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RESUMO TEORIA GERAL DO PROCESSO CIVIL – GA 1. PARTES, JUIZ E AUXILIARES DO JUÍZO Para que o processo se desenvolva normalmente, é necessária a conjugação da atividade de, no mínimo, três pessoas: um autor, um réu e um juiz. Eventualmente, esse esquema de participação é ampliado, admitindo a participação de terceiros que demonstram interesse jurídico na solução do processo. Além das partes, do juiz e de terceiros, do processo também participam os auxiliares do juiz (escrivão, oficial de justiça, mediadores, conciliadores, assessores, peritos, interpretes e tradutores, segundo o art. 149 e segs.). Um dos princípios fundamentais do Código Brasileiro, é o da colaboração entre as partes do processo (art. 6°), assim, todos os sujeitos envolvidos no processo devem cooperar com o seu andamento, de forma que se obtenha, em tempo razoável, decisão de mérito justa e efetiva. Mas as partes, por apresentarem interesses divergentes, não são obrigadas a colaborar entre si, porém, certamente devem colaborar com o andamento do processo e agir de acordo com a boa-fé objetiva (art. 5°). O juiz também tem o dever de colaborar com as partes, para que o processo civil seja capaz de chegar a uma decisão justa, fruto de um diálogo efetivo, para isso, deve agir de forma paritária e ser imparcial na hora de decidir. 1.1. O Juiz: O juiz deve ser imparcial e competente, sua jurisdição é exercida em todo o território nacional (art. 16), sendo sua capacidade de exercê-la limitada pelas normas de competência presentes do CPC e na CF. O juiz é responsável pela condução do processo (nas medidas do art. 139 e incisos do CPC) e pelo julgamento do mérito da causa (art. 141 do CPC). Essa condução deve se dar de forma cooperativa, como já mencionado, atuando de forma paritária, permitindo que as partes influenciem sua decisão (art. 9°, 10 e 11 do CPC) e sempre velando pela igualdade entre as partes, mantendo observância pelo contraditório e pela duração razoável do litígio. O juiz tem deveres de esclarecimento (esclarecer as dúvidas das partes quanto suas alegações, pedidos ou posições em juízo), de diálogo (dar às partes a possibilidade de manifestação sobre processo), de prevenção (prevenir as partes do perigo de êxito de seus pedidos, a fim de evitar nulidades futuras) e de auxílio (auxiliar as partes na superação de eventuais dúvidas) para com os litigantes. Deve, também, estimular a autocomposição e utilizar todas as técnicas processuais disponíveis, como a técnica antecipatória, de conservação ou de preservação, para a obtenção da tutela dos direitos, reprimindo o atos atentatórios à dignidade da justiça. Ademais, tem o dever de promover a adequação do processo às especifidades da causa, conferindo mais efetividade na tutela do direito (o juiz pode, por exemplo, alterar ordens processuais ou dilatar prazos). Por fim, deve exercer poder de polícia (139, VII, do CPC), requisitando força policial quando necessário. O juiz tem o dever de decidir conforme o direito, observando a lógica e a argumentação, apoiado na lei ou na interpretação dos Tribunais e sempre dentro dos limites do pedido. Ao juiz, pode ser imposto o impedimento (proibição absoluta de exercer atividade no processo) em processos em que se encaixe nos expostos do art. 144 do CPC ou a suspeição (possibilidade ou presunção da parcialidade relativa, dependendo da provocação das partes ou de decisão do próprio juiz em situações em que se encaixe nos expostos do art. 145 do CPC. Neste último caso, se as partes não se manifestarem presume-se a sua anuência, só podendo alegar suspeição, posteriormente, se for provado que descobriram essa circunstância depois. 1.2. As Partes Parte no processo é quem pede e contra quem se pede tutela jurisdicional, o pedido é o elemento que determina quem é parte do processo e quem não é. Segundo Liebman, parte são os sujeitos do contraditório (apenas autor e réu) e segundo Chiovenda, é aquele que demanda em seu nome próprio a atuação de uma vontade da lei e aquele de quem essa atuação é demandada, são os sujeitos da relação (todos que participam do processo). No Direito Brasileiro, adota-se a concepção de Liebman. 1.2.1 Capacidade Processual É a capacidade para estar no processo; esse conceito preza pela participação com grau mínimo de compreensão do significado do processo e dos seus efeitos. A capacidade processual é um gênero que comporta três espécies: capacidade para ser parte, capacidade para estar em juízo e capacidade postulatória. a) A capacidade para ser parte é a capacidade para demandar e ser demandado em juízo. É todo aquele que tem reconhecimento real de ser pessoa de Direito (quem tem personalidade jurídica, art. 1° do CC). Exceções previstas no artigo 75 do CPC (condomínio, massa falida, espólio); b) A capacidade para estar em juízo é a capacidade para praticar atos processuais de forma válida e eficaz (depende da capacidade jurídica, art. 5° do CC e 70 do CPC). Os absolutamente incapazes têm capacidade para ser parte, mas não para estar em juízo, por essa razão presam de representação, assim como as pessoas jurídicas. Já os relativamente incapazes têm igualmente a capacidade para ser parte, porém, precisam ser assistidos por seus pais, curadores ou tutores no processo ou por curador especial (defensor público), em caso de colisão de interesses ou em caso de réu preso revel. A capacidade processual do cônjuge depende da anuência do outro para propor ação real imobiliária (art. 73), quando não presente o suprimento judicial (art. 74). c) A capacidade postulatória é a capacidade de postular em nome próprio ou alheio em juízo de forma válida e eficaz. Tem capacidade postulatória no processo civil o advogado, o defensor Público e os membros do Ministério Público. Eventualmente, as partes podem ser admitidas a postular diretamente em juízo, sem a representação por advogado, casos em que a lei lhes confere jus postulandi (p.ex: nos juizados especiais cíveis quando o valor da causa seja inferior a 20 salários mínimos). Verificada a incapacidade processual ou a irregularidade da representação o juiz suspenderá o processo e designará prazo razoável para que seja sanado o vício (art. 75 do CPC). Caso não seja feita essa correção, se vier da parte autora, extingue-se o processo, se da parte ré, este vira revel e se vier de terceiros, este pode ser considerado revel ou ser excluído do processo, dependendo do polo da relação em que se encontrar. 1.2.2.Poderes e Deveres das Partes O principal dever que grava as partes é o dever de boa-fé (art. 5° e 77 do CPC), trata-se de uma das normas mais fundamentais do processo civil brasileiro e recai sobre todos os sujeitos que de qualquer modo participam do processo: “Art. 77. Além de outros previstos neste Código, são deveres das partes, de seus procuradores e de todos aqueles que de qualquer forma participem do processo: I - expor os fatos em juízo conforme a verdade; II - não formular pretensão ou de apresentar defesa quando cientes de que são destituídas de fundamento; III - não produzir provas e não praticar atos inúteis ou desnecessários à declaração ou à defesa do direito; IV - cumprir com exatidão as decisões jurisdicionais, de natureza provisória ou final, e não criar embaraços à sua efetivação; V - declinar, no primeiro momento que lhes couber falar nos autos, o endereço residencial ou profissional onde receberão intimações, atualizando essa informação sempre que ocorrer qualquer modificação temporária ou definitiva; VI - não praticar inovação ilegal no estado de fato de bem ou direito litigioso.”Na violação dos incisos IV e VI, que constitui ato atentatório à justiça, o juiz pode aplicar multa no valor de até 20% do valor da causa, de acordo com a gravidade da conduta (art. 77, §2), que poderá ser inscrita em dívida ativa (§3) e será executada em execução fiscal. Caso o valor da causa seja irrisório ou inestimável, nas hipóteses do §2 o juiz poderá fixar multa de até 10 salários mínimos. Exclui-se dessa pena de multa os advogados públicos ou privados e os membros da Defensoria e do Ministério Público (§6). Também, no caso de ocorrência do inciso VI, o juiz determinará o restabelecimento do estado anterior e a parte culpada poderá ser impedida de se manifestar nos autos até ser solucionado o problema (§7). O representante judicial não pode ser obrigado a cumprir determinação pela parte (§8). É vedada, a todos os sujeitos do processo, utilizar expressões ofensivas nos escritos apresentados, com a possibilidade de ser cassada a palavra nas manifestações orais (§1) ou riscadas quando escritas (§2). Neste último caso, o ofendido poderá solicitar certidão onde sejam reproduzidas as ofensas antes de serem riscadas. 2. LITISCONSÓRCIO Litisconsórcio define-se como a presença de mais de uma pessoa em algum dos polos do processo. Em geral, costuma-se classificar o litisconsórcio em diversas categorias, quatro são as mais comuns: I. posição processual; II. momento da formação, III. obrigatoriedade de formação e IV. uniformidade na solução da causa. Conforme a formação processual em que se forma o litisconsórcio, ele pode ser classificado em litisconsórcio ativo, passivo ou misto. O ativo é quando é formado pelo ativo do processo, ocorre quando se existe mais de um autor da demanda. É passivo quando se tem mais de um réu no processo e misto quando há pluralidade de partes em ambos os polos do processo, ou seja, quando há a presença de mais de um autor e mais de um réu no mesmo processo. Conforme o momento de formação do litisconsórcio, ele pode ser inicial ou ulterior. Litisconsórcio inicial é aquele que se forma já na petição inicial do processo, sendo a ação proposta por vários autores ou contra vários réu desde o princípio. Já o ulterior é aquele que se forma durante o curso da relação processual. Consoante a obrigatoriedade ou não da sua formação, o litisconsórcio pode ser necessário ou facultativo. O litisconsórcio facultativo (art. 113 do CPC) somente se forma por iniciativa e vontade das partes, ele é apenas autorizado pela legislação. Duas ou mais pessoas só poderão litigar em juízo no mesmo processo se entre elas houver comunhão de direitos ou de obrigações relativamente à lide, se entre as causas houver conexão pelo pedido ou pela causa de pedir ou se ocorrer afinidade de questões por ponto comum de fato ou de direito. Dessa forma, o litisconsórcio facultativo deve colaborar com o Estado para uma solução mais rápida dos conflitos, não podendo mostrar-se como um obstáculo ao andamento processual. Essa também é uma razão pela qual permite a lei que o juiz limite o litisconsórcio facultativo multitudinário, isto é, que limite o litisconsórcio facultativo formado por um número excepcionalmente grande de pessoas a um número razoável, para que não comprometa o andamento do processo (art. 113 do CPC, §1). O litisconsórcio necessário é aquele que é exigido pela legislação para que a causa das partes seja legitimada, por isso, não é formada pela vontade das partes, mas sim por determinação legal (art. 114 do CPC, “quando a eficácia da sentença depender da citação de todos”). Por fim, consoante necessidade da uniformidade de solução na causa ou não, o litisconsórcio pode ser simples ou unitário. Será simples toda a ver em que há possibilidade de o juiz julgar o litígio de forma distinta para cada um dos litisconsortes e será unitário quando a demanda deverá ser julgada de forma unitária a todos os litisconsortes (art. 116 do CPC) e depende da natureza jurídica da relação processual. 2.1. Ausência de Participação dos Litisconsortes O litisconsórcio necessário é uma projeção do direito fundamental ao contraditório, portanto, sua violação importa diretamente na violação desse direito. Não sendo formado o litisconsórcio nestes casos, determinará o juiz que o autor promova a citação dos litisconsortes necessários em prazo determinado por ele, descumprida essa determinação sem justa causa, deverá o juiz extinguir o processo (art. 115, Parágrafo único). O legislador também faz a diferenciação entre o litisconsórcio necessário simples e o litisconsórcio necessário unitário pelos efeitos gerados pela ausência de um dos participantes: na primeira situação, a ausência gerará ineficácia relativa, no segundo, porém, gerará nulidade. 3. TERCEIROS Nesse contexto, o conceito é elaborado por exclusão: quem não é parte, é terceiro. Como a decisão tomada em determinado processo pode alcançar terceiros, é necessário que o legislador viabilize formas processuais que permitam a esses dele participarem. Os terceiros podem ser classificados como terceiros juridicamente indiferentes e terceiros juridicamente interessado. Terceiros juridicamente indiferentes ao processo são aqueles que não tem nenhuma ligação com a relação jurídica em juízo, estes terceiros obviamente não estão legitimados a participar do processo. Os terceiros juridicamente interessados são aqueles que têm ligação com a relação jurídica controvertida, seja por participação direta ou indireta, por participarem de uma relação jurídica conexa ou por possuírem interesse no debate institucional. A fim de viabilizar a participação dos terceiros juridicamente interessados, o CPC arrola como espécies de intervenção de terceiros as seguintes figuras: a) Assistência, que pode ser simples (art. 121 do CPC) ou litisconsorcial (art. 124); b) Amicus Curie (art. 138 do CPC); c) Denunciação da lide (art. 125 do CPC); d) Chamamento ao processo (art. 130 do CPC) e e) A participação de terceiro atingido pela desconsideração da personalidade jurídica (art. 133 do CPC). 3.1. Intervenção Voluntária 3.1.1. Assistência Simples Na assistência simples, um sujeito que se vê na iminência de ser indiretamente prejudicado por uma sentença é autorizado a ingressar no processo em que ela será proferida para auxiliar uma das partes e com isso tentar evitar tal prejuízo. Pela assistência, além de prestar auxílio às partes, pode o terceiro fiscalizar a atuação das partes em juízo para evitar conluio, por isso, para ser admitido como assistente simples, precisa demonstrar interesse jurídico em sentença favorável ao assistido. Trata-se de uma intervenção voluntária, que pode acontecer em qualquer dos polos do processo. Cabe ressaltar também que o assistente simples, mesmo depois de admitido no processo, não perde a condição de terceiro em face das partes do litígio (uma vez que não é titular da relação em juízo). E exatamente porque o direito em discussão não lhe pertence, ele não pode ser atingido pela coisa julgada, mas apenas pelos efeitos reflexos da sentença. Ex: a intervenção de um tabelião em processo em que se discute a validade da escritura por ele elaborada; o sublocatário que ingressa no processo para auxiliar o locatário. Enquanto não transitar em julgado a sentença, é cabível de assistência, em qualquer tempo ou grau de jurisdição, mas, quando ao assistente foi dada a oportunidade de participar adequadamente do processo na qualidade de assistente simples, não poderá evitar os efeitos da sentença, ficando impedido de discutir novamente os fatos tomados como fundamento da sentença (art. 123 do CPC), exceto nas situações excepcionais previstas nos incisos I e II dessemesmo artigo. O terceiro que pretender auxiliar a parte em processo já instaurado requererá ao juiz, em petição escrita, seu ingresso na causa (art. 119, Parágrafo único, CPC). Não havendo impugnação no prazo de quinze dias, o pedido do assistente será deferido (art. 120 do CPC). Se qualquer parte alegar que falta ao requerente interesse jurídico para intervir, o juiz decidirá o incidente, sem suspensão do processo (art. 120, Parágrafo único). O assistente não pode tomar decisão contrária àquela adotada pelo assistido. Quando ocorrer de o assistido, caso esteja na condição de réu do processo, tornar-se revel ou omisso, prevê o Código de Processo Civil que o assistente simples passe a ser substituto processual do assistido (art. 121, Parágrafo único, CPC). 3.1.2. Assistência Litisconsorcial O assistente litisconsorcial é o titular do direito discutido em juízo, que ingressa ulteriormente no processo, e, dessa forma, será atingido pela coisa julgada (art. 506 do CPC) e não pela justiça da decisão. Para que seja autorizada a assistência litisconsorcial, é necessário que a sentença proferida no processo venha, efetivamente, a decidir uma relação jurídica do assistente (art. 124 do CPC). Por isso, vê-se que a assistência l/itisconsorcial corresponde à formação de um litisconsórcio ulterior, em que o assistente voluntariamente ingressa no processo a fim de defender direito próprio a ser julgado pela sentença. O procedimento para ingresso com assistente litisconsorcial é o mesmo do que para assistência simples. Todos os poderes processuais que se conferem à parte também são oportunizados ao assistente litisconsorcial, sem qualquer das restrições que incidem ao assistente simples, porque o assistente litisconsorcial defende interesse próprio. A exceção é que ele adere aos pedidos já formulados anteriormente. 3.1.3. Amicus Curiae O Amicus Curiae (art. 139 do CPC) – literalmente o amigo da corte – é um terceiro que pode participar do processo a fim de oferecer razões à sua justa solução ou mesmo para formação de precedente. O que move é o interesse institucional: o interesse no debate em juízo de determinada questão. O juiz ou o relator, diante da relevância da matéria, da especificidade do tema ou da repercussão social controvérsia, poderá, em decisão irrecorrível, de ofício ou a requerimento das partes ou do terceiro, solicitar ou admitir a intervenção de pessoa natural ou jurídica, órgão ou entidade especializada, no prazo de quinze dias de sua manifestação. Os poderes do amicus curiae devem ser dimensionados pelo órgão jurisdicional à luz do caso concreto (art. 139, §2). O legislador deferiu ao amicus curiae o poder de recorrer da decisão que inadmite a sua participação no processo, de promover embargos declaratórios e de recorrer à decisão do IRDR (art. 139, §3). 3.2. Intervenção Forçada 3.2.1. Denunciação da lide Na denunciação, noticia-se um litigio e exerce-se nova ação (eventual) em juízo, justaposta à primeira, mas dela dependente, para ser examinada caso o denunciante venha a sofrer prejuízo diante da sentença judicial relativa à ação originária. A primeira hipótese em que a denunciação da lide é admitida, diz respeito à situação de evicção. Caberá a denunciação da lide também nas hipóteses em que se legitime a ação de regresso. É possível ainda a denunciação da denunciação, admite-se uma única denunciação sucessiva, promovida pelo denunciado, contra seu antecessor imediato na cadeia dominial ou quem seja responsável por indenizá-lo, não podendo o denunciado sucessivo promover nova denunciação, hipótese em que eventual direito de regresso será exercido por ação autônoma. A intervenção pode operar-se em qualquer dos polos do processo. O denunciado passa a assumir dupla função no processo: de um lado tem o interesse na vitória do denunciante, figurando como seu assistente, e de outro poderá ser condenado a ressarcir o prejuízo do denunciante, participando como demandado. Se a intervenção for requerida pelo autor, essa deverá vir na petição inicial, podendo o denunciado assumir a posição de litisconsorte do denunciante e acrescentar novos argumentos à petição inicial. Se for requerida pelo réu, deverá vir na contestação, podendo o denunciado assumir posição de litisconsorte, se abster de defesa (revel) ou confessar. 3.2.2. Chamamento ao Processo No chamamento ao processo, admite-se que o réu da demanda possa, por sua própria iniciativa, convocar ao processo outras pessoas que também seriam legitimadas a figurar como réis. Essa intervenção é admitida apenas em questões obrigacionais, quando um dos codevedores é acionado, podendo então convocar ao processo os demais coobrigados, para com ele responder pela dívida. O réu somente pode chamar ao processo aqueles que forem tão ou mais obrigados que ele (alguém que seja tão ou mais devedor que ele). O chamamento deve ser feito no prozo para a contestação e a citação deve ser efetivada no prazo máximo de trita dias, sob pena de ficar sem efeito o chamamento. Se o chamado residir em outra comarca, subseção ou seção judiciária, ou em lugar incerto, o prazo máximo fixa-se em sessenta dias. 3.2.3. Terceiro alcançado pela Desconsideração da Personalidade Jurídica 4. DEVERES DAS PARTES E PROCURADORES
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