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Teoria Geral do Processo 24

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21/06/2018 EPS: Alunos
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1a Questão
No que diz respeito a estrutura do Poder Judiciário e seus órgãos, assinale V (verdadeiro) ou F (falso): a) ( ) Ao CNJ
competente controlar a atuação administrativa e financeira do Poder Judiciário e o cumprimento dos deveres funcionais
dos juízes, sendo que o CNJ não intervirá nas atividades do Judiciário ditando o direito ao caso concreto. b) ( ) Pode-se
classificar a justiça/jurisdição em especial (Justiças Militar, Eleitoral e do Trabalho); e comum (Justiças Estadual e
Federal). c) ( ) Por ser o órgão máximo do Poder Judiciário, ao Supremo Tribunal Federal incube julgar qualquer violação
à norma, seja constitucional ou infraconstitucional, tendo em vista a sua hierarquia funcional. d) ( ) Os Tribunais
Regionais Federais (TRFs) funcionam, em regra, como órgãos de segundo grau da Justiça Federal, e, por isso, estão
localizados nas capitais de todos os estados da Federação. Assinale a alternativa correta:
 V, V, F, F
 F, V, V, F
V, F, V, F
V, F, F, V
F, F, F, V
 
 
Explicação:
A Carta de 1988 fixa os limites de competência e atribuição de todos esses órgãos. Trata-se, apenas, de interpretação
literal dos dispositivos constitucionais.
 
 
 
Ref.: 201608941266
 2a Questão
Sobre a estrutura do Conselho Nacional de Justiça é correto afirmar:
 Trata‑se de um órgão colegiado composto por quinze membros (incluindo membros do Ministério Público,
advogados e cidadãos de notável saber jurídico e reputação ilibada), nomeados pelo Presidente da República.
Trata‑se de um órgão colegiado composto por dez membros nomeados, pelo sistema de livre escolha, pelo
Presidente do Supremo Tribunal Federal.
Trata‑se de um órgão colegiado composto por quinze membros, sendo somente membros do Ministério Público e
juízes federias, nomeados pelo Presidente do Supremo Tribunal Federal.
 Trata‑se de um órgão colegiado composto por dez membros sendo eles membros do Ministério Público e
advogados, todos nomeados pelo Presidente da República.
Trata‑se de um órgão colegiado composto por cinco membros (incluindo 1 membro do Ministério Público, 1
advogado e 3 juízes federias), nomeados pelo Presidente da República.
 
 
 
Ref.: 201608214932
 3a Questão
O Conselho Nacional de Justiça:
apenas atua nos casos de omissão das corregedorias locais e não pode iniciar processos administrativos de ofício,
devendo sempre aguardar provocação de interessados.
atua na melhora da adminstração judiciária e também funciona como última instância de julgamento, conforme
determina Constituição Federal de 1988.
 tem uma atuação na adminstração dos tribunais e fiscalização administrativa dos juízes e triubnais em todo o
território nacional.
não faz parte do Poder Judiciário, muito embora sua composição suporte membros do STF e STJ.
 
 
 
Ref.: 201608963190
 4a Questão
21/06/2018 EPS: Alunos
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A Cooperação internacional é uma das inovações registradas no novo CPC, que é a preocupação com a cooperação,
mesmo no âmbito internacional. Bem, em um mundo globalizado, essa parece ser mesmo uma das ferramentas mais
importantes na busca da celeridade e da efetividade dos provimentos jurisdicionais. O art. 26 dispõe que a cooperação
jurídica internacional será regida por tratado de que o Brasil faz parte (podendo ser, excepcionalmente, realizada com
base em reciprocidade, manifestada por via diplomática ¿ § 1º), e deverá observar os seguintes princípios abaixo
descritos, EXCETO:
 Publicidade processual, exceto nas hipóteses de sigilo previstas na legislação brasileira ou naquela do Estado
requerente.
Respeito às garantias do devido processo legal no Estado requerente.
¿ Igualdade de tratamento entre nacionais e estrangeiros, residentes ou não no Brasil, em relação ao acesso à
justiça e à tramitação dos processos, assegurando-se assistência judiciária aos necessitados.
Existência de autoridade central para recepção e transmissão dos pedidos de cooperação.
 Princípio recíproco da cooperação, razão por que permite que a homologação de sentença estrangeira seja feita
não só no país de sua origem, mas também em nosso país.
 
 
Explicação: A reciprocidade é elemento chave na cooperação. Contudo, o § 2º excepciona essa regra ao permitir que a
homologação de sentença estrangeira seja feita em nosso país, mesmo diante da ausência de tal condição.
 
 
 
Ref.: 201608937833
 5a Questão
A organização judiciária diz respeito ao entendimento dos órgãos, suas funções e competências. A respeito de sua
constituição, podemos afirmar que a Justiça Especial é um tipo de jurisdição, que dada sua especificidade temática é
disciplinada por leis processuais próprias e, consequentemente, julgadas por um ramo do judiciário específico para tais
questões. Existem, no Brasil, três tipos de Justiça Especial:
Supremo Tribunal Federal, Justiça do Trabalho e Conselho Nacional de Justiça.
Justiça Eleitoral, Justiça Militar e Tribunal Regional de Justiça.
 Justiça do Trabalho, Justiça Militar e Justiça Eleitoral.
Conselho Nacional de Justiça, Justiça Eleitoral e Superior Tribunal de Justiça.
Superior Tribunal de Justiça, Supremo Tribunal Federal e Conselho Nacional de Justiça.
 
 
 
Ref.: 201608938272
 6a Questão
De acordo com a CRFB, são justiças especiais:
 Justiça do Trabalho, Justiça Eleitoral e Justiça Militar
Justiça Federal e Justiça Estadual
Justiça Eleitoral e Justiça Militar apenas
Justiça do Trabalho e Justiça Eleitoral apenas
STF e STJ
 
 
 
Ref.: 201608720134
 7a Questão
Em agosto de 2013 Esmeralda moveu ação de indenização por dano moral em face de Anastolfo. Dois meses após a
oferta da defesa o julgador proferiu decisão de total improcedência . Indignada com o resultado obtido Esmeralda decide
interpor recurso . Após alguns meses o Tribunal de Justiça de Salvador, perante o qual tramitava o recurso de apelação
proferiu decisão mantendo a decisão inferior. No que tange aos atos decisórios proferidos no caso em tela tem-se
respectivamente:
21/06/2018 EPS: Alunos
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Decisão interlocutória e acórdão.
Sentença definitiva e decisão interlocutória;
Sentença terminativa e aresto;
 Sentença definitiva e acórdão;
Acórdão e aresto;
 
 
Explicação:
 De acordo com o CPC, a sentença é o pronunciamento por meio do qual o juiz ¿põe fim à fase cognitiva do procedimento
comum, bem como extingue a execução¿. Isso significa que, por meio da sentença, o juiz decide a questão trazida ao seu
conhecimento, pondo fim ao processo na primeira instância. A sentença pode ser dada com ou sem julgamento do mérito,
ou seja, acolhendo ou não a causa levantada pela parte. Caso exista recurso ao tribunal, os desembargadores podem
proferir um acórdão. Tanto a sentença quanto o acórdão marcam o fim do processo, ao menos na instância em que se
encontra.
 
 
 
Ref.: 201608955479
 8a Questão
A competência se diferencia da jurisdição, devendo ser entendida como a medida ou quantidade de jurisdição atribuída a
cada órgão que integra o Judiciário. A divisão de competência terá relevância em função das grandes dimensões
territoriais do Brasil e da necessidade de especialização, o que propicia melhorias na prestação jurisdicional. Com base
nos institutos da jurisdição e da competência, assinale a alternativa INCORRETA:
A competência é pressuposto processual de validade: para que haja um processo válido e regular, é preciso que o
órgão jurisdicional não seja absolutamente incompetente. Já a jurisdição, é pressuposto processual de existência:
para que a relação jurídica processual se constitua, é necessária a jurisdição. As regras de competência sempre
decorrem da lei em sentido amplo (suas regras estão contidas na Constituição Federal, nas Constituições
Estaduais, nas leis federais e estaduais, nos regimentosdos tribunais e nos provimentos).
 O reconhecimento de incompetência absoluta induz à automática nulidade do ato proferido por juiz incompetente,
não se preservando a decisão, cabendo, assim, ao novo juiz anular essa decisão. Logo, segundo o NCPC, não se
preserva a decisão proferida por juiz incompetente.
 A incompetência absoluta é matéria de ordem pública, que deve ser verificada de ofício pelo juiz e pode ser
arguida pelas partes a qualquer tempo e grau de jurisdição, pois não está sujeita à preclusão. A incompetência
absoluta gera nulidade absoluta. Desse modo, caberá ao julgador verificá-la até proferir sentença. Caso não o
faça, a sentença de mérito que for proferida por juízo absolutamente incompetente será impugnável por meio de
recurso.
A incompetência absoluta pode ser conhecida de ofício pelo juiz e alegada a qualquer tempo pela parte, a
incompetência relativa, e também a convenção de arbitragem ¿ que é outra preliminar ¿ são defesas sujeitas à
preclusão, ou seja, se não forem alegadas pela parte em contestação, nem o juiz poderá delas conhecer ex officio
nem os litigantes poderão vir a suscitá-las posteriormente.
A incompetência relativa deve ser alegada pelo réu em preliminar de Contestação, no prazo adequado, pois está
sujeita à preclusão. Se o réu não o fizer, o órgão jurisdicional que era abstratamente incompetente passa a ser
competente para o caso concreto. Na verdade, o NCPC estabelece que tanto a incompetência absoluta quanto a
relativa devem ser arguidas em preliminar de Contestação.
 
 
Explicação: O reconhecimento de incompetência absoluta não induz à automática nulidade do ato proferido por juiz
incompetente: preserva-se a decisão, cabendo ao novo juiz decidir o que fazer com essa decisão. Aposta-se na
preservação da decisão, ainda que proferida por juiz incompetente.

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