. Crédito Tributário Suspensão Extinção Exclusão 1 – Pagamento 2 – Compensação: a parte é ao mesmo tempo devedora e credora. Há uma confusão. Regras para compensação: Crédito líquido, certo e exigível, Mesma Natureza Mesmo credor/devedor Lei 8.383/91 Só pode abater – compensar imposto da mesma espécie. Tributos da mesma espécie IPI – IPI IR – IR Lei 9430/96 Créditos Distintos Tributos da mesma espécie STF RE nº 148.754-2 Relator: Ministro Carlos Veloso. Imposto compensa com imposto, taxa compensa com taxa, contribuição só com a mesma destinação constitucional. IPI, IR, ITR, II, IE etc. Imposto com Imposto Taxa com Taxa Contribuição com contribuição Mesma espécie e destinação constitucional (contribuição) Jurisprudência: 3 – Transação = (fazer acordo) mediante Lei litígio já iniciado. 4 – Remissão somente por L liberação graciosa (gratuita, perdão) da dívida Remissão =/= Remição Remissão = perdão Remição = remitir, resgatar, pagar Remissão Total ou Parcial Aplicação: situação econômica do sujeito passivo erro ou ignorância escusáveis em matéria de fato, diminuta importante do crédito, condições peculiares da região. Lei Específica. Art. 150 § 6º CF Remissão X Anistia Crédito Exclusão Lançamento Antes do lançamento Obrig. Principal Obrig. Acessória. e acessória Prescrição e Decadência Prescrição = direito de ação demorou a exigir o direito Decadência = decaiu o direito nascituro Lançamento: Marco separador se não lançou não lança mais decorreu a decadência. Se lançar até 5 anos não ocorre a decadência. Lançado o crédito tributário o Estado tem o prazo de 5 anos para cobrar se não cobrar prescreve. Questionário: 1 – Segundo a corte internacional de justiça, quais as fontes do Direito Internacional público? 2 – No esquema das fontes de Direito Internacional Público quais são aqueles que podem ser acrescentadas ao rol trazido pela corte internacional de justiça? Explique-as 3 – Na classificação dos tratados internacional diferencie: Tratados gerais e particulares Tratados bifásicos e unifásicos 4 – Quais são as etapas dos tratados internacionais? Explique-as 5 – Tecnicamente, toda convenção é um tratado. Mas nem todo tratado é uma convecção. A afirmativa é verdadeira? Explique 6 – O que são nos tratados as reservas? Elas se submetem a algum tipo de limite? 7 – O que são declarações internacionais? 8 – Resposta: Não. Tecnicamente a decisão a respeito dos tratados é o resultado da combinação de vontades do chefe do poder executivo (art. 84, VIII CF) com o congresso nacional (art. 49, I CF) que tem competência exclusiva para resolver definitivamente sobre o tratado. Desse modo a “interferência indireta” resulta do mecanismo constitucional de freios e contra pesos “Check And Balances” que significa a fiscalização mútua entre os poderes, característica essencial no principio da separação das funções do poder. 9 – No que se refere aos sistemas de interpretação os Tratados diferencie: a interpretação autêntica da interpretação jurisprudencial. Condições de Anulabilidade e Nulidade dos Tratados Anulabilidade: Conceito: ocorre quando o consentimento da parte se deu de forma irregular interferindo do objetivo real do tratado. Hipóteses (Art. 48 e 49 CV/69) Ataca a vontade da parte, do tratado. Erro: é quando uma parte supõe um fato que na verdade não existiu. Fato “essencial”. Dolo: é o que ocorre quando uma das partes adota uma conduta fraudulenta em face de outro Estado durante o processo de negociação. Má fé, ausência de princípios Moraes que sejam condizentes ao que esperado. Corrupção: é o que acontece quando um representante de um Estado cooptado (seduzido, selecionado) à agir contra os interesses do Estado que representa ou há favor de outra parte signatária. Passível de convalidação sempre que possível. Efeitos: “Ex Nunc” Nulidade: Conceito: é ou diretamente sobre o Estado. A “coação” =/= “Pressão” Coação não é uma mera pressão. Pode ser meramente econômica (facilitação). Coação não resta alternativa, situação insustentável, inaceitável. Efeitos: “Ex Tunc”, “Erga Omnes” Incorporação dos Tratados no Ordenamento Brasileiro Ato Subjetivamente complexo art. 84, VIII (CR/88) Presidente da República Art. 49,I (CR/88) Congresso Nacional Art. 49, II Congresso Nacional Suspensão dos Tratados - Art. 57, CV/69 Conforme disposição do tratado (forma prevista no tratado) Por consentimento das partes (não existe suspensão unilateral) A qualquer momento Entre 2 partes, apenas se não for incompatível com o objeto do tratado (multalisável) Mediante notificação . Em razão de tratado posterior. Extinção dos Tratados (I) – Por vontade de comum Pré-determinação Ab-rogatória prazo ou condição Decisão Ab-rogatória superveniente . Ocorre quando as partes envolvidas decidem por fim aos efeitos jurídicos de um tratado por conta de um motivo que não estava previsto no acordo original. (II) – Por vontade unilateral - Denúncia Ocorre quando o tratado se extingue porque uma das partes expressou a sua intenção de deixar de ser parte do acordo celebrado. (III) – Impossibilidade superveniente ocorre por motivo físico ou por motivo jurídico. Clausula de Predeterminação Ab-rogatória = ocorre quando os efeitos de um tratado se encerram em razão do próprio termo cronológico de sua vigência (condição resolutiva temporal) ou por qualquer outra condição resolutiva. Ab-rogatória = por decisão de ambas as partes se extinguiu.
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