Buscar

Desinfetantes e antissépicos

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 4 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

ESCOLA TÉCNICA ESTADUAL CONSELHEIRO ANTONIO PRADO
ETECAP
CURSO TÉCNICO EM BIOTECNOLOGIA
Desinfetantes e Antissépticos
Disciplina: FUNDAMENTOS DE FARMACOLOGIA APLICADOS Á BIOTECNOLOGIA
		
Maísa Gonçalves 2TO
Rafael Felipe 
Victoria Adriely 
CAMPINAS – SP
1º Semestre/2017
Desinfetantes e antissépticos 
A infecção é resultante do desiquilíbrio entre os microrganismos existentes em nosso organismo e as defesas naturais adquiridas pelo nosso corpo. A fim de evitar a infecção, usamos as substâncias químicas para destruir ou diminuir a quantidade de micróbios nos tecidos e materiais. 
Nesse resumo, falaremos de duas substâncias: desinfetantes e antissépticos.
Os desinfetantes são substancias utilizadas para destruir todas as formas de vida vegetativas de micro-organismos em superfícies inanimadas. Atualmente os mais utilizados são os halogênios e derivados, fenóis sintéticos e aldeídos.
Halogênios: São empregados como germicidas devido as suas propriedades oxidantes. Os mais utilizados são o cloro e o iodo. 
Cloro: Alguns compostos do cloro geram acido hipocloroso HOCl de maneira gradual, que pode ser empregado na desinfecção de objetos e de aparelhagem cirúrgica. De acordo com a intensidade que se é liberado o HOCl  os compostos podem ser orgânicos (cloraminas, utilizadas para antissepsia da pele e ferimentos) ou inorgânicos ( hipocloritos de sódio e de cálcio, que podem ser antissépticas ou desinfetantes dependendo da concentração e do tempo de contato. Utilizados para irrigar ferimentos sujos ou contaminados, desinfecção de aguas de consumo e tratamento de tecidos necrosados)
Iodo: É considerado o mais eficiente antisséptico. As soluções geradas do iodo (iodóforos) não queimam a pele, não mancham tecidos, não interferem no metabolismo e raramente provocam reação alérgica.
Fenóis: Possuem amplo espectro de atividade. São indicados para limpeza, desinfecção e desodorização de áreas criticas. Por não serem voláteis, esses fenóis se depositam sobre as superfícies e reagem com a umidade, passando, então, a exercer uma ação antimicrobiana residual.
Aldeídos: Principais representantes formaldeído (gás levemente solúvel em água ate 40% em peso, incolor, de sabor cáustico e irritante para as mucosas e sua principal utilização é como desinfetante para aparelhagem de hemodiálise e endoscopia) e glutaraldeído (eficaz contra todos os tipos de micro-organismos, inclusive vírus e esporos. Utilizado em artigos de borracha, de plástico, de metal e dos mais delicados instrumentos de corte que não podem ser auto clavados)
Os antissépticos são usados para tratamentos e profilaxia antimicrobianos em tecidos e mucosas dos organismos humano e vegetal. Ha uma variedade enorme de drogas antissépticas, como álcoois, ácidos, hidrogênios e derivados, oxidantes, corantes, sais de metais pesados, surfactantes, derivados fenólicos, biguanidas, etc.
Alcoóis: Utilizados geralmente o etílico e isopropílico que apresentam eficácia contra microbactérias e bactérias vegetativas, mas não são esporicidas.
Agem coagulando as proteínas das células e diminuindo a tensão superficial.
Biguanidas: Principal representante é a cloro-hexidina que possui amplo espectro de atividade microbiana contra organismos gram-positivos e gram-negativos mesmo que não seja esporicida e nem ativa contra microbactérias. Usados para escovação cirúrgica, lavagem de mãos da equipe de saúde, como antisséptico geral para profilaxia em ferimentos e banho em recém-nascidos.
Metais: são mais empregados, mercúrio ( toxidade e baixa eficácia, são considerados obsoletos); prata (nitrato de prata em solução e utilizado para profilaxia de oftalmia neonatal e queimaduras extensas, em solido utilizado para remoção de tecido em granulação e verrugas e na cauterização de ferimentos;) e o zinco (ação por precipitação de proteínas pelo ion zinco. O sulfato e o oxido de zinco atuam em afecções como acne, conjuntivite, impetigo, tinha, ulceras e psoríase).
Sulfactantes: podem ser classificados como aniônicos (sabões e detergentes que possuem atividade bactericida contra micro-organismos frágeis como Pneumococcus), não iônicos (detergentes sintéticos que são destituídos de ação germicida) e os catiônicos (tem capacidade fortemente bactericidas, mas fracas qualidades detergentes).
Oxidantes: Geram e liberam oxigênio. Os mais utilizados são permanganato de potássio e peroxido de hidrogênio ou agua oxigenada (se decompõe rapidamente quando entra em contato com a catalase,  enzima encontrada no sangue e nos tecidos. É útil na remoção de material infectado através de ação mecânica do oxigênio liberado, limpando a ferida eficazmente.

Outros materiais