Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Rocha�Reservatório Profª.: Sheila Fabiana sheilafmsouza@yahoo.com.br Rocha�Reservatório • São�rochas�geralmente�de�granulação�mais� grosseira,�com�porosidade�e�permeabilidade,� onde�o�petróleo�vai�acumular�após�sua� migração�da�rocha�geradora. Ɍ=� Volume�poros��� x�100% Volume�amostra • Assim,�normalmente�o�petróleo�é�gerado�num� tipo�de�rocha,�mas�acumula�noutro�tipo�com�a� qual�pode�estar�ou�não�em�contato. Quatro Componentes do Arenito MATRIZ ARCABOUÇO (QUARTZO) ARCABOUÇO (FELDSPATO) CIMENTO POROS Note a diferença de matriz entre Um geológo e um engenheiro 0.25 mm 1. Arcabouço 2. Matriz 3. Cimento 4. Poros Matriz para Engenharia Classificação Geológica • Rochas�Reservatório�mais�comuns: – Siliciclásticas Ͳ>�areias,�arenitos,�conglomerados,� etc.; – Carbonatadas Ͳ>�calcarenitos,�calcários�recifais,� calcários�carsificados,�dolomitos,�etc. • Nos�reservatórios�que�possuem�que�possuem�H2O�e� Gás�ou�H2O,�Gás�e�Óleo�os�componentes�se�dispõem� em�“camadas”: 1° Gás 2° Óleo 3° Água • H20�intersticial�está�presente�em�todas�as�camadas� com�10�a�30%�do�interstício�podendo�chegar�a�50%. Classificação�das�Águas�de�Reservatórios • Água�Meteórica:�Originada�da�Chuva�que�penetra�nos�póros�das� rochas�rasas�e�permeáveis,�ou�percolam�através�dos�planos�de� intersecção,�fraturas�ou�camadas�permeáveis – Características:�Possuem�O2�e�CO2�dissolvido,�sulfatos,�carbonatos�e� bicarbonatos. • Água�de�Formação:�Água�original�presente�durante�a�deposição� dos�sedimentos�no�mar�ou�lago,�onde�sedimentos�marinhos�se� depositaram. – Características:�Abundância�de�cloretos,�especialmente�NaCl�sendo�as� vezes�maior�que�o�H2O�do�mar • Água�Misturada:�Características�que�sugerem�origem�múltipla Forma�de�Ocorrência�das� Águas�de�Reservatórios • Água�Livre:�Localizada�dentro�da�armadilha� abaixo�dascamadas�de�óleo�e�gás. • Água�Intersticial:�Adsorvida�na�superfície�dos� minerais Porosidade • Proporção�entre�o�espaço�livre�(vazio)�de�uma� rocha�e�o�volume�total�da�mesma. Onde: Ɍ =�Porosidade Vv =�Volume�de�Vazios Vt =�Volume�Total Ɍ =��Vv Vt • A�porosidade�é�uma�das�mais�importantes� propriedades�da�rocha�reservatório,�visto�que� esta�propriedade�mensura�a�capacidade�de� armazenamento�de�fluidos.� • A�porosidade é�maior nos sedimento e�em rochas sedimentares (10Ͳ40%)�do�que em Igneas e�Metamórficas (1Ͳ2%). • Existem�dois�tipos�de�porosidade: – Primária� – Secundária Porosidade�Primária • É�aquela�cujo�espaço�vazio�foi�herdado�por�ocasião�da� deposição; • Se�desenvolveu�durante�a�deposição�do�material�sedimentar. • Esta�porosidade�é�controlada�pelo�ambiente�de� sedimentação,�ou�seja,�o�material�detrítico�ou�orgânico�pode� acumularͲse�de�tal�forma�que�espaços�vazios�(poros)�são� deixados�entre�os�grãos�de�areia�ou�fragmentos�de�conchas,� por�exemplo. • A�porosidade�primária�é�a�porosidade�mais�importante�em� arenitos.� Porosidade�Secundária • Porosidade�originada�por�processos�pósͲ deposicionais,�ou�seja,�diagenéticos. • Resultante�de�processos�subseqüentes��à� conversão�dos�sedimentos�em�rocha.� – Ex.:�fraturas,�cavidades�devidas�a�dissoluçào�da� rocha. Principais�Processos�Diagenéticos PROCESSOS DIAGENÉTICOS* CAUSAS RECONHECIMENTO EM LÂMINA DELGADA Compactação Causado pela sobrecarga sedimentar. Efeitos químicos e/ou físicos. Limites concavos e convexos; limites suturados; grãos quebrados; etc. Dissolução Dissolução química dos minerais. Porosidade secundária Precipitação Precipitação de cimento. Sobrecrescimento, preencimento de poro (não somente quartzo e calcita) Recristalização Substituição de um mineral e substituições simultâneas por outros – sem alteração de volume Ex.: Carbonatos substituidos por quartzo. * que afetam rochas sedimentares silicicláticas e carbonáticas • A�porosidade�secundária�desenvolveͲse�como� resultado�de�algum�processo�geológico,�após�a� rochaͲreservatório�ter�sido�litificada (consolidada).� • A�porosidade�secundária�desempenha�importante� papel�em�calcários.�O�tamanho�dos�poros�varia�desde� milimétricos�até�cavernas,�no�caso�de�porosidade� secundária�desenvolvida�pela�dissolução�da�rocha� carbonática original. Fatores�que�afetam�a�Porosidade • Esfericidade�e�angulosidade�das�partículas • Arranjo�dos�grãos • Seleção�(diferentes�tamanhos�de�grão) • Materiais�cimentantes • Compactação • Dissolução�e�fratura Primária Secundária (diagenética) ROMBOÉDRICO Porosidade = 27 % CÚBICO Porosidade = 48% Seleção�dos�Grãos MAU SELECIONADA Porosidade = ~17 % BEM SELECIONADA Porosidade = ~32% Exemplos de seis classes usadas nas determinações dos graus de arredondamento: A) muito anguloso; B) angulosa; C) subangulosa; D) subarredondada; E) arredondada; e F) bem arredondada. D A B C E F Arredondamento�x�Seleção Arredondado x Mau selecionado Arredondado x Bem selecionado Anguloso x Bem selecionado Anguloso x Mau selecionado Classificação�da�Porosidade�na�Rocha� Reservatório • Intergranular:�poros�se�originam�do�afastamento�natural�entre� grãos�no�período�da�deposição�(comum�em�arenitos) • Intragranular�de�dissolução:�os�poros�que�se�originaram�da� abertura�de�espaços�por�dissolução�química�(comum�nos� carbonatos); • Intercristalina:�geradas�pelas�modificações�mineralógicas� (comum�aos�dolomitos) • De�fratura:�dos�fraturamento�de�qualquer�tipo Tipos�Principais�de�Porosidade • Devido�a�cimentação�alguns�poros�podem� ficar�totalmnte�isolados.�A�partir�dai�a� porosidade�classificaͲse�como�porosidade� absoluta�e�porosidade�relativa. • É�comum�no�estudo�de�reservatórios,�definir� esses�dois�tipos�principais�de�porosidade. • Porosidade Absoluta ou Total�Ͳ>�Percentagem total�de�espaços vazios contidos na rocha. • Porosidade Efetiva Ͳ>�Percentagem de�espaços vazios interligados,�contidos na rocha. Porosidade Absoluta x�Porosidade Efetiva • Quando�todos�os�poros�são�levados�em� consideração,�temͲse�a�porosidade�absoluta. • Se�apenas�os�poros�conectados�entre�si�são� considerados,�temͲse�a�porosidade�efetiva.� Todas�as�rochasͲreservatório�têm�uma�certa� proporção�de�poros�não�conectados. – Porosidade absoluta ou total�(ɌT) ɌT=�Vporos x�100% Vtotal – Porosidade efetiva (ɌEfetiva) ɌEfetiva=�Vporos interligados x�100% Vtotal • Na�engenharia�de�reservatórios,�o�parâmetro� que�é�considerado�o�mais�importante�é�a� porosidade�efetiva,�já�que�representa�o� volume�máximo�de�fluídos�que�pode�ser� extraído�da�rocha,�devido�aos�poros�isolados� não�estão�acessíveis�para�a�produção�de� fluídos. • Sob�o�ponto de�vista�de�reservatório,�a� diagênese pode alterar substancialmente as� características petrofísicas de�um�depósito sedimentar ao transformáͲlo�em rocha.� • Assim sendo,�a�diagênese,�normalmente pode:�obliterar,�parcial ou mesmo totalmente o�espaço poroso da�rocha.� • Há casos,�entretanto,�de�que estes processos pósͲdeposicionais podem aumentar ou mesmo gerar novos poros. • Os�valores�de�%�Porosidade�são�classificados� da�seguinte�maneira: 5-10 Muito Baixa 10-15 Baixa 15-20 Média 20-25 Boa 25-35 Muito Boa • A�porosidade�dos�reservatórios�varia�tanto�vertical�como� horizontalmente. • A�maioria�dos�reservatórios�apresenta�porosidade�entre�10�e� 25%.�Sendo�que�este�volume�poroso�não�está�inteiramente� preenchido�pelos�hidrocarbonetos,�havendo�sempre�uma� certa�quantidade�de�água,�chamada�de�água�conata�ou�água� irreutível. • Uma�rocha�menos�porosa�pode�ser�explorada,�desde�que�sua� espessura�seja�grande. • A�porosidade�deve�ter�continuidade�lateral,�para�que�o� volume�de�óleo�armazenado�seja�comercialmente�explotável.� Alguns�arenitos�apresentam�boa�porosidade�em�caráter� regional,�outros�têm�porosidade�extremamente�variada.Distribuição dos fluidos nos poros de uma rocha-reservatório. Do volume total do óleo existente somente um pequeno percentual é recuperável, neste caso 30%. Fonte: Alves et al., 1986. Poro Pore Grão de Quartzo detrítico Feldspato Parcialmente Dissolvido (Photomicrograph by R.L. Kugler) Permeabilidade • Definida como�sendo�a�medida�da�facilidade� de�uma�rocha,�por�exemplo,�a�rocha� reservatório,�ser�atravessada�por�fluidos.� • Uma�Rocha�poroso�pode�ser�muito�permeável�se�os�seus�poros� são�grandes�e�bem�interconectados,�tal�como�sucede�nas�areias� limpas,�ou�pode�ser�quase�impermeável�se�apesar�de�ter�muitos� poros,�eles�forem�pequenos�e�se�encontrarem�semiͲfechados,� como�sucede�nas�rochas�argilas K�=�� q��x��μ��x��L� A�x�(P1�– P2) Onde: K = permeabilidade q = vazão através do meio poroso µ = viscosidade L = comprimento A = área transversal ao fluxo (P1 – P2) = diferencial de pressão Por definição um Darcy (que é a unidade de medida utilizada para definir a permeabilidade) é a permeabilidade de uma rocha na qual um gradiente de pressão de 1 atm/cm promove a vazão de 1cm3/s de um fluido de viscosidade de 1cp, atrvés de 1 cm2 de área transversal ao fluxo (Thomas et al., 2001) • Os�valores�de�permeabilidade�(md)�são� classificados�da�seguinte�maneira: 1 Baixissima 1 - 10 Baixa 10 - 100 Regular 100 - 1000 Boa 1000 - >1000 Muito Boa • A�rocha�é�denominada�de�permeável�quando� os�fluidos�passam� pelos�poros�num�curto� espaço�de�tempo. • Rochas�impermeáveis�não�permitem�a� passagem�dos�fluidos�e�tornamͲse�selantes.� (Warren, 2006) Porosidade e Permeabilidade em diferentes tipos de Rocha Tipos de Rocha Porosidade Permeabilidade Cascalho Muito Alta Muito Alta Areia grossa a média Alta Alta Areia fina e silte Moderado Mod. a Baixa Arenito mod. cimentado Mod. a Baixa Baixa Folhelho Baixa Baixa Rocha Metamórfica Baixa Muito Baixa Folhelho não frarurado Muito Baixa Muito Baixa OS�25�MAIORES�CAMPOS�DE�HIDROCARBONETOS�DO�MUNDO (Warren, 2006) Saturação • O�percentual do�volume�poroso ocupado por um�certo fluído. Sf =�Vf Vp Onde: Sf =�Saturação�do�Fluído Vf =�Volume�do�Fluído Vp =�Volume�poroso • Os�espaços�vazios�de�material�poroso�podem� estar�parcialmente�preenchidos�por�um� determinado�liquido�ou�por�um�gás.�Ou�ainda,� dois�ou�três�líquidos�imiscíveis�podem� preencher�os�poros.� • Nesses�casos,�de�importância�é�o� conhecimento�do�conteúdo�de�cada�fluido�no� meio�poroso,�pois�as�quantidades�dos� diferentes�fluidos�definem�o�valor�econômico� de�reservatório • Se�o�meio�poroso�contiver�um�único�fluido,�a� saturação�desse�será�de�100%.� • Se�70%�do�espaço poroso de�uma rocha está ocupado por óleo,�dizͲse�que a�saturação de� óleo dessa rocha é�igual a�70%,�no�entanto os 30%�do�volume�restante�não está vazio. Compressibilidade • A�porosidade�das�rochas�sedimentares�é�função�do� grau�de�compactação�das�mesmas,�e�as�forças�de� compactação�são�funções�da�máxima�profundidade� em�que�a�rocha�já�se�encontrou.� • Esse�efeito�é�devido�à�arrumação�dos�grãos,� resultante�da�compactação.�Assim�sedimentos�que�já� estiveram�em�grandes�profundidades�apresentam� menores�valores�de�porosidade�que�aquelas�que� nunca�foram�tão�profundamente�enterrados.� • Existem�três�tipos�de�compressibilidade�presentes�nas� rochas�sendo�elas:� – Compressibilidade�da�rocha�matriz:�É�a�variação�fracional em� volume�do�material�sólido�da�rocha,�com�a�variação�unitária�da� pressão.� – Compressibilidade�total�da�rocha:�É�a�variação�fracional do� volume�total�da�rocha,�com�a�variação�unitária�da�pressão. – Compressibilidade�dos�poros:�É�a�variação�fracional do�volume� poroso�da�rocha,�com�a�variação�unitária�da�pressão.� Indicadores�da�qualidade�de�um�Reservatório Indicadores�da�qualidade�de�um�Reservatório análise de perfil Indireta Direta Análise de perfil Quartz(Framework ) Sm allPor es IsolatedPoresLarge ,Interconn ectedPoresClaySurfa ces&Interlay ersClayLayers Hydration orBoundW ater Hydrocarbo nPoreVolum eStructu ral(OH-)W ater Roc kMatr ix TotalPo rosity-Neu tronLogTotalPo rosity-Den sityLogAb soluteorTo talPorosityOve n-DriedCo reAnalysis PorosityHumid ity-DriedCoreAnaly sisPorosityCap illaryWa terVShale Sa ndston ePor osityM easur edbyVa riousT echn iques Quartz(Framework ) Sm allPor es IsolatedPoresLarge ,Interconn ectedPoresClaySurfa ces&Interlay ersClayLayers Hydration orBoundW ater Hydrocarbo nPoreVolum eStructu ral(OH-)W ater Roc kMatr ix TotalPo rosity-Neu tronLogTotalPo rosity-Den sityLogAb soluteorTo talPorosityOve n-DriedCo reAnalysis PorosityHumid ity-DriedCoreAnaly sisPorosityCap illaryWa terVShale Sa ndston ePor osityM easur edbyVa riousT echn iques Determinação da Porosidade dos Arenitos Através de diferentes Técnicas Quartz (Framework) Small Pores Isolated Pores Large, Interconnected Pores Clay Surfaces & Interlayers Clay Layers Irreducible or Immobile Water Hydration or Bound Water Hydrocarbon Pore Volume Structural (OH -) Water Rock Matrix Total Porosity - Neutron Log Total Porosity - Density Log Absolute or Total Porosity Oven-Dried Core Analysis Porosity Humidity-Dried Core Analysis Porosity Capillary Water VShale (modified from Eslinger and Pevear, 1988) Escala de Investigação Usada para Caracterizar Reservatório Gigascópico Megascópico Macroscópico Microscópico Teste de Poço Modelo de Reservatório Grid Cell Perfilagem Testemunho Lâmina Petrográfica Volume Relativo 1 1014 2 x 1012 3 x 107 5 x 10 2 300 m 50 m 300 m 5 m 150 m 2 m 1 m cm mm - Pm (modified from Hurst, 1993) Geração�de�Rochas�com�Potencial�Reservatório� Ambiente Deposicional Clástico Geração�de�Rochas�com�Potencial�Reservatório� Ambiente Deposicional Clástico Geração�de�Rochas�com�Potencial�Reservatório� Ambiente Deposicional Clástico Geração�de�Rochas�com�Potencial�Reservatório� Ambiente Deposicional Clástico Geração�de�Rochas�com�Potencial�Reservatório� Ambiente Deposicional Clástico Geração�de�Rochas�com�Potencial�Reservatório� Geração�de�Rochas�com�Potencial�Reservatório� Geração�de�Rochas�com�Potencial�Reservatório� Distribuição�geográfica�de� Reservatórios�Petrolíferos Trapas Estruturais Estratigráficas Mistas Trapas • Constituem�arranjos�geométricos�das� camadas,�de�maneira�que�o�petróleo�migrado� da�rocha�geradora�possa�ficar�aprisionado�na� rocha�reservatório. • Os�principais�tipos�de�trapas�são: – Estruturais – Estratigráficas – Mistas Trapas�estruturais • São�trapas�formadas� por�alguma�deformação� local,�como�resultado� de�falhamentos�e�de� dobramentos. Trapa� Estratigráfica • São�as�trapas�formadas� por�alguma�variação�na� estratigrafia,�na�litologia� ou�em�ambas. • Podem�ser: – primárias�ou – secundárias. Trapas�Estratigráficas�Primárias • São�produtos�diretos�do�ambiente�de� sedimentação.�São�também�denominadas� trapas�deposicionais. Trapas estratigráficas primárias. (Ferreira, 1989). Trapas�Estratigráficas�Secundárias • São�as�que�desenvolveramͲse�após�a� deposição e�diagênese da�rocha�reservatório. • Estas�trapas�estão�freqüentemente�associadas� a�discordâncias. Trapas estratigráficas secundárias. Fonte: Ferreira, 1989. Trapas�Mistas • São�as�trapas�formadas� pela�combinação�de� fatores�estruturais�e� estratigráficos em� proporção� aproximadamente�igual. Dobras Falhas Discordâncias Angulares Calcáreos Cavernosos Lentes Domos de Sal Estruturas�Favoráveis�para�Acumulação�de�Petróleo Sincronismo (Adequada Associação no�Tempo�e�no�Espaço) Rocha�Geradora Rocha�Reservatório Trapas • Uma�acumulação�comercial�de�petróleo�só� ocorre�após�uma�seqüência�predeterminada�de�eventos.�Por�exemplo,�se�uma�trapa�se� formar�após�a�migração�do�petróleo,�ela�será� seca.�Conseqüentemente,�uma�trapa�formada� muito�tarde na�história�de�uma�bacia�não�é� atrativa�do�ponto�de�vista�exploratório. Relações�espaciais�entre�rochas�geradoras,� reservatórios�e�selantes. Principais�Tipos�de�Rochas�Sedimentares�e�suas� Contribuições�no�Sistema�Petrolífero Relação�no�tempo�e�no�espaço • É�um�dos�fatores�frequentemente�não�considerado,� embora�seja�tão�importante�quanto�os�demais. • Caso�um�rocha�geradora�não�esteja�em�contato� direto�com�a�rocha�reservatório�(relação�no�espaço),� será�necessário�a�presença�de�um�duto� (normalmente�falhas)�conectandoͲas,�a�fim�de�que�o� petróleo�gerado�possa�migrar�para�a�rocha� reservatório. • Quando�a�geração�e�a�migração�do�petróleo� antecede�a�formação�das�trapas�e/ou�dos� condutos�de�migração�(relação�tempo),�pode� não�haver�acumulação.�Todo�petróleo�gerado� antes�da�formação�das�trapas�pode�se�perder,� migrando�para�a�superfície,�ou�não�migrar� para�as�rochas�reservatório,�pela�ausência�de� conexão�com�a�rocha�geradora�no�momento� da�geração.
Compartilhar