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Higiene e Seguranca do Trabalho UN03

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Higiene e segurança
do trabalho
U3U3U3U3
SEGURANCA 
DO TRABALHO 
E HIGIENE 
OCUPACIONAL
parte 2
Objetivos
Após a conclusão desta unidade o aluno será capaz de:
- Entender a metodologia de análise das condições ambientais do trabalho
- Identificar a importância da segurança do trabalho na construção civil
- Entender os cuidados nas atividades envolvendo explosivos e materiais inflamáveis e combustíveis
- Compreender a nuance em relação às atividades desempenhadas em céu aberto
- Entender a atividade mineradora e a regulamentação quanto à segurança dessa atividade
- Entender as medidas de prevenção de incêndios
- Compreender as condições das instalações sanitárias e o conforto no trabalho
- Entender a normalização dos resíduos industriais
- Destacar a importância da sinalização de segurança
Seguranca do Trabalho e Higiene Ocupacional - parte 2 Higiene e Segurança do Trabalho | UNISUAM 
2
3 T1 Normas de Higiene Ocupacional (NHO’s) 
3, 4 e 8
NHO 3 – Análise Gravimétrica de 
Aerodispersóides Sólidos Coletados sobre 
Filtros de Membrana
Você pode visualizar a NOH 3 acessando:
h t t p : / /www. fundacen t ro .gov.b r / b i b l i o t eca /
normas-de-higiene-ocupacional /publ icacao/
deta lhe /2013/3 /nho-03-metodo-de-ensa io -
ana l ise-grav imet r ica-de-aerod isperso ides-
solidos-coletados-sobre
aprofundando>
Poeiras provenientes de vários processos apresentam sério 
risco à saúde dos trabalhadores. Já vimos que a poeira, aqui 
chamado de aerodispersóide, é um tipo de risco ambiental. 
No começo dessa terceira unidade falaremos sobre 
metodologias da Fundacentro para detectar se o ambiente 
de trabalho está acima do que é permitido.
Este método de ensaio é utilizado como ferramenta na 
avaliação de ambientes de trabalho, com o objetivo de 
colaborar na prevenção de doenças ocupacionais originadas 
da exposição dos trabalhadores a poeiras e fornece 
subsídios para a proposição de medidas de controle ou para 
a verifi cação de sua efi ciência.
Princípio do método: consiste na pesagem do filtro de 
membrana antes e depois da coleta de poeira suspensa 
no ar, e posterior determinação da massa de amostra, 
por diferença, considerando as variações ocorridas entre 
essas duas pesagens. Não é específico para nenhum 
contaminante. 
Desenho esquemático da montagem do porta-fi ltro
A - Peça superior do porta-fi ltro
B - Anel central
C- Filtro
D- Suporte do fi ltro
E- Peça inferior do porta-fi ltro
F - Plugue
Seguranca do Trabalho e Higiene Ocupacional - parte 2 Higiene e Segurança do Trabalho | UNISUAM
3
O procedimento está resumido na fi gura a seguir:
Representação esquemática do procedimento (Fonte: NHO 3)
NHO 4 – Análise por Microscopia Ótica de 
Contraste de Fase
Você pode visualizar a NOH 4 acessando:
h t t p : / /www. fundacen t ro .gov.b r / b i b l i o t eca /
normas-de-higiene-ocupacional /publ icacao/
deta lhe /2013/3 /nho-04-metodo-de-ensa io -
metodo-de-coleta-e-a-anal ise-de-f ibras-em-
locais-de-trabalho
aprofundando>
Além da poeira, fi bras também são agentes de risco. Esta 
Norma prescreve um método padronizado de coleta e análise 
de fi bras incluindo todos os tipos de amianto/asbesto, fi bras 
vítreas e fi bras cerâmicas. Tem a fi nalidade de estimar a 
concentração de fi bras respiráveis em suspensão no ar.
Este método se aplica a verificação da presença e 
concentração de fi bras respiráveis no ambiente de trabalho, 
fornecendo subsídios para a proposição de medidas de 
controle ou para a avaliação de sua efi cácia.
Obs.: Este método não se aplica a avaliação de fi bras 
orgânicas (algodão, sisal, linho, rami e cânhamo).
Princípio do método
Trata-se de aspirar um determinado volume de ar com 
auxílio de uma bomba portátil, calibrada na vazão desejada, 
Seguranca do Trabalho e Higiene Ocupacional - parte 2 Higiene e Segurança do Trabalho | UNISUAM 
4
fazendo-o passar através de filtro de membrana, onde as fibras são retidas. A análise é feita 
após tornar o filtro transparente sobre uma lâmina de vidro, utilizando vapor de acetona, a 
fim de permitir a passada de luz do microscópio. Para obter um índice de refração adequado, 
adicionar triacetina para visibilidade das fibras.
As fibras depositadas sobre o filtro são medidas e contadas, e o resultado é expresso em 
fibras por centímetro cúbico de ar, calculado dividindo-se o número de fibras respiráveis 
contadas sobre o filtro pelo volume de ar amostrado. (NHO 4)
Equação [1] para calcular nº de fibras por mm² de área de filtro (Fonte: NHO4)
onde
D = densidade de fibras sobre o filtro (f/mm2)
nf = número de fibras contadas
ng = número observado de áreas do gratículo
Ag = área do gratículo (mm2)
D = nf/ng (f/mm2) [1]
Ag
Amostragem individual (Fonte: NHO 4) Modelo de porta-filtros (Fonte: NHO 4)
Seguranca do Trabalho e Higiene Ocupacional - parte 2 Higiene e Segurança do Trabalho | UNISUAM
5
Amostrador estático para coleta de área (Fonte: NHO 8)
NHO 8 – Coleta de Material Particulado Sólido 
Suspenso no Ar de Ambientes de Trabalho
Você pode visualizar a NOH 4 acessando:
http://www.fundacentro.gov.br/biblioteca/normas-
de-higiene-ocupacional/publicacao/detalhe/2013/3/
nho-0-coleta-de-material-particulado-solido-suspenso-
no-ar-de-ambientes-de-trabalho
aprofundando>
Na NHO 3 vimos análise do método. A NHO 8 está focada na 
coleta do material. Esta norma estabelece um procedimento 
padronizado para coleta de material particulado sólido em 
fi ltros de membrana com a fi nalidade de obter amostras 
representativas das partículas suspensas no ar dos 
ambientes de trabalho. Pode ser individualizada ou por área.
Este procedimento se aplica à coleta de partículas de origem 
mineral, metálica, vegetal e anima, de negro de fumo e de 
partículas insolúveis não especifi cadas de outra maneira. 
Obs1.: Não se aplica para partículas na forma de fi bras 
(NHO 4).
Obs2.: A NHO 3 é referência normativa para essa norma.
De maneira simplifi cada, a NHO 8 é a coleta de material, que 
dependendo da sua natureza, vamos escolher um método 
de análise: se for aerodispersóides ou fi bras vamos escolher 
a NHO 3 ou a NHO 4 respectivamente.
a NHO 8 é a coleta 
de material
Seguranca do Trabalho e Higiene Ocupacional - parte 2 Higiene e Segurança do Trabalho | UNISUAM 
6
Você pode visualizar a NR 18 acessando:
http://portal.mte.gov.br/images/Documentos/SST/NR/
NR18.pdf
aprofundando>
Coleta individualizada (Fonte: NHO 8)
T2 Normas 
Regulamentadoras 
(NR’s) 18 e 19
NR 18 - Condições e Meio Ambiente de 
Trabalho na Indústria da Construção
Voltando a análise das Normas Regulamentadoras, 
entraremos em normas específicas para determinadas 
atividades. Começaremos essa etapa falando sobre objeto de 
interesse direto da Engenharia Civil. Esta norma estabelece 
diretrizes de ordem administrativa, de planejamento e de 
organização, que objetivam a implementação de medidas de 
controle e sistemas preventivos de segurança nos processos, 
nas condições e no meio ambiente de trabalho na Indústria 
da Construção.
Indústria da Construção: Atividades e serviços de demolição, 
reparo, pintura, limpeza e manutenção de edifícios em geral, 
de qualquer número de pavimentos ou tipo de construção, 
inclusive manutenção de obras de urbanização e paisagismo.
Seguranca do Trabalho e Higiene Ocupacional - parte 2 Higiene e Segurança do Trabalho | UNISUAM
7
V í d e o : h t t p s : / / w w w . y o u t u b e . c o m /
watch?v=ATGBGiPYbh0
aprofundando>
NR 18 – EPI’s típicos da Construção Civil
A NR está subdividida em 39 tópicos. Alguns deles serão 
descritos aqui.
Programa de Condições e Meio Ambiente de Trabalho na 
Indústria da Construção – PCMAT - exigências contidas na 
NR 9 - Programa de Prevenção e Riscos Ambientais (PPRA).
Áreas de Vivência: Os canteiros deobras devem dispor de: 
instalações sanitárias, vestiário, local de refeições, cozinha 
(quando houver preparo de refeições) e ambulatório (quando 
se tratar de frentes de trabalho com 50 (cinqüenta) ou mais 
trabalhadores). Alojamento, lavanderia e área de lazer são 
obrigatórios nos casos onde houver trabalhadores alojados.
CIPA: A CIPA centralizada será composta de representantes 
do empregador e dos empregados, respeitando-se a 
paridade prevista na NR 5.
EPI: A empresa é obrigada a fornecer aos trabalhadores, 
gratuitamente, EPI adequado ao risco e em perfeito estado 
de conservação e funcionamento, consoante as disposições 
contidas na NR 6 - Equipamento de Proteção Individual - EPI. 
Comitês Permanentes Sobre Condições e Meio Ambiente 
do Trabalho na Indústria da Construção: denominado 
CPN, e os Comitês Permanentes Regionais sobre Condições 
e Meio Ambiente do Trabalho na Indústria da Construção, 
denominados CPR (Unidade(s) da Federação).
O CPN será composto de 3 (três) a 5 (cinco) representantes 
titulares do governo, dos empregadores e dos empregados, 
sendo facultada a convocação de representantes de entidades 
técnico-científi cas ou de profi ssionais especializados, sempre 
que necessário.
O CPR será composto de 3 (três) a 5 (cinco) representantes 
titulares e suplentes do Governo, dos trabalhadores, dos 
empregadores e de 3 (três) a 5 (cinco) titulares e suplentes 
de entidades de profi ssionais especializados em segurança 
e saúde do trabalho como apoio técnico-científi co.
Recomendações Técnicas de Procedimentos (RTP): são 
publicações da Fundacentro, que após sua aprovação pelo 
CPN - auxiliam as empresas no cumprimento desta Norma. 
Existem atualmente 5 RTP’s.
RTP 01 – Medidas de proteção contra quedas de altura
RTP 02 – Movimentação e Transporte de Materiais e Pessoas – Elevadores de Obra
RTP 03 – Escavações, Fundações e Desmonte de Rochas
RTP 04 – Escadas, Rampas e Passarelas
RTP 05 – Instalações Elétricas Temporárias em Canteiros de Obras
Seguranca do Trabalho e Higiene Ocupacional - parte 2 Higiene e Segurança do Trabalho | UNISUAM 
8
Você pode visualizar a NR 19 acessando:
http://portal.mte.gov.br/images/Documentos/SST/NR/
NR19.pdf
aprofundando>
O vídeo abaixo mostra o exemplo negativo da 
fabricação e armazenamento de fogos de artifícios.
https://www.youtube.com/watch?v=dpGxojKrFJ8
aprofundando>
Anexo I - http://www.guiatrabalhista.com.br/legislacao/
nr/nr19.htm#ANEXO_I
Anexo II - http://www.guiatrabalhista.com.br/legislacao/
nr/nr19.htm#ANEXO_II
aprofundando>
NR 19 - Explosivos
Nós já sabemos que a atividade envolvendo explosivos é 
defi nida como uma atividade perigosa, alguns aspectos estão 
expostos na NR 16. Como estamos falando sobre atividades 
específi cas, não podíamos deixar de fora a atividade de 
fabricação, utilização, importação, exportação, tráfego 
e comércio de explosivos. Essas atividades devem 
obedecer ao disposto na legislação específi ca, em especial 
ao Regulamento para Fiscalização de Produtos Controlados 
(R-105) do Exército Brasileiro.
Considera-se explosivo material ou substância que, quando 
iniciada, sofre decomposição muito rápida em produtos mais 
estáveis, com grande liberação de calor e desenvolvimento 
súbito de pressão.
É proibida a fabricação de explosivos no perímetro urbano 
das cidades, vilas ou povoados.
Considera-se explosivo material ou substância que, quando Considera-se explosivo material ou substância que, quando 
iniciada, sofre decomposição muito rápida em produtos mais iniciada, sofre decomposição muito rápida em produtos mais 
estáveis, com grande liberação de calor e desenvolvimento estáveis, com grande liberação de calor e desenvolvimento 
súbito de pressão.súbito de pressão.
Divisão da NR 19
Fabricação: A fabricação de explosivos somente é permitida 
às empresas portadoras de Título de Registro - TR emitido 
pelo Exército Brasileiro.
O anexo I trata da Segurança e Saúde na Indústria e 
Comércio de Fogos de Artifício e outros Artefatos Pirotécnicos
O anexo II trata das tabelas de Quantidades-distâncias
Por exemplo: pólvoras químicas: queimam produzindo calor 
intenso, sem estilhaços ou pressões capazes de causar 
danos sérios, devendo-se aplicar a Tabela 1;
Seguranca do Trabalho e Higiene Ocupacional - parte 2 Higiene e Segurança do Trabalho | UNISUAM
9
Tabela 1: Distâncias mínimas
Tabela 2: Distâncias mínimas
Tabela 1: Distâncias mínimasTabela 1: Distâncias mínimas
Peso Líquido Distâncias Mínimas (m)
(kg)
Edifícios 
Habitados Ferrovias Rodovias
Entre 
Depósitos ou 
ofi cinas
de até
0 450 25 25 25 15
451 2.250 35 35 35 25
2.251 4.500 45 45 45 30
4.501 9.000 60 60 60 40
9.001 18.100 70 70 70 50
18.001 31.750 80 80 80 55
31.751 45.350 90 90 90 60
45.351 90.700 115 115 115 75
90.701 136.000 110 110 110 75
136.001 181.400 150 150 150 100
181.401 226.800 180 180 180 120
Tabela 2: Distâncias mínimasTabela 2: Distâncias mínimas
Peso Líquido Distâncias Mínimas (m)
(kg)
Edifícios 
Habitados Ferrovias Rodovias
Entre 
Depósitos ou 
ofi cinas
de até
0 20 75 45 22 20
21 100 140 90 43 30
101 200 220 135 70 45
201 500 260 160 80 65
501 900 300 180 95 90
901 2.200 370 220 110 90
2.201 4.500 460 280 140 90
4.501 6.800 500 300 150 90
6.801 9.000 530 320 160 90
A quantidade de 226.800kg é a máxima permitida
Iniciadores: embora possam explodir de forma simultânea, sua quantidade é pequena e sua 
arrumação esparsa, devendo ser armazenados conforme a Tabela 2; 
Seguranca do Trabalho e Higiene Ocupacional - parte 2 Higiene e Segurança do Trabalho | UNISUAM 
10
T3 Norma 
Regulamentadora 
(NR) 20
NR 20 - Segurança e Saúde no Trabalho com 
Infl amáveis e Combustíveis
Você pode visualizar a NR 20 acessando:
http://portal.mte.gov.br/images/Documentos/SST/NR/
NR20.pdf
aprofundando>
Da mesma forma, falaremos agora sobre materiais infl amáveis e 
combustíveis. Já parou para perceber o quanto é comum no nosso 
dia-a-dia o manuseio de substâncias perigosas? Imagina para quem 
trabalha diretamente com isso?
A NR 20 estabelece requisitos mínimos para a gestão da segurança 
e saúde no trabalho contra os fatores de risco de acidentes 
provenientes das atividades de extração, produção, armazenamento, 
transferência, manuseio e manipulação de infl amáveis e líquidos 
combustíveis.
Esta NR se aplica às atividades de:
a) extração, produção, armazenamento, transferência, manuseio e manipulação de infl amáveis, nas 
etapas de projeto, construção, montagem, operação, manutenção, inspeção e desativação da instalação;
b) extração, produção, armazenamento, transferência e manuseio de líquidos combustíveis, nas etapas 
de projeto, construção, montagem, operação, manutenção, inspeção e desativação da instalação.
Esta NR não se aplica:
a) às plataformas e instalações de apoio empregadas com a fi nalidade de exploração e produção de 
petróleo e gás do subsolo marinho, conforme defi nido no Anexo II, da Norma Regulamentadora 30 
(falaremos mais adiante). 
b) às edifi cações residenciais unifamiliares.
A NR se divide em 20 subitens e outros dois anexos. Alguns serão explorados nessa aula. As instalações 
são divididas em classes, conforme Tabela 3 a seguir.
Seguranca do Trabalho e Higiene Ocupacional - parte 2 Higiene e Segurança do Trabalho | UNISUAM
11
Tabela 3: Classes das InstalaçõesTabela 3: Classes das InstalaçõesTabela 3: Classes das Instalações
Classe I
a) Quanto à atividade:
a.1 - postos de serviço com infl amáveis e/ou líquidos combustíveis.
b) Quanto à capacidade de armazenamento, de forma permanente e ou transitória:
b.1 - gases infl amáveis: acima de 2 ton até 60 ton;
b.2 - líquidos infl amáveis e/ou combustíveis: acima de 10 m3 até 5.000 m3.
Classe II
a) Quanto à atividade:
a.1 - engarrafadorasde gases infl amáveis;
a.2 - atividades de transporte dutoviário de gases e líquidos infl amáveis e /ou combustíveis.
b) Quanto à capacidade de armazenamento, de forma permanente e/ou transitórias:
b.1 - gases infl amáveis: acima de 60 ton até 600 ton;
b.2 - líquidos infl amáveis e/ou combustíveis: acima de 5.000 m3 até 50.000 m3.
Classe II
a) Quanto à atividade:
a.1 - refi narias;
a.2 - unidades de processamento de gás natural;
a.3 - instalações petroquímicas;
a.4 - usinas de fabricação de etanol e/ou unidades de fabricação de álcool.
b) Quanto à capacidade de armazenamento, de forma permanente e/ou transitórias:
b.1 - gases infl amáveis: acima 600 ton;
b.2 - líquidos infl amáveis e/ou combustíveis: acima 50.000 m3.
Seguranca do Trabalho e Higiene Ocupacional - parte 2 Higiene e Segurança do Trabalho | UNISUAM 
12
Projeto da Instalação:
No projeto das instalações classes II e III devem constar, no mínimo, e em língua portuguesa:
a) descrição das instalações e seus respectivos processos através do manual de operações;
b) planta geral de locação das instalações;
c) características e informações de segurança, saúde e meio ambiente relativas aos 
infl amáveis e líquidos combustíveis, constantes nas fi chas com dados de segurança de 
produtos químicos, de matérias primas, materiais de consumo e produtos acabados;
d) fl uxograma de processo;
e) especifi cação técnica dos equipamentos, máquinas e acessórios críticos em termos de 
segurança e saúde no trabalho estabelecidos pela análise de riscos;
f) plantas, desenhos e especifi cações técnicas dos sistemas de segurança da instalação;
g) identifi cação das áreas classifi cadas da instalação, para efeito de especifi cação dos 
equipamentos e instalações elétricas;
h) medidas intrínsecas de segurança identifi cadas na análise de riscos do projeto.
No projeto das instalações classe I deve constar o disposto em ″a″, ″b″, ″c″, ″f″ e ″g″.
Manutenção e Inspeção das Instalações:
As instalações classes I, II e III para extração, produção, armazenamento, transferência, 
manuseio e manipulação de infl amáveis e líquidos combustíveis devem possuir plano de 
inspeção e manutenção devidamente documentado.
O plano de inspeção e manutenção deve abranger, no 
mínimo:
a) equipamentos, máquinas, tubulações e acessórios, 
instrumentos;
b) tipos de intervenção;
c) procedimentos de inspeção e manutenção;
d) cronograma anual;
e) identifi cação dos responsáveis;
f) especialidade e capacitação do pessoal de inspeção e 
manutenção;
g) procedimentos específi cos de segurança e saúde;
h) sistemas e equipamentos de proteção coletiva e individual.
Capacitação dos trabalhadores:
Toda capacitação prevista nesta NR deve ser realizada a 
cargo e custo do empregador e durante o expediente normal 
da empresa. Os critérios para capacitação estão descritos 
no anexo II dessa NR.
O curso que cada trabalhador deverá ser capacitado 
depende da classe do líquido infl amável, da permanência 
e do contato do trabalhador na área ou local (de extração, 
produção, armazenamento, manuseio e manipulação de 
infl amáveis e líquidos combustíveis).
Seguranca do Trabalho e Higiene Ocupacional - parte 2 Higiene e Segurança do Trabalho | UNISUAM
13
Você pode visualizar a NR 21 acessando:
http://portal.mte.gov.br/images/Documentos/SST/NR/
NR21.pdf
aprofundando>
O trabalhador deve participar de curso de Atualização, cujo conteúdo será estabelecido pelo empregador 
e com a seguinte periodicidade: 
• Curso Básico: a cada 3 anos com carga horária de 4 horas; 
• Curso Intermediário: a cada 2 anos com carga horária de 4 horas; 
• Cursos Avançado I e II: a cada ano com carga horária de 4 horas.
Deve ser realizado, de imediato, curso de atualização para trabalhadores envolvidos no processo ou 
processamento, onde: 
• Ocorrer modifi cação signifi cativa, 
• Ocorrer morte do trabalhador, 
Ocorrer ferimentos em decorrência de explosão e/ou queimaduras de 2º ou 3º grau, que implicaram 
na necessidade de internação hospitalar e histórico de acidentes e/ou incidentes que assim o exigir.
T4 Normas 
Regulamentadoras 
(NR’s) 21, 22 e 23
NR 21 – Trabalhos a Céu Aberto
Na primeira unidade falamos sobre as edifi cações onde os 
são feitas as atividades laborais. Mas já pensou que existem 
ocupações em que as atividades são feitas a céu aberto? 
Na fi gura abaixo temos o exemplo desse tipo de atividade.
Nos trabalhos realizados a céu aberto, é obrigatória a 
existência de abrigos, ainda que rústicos, capazes de 
proteger os trabalhadores contra intempéries.
Serão exigidas medidas especiais que protejam os 
trabalhadores contra a insolação excessiva, o calor, o frio, 
a umidade e os ventos inconvenientes.
Exemplo de trabalho a céu aberto
Seguranca do Trabalho e Higiene Ocupacional - parte 2 Higiene e Segurança do Trabalho | UNISUAM 
14
Alojamentos
Aos trabalhadores que residirem no local do trabalho, deverão ser oferecidos alojamentos 
que apresentem adequadas condições sanitárias.
Para os trabalhos realizados em regiões pantanosas ou alagadiças, serão imperativas as 
medidas de profilaxia de endemias, de acordo com as normas de saúde pública.
Os locais de trabalho deverão ser mantidos em condições sanitárias compatíveis com o 
gênero de atividade.
Quando o empregador fornecer ao empregado moradia para si e sua família, esta deverá possuir 
condições sanitárias adequadas. É vedada, em qualquer hipótese, a moradia coletiva da família.
A moradia deverá ter:
a) capacidade dimensionada de acordo com o número de moradores;
b) ventilação e luz direta suficiente;
c) as paredes caiadas e os pisos construídos de material impermeável.
As casas de moradia serão construídas em locais arejados, livres de vegetação e afastadas 
no mínimo 50 metros dos depósitos de feno ou estercos, currais, estábulos, pocilgas e 
quaisquer viveiros de criação.
As portas, janelas e frestas deverão ter dispositivos capazes de mantê-las fechadas, quando 
necessário. O poço de água será protegido contra a contaminação.A cobertura será sempre 
feita de material impermeável, imputrecível, não combustível.
Toda moradia disporá de, pelo menos, um dormitório, uma cozinha e um compartimento 
sanitário.As fossas negras deverão está, no mínimo, quinze metros do poço; dez metros da 
casa, em lugar livre de enchentes e à jusante do poço.
Os locais destinados às privadas serão arejados, com ventilação abundante, mantidos limpos, 
em boas condições sanitárias e devidamente protegidos contra a proliferação de insetos, 
ratos, animais e pragas.
É vedada, 
em qualquer 
hipótese, 
a moradia 
coletiva 
da família.
Seguranca do Trabalho e Higiene Ocupacional - parte 2 Higiene e Segurança do Trabalho | UNISUAM
15
NR 22 - Segurança e Saúde Ocupacional na 
Mineração
Você pode visualizar a NR 22 acessando:
http://portal.mte.gov.br/images/Documentos/SST/NR/
NR22.pdf
aprofundando>
A atividade mineradora é uma operação importante que 
merece uma atenção específica. Suas condições são 
peculiares, que diferem de todas as outras atividades.
Esta Norma tem por objetivo disciplinar os preceitos a 
serem observados na organização e no ambiente de 
trabalho, de forma a tornar compatível o planejamento e 
o desenvolvimento da atividade mineira com a busca 
permanente da segurança e saúde dos trabalhadores.
Esta norma se aplica a:
a) minerações subterrâneas;
b) minerações a céu aberto;
c) garimpos, no que couber;
d) benefi ciamentos minerais e
e) pesquisa mineral.
Segundo Saliba (2004, p.123) a mineração é um dos ramos de atividades que apresentam 
maior índice de acidentes de trabalho, além da exposição aos fatores de risco físicos, químicos, 
biológicos e ergonômicos passíveis de produzir doenças do trabalho. 
De maneira simplifi cada, o processo de mineração é composto das fases ilustradas a seguir:Processo de mineração (Fonte: SALIBA, 2004, p.123)
Os fatores de risco que os trabalhadores estão sujeitos no processo de mineração são: ruído, 
vibração, poeira, agentes ergonômicos, riscos mecânicos, explosões, umidade excessiva, 
gases entre outros. (SALIBA, 2004, p.123)
No caso de atividades subterrâneas a vazão de ar fresco nas frentes de trabalho será 
dimensionada de acordo com o disposto a seguir, prevalecendo a vazão que for maior.
A Equação [2] mostra o cálculo da vazão de ar fresco em função do número máximo de 
pessoas ou máquinas com motores a combustão a óleo diesel
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A seguir um vídeo sobre a mineração subterrânea 
de carvão:
https://www.youtube.com/watch?v=wM26wT9RrVA
aprofundando>
Você pode visualizar a NR 23 acessando:
http://portal.mte.gov.br/ images/Documentos/
SST/NR/NR23.pdf
aprofundando>
onde: QT = vazão total de ar fresco em m³/min
Q1 = quantidade de ar por pessoa em m³/min (em minas de carvão = 6m³/min; outras minas 
= 2m³/min
n1 = número de pessoas no turno de trabalho
Q2 = 3,5m³/min/cavalo-vapor dos motores a diesel
N2 = número total de cavalo-vapor dos motores a óleo diesel em operação
NR 23 - Proteção Contra 
Incêndios
Incêndios são um dos acidentes mais comuns que 
conhecemos. Todos os locais de trabalho estão suscetíveis 
a incêndios. Estamos rodados de instalações elétricas que 
podem falhar, estamos suscetíveis a faíscas, fagulhas e 
chamas que podem dar início e se propagarem rapidamente.
Todos os empregadores devem adotar medidas de 
prevenção de incêndios, em conformidade com a legislação 
estadual e as normas técnicas aplicáveis.
O empregador deve providenciar para todos os trabalhadores 
informações sobre:
a) utilização dos equipamentos de combate ao incêndio;
b) procedimentos para evacuação dos locais de trabalho 
com segurança;
c) dispositivos de alarme existentes.
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Os locais de trabalho deverão dispor de saídas, em número suficiente e dispostas de 
modo que aqueles que se encontrem nesses locais possam abandoná-los com rapidez e 
segurança, em caso de emergência.
As aberturas, saídas e vias de passagem devem ser claramente assinaladas por meio de 
placas ou sinais luminosos, indicando a direção da saída.
Nenhuma saída de emergência deverá ser fechada à chave ou presa durante a jornada 
de trabalho.
As saídas de emergência podem ser equipadas com dispositivos de travamento que permitam 
fácil abertura do interior do estabelecimento.
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T5 Normas 
Regulamentadoras 
(NR’s) 24, 25 e 26
Após faláramos de situações específi cas, daremos continuação nesta aula sobre fatores 
comuns a todas as atividades laborais. As instalações comuns a todos as ocupações são 
as instalações sanitárias, que é abobadada na NR 24. Mais a frente falaremos de resíduos 
industriais e suas implicações (NR 25). Por fi m falaremos da sinalização de segurança que 
não pode passar desapercebida NR 26.
NR 24 - Condições Sanitárias e de Conforto 
nos Locais de Trabalho
Divisão da NR 24
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Você pode visualizar a NR 24 acessando:
http://portal.mte.gov.br/images/Documentos/SST/NR/
NR24.pdf
aprofundando> Instalações SanitáriasOs locais onde se encontrarem instalações sanitárias deverão 
ser submetidos a processo permanente de higienização, de 
sorte que sejam mantidos limpos e desprovidos de quaisquer 
odores, durante toda a jornada de trabalho.
Vejamos alguns conceitos e informações:
Aparelho sanitário: o equipamento ou as peças destinadas 
ao uso de água para fi ns higiênicos ou a receber águas 
servidas (banheira, mictório, bebedouro, lavatório, vaso 
sanitário e outros);
Gabinete sanitário: também denominado de latrina, retrete, patente, cafoto, sentina, privada, 
WC, o local destinado a fi ns higiênicos e dejeções;
Banheiro: o conjunto de peças ou equipamentos que compõem determinada unidade e 
destinado ao asseio corporal.
Vestiário: A área de um vestiário será dimensionada em função de um mínimo de 1,50 m² 
para 1 trabalhador.
Refentórios: Nos estabelecimentos em que trabalhem mais de 300 (trezentos) operários, é 
obrigatória a existência de refeitório, não sendo permitido aos trabalhadores tomarem suas 
refeições em outro local do estabelecimento.
Cozinhas: Deverão fi car adjacentes aos refeitórios e com ligação para os mesmos, através 
de aberturas por onde serão servidas as refeições. As áreas previstas para cozinha e depósito 
de gêneros alimentícios deverão ser de 35% (trinta e cinco por cento) e 20% (vinte por cento) 
respectivamente, da área do refeitório.
Alojamentos: O pé-direito dos alojamentos deverá obedecer às seguintes dimensões 
mínimas.
a) 2,6m para camas simples;
b) 3,0m para camas duplas.
Condições de Higiene e Conforto por ocasião das refeições: As empresas urbanas e 
rurais, que possuam empregados regidos pela Consolidação das Leis do Trabalho - CLT, e 
os órgãos governamentais devem oferecer a seus empregados e servidores condições de 
conforto e higiene que garantam refeições adequadas por ocasião dos intervalos previstos 
na jornada de trabalho.
Disposições gerais: Em todos os locais de trabalho deverá ser fornecida aos trabalhadores 
água potável, em condições higiênicas, sendo proibido o uso de recipientes coletivos. Onde 
houver rede de abastecimento de água, deverão existir bebedouros de jato inclinado e 
guarda protetora, proibida sua instalação em pias ou lavatórios, e na proporção de 1 (um) 
bebedouro para cada 50 (cinqüenta) empregados. As empresas devem garantir, nos locais 
de trabalho, suprimento de água potável e fresca em quantidade superior a 1/4 (um quarto) 
de litro (250ml) por hora/homem trabalho.
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Você pode visualizar a NR 25 acessando:
http://portal.mte.gov.br/images/Documentos/SST/NR/
NR25.pdf
aprofundando>
Exemplos de instalações sanitárias.
NR 25 - Resíduos Industriais
Entende-se como resíduos industriais aqueles provenientes 
dos processos industriais, na forma sólida, líquida ou gasosa 
ou combinação dessas, e que por suas características 
físicas, químicas ou microbiológicas não se assemelham aos 
resíduos domésticos, como cinzas, lodos, óleos, materiais 
alcalinos ou ácidos, escórias, poeiras, borras, substâncias 
lixiviadas e aqueles gerados em equipamentos e instalações 
de controle de poluição, bem como demais efl uentes líquidos 
e emissões gasosas contaminantes atmosféricos.
Entende-se como resíduos industriais aqueles 
provenientes dos processos industriais
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Você pode visualizar a NR 26 acessando:
http://portal.mte.gov.br/images/Documentos/SST/NR/
NR26.pdf
aprofundando>
A empresa deve buscar a redução da geração de resíduos por meio da adoção das melhores 
práticas tecnológicas e organizacionais disponíveis.
Os resíduos industriais devem ter destino adequado sendo proibido o lançamento ou a 
liberação no ambiente de trabalho de quaisquer contaminantes que possam comprometer a 
segurança e saúde dos trabalhadores. 
As medidas, métodos, equipamentos ou dispositivos de controle do lançamento ou liberação 
dos contaminantes gasosos, líquidos e sólidos devem ser submetidos ao exame e à aprovação 
dos órgãos competentes.
Os resíduos líquidos e sólidos produzidos por processos e operações industriais devem 
ser adequadamente coletados, acondicionados, armazenados, transportados, tratados eencaminhados à adequada disposição fi nal pela empresa.
Os resíduos sólidos e líquidos de alta toxicidade e periculosidade devem ser dispostos com 
o conhecimento, aquiescência e auxílio de entidades especializadas/públicas e no campo 
de sua competência.
Os rejeitos radioativos devem ser dispostos conforme legislação específi ca da Comissão 
Nacional de Energia Nuclear - CNEN. 
Os resíduos de risco biológico devem ser dispostos conforme previsto nas legislações 
sanitária e ambiental.
Os trabalhadores envolvidos em atividades de coleta, manipulação, acondicionamento, 
armazenamento, transporte, tratamento e disposição de resíduos devem ser capacitados 
pela empresa, de forma continuada, sobre os riscos envolvidos e as medidas de controle e 
eliminação adequadas.
NR 26 - Sinalização de 
Segurança
Quando estamos lendo um texto e queremos destacar 
algo importante, sacamos logo uma caneta fl uorescente 
e sublinhamos alguns trechos. No trânsito também somos 
sinalizados com placas amarelas ou vermelhas para nos 
avisar ou alertar. Na segurança do trabalho não poderia ser 
diferente. A NR 26 trata da sinalização falando de cores, 
rotulagem preventiva e fi cha de dados de segurança.
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Cor: 
Devem ser adotadas cores para segurança em estabelecimentos ou locais de trabalho, a fim 
de indicar e advertir acerca dos riscos existentes. As cores utilizadas nos locais de trabalho 
para identificar os equipamentos de segurança, delimitar áreas, identificar tubulações 
empregadas para a condução de líquidos e gases e advertir contra riscos, devem atender 
ao disposto nas normas técnicas oficiais. A utilização de cores não dispensa o emprego de 
outras formas de prevenção de acidentes. O uso de cores deve ser o mais reduzido possível, 
a fim de não ocasionar distração, confusão e fadiga ao trabalhador.
Classificação e Rotulagem: 
O produto químico utilizado no local de trabalho deve ser classificado quanto aos perigos 
para a segurança e a saúde dos trabalhadores de acordo com os critérios estabelecidos 
pelo Sistema Globalmente Harmonizado de Classificação e Rotulagem de Produtos 
Químicos (GHS), da Organização das Nações Unidas. A rotulagem preventiva do produto 
químico classificado como perigoso a segurança e saúde dos trabalhadores deve utilizar 
procedimentos definidos pelo GHS.
A rotulagem preventiva deve conter os seguintes elementos:
a) identificação e composição do produto químico;
b) pictograma(s) de perigo;
c) palavra de advertência;
d) frase(s) de perigo;
e) frase(s) de precaução;
f) informações suplementares.
Os trabalhadores devem receber treinamento:
a) para compreender a rotulagem preventiva e a ficha com dados de segurança do produto químico.
b) sobre os perigos, riscos, medidas preventivas para o uso seguro e procedimentos para 
atuação em situações de emergência com o produto químico.
(NR 26)
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Conclusões
A terceira unidade finalizada indica que a maior parte do assunto já foi apresentada ao aluno. 
Destacamos nessa unidade a importância das atividades insalubres e as atividades perigosas, 
a prevenção de incêndios, os resíduos industriais e a sinalização de segurança. Mais alguns 
assuntos importantes serão analisados na próxima unidade
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