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Compartimentos Intracelulares e Transporte
A origem do núcleo e do sistema de endomembranas surgiram a partir da invaginação da membrana celular das bactérias primitivas (pontos a favor: membrana dupla).
As mitocôndrias e cloroplastos são explicados a partir da teoria endossimbiótica. Pontos relevantes: mitocôndrias possuem DNA próprio e circular e duas membranas, sendo a interna semelhante à das bactérias e a externa da célula que a endocitou.
As proteínas são distribuídas na célula de três formas: transporte de proteínas pelos poros nucleares; transporte através de membranas (através de permeases, cloroplastos, mitocôndrias, peroxissomos); transporte por vesículas.
Essas proteínas possuem uma sequência-sinal que direcionam as proteínas para compartimentos corretos (Ex: Lys-Lys-Lys vai para o núcleo) e pode ser carregada positivamente, negativamente e hidrofóbica. Para isso, pegaram a sequência de uma proteína de RE e colocaram em uma citoplasmática; a última foi para o RE.
A proteína se aproxima dos poros nucleares, e uma proteína do receptor de importação nuclear, que se liga à proteína, que reconhece ela e se liga no poro, isso permite a ligação de GTP no poro, fazendo com que ele se abra.
As proteínas se desdobram para entrar na mitocôndria através do canal de translocação. Para isso, a sequência-sinal se liga à proteína receptora, a permeasse se difunde até outro canal translocador. Na mitocôndria, a estrutura é montada por enzimas chaperonas, e a sequência-sinal pode ser cortada ou não.
Retículo Endoplasmático
O RE é o centro de distribuição de proteínas da célula, e as proteínas são internalizadas enquanto sintetizadas (hidrossolúveis e transmembrânicas). Uma sequência-sinal de RE e uma proteína receptor de sinal (PRS) direcionam o ribossomo para a membrana de RE, essa PRS se liga no canal de translocação, se desliga do ribossomo, a sequência-sinal fica presa no canal, a tradução continua no RE; quando termina, uma sinal peptidase corta e desliga a proteína e a sequência-sinal. No caso de proteínas transmembranas, ela possui uma sequência terminal e uma central hidrofóbica, a peptidase corta a sequência final. Quando atravessa várias vezes a membrana, a proteína possui uma sequência inicial no meio e uma hidrofóbica e pode se repetir dependendo quantas vezes ela passar pela membrana.
O transporte vesicular é feito através de vesículas (transporte de proteínas especificas, proteínas transmembranas e lipídios de membrana). As proteínas solúveis e de membranas é feito através do brotamento, formando uma capa de clatrina (face citosólica), que vai fazer com que a molde/forma a vesícula (como se fosse um esqueleto, sendo liberada após a formação da vasícula); a dinamina faz a separação da vesícula da membrana; a proteína receptor de carga se liga à carga (proteína), e precisa se ligar à clatrina; a proteína adaptina faz essa interação entre receptor de carga e clatrina; a adaptina 1 é formada no complexo de Golgi e será presente no lisossomo; a adaptina 2 é formada na membrana e será presente no endossomo. A especificidade do ancoramento de vesículas depende das SNAREs (v-SNAREs, vesícula; e t-SNAREs, alvo). A v-SNARE se ligam à t-SNAR correspondente, funcionando como facilitador de fusão das membranas, “torcendo” uma a outra para empurrar as moléculas de H2O entre a vesícula e o alvo, fundindo primeiro a membrana externa e depois a interna.
A maioria das proteínas é modificada covalentemente no RE. Ali ocorre a ligação (glicosilação) no N-terminal de uma asparagina. Na membrana celular isso serve para o glicocálix; pode servir como direcionador (lisossomos) ou proteção (pH). Através da glicosilação também é feita a formação de pontes dissulfeto das sulfidrilas da cisteína, dando estrutura terciária da proteína. A proteína só sai do RE após a verificação da qualidade feita por outro grupo de chaperonas.
Complexo de Golgi
O complexo de Golgi, formado por um complexo de vesículas com face cis voltada para o núcleo e face trans voltada para a membrana plasmática, possui como funções: formação da lamela média, acrossomo (enzima hialuronidase), gliscosilação, armazenamento e secreção de vesículas. A secreção regulada é feita através de cálcio e pH e ligante específica (da membrana celular, sinal extracelular).
Peroxissomos
	É nos peroxissomos onde se encontram os principais sítios de utilização de oxigênio, contendo enzimas oxidativas, como catalase e urato-oxidase, sendo assim chamadas devido às enzimas utilizaram O2 para remover átomos de hidrogênio de substratos orgânicos.
	A catalase utiliza o H2O2 para oxidar diversos substratos:
				H2O2 + RH2 R + H2O
	Quando em excesso, a catalase converte H2O2 em H2O:
				2 H2O2 2 H2O + O2
	Ela ainda catalisa as primeiras reações na produção dos plasmogênios. Muitas das reações ocorre no peroxissomo, RE e citoplasma. A principal função das reações oxidativas realizadas nos peroxissomos é a quebra de ácidos graxos de cadeia longa (>22 C, através da β-Oxidação), terminando a β-Oxidação nas mitocôndrias.

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