Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
A evolução da prótese bucomaxilofacial Mariana Jainara – 28236462 Rafael Martins – 28236915 Orientador: Prof. Walter Paulesini Resumo O uso da prótese bucomaxilofacial é muito antigo, haja visto uso por algumas múmias que foram escavadas usando pedras preciosas que provavelmente substituíam seus olhos.Com a chegada da Revolução Industrial, materiais e equipamentos foram evoluindo e,auxiliados por cirurgias plásticas conseguiram devolver o convívio social e funções normais para pessoas que sofreram algum tipo de trauma, má formação ou foram acometidos por algum tumor.¹ ² A partir do momento em que não for possível reabilitar com uma cirurgia plástica, usaremos próteses bucomaxilofaciais em perdas de maxila e mandíbula, fendas palatinas, ocular, nasal e auricular.² Introdução A importância da prótese BMF está intimamente ligada à recondução do convívio social de um individuo, bem como restituição de funções básicas. Tendo em vista os avanços dos sistemas de retenção, fixação e ancoragem extraoral na reabilitação realizou-se revisão de literatura. ⁴ França,Swellyn;Alfenas,R. Elizabeth. Prótese Bucomaxilofacial:a especialidade que muda vidas. Revista FOUSP em Jornal APCD, dezembro 2014. Objetivo O presente trabalho tem por objetivo apresentar uma revisão de literatura a respeito do desenvolvimento das próteses bucomaxilofaciais no decorrer do tempo, a partir do momento de sua invenção até os dias atuais. A evolução dos sistemas de retenção e revolução com uso dos implantes craniofaciais. Solidificando a importância e a necessidade de uma boa indicação de uma prótese adequada. Revisão de Literatura Amborise Paré foi precursor ao inventar inúmeros aparelhos fabricados em ouro ou esponja marinha, também foi o idealizador da primeira prótese de língua. Wilhem Fabry fixou os primeiros fragmentos mandibulares através de aparelhos metálicos. Cloude Martim voltou sua atenção para próteses faciais, especialmente as oculopalpebrais, entretanto o grande avanço da prótese ocular se deu na II Guerra Mundial com o início da utilização de resinas acrílicas em sua confecção. No Brasil, Monteiro de Barros publicou o primeiro trabalho nesta área, introduzindo-a no ensino odontológico em 1925. . A substituição de partes de um órgão é tão antiga quanto à formação da civilização, múmias, povos astecas, maias e ainda os fenícios já buscavam sanar os defeitos da face. Imagem retirada do site http://britesbucofacial.blogspot.com.br/ Revisão de Literatura Prótese ocular: visa recuperar estética facial, restaurar a direção da secreção lacrimal e proteção da cavidade anofitalmica Prótese facial ou epítese: Necessária quando ocorrem grandes perdas de revestimento músculo cutâneo. Imagem retirada do site do Dr. Andre Borba cirurgiao oculoplástico A partir do momento em que não for possível reabilitar com uma cirurgia plástica, usaremos próteses bucomaxilofaciais, em perdas de maxila e mandíbula, fendas palatinas, ocular, nasal e auricular. Volpato,R. E. Luiz, at al, Prótese Nasal Óculo-suportada, Revista cubana de odontologia, Vol. 53,2016 Revisão de Literatura Prótese de Mandíbula: podendo ser externa ou interna, devolve contorno facial, alem de função do aparelho ortognático. Prótese de Maxila: utilizada em comunicações bucosinusais. Assis, M. Gleisson, at al, Auxílio da prototipagem na reconstrução mandibular: caso clínico Rev. cir. traumatol. buco-maxilo-fac. vol.10 no.3 Camaragibe Jul./Set. 2010 Kusterer,E. F. Liliane, at al Reabilitação com obturador maxilar após cirurgia oncológica: relato de casos, Rev. cir. traumatol. buco-maxilo-fac. vol.12 no.4 Camaragibe Out./Dez. 2012 Inicialmente as fixações destas próteses eram feitas apenas por adesivos e ainda existe sua indicação principalmente quando o paciente que fará uso da mesma não tenha uma área anatômica favorável para fixação de implantes; O fato é que muitas destas próteses adesivas não possuem boa aderência e podem causar alguns tipos de dermatites,infecções ou situações de constrangimento caso se solte em locais públicos. Hoje em dia já utiliza-se materiais como silicone, biomateriais e implantes ósseo integrados. O uso de implantes traz novas possibilidades fornecendo maior estabilidade e retenção aos aparelhos, já que as próteses muitas vezes possuem área de retenção precária. Revisão de Literatura 1 A implantodontia surgiu com a intuição de devolver elementos dentários na arcada com estética e função, devido ao grande sucesso foi transferido também para reabilitações extraorais. Com o advento da ósseo integração foi possível confeccionar próteses mais fixas e naturais, sendo os mais comuns localizados na região orbital, nasal e de orelhas. São eles intra-orais , extra-orais , ou zigomáticos, cada um apresentando sua vantagem. Revisão de Literatura Em 1979 Branemark elaborou a primeira prótese auricular e desde então estruturas metálicas associadas a peças de silicone e o uso de técnicas cirúrgicas corretas na elaboração dos pilares protéticos se tornaram as melhores alternativas para devolver função, estética e conforto, além de maior facilidade de higiene com a praticidade de poder colocar e remover quando preciso. Imagem retirada da internet Com alguns testes Branemark percebeu que o osso da maxila é um ótimo local para fixação de implantes e partir daí desenvolveu um implante chamado “implantes zigomáticos” que deu solução para fixar algumas próteses em maxila, este desenvolveu avanço tecnológico em se tratando de levantamento de seio e enxerto, esses implantes possuem varias formas e tamanhos e sua indicações são específicas. Implantes intra orais são indicados para pacientes que não apresentam condições para o uso da prótese convencional; Implantes extra-orais em pacientes vitimas de tumores onde a cirurgia plástica não é possível, esse tipo de implante apresenta melhor retenção quando comparado Revisão de Literatura E temos ainda como sistema de retenção barra-clipe, sistemas esféricos e magnéticos. Barra-clipe fabricado de diversas ligas metálicas confere uma boa estabilidade da prótese e adequada distribuição das cargas funcionais ao tecido ósseo peri-implantar, sendo indicado aos implantes que se apresentarem dispostos de forma não paralela. Magnetico fornece uma retenção adequada a prótese quando em função. Sistema esférico de encaixe tipo macho/femea melhor aproveitado quando exposto a cargas não muito extensas. Revisão de Literatura A prótese bucomaxilofacial talvez seja o maior desafio do cirurgião dentista, pois se ocupa em restaurar partes ou regiões da face humana considerando não apenas aspectos anatômicos e funcionais, mas também, sua reprodução com naturalidade. A constante evolução cientifica e tecnológica tem proporcionado melhor condições e resultados, o mercado de trabalho vem se expandindo à medida que lesões neoplásicas e a crescente violência urbana têm seus índices aumentados. Revisão de Literatura Discussão Chegaremos lá em mais alguns meses de pesquisa. Considerações Finais A prótese bucomaxilofacial talvez seja o maior desafio do cirurgião dentista, pois se ocupa em restaurar partes ou regiões da face humana considerando não apenas aspectos anatômicos e funcionais, mas também, sua reprodução com naturalidade. A constante evolução cientifica e tecnológica tem proporcionado melhor condições e resultados 4 Referências 1 - Coelho Goiato, Marcelo, Tabata, Lucas Fernando, Archangelo, Carlos Marcelo, Martins, Manoel, Uso de Implantes Osseointegrados Associados a Sistemas de Retenção nas Reabilitações com Prótese Bucomaxilofacial: Revisão de LiteraturaPesquisa Brasileira em Odontopediatria e Clínica Integrada 2007, 7 (setembro-dezembro). Araçatuba – sp. 2 - Goiat MC, Dekon SFC, Pereira LV, Bannwart LC, Medeiros RA Miyahara GI, Santos DM, Uso de Implantes Zigomáticos na Fixação de Próteses Bucomaxilofaciais - Odonto 2013; 21(41-42):65-70. Araçatuba – sp. 3 - Simões FG, Reis RC, Dias RB. A especialidade de prótese bucomaxilofacial e sua atuação na Odontologia. Ver Sul-Bras Odontol. 2009 Sep;6(3):327-31. 4 - Cobein MV. Evolução dos sistemas de retenção fização e ancoragem extraoral na reabilitação bucomaxilofacial: revisão sistemática. São Paulo: Universidade de São Paulo, Faculdade de Odontologia;2014.
Compartilhar