Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Etnia e escravidão •Aptidões dos índios - ofícios artesanais: carpinteiros, marceneiros, serralheiros, oleiros •Missões jesuíticas – se tornaram tipógrafos, artistas plásticos, músicos e escritores •Função do índio cativo - mão‐de‐obra na produção de subsistência •Eram caçados nos matos e engajados, na condição de escravos •Mais barato que um negro importado, se converte no escravo dos pobres •Toda tarefa cansativa, fora do eito privilegiado da economia de exportação, que cabia aos negros, recaía sobre o índio •A escravidão indígena predominou ao longo de todo o primeiro século. Só no século xvII a escravidão negra viria a sobrepujá‐la A escravidão indígenaA escravidão indígena •Aptidões dos índios - ofícios artesanais: carpinteiros, marceneiros, serralheiros, oleiros •Missões jesuíticas – se tornaram tipógrafos, artistas plásticos, músicos e escritores •Função do índio cativo - mão‐de‐obra na produção de subsistência •Eram caçados nos matos e engajados, na condição de escravos •Mais barato que um negro importado, se converte no escravo dos pobres •Toda tarefa cansativa, fora do eito privilegiado da economia de exportação, que cabia aos negros, recaía sobre o índio •A escravidão indígena predominou ao longo de todo o primeiro século. Só no século xvII a escravidão negra viria a sobrepujá‐la •Aptidões dos índios - ofícios artesanais: carpinteiros, marceneiros, serralheiros, oleiros •Missões jesuíticas – se tornaram tipógrafos, artistas plásticos, músicos e escritores •Função do índio cativo - mão‐de‐obra na produção de subsistência •Eram caçados nos matos e engajados, na condição de escravos •Mais barato que um negro importado, se converte no escravo dos pobres •Toda tarefa cansativa, fora do eito privilegiado da economia de exportação, que cabia aos negros, recaía sobre o índio •A escravidão indígena predominou ao longo de todo o primeiro século. Só no século xvII a escravidão negra viria a sobrepujá‐la Anuentes com a prática da escravidão, osAnuentes com a prática da escravidão, os Jesuítas acompanhavam decidiam da justiçaJesuítas acompanhavam decidiam da justiça acerca dos índiosacerca dos índios A escravidão indígenaA escravidão indígena Anuentes com a prática da escravidão, osAnuentes com a prática da escravidão, os Jesuítas acompanhavam decidiam da justiçaJesuítas acompanhavam decidiam da justiça acerca dos índiosacerca dos índios "Chegaram finalmente os missionários e, não podendo"Chegaram finalmente os missionários e, não podendo contrastar o sentimento geral [em favor da escravizaçãocontrastar o sentimento geral [em favor da escravização indígena], pactuaram com ele. Por uma dessasindígena], pactuaram com ele. Por uma dessas capitulações de consciência, em que os jesuítas sãocapitulações de consciência, em que os jesuítas são exímios, acharam meio de entender que "quanto maisexímios, acharam meio de entender que "quanto mais larga fosse a porta dos cativeiros lícitos, tanto maislarga fosse a porta dos cativeiros lícitos, tanto mais escravos entrariam na Igreja e se poriam a caminho daescravos entrariam na Igreja e se poriam a caminho da salvação" (Vieira, Resposta aos Capítulos, 25)salvação" (Vieira, Resposta aos Capítulos, 25) "Chegaram finalmente os missionários e, não podendo"Chegaram finalmente os missionários e, não podendo contrastar o sentimento geral [em favor da escravizaçãocontrastar o sentimento geral [em favor da escravização indígena], pactuaram com ele. Por uma dessasindígena], pactuaram com ele. Por uma dessas capitulações de consciência, em que os jesuítas sãocapitulações de consciência, em que os jesuítas são exímios, acharam meio de entender que "quanto maisexímios, acharam meio de entender que "quanto mais larga fosse a porta dos cativeiros lícitos, tanto maislarga fosse a porta dos cativeiros lícitos, tanto mais escravos entrariam na Igreja e se poriam a caminho daescravos entrariam na Igreja e se poriam a caminho da salvação" (Vieira, Resposta aos Capítulos, 25)salvação" (Vieira, Resposta aos Capítulos, 25) •A escravidão indígena predominou ao longo de todo o primeiro século •Instituiu‐se também a escravidão voluntária de índios •Por uma necessidade extrema, os maiores de 21 anos ficavam autorizados a vender a si mesmos “a quem tivesse a caridade de comprá-los, depois de bem esclarece‐los sobre que coisa era ser escravo” (RIBEIRO, 102) •Era lícito a compra de meninos índios a seus pais para cria‐los e treina‐los para o trabalho •Era também legal e até meritório comprar meninos trazidos por bugreiros* ou regatões, para instruí‐los na fé cristã •Era igualmente lícito reter como cativo o índio que se acasalava com uma •escrava e ainda registrar como escravo o filho gerado desse casamento A escravidãoA escravidão •A escravidão indígena predominou ao longo de todo o primeiro século •Instituiu‐se também a escravidão voluntária de índios •Por uma necessidade extrema, os maiores de 21 anos ficavam autorizados a vender a si mesmos “a quem tivesse a caridade de comprá-los, depois de bem esclarece‐los sobre que coisa era ser escravo” (RIBEIRO, 102) •Era lícito a compra de meninos índios a seus pais para cria‐los e treina‐los para o trabalho •Era também legal e até meritório comprar meninos trazidos por bugreiros* ou regatões, para instruí‐los na fé cristã •Era igualmente lícito reter como cativo o índio que se acasalava com uma •escrava e ainda registrar como escravo o filho gerado desse casamento •A escravidão indígena predominou ao longo de todo o primeiro século •Instituiu‐se também a escravidão voluntária de índios •Por uma necessidade extrema, os maiores de 21 anos ficavam autorizados a vender a si mesmos “a quem tivesse a caridade de comprá-los, depois de bem esclarece‐los sobre que coisa era ser escravo” (RIBEIRO, 102) •Era lícito a compra de meninos índios a seus pais para cria‐los e treina‐los para o trabalho •Era também legal e até meritório comprar meninos trazidos por bugreiros* ou regatões, para instruí‐los na fé cristã •Era igualmente lícito reter como cativo o índio que se acasalava com uma •escrava e ainda registrar como escravo o filho gerado desse casamento * indivíduo especializados em atacar e exterminar indígenas brasileiros, que eram contratado pelos colonos imigrantes. Originado da palavra bugre, termo pejorativo dado aos índios •Os negros do Brasil foram trazidos principalmente da costa ocidental Africana •• Tipos culturaisTipos culturais • Culturas sudanesas - representado, principalmente, pelos grupos Yoruba ‐ chamados nagô ‐, pelos Dahomey – designados como gegê ‐ e Fanti‐Ashanti – conhecidos como mircas (em maior grupo) • Gâmbia, Serra Leoa, Costa da Malagueta e Costa do Marfim (em menor grupo) • Segundo grupo: culturas africanas islamizadas do norte da Nigéria - os Peuhl, os Mandinga e os Haussa – na Bahia chamados de negros malé e no Rio de Janeiro, negros alufá • Terceiro grupo: Angola e Moçambique (antigo Contra Costa) - tribos Bantu, do grupo congo‐angolês, •Várias línguas e várias culturas - fazia com que a uniformidade racial não •correspondesse a uma unidade linguistico‐cultural A escravidão negraA escravidão negra OS AFRO‐BRASILEIROS •Os negros do Brasil foram trazidos principalmente da costa ocidental Africana •• Tipos culturaisTipos culturais • Culturas sudanesas - representado, principalmente, pelos grupos Yoruba ‐ chamados nagô ‐, pelos Dahomey – designados como gegê ‐ e Fanti‐Ashanti – conhecidos como mircas (em maior grupo) • Gâmbia, Serra Leoa, Costa da Malagueta e Costa do Marfim (em menor grupo) • Segundo grupo: culturas africanas islamizadas do norte da Nigéria - os Peuhl, os Mandinga e os Haussa – na Bahia chamados de negros malé e no Rio de Janeiro, negros alufá • Terceiro grupo: Angola e Moçambique (antigo Contra Costa) - tribos Bantu, do grupo congo‐angolês, •Várias línguas e várias culturas -fazia com que a uniformidade racial não •correspondesse a uma unidade linguistico‐cultural •Os negros do Brasil foram trazidos principalmente da costa ocidental Africana •• Tipos culturaisTipos culturais • Culturas sudanesas - representado, principalmente, pelos grupos Yoruba ‐ chamados nagô ‐, pelos Dahomey – designados como gegê ‐ e Fanti‐Ashanti – conhecidos como mircas (em maior grupo) • Gâmbia, Serra Leoa, Costa da Malagueta e Costa do Marfim (em menor grupo) • Segundo grupo: culturas africanas islamizadas do norte da Nigéria - os Peuhl, os Mandinga e os Haussa – na Bahia chamados de negros malé e no Rio de Janeiro, negros alufá • Terceiro grupo: Angola e Moçambique (antigo Contra Costa) - tribos Bantu, do grupo congo‐angolês, •Várias línguas e várias culturas - fazia com que a uniformidade racial não •correspondesse a uma unidade linguistico‐cultural •A expansão do domínio português no Brasil, é obra dos brasilíndios ou mamelucos •Não podendo identificar‐se com seus ancestrais, que o rejeitavam, caíam na “terra de ninguém” - constrói sua identidade de brasileiro •Por via do cunhadismo, se criou um gênero humano novo, “que não era, nem se reconhecia e nem era visto como tal pelos índios, pelos europeus e pelos negros” (RIBEIRO, 109) •Grupo que conquistou seu próprio espaço cultural “Alcançou uma eficiência inexcedível, a seu pesar, como agentes da civilização. Falavam sua própria língua, tinham sua própria visão do mundo, dominavam uma alta tecnologia de adaptação à floresta tropical” OS BRASILOS BRASILÍÍNDIOSNDIOS MAMELUCOSMAMELUCOS •A expansão do domínio português no Brasil, é obra dos brasilíndios ou mamelucos •Não podendo identificar‐se com seus ancestrais, que o rejeitavam, caíam na “terra de ninguém” - constrói sua identidade de brasileiro •Por via do cunhadismo, se criou um gênero humano novo, “que não era, nem se reconhecia e nem era visto como tal pelos índios, pelos europeus e pelos negros” (RIBEIRO, 109) •Grupo que conquistou seu próprio espaço cultural “Alcançou uma eficiência inexcedível, a seu pesar, como agentes da civilização. Falavam sua própria língua, tinham sua própria visão do mundo, dominavam uma alta tecnologia de adaptação à floresta tropical” •A expansão do domínio português no Brasil, é obra dos brasilíndios ou mamelucos •Não podendo identificar‐se com seus ancestrais, que o rejeitavam, caíam na “terra de ninguém” - constrói sua identidade de brasileiro •Por via do cunhadismo, se criou um gênero humano novo, “que não era, nem se reconhecia e nem era visto como tal pelos índios, pelos europeus e pelos negros” (RIBEIRO, 109) •Grupo que conquistou seu próprio espaço cultural “Alcançou uma eficiência inexcedível, a seu pesar, como agentes da civilização. Falavam sua própria língua, tinham sua própria visão do mundo, dominavam uma alta tecnologia de adaptação à floresta tropical”
Compartilhar