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Trabalho Penal

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Atividade acadêmica do Portal - UNIPACTO
Acadêmicos: Nicolas Collares; Thaylane Gomes.
Direito Penal IV - 5º Período Turma 2
PARTE ESPECIAL DO CÓDIGO PENAL BRASILEIRO
Resumo: O presente trabalho visa fazer um breve histórico dos Crimes Contra A Propriedade Imaterial previstos no título III do Código Penal e dos Crimes Contra A Organização do Trabalho previstos no título IV do mesmo código, analisando cada tipo penal, citando conduta típica, elemento subjetivo do tipo normativo, objetos jurídico e material e classificação. Também será fornecido um exemplo hipotético de cada conduta criminosa, a fim da melhor visualização do crime. 
Introdução
O Título III da Parte Especial do Código Penal Brasileiro trata dos crimes contra a propriedade imaterial. No entanto, após a revogação do artigo 185 pela Lei 10.695/03 e dos artigos 187 a 196 pela Lei 9.279/96, tal título disciplina agora somente a Violação de direito autoral, em seu artigo 184. Trata-se de uma norma penal em branco, que deve ser complementada por outra norma de nível idêntico, qual seja: a Lei dos Direitos Autorais (Lei 9.610/98). 
No Título IV, o Código Penal prevê os crimes contra a organização do trabalho, partindo do artigo 197 até o 207. A proteção jurídica é concedida à organização do trabalho, inspirada não somente na defesa e no ajustamento dos direitos e interesses individuais em jogo, mas também, e principalmente, no sentido superior do bem comum de todos.
TÍTULO III – DOS CRIMES CONTRA A PROPRIEDADE IMATERIAL
O crime de violação de direito autoral consiste em “violar direitos do autor e os que lhe são conexos”. O núcleo do tipo penal está representado pelo verbo “violar” (infringir, ofender, transgredir), sendo o objeto da conduta típica, o direito do autor à sua propriedade intelectual, que é o bem juridicamente protegido pelo tipo, bem como a obra literária, artística, ou científica, que é o objeto material do delito discutido. O elemento subjetivo do tipo penal é dolo. O agente pratica as condutas previstas no caput e §§ do artigo 184, com livre e consciente vontade de violar os direitos do autor. É um crime tipicamente doloso, não se admitindo na modalidade culposa.
A doutrina o classifica como crime comum quanto ao sujeito ativo, pois pode ser praticado por qualquer pessoa, e crime próprio quanto ao sujeito passivo, pois, nesse caso, deve ser o autor da obra literária, artística ou científica, bem como o herdeiro, o sucessor ou qualquer outra pessoa titular do direito conexo ao do autor. Também é classificado como comissivo (ou omissivo, na omissão imprópria do agente garantidor); material; instantâneo ou permanente; de forma livre; monossubjetivo; plurissubsistente; não transeunte (como regra).	
Como exemplo para o delito estudado, podemos citar a venda de CD’s e DVD’s falsificados em qualquer que seja o estabelecimento.
TÍTULO IV – DOS CRIMES CONTRA A ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO
Os crimes contra a organização do trabalho estão previstos nos artigos 197 a 207 do Título IV do Código Penal. Também encontra amparo na Constituição Federal no Capítulo II – Dos direitos sociais, contido no Título II que diz respeitos aos direitos e garantias fundamentais.
Atentado contra a liberdade de trabalho (art. 197, CPB).
O núcleo do tipo penal é “constranger”, e a infração penal se caracteriza no constrangimento a alguém, mediante violência ou grave ameaça, a exercer ou não exercer arte, ofício, profissão ou indústria; a trabalhar ou não trabalhar durante certo período, ou em determinados dias; ou ainda, a abrir ou fechar o seu estabelecimento de trabalho, ou a participar de parede ou paralisação de atividade econômica.
O bem juridicamente protegido será a faculdade de escolha do trabalho, enquanto o objeto material, nesse caso, é a pessoal contra a qual é dirigida a conduta praticada pelo agente. É um crime essencialmente doloso, não havendo previsão para a modalidade culposa.
É classificado como crime comum no polo ativo e próprio no que concerne ao sujeito passivo, pois deve ser pessoa física e, no caso do inciso II, deve ser o proprietário do estabelecimento a ser aberto ou fechado; comissivo, na sua essência; de forma livre; material; instantâneo ou permanente; monossubjetivo; plurissubsistente; transeunte (como regra).
Como exemplo, podemos citar um funcionário que ameaça outro com o fim de impedi-lo de adentrar em seu local de trabalho e exercer suas atividades laborais.
Atentado contra a liberdade de contrato de trabalho e boicotagem violenta (art.198, CPB).
O tipo penal se caracteriza no constrangimento a alguém, mediante violência ou grave ameaça, com a finalidade específica de fazê-la celebrar contrato de trabalho, ou a não fornecer a outrem ou não adquirir de outrem matéria prima ou produto industrial ou agrícola. 
O bem juridicamente protegido aqui é a liberdade do trabalho, enquanto o objeto material é a pessoa sobre a qual recai o constrangimento. O crime de atentado contra a liberdade de contrato de trabalho e boicotagem violenta somente pode ser praticado de forma dolosa, não se admitindo na modalidade culposa.
É classificado como crime comum quanto ao sujeito passivo. No entanto, em relação ao sujeito passivo, poderá ser considerado como próprio no caso de boicotagem violenta, pois somente aquele que fornece matéria prima ou produto industrial ou agrícola poderá figurar nessa condição. O crime também é classificado como essencialmente comissivo; de forma livre; monossubjetivo; plurissubsistente; transeunte e não transeunte, conforme o delito for praticado.
Como exemplo temos um esposo que, abusando dessa condição, comete grave ameaça à sua esposa, a fim de que esta celebre contrato de trabalho contra a sua vontade.
Atentado contra a liberdade de associação (art. 199, CPB).
A Constituição Federal, em seu art.8°, inciso V, determina que “ninguém será obrigado a filiar-se ou a manter-se filiado em sindicado”. Assim, configura-se o delito, nos termos do art.199 do Código Penal, constrangendo alguém, mediante violência ou grave ameaça, com o fim específico de que esta participe ou deixe de participar de determinado sindicato ou associação profissional.
A liberdade de associação e filiação sindical é o bem juridicamente protegido e o objeto material é a pessoa contra a qual é dirigido o constrangimento. O crime de atentado contra a liberdade de associação somente pode ser praticado dolosamente, não sendo prevista sua modalidade culposa. A doutrina o classifica como crime comum no caso do sujeito ativo e crime próprio em relação ao sujeito passivo, pois somente quem está sujeito a participação em associação ou sindicato poderá figurar nesse polo. Também é classificado como comissivo (em regra); de forma livre; material; instantâneo ou permanente; monossubjetivo; plurissubsistente; não transeunte. 
Paralisação de trabalho, seguida de violência ou perturbação da ordem (art. 200, CPB).
Neste delito, a conduta incriminadora é a participação na suspensão (lockout, ou abandono de trabalho pelos empregadores) ou abandono coletivo de trabalho (greve), praticando violência contra pessoa ou contra coisa. Como a greve é um direito previsto, inclusive, na Constituição Federal, a participação do agente poderia ter sido considerada, de início, legítima, transformando-se em criminosa no instante em que se inicia a violência contra pessoa ou coisa. O concurso de pessoas é indispensável. No lockout, não exige o concurso de mais de um empregador, mas é necessário que, desde que um deles pratique o fato, seja auxiliado por terceiro, haja visto o verbo participar pressupõe pluralidade de pessoas, já para se configurar a greve, segundo o parágrafo único do artigo 200 do CPB, são necessários pelo menos, 3 empregados.
Existe controvérsia doutrinária no que diz respeito ao bem juridicamente protegido. No entanto, nos filiaremos a posição assumida por Cezar Roberto Bitencourt que assevera que o bem jurídico tutelado é a regularidade e moralidade das relações trabalhistas, é a correção e a moralidade que devem orientar oscontratos de trabalho, que não se confunde com “liberdade de trabalho”. O Objeto material é a pessoa ou a coisa contra a qual é dirigida a conduta praticada pelo agente. Trata-se de um crime essencialmente doloso, não sendo prevista sua conduta na modalidade culposa.
É classificado como crime próprio quanto ao sujeito ativo, pois este só poderá ser o empregado ou o empregador e crime comum no que diz respeito ao sujeito passivo, pois é a coletividade. Ainda se classifica como comissivo; de forma livre; material; instantâneo; monossubjetivo (uma vez que, embora participando de uma atividade lícita, que é a greve, pode um único agente cometer a infração penal, praticando violência contra a pessoa ou contra a coisa); plurissubsistente; não transeunte (em regra).
Paralisação de trabalho de interesse coletivo (art. 201, CPB).
Assim como no artigo anterior, a conduta incriminadora consiste na participação na suspensão ou abandono coletivo de trabalho, porém, não havendo a necessidade da prática de violência a pessoa ou coisa, mas sim na interrupção total de obra pública ou serviço de interesse coletivo. Em relação ao bem jurídico protegido, vale o que foi dito quando do estudo do artigo 200 do Código Penal. O objeto material seria a obra pública ou serviço de interesse coletivo interrompidos. A conduta deve ser dolosa e não se admite na forma culposa.
A doutrina classifica o crime de paralisação de trabalho de interesse coletivo como próprio no sujeito ativo e comum no sujeito passivo (que é a coletividade como um todo); comissivo; de forma livre; material; instantâneo; plurissubjetivo; plurissubsistente; transeunte. 
Invasão de estabelecimento industrial, comercial ou agrícola. Sabotagem (art. 202, CPB)
Configura o tipo penal previsto no artigo 202 do CPB, a conduta de invadir, ou seja, ingressar de forma violenta, hostil ou clandestina ou ocupar, ou seja, tomar posse indevidamente, estabelecimento comercial, industrial ou agrícola, com o fim específico de impedir ou embaraçar o curso normal do trabalho. Ainda está prevista a Sabotagem, conduta que, com o mesmo fim, danifica o estabelecimento ou as coisas nele existentes ou delas dispõe.
O bem juridicamente pelo tipo penal, segundo Noronha, é a organização do trabalho, seu desenvolvimento normal e regular”. Em relação a sabotagem, visualizamos também a proteção da posse e da propriedade. O objeto material é o estabelecimento industrial, comercial ou agrícola, bem como as coisas ne existentes, contra as quais á dirigida a conduta do agente. Somente pode ser configurado o delito em estudo, se este for praticado dolosamente. Ainda assim, exige-se também, que o agente pratique a conduta com o fim especificamente dirigido a impedir ou embaraçar o curso normal do trabalho, bem como quanto tiver a intenção de danificar o estabelecimento, ou as coisas nele existentes, ou delas dispor.
O crime se classifica como comum no sujeito ativo e próprio no sujeito passivo, pois nesse caso, é o proprietário ou o possuidor do estabelecimento quem deve figurar nesse polo. Trata-se de um crime formal; permanente; de forma livre; comissivo; monossubjetivo; plurissubsistente; não transeunte (no caso de sabotagem).
Frustração de direito assegurado por lei trabalhista (art. 203, CPB).
O legislador utilizou o núcleo frustrar, utilizado aqui no sentido de afastar, impedir, ou privar o titular do direito que lhe é assegurado por lei trabalhista. Trata-se, portanto, de lei penal em branco, pois é necessária a consulta às normas definidoras e garantidoras de tais direitos. Para que seja considerado ilícito penal, a frustração deverá ocorrer mediante fraude ou violência. 
Os bens juridicamente protegidos são os direitos assegurados pela legislação trabalhista, seja do empregado ou do empregador. O objeto material é a pessoa que se vê frustrada de seus direitos. É um crime essencialmente doloso. Assim, aquele que por negligência, deixa de conceder, por descuido, algum direito assegurado pela legislação trabalhista, não incorrerá na infração penal.
Ainda que na maioria dos casos a frustração ocorra por parte do empregador, a conduta poderá ser praticada por qualquer pessoa, classificando-se, assim, como crime comum no sujeito ativo e próprio no sujeito passivo, pois aqui, só poderá atuar o empregado ou empregador, titulares dos direitos trabalhistas. Também se classifica como crime material; de forma livre; instantâneo ou permanente; comissivo; monossubjetivo; plurissubjetivo (em regra); transeunte ou não transeunte.
A exemplo, podemos citar o agente que paga ao empregado salário inferior ao mínimo legal, mas o faz assinar recibo de valor correspondente ao piso.
Frustração da lei sobre a nacionalização do trabalho (art. 204, CPB). 
O tipo penal visa responsabilizar o agente que dirige sua conduta no sentido de frustrar (afastar, privar, enganar), mediante fraude ou violência, obrigação legal relativa à nacionalização do trabalho, quer dizer, à proteção que a lei confere aos trabalhadores nacionais. Tal proteção está prevista na Consolidação das leis do trabalho, sendo assim, trata-se de uma norma penal em branco. O bem juridicamente protegido é o interesse na nacionalização do trabalho e o objeto material são os contratos indevidamente celebrados. O crime do artigo 204 somente pode ser praticado dolosamente, não sendo prevista a modalidade culposa.
É classificado como crime comum no sujeito ativo pois pode ser praticado por qualquer pessoa, ainda que, na maioria das vezes, o empregador é o agente. Já no polo passivo é próprio, pois aqui é o Estado que figura. Também é classificado como crime material, comissivo, instantâneo, de forma livre, monossubjetivo, plurissubsistente, transeunte ou não transeunte.
Exercício de atividade com infração de decisão administrativa (art. 205, CPB)
O crime ocorre quando o agente exerce atividade que esteja impedido de fazê-la em virtude de decisão administrativa. O bem jurídico protegido é o interesse do Estado no cumprimento de suas decisões e o objeto material é a atividade desempenhada pelo agente. Para ser considerado crime, a conduta deve ser praticada dolosamente, não se punindo a ação culposa. 
É um crime próprio, tanto em relação ao sujeito ativo, que é a pessoa que foi impedida, quanto ao sujeito passivo, que é o Estado; crime comissivo; habitual; de forma livre; de mão própria; de mera conduta; monossubjetivo; plurissubsistente; transeunte.
Aliciamento para o fim de emigração (art. 206, CPB).
A conduta típica é “recrutar”, exigindo a iniciativa do agente para atrair, seduzir ou angariar, mediante fraude, trabalhadores com o fim específico de emigração. Rogerio Greco entende que, para caracterizar o crime, é necessário o número mínimo de três trabalhadores. O bem jurídico protegido é a tutela do Estado em manter seus trabalhadores em território nacional e o objeto material são os trabalhadores aliciados. O crime é essencialmente doloso e não se prevê a conduta culposa.
É crime comum em relação ao sujeito ativo e próprio quanto ao sujeito passivo, que de forma primária é o Estado e de forma secundária os trabalhadores aliciados, ou ainda, a quem interessar a permanência do trabalhador em território nacional. Se classifica também como crime comissivo, de forma livre, formal, monossubjetivo, plurissubsistente, transeunte.
Aliciamento de trabalhadores de um local para outro do território nacional (art. 207, CPB).
O artigo 207 prevê hipótese semelhante à do artigo anterior. No entanto, aqui a intenção é levar os trabalhadores de uma a outra localidade do território nacional. Tal fato rompe a harmonia e o equilíbrio necessários à ordem econômica e social. O bem jurídico protegido é o interesse do Estado em manter seus trabalhadores em suas diversas e heterogêneas regiões, evitando o êxodo e, consequentemente, a despovoação de determinada localidade. O elemento subjetivo é o dolo, não admitindo a modalidade culposa.
O crime do artigo 207 é classificado como comum quanto ao sujeito ativo e próprio quanto ao sujeito passivo,que é o Estado e, subsidiariamente, os trabalhadores aliciados; comissivo; de forma livre; formal; monossubjetivo; plurissubsistente; transeunte.
Conclusão
Os crimes citados neste trabalho são de grande relevância pelo fato de preveem responsabilidades penais às diversas condutas que violam os direitos autorais e a organização do trabalho. São crimes tipicamente comissivos que exigem uma conduta de fazer do agente. No entanto, em alguns casos, pune-se a omissão imprópria, quando o agente estiver na posição de garantidor. São crimes essencialmente dolosos, não se verificando condutas culposas puníveis. No caso dos crimes previstos nos artigos 197, 198 e 199, são configurados mediante violência ou grave violência e, somente violência no caso do crime do artigo 200. Já nos crimes dos artigos 203, 204 e 206 é necessário o elemento fraude.
Referências
BITENCOURT, Cezar Roberto. Tratado de Direto Penal – Parte Especial – Volume 3. São Paulo: Saraiva, 8ª ed., 2012.
BRASIL. Código penal. Disponível em < http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/del2848.htm>.
BRASIL. Constituição da república federativa do brasil de 1988. Disponível em < http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicao.htm>.
GRECO, Rogério. Curso de Direito Penal: parte especial, volume III. 7ª ed. - Niterói, RJ: Impetus, 2010.
https://www.boletimjuridico.com.br/doutrina/artigo/2711/os-crimes-contra-organizacao-trabalho
https://brunoscofield.jusbrasil.com.br/artigos/192928216/analise-dos-tipos-penais-art-184-a-207-do-codigo-penal

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