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�PAGE � �PAGE �4� O TECIDO DE GRANULAÇÃO Logo no início da inflamação a proliferação de fibroblastos e células endoteliais vasculares formando pequenos vasos sanguíneos constituem o TECIDO DE GRANULAÇÃO. Os vasos se formam por brotamentos de vasos pré-existentes (angiogênese). VASOS LINFÁTICOS Os vasos linfáticos e os linfonodos drenam e filtram o material existente no interstício e são de importância fundamental no processo inflamatório. Os vasos linfáticos, por não apresentarem membrana basal, são capazes de reabsorver facilmente o líquido de edema e as proteínas do interstício. Válvulas no seu interior impedem o refluxo da linfa. Chegando aos linfonodos , a linfa é exposta aos macrófagos fixos aí contidos ( histiócitos sinusoidais ) que fagocitam agentes agressores e outras partículas. Durante este processo pode ocorrer inflamação na parede do vaso linfático ( linfangite ), e muitas vezes este pode ser visto como uma linha vermelha no seu trajeto sob a pele em direção ao linfonodo de drenagem. Quando o processo inflamatório alcança os linfonodos ( linfadenite ) estes aumentam de tamanho por causa da hipertrofia e hiperplasia dos folículos linfóides e das células sinusoidais e tornam-se dolorosos. INFLAMAÇÃO CRÔNICA Inflamação Aguda pode evoluir como : RESOLUÇÃO COMPLETA : Lesão leve , pouca destruição celular CURA POR FIBROSE ;Grande destruição celular , Fibrina FORMAÇÃO DE ABSCESSOS :Infecções piogênicas INFLAMAÇÃO CRÔNICA : Agressões persistentes INFLAMAÇÃO CRÔNICA ; Inflamação crônica surge de : INFLAMAÇÃO AGUDA (Persistência agente causador SURTOS REPETIDOS INFLAMAÇÃO AGUDA : Colecistite , Pielonefrite INÍCIO INSIDIOSO :Resposta inflamatória de baixa intensidade INFECÇÃO PERSISTENTE :Agentes Intracelulares ( Tbc , Vírus EXPOSIÇÃO PROLONGADA SUBSTÂNCIAS TÓXICAS :Silicose , Asbestose REAÇÕES IMUNOLÓGICAS > DOENÇAS AUTO IMUNES :L.E.S , Artrite Reumatóide CARACTERÍSTICAS INFLAMAÇÃO CRÔNICA Infiltrado mononuclear ; Macrófagos , linfócitos , plasmócitos; Proliferação fibroblastos e pequenos vasos sanguíneos Aumento do tecido conjuntivo ; Fibrose > cicatrização ; Destruição tissular CÉLULAS PRESENTES : LINFÓCITOS; PLASMÓCITOS ;. EOSINÓFILOS ( Reações imunológicas E Infecções parasitárias MONÓCITO ( MACRÓFAGO ) SANGUE E TECIDO Célula mais importante inflamação crônica; Migram 48 h após a lesão LINFÓCITOS ; Ativados na presença do Ag produzem linfocinas; Infecções virais desde início predomínio de linfócitos PLASMÓCITOS INFLAMAÇÃO CRÔNICA GRANULOMATOSA: Inflamações que formam granulomas ;Formam ( nódulos 0,5 – 2,0 mm ) CÉLULAS DO GRANULOMA Macrófagos ;Células epitelióides ( macrófagos modificados ) ;Células gigantes ( Langhans e corpo estranho ;Linfócitos plasmócitos; Eosinófilos ; Infecções parasitárias ( esquistossomose GRANULOMAS INFLAMAÇÃO CRÔNICA GRANULOMATOSA ARQUITETURA DO GRANULOMA CENTRO Necrose e células gigantes AO REDOR Células epitelióides ADJACENTE Macrófagos envelhecidos EXTERNAMENTE Linfócitos T (manto linfocitário) CÉLULAS GIGANTES MULTINUCLEADAS INFLAMAÇÃO CRÔNICA GRANULOMATOSA IMUNOGRANULOMA Causado por agentes alta antigenicidade;Resposta imunitária retardada;Linfócitos T ( estimulam formação células ;epitelióides e células gigantes GRANULOMA SURGE POR Irritantes pouco digeríveis ( corpos estranhos ); Microrganismos antigênicos ( bacilo da tbc ) Inflamação granulomatosa é chamada de específica INFLAMAÇÕES GRANULOMATOSAS MAIS COMUNS TUBERCULOSE ( tbc ) Muito comum onde existe miséria; Contaminação ( via inalatória; tbc primária , secundária , miliar BLASTOMICOSE SUL AMERICANA ( Fungo oportunista; Contaminação ( via inalatória, cutânea e mucosas ESQUISTOSSOMOSE; Hipertensão portal ( varizes de esôfago; Hepatoesplenomegalia HANSENÍASE :TIPOS MHI - MHT MHV - MHD TUBERCULOSE Doença infecciosa crônica de distribuição mundial TRANSMISSÃO ( inalação ( afeta principalmente pulmões (ápice ) ( oxigênio ( PO2 alta Leite contaminado ( tuberculose intestinal ( Baar) Bacilos viáveis semanas a meses ( escarro úmido Fatores predisponentes : Diabetes;Alcoolismo; Desnutrição; Doença pulmonar crônica (silicose) ; Linfomas; Aids PATOGENIA : Lipídios e carboidratos parede celular do bacilo de Koch ( especialmente a cera d ( glicolipídio ) ( aumenta a virulência PPD positivo para o resto da vida ( surge inflamação granulomatosa ( exceto aidético Doença infecciosa crônica de distribuição mundial TUBERCULOSE Tuberculose primária ( nódulo e complexo de Ghon Tuberculose secundária ( pós – primária ) : infecção ativa em paciente sensibilizado ( endógena ( mais comum ( reativação ) Inicia segmentos apicais e posteriores pulmonares ;RX tórax ( Hipotransparência aparece próximo da clavícula Micro : granulomas coalescentes típicos ( necrose caseosa Tuberculose cavitária /Tuberculose miliar Clínica: TBC PRIMÁRIA ( geralmente assintomática TUBERCULOSE SECUNDÁRIA Febre (mais evidente à tarde);Suores noturnos;Hemoptise;Tosse ( escarro com raias de sangue) ;Derrame pleural ( jovem = tbc );Fraqueza , anorexia , emagrecimento Mais freqüente em crianças e mulheres;Comum em imunodeprimidos ( portadores do HIV );Cadeias ganglionares mais afetadas;Cervical ( uni ou bilateral ) e mediastinal. Clínica;Linfadenomegalia que evolui com aumento de volume, coalescente e com aderência aos planos profundos. ;Podem abrir com eliminação de caseum ( escrófulo ); Diagnóstico: Histopatologia ( biópsia ) ouCitopatologia ( do aspirado ).] ]TUBERCULOSE MILIAR Arquétipo da tuberculose extrapulmonar.Depende da descarga bacilar hematogênica.Ocorre em crianças , idosos e imunodeprimidos. CLÍNICA COM DUAS APRESENTAÇÕES Pulmonar: tosse seca e dispnéia;Sistêmica: quadro consumptivo , sendo o SNC comprometido em 30%. DIAGNÓSTICO RX de tórax ( granulia ou coalescência ).Biópsia transbrônquica ( AP de granuloma ).Baciloscopia pobre , cultura com baixo rendimento. ESQUISTOSSOMOSE ( Shistosoma mansoni ) Adultos vivos ( ausência reações teciduais ;Esquistossomos mortos ( granulomas MORFOLOGIA LESÕES Baço e fígado ( forma hepatoesplênica ;Intestinos;SNC FÍGADO Fibrose esquistossomótica ( Symmers ) ( parênquima normal;Hipertensão portal pré – sinusoidal ;Obliteração ramos portais pelos ovos ;Inflamação espículas com cicatrização e fibrose HIPERTENSÃO PORTAL Esplenomegalia esclero – congestiva ;Varizes esofágicas ;Colaterais venosas ( hemorróidas / umbilical ) ;Ascite ( hipoproteinemia ) PULMÕES Ovos desviados pelas co laterais portais;Arterite pulmonar granulomatosa ( hiperplasia intimal ( redução luz dos vasos “ cor pulmonale ’’ ESÔFAGO varizes ( 2/3 inferiores ( ruptura ( principal causa de óbito;veia porta ( veia gástrica esq. ( veia esofágica inferior ( veias plexo submucoso ( esofagite , traumatismo ( ruptura INTESTINOS Formas polipóides e pseudotumoral SNC Ovos encontrados ( meninges ,encéfalo e medula espinhal ;Conseqüências ( depende da sede da lesão CISTICERCOSE Ingestão ovos taenia solium ( auto – contaminação , vegetais ) ;Intestino ( sangue ( órgãos ( cisticerco Cisticercos vistos qualquer órgão ;Cérebro/músculo/pele ( subcutâneo ) ( principalmente CORAÇÃO Sistema de condução ( bloqueios . Quando implantados podem ficar latentes por anos .Podem originar granulomas ( calcificação SNC Obstrução da drenagem LCR ( hidrocefalia ( HIC ( Cefaléia e convulsões ( válvulas de drenagem TC / RX / biópsia ( subcutâneo ) PARACOCCIDIOIDOMICOSE ( Paracoccidioides brasiliensis ) VIAS DECONTAMINAÇÃO Oral ( queilite e glossite .Mucosas ( anal e conjuntival .Pele ( úlceras , hiperplasia .Vias aéreas ( principalmente DISSEMINAÇÃO Linfática , contigüidade ( tecidos vizinhos ; Sanguínea ( supra - renais , SNC , ossos DIAGNÓSTICO RX pulmonar ( “ asa de borboleta ’’ .Biópsia ( isolamento do fungo.Macroscopia // microscopia LEISHMANIOSE Causada por parasitas amastigotas intracelulares ;Mosquito ( espécies ( phebotomus - lutzomya ) L.visceral ou calazar ( L.donovani ) L. mucocutânea ou espúndia ( L.brasiliensis ) L. cutânea maior ou úlcera tropical (L.major ou mexicana) Surgem regiões baixo nível social LEISHMANIOSE VISCERAL OU CALAZAR “ FEBRE NEGRA ” Invasão generalizada do sist. mononuclear fagocítico ( S.R.E ) Doença grave ( sistêmica e insidiosa Hepato-esplenomegalia ( baço peso de até 4,0 kg ) Linfadenomegalia generalizada ( linfonodos de 4 – 6 cms ) Pancitopenia Febre e emagrecimento Hipoalbuminemia ( edema MMII , ascite , hidrotórax , etc Pigmentação cutânea das extremidades Medula óssea repleta leishmânias ( hipoplasia medular ) ( infecções ( fenômenos hemorrágicos Fígado ( fibrose hepática Rins ( amiloidose LEISHMANIOSE MUCOCUTÂNEA Úlcera crônica .Face e tronco .Perna e antebraço Mucosas ( lingual e nasal ( anal e vulvar Diagnóstico diferencial ( C.C.E Destruição septo nasal ( “ nariz de anta ou tapir ’’ .Destruição regiões ( anal e vulvar MICRO ( Inflamação mista ( histiócitos repletos de parasitos Úlceras com mais de 3 meses ( raros parasitos F0RMAS CLÍNICAS ( forma ulcerada ( placas liquenóides ( forma vegetante ( forma nodular DIAGNÓSTICO Exame direto // cultura.Histopatológico // reação de Montenegro. HANSENÍASE ( Mycobacterium leprae ) Lepra ( hanseníase . Doença freqüente no Brasil TIPOS Indeterminada ( MHI ) Tuberculóide ( MHT ) Lepromatosa ou virchowiana ( MHV ) Dimorfa (MHD) M. leprae pouco infectante ( contato freqüente ( décadas AFETA ( pele ( partes “ frias” do corpo ( nervos periféricos .Sem tratamento lesões incapacitantes ou deformantes Reação de Mitsuda ou ( lepromina – reação ) ( Ag. usado ( suspensão autoclavada de M. leprae ( injeta (intradérmico ) ( 0,1 ml Ag. de Mitsuda ( antebraço ) TESTE MITSUDA POSITIVO Reação nodular ( 21 – 28 dias ) ( reação Mitsuda Negativo ( ausência de reação Duvidosa ( diâmetro menor 3,o mm Positiva fraca ( diâmetro de 3,0 – 5,0 mm Positiva intensa ( ulceração do nódulo Anatomo – patológico ( granulomas tuberculóides 80–90 % pessoas sadias ( Mitsuda positivo ( ausência doença IMPORTÂNCIA TESTE MITSUDA Determinação forma clínica .Prognóstico ( resposta ao tratamento .BCG confere 50 % proteção ao M. leprae MHI Máculas hipocrômicas , eritematosas ( hipo ou anestésicas .Anidrose e alopécia MICROSCOPIA Inflamação linfocitária . .Peri - anexial .Peri – neural ou intra – neura. Peri - vascular Lesão pode regredir ou evoluir MHT ( Mitsuda positivo ou negativo MHV ( bacilos escassos ou ausentes MHI MHI MHV ( LEPROMATOSA ) Hanseníase histórica , biblíca , “ maligna ” .Observa – se os lepromas ( nódulos ) ( globias ( bacilos ) Células de Virchow ( ( macrófagos espumosos) .Acomete ( pele, mucosas ,troncos nervosos, fígado , baço,olhos , testículo ( atrofia ( esterilidade .Teste Mitsuda negativo MACROSCOPIA Lesões cutâneas ( face , orelhas , nariz ) ( fácies leonina .Mal perfurante plantar e paralisias MICROSCOPIA Atrofia cutânea com faixa de Unna .Globias e células de Virchow .Baciloscopia fortemente positiva MHT Escassos bacilos ( não é transmissível.Acometimento da pele ( mapas geográficos .Nervos periféricos espessados ( ulnar e fibular .Teste Mitsuda positivo ( alto grau de imunidade ) MACROSCOPIA : Lesões cutâneas ( máculas eritematosas , úlceras cutâneas bordos endurecidos , centro deprimido LESÕES NERVOS SENSITIVOS ( anestesia tátil , térmica e dolorosa LESÕES DOS NERVOS MOTORES Auto - amputações .Parestesias musculares .Paralisias ( mão em garra , pé caído MICROSCOPIA :Granulomas tuberculóides ( geralmente sem necrose caseosa. Infiltrado linfoepitelióides com destruição nervos. MHD CARACTERÍSTICAS Clínicas e anatomopatológicas de MHT e MHV Mitsuda positivo ( tendência evoluir MHT Mitsuda negativo ( tendência evoluir MHV
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