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Nota Promissória

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3
FACULDADE DE CIÊNCIAS SOCIAIS E APLICADAS DE CASCAVEL – UNIVEL 
Andreza dos Santos Fidalski
Bruna Larissa Correia Klegin
Caroline Meith de Souza 
Eduardo Padilha de Melo Sá
Kelly Cristine Soares de Oliveira
Rafaella Borges Lucas
Tiago Anástacio de Souza 
NOTA PROMISSÓRIA 
Trabalho bimestral dos alunos do 3º ano A do período matutino apresentado à Faculdade de Ciências Sociais de Cascavel na disciplina “Direito Empresarial II” como um dos requisitos para obtenção de nota. 
CASCAVEL 
2014
INTRODUÇÃO 
Tendo em vista as diversas formas de pagamento aceitas no ordenamento jurídico brasileiro foi necessário que se implantasse mecanismos que possibilitassem sua regulamentação. 
Trata-se, portanto, de um estudo relacionado ao título executivo extrajudicial denominado nota promissória, onde são tratados os aspectos de sua formação bem como sua origem histórica. 
Com a constante mudança mundial, nota-se uma imensa necessidade de acompanhar os desenvolvimentos trazidos por ela. Pretende-se, demonstrar a trajetória traçada pela nota promissória e como perdurou anos até chegar no ponto em que se encontra. 
Mais do que apenas seu conceito e bases com fundamentação histórica, traz à baila questões ligadas a sua implementação na legislação brasileira e como é regida e regulamentada com o intuito de proceder a correta aplicabilidade do direito quando há questões concernentes ao assunto ora estudado. 
Não obstante ser um título executivo cuja existência é considerada muito antiga, existem aspectos atuais e importantes que devem ser ressaltadas, que também fazem parte do presente trabalho.
2
NOTA PROMISSÓRIA
1. A ORIGEM HISTÓRICA DA NOTA PROMISSÓRIA 
Com a criação de letras de câmbio que visavam o suprimento das relações comerciais entre indivíduos na Idade Média, as notas promissórias alcançaram o seu advento. Diante da evolução histórica, principalmente nas transações bancárias italianas, a nota promissória servia como uma promessa de pagamento, especialmente quando era estabelecida mediante a figura do banqueiro e dos mercadores. 
Entretanto, somente o direito da França com o billet à ordre veio positivar a ideia de tal título de crédito. O Código Comercial Francês estabelecido no ano de 1807, dispunha em seus principais artigos a definição de nota promissória e a difundia da tão conhecida e usada “letra de câmbio”. 
	1.1 A presença da nota promissória no ordenamento jurídico brasileiro 
Na esfera brasileira em 1850, diante da aplicação concreta do Código Comercial em seus artigos 426 e 427, viu-se a referência ao determinado título, a qual determinava que a nota promissória deveria ser reputada como letra da terra, eximindo o portador da obrigação de protestar quando decorresse o seu vencimento. 
Por ora, percebe-se que a nota promissória, diante da situação comercial brasileira da época, possuía uma regulamentação expositiva, sem explorar suas necessidades e consequências, e que se aplicava somente aos assuntos relacionados às letras cambiais. O mesmo ocorreu através do Decreto nº 2.044/1908 que, ao revogar os dispositivos anteriores, somente dispôs questões meramente sucintas e que não abrangiam a questão em sua amplitude. 
2. A EVOLUÇÃO DO CONCEITO DE NOTA PROMISSÓRIA NA LEGISLAÇÃO
Com a constante modificação e atualização da legislação brasileira, a nota promissória começou a ter importância no âmbito comercial por exercer fielmente o seu caráter de título de crédito. A expansão deste título seguiu conforme o ordenamento ia se adaptando, mas sem perder o seu caráter originário, inclusive, segue a mesma disposição nos dias atuais. 
Portanto, é possível salientar que a nota promissória manteve a característica de uma promessa de pagamento feita pelo próprio devedor de forma direta, que se obriga dentro de um prazo ao pagamento de um valor previamente fixado. 
Nesse sentido, expõe Pontes de Miranda: 
“A nota promissória é título cambiário em que o criador do título assume, por promessa direta (isto é, de fato seu, que é de pagar), obrigação direta e principal." (MIRANDA, 2000, p.35).
Ademais, é válido salientar a respeito de sua autonomia, visto que uma nota promissória não depende de causa para ser levada a uma obrigação.
2.1 Os requisitos observados pelo Decreto Lei no 2.044/1908
 Baseado no artigo 54 do Decreto Lei no 2.044/1908, entendia-se que a nota promissória deveria observar alguns requisitos, sendo estes: 
I – A denominação de Nota promissória ou termo correspondente, na língua em que for emitida;
II – A soma de dinheiro a pagar;
III – O nome da pessoa a quem deve ser paga; 
IV – A assinatura do próprio emitente ou do mandatário especial.
	
Diante do artigo supracitado e seus respectivos parágrafos, presumia-se ter o portador o necessário para inserir a data e lugar da emissão da nota promissória que não contiver esses requisitos. Em divergências sobre as indicações da soma do dinheiro, a que se achar lançada por extenso no contexto geral seria a presumida como verdadeira. 
Em algumas hipóteses, não seria considerada nota promissória o escrito ao qual faltar qualquer dos requisitos, estes que eram considerados lançados ao tempo da emissão deste título. Caso houvesse má-fé em sua elaboração, poderia ser admitida prova em contrário. 
A nota promissória tinha a possibilidade de seguir disposições em seu pagamento. A legislação determinava que este título poderia ser pago à vista, a dia certo ou a tempo certo da data. A respeito da época do pagamento, esta deveria ser precisa e única para toda a soma devida. Bem como alguns outros créditos, a nota promissória poderia prescrever, ocorrendo este evento em três anos. 
2.2 A Lei Uniforme da Convenção de Genebra
Com o intuito de evitar problemas relacionados a diversidade legislativa correspondente à aplicação da nota promissória, foram criadas convenções para aumentar a segurança nas relações comerciais. O Brasil assinou três convenções com este interesse que, posteriormente, se tornaram conhecidas como a Convenção de Genebra de 1930. 
Porém, a mora pairou sobre o Governo Brasileiro que somente em 1942 veio, fielmente, adotar as alterações da determinada Convenção. Com a presente delonga, a Convenção tardiamente teve sua eficácia em âmbito nacional, e, ainda, teve que ir de encontro às disposições do Decreto Lei no 2.044/1908, desde que não existisse conflito entre ambas. 
3. A NOTA PROMISSÓRIA NA ESFERA BRASILEIRA ATUAL
Com a vigência da Convenção, mesclada com as disposições do Decreto Lei, foi possível perceber que a Constituição de 1988 conseguiu, em seu próprio texto legal, englobar as demais determinações. Portanto, é baseado nos acordos e diretrizes prévias que a nota promissória vigora mediante regras e requisitos na atualidade. 
Insta ressaltar que com exceção do aceite e às duplicatas, todas as normas que regem as letras de câmbio são aplicadas a nota promissória. 
Ou seja, disposições em relação ao vencimento, pagamento, endosso, aval, protesto e outros assuntos são tratados de igual forma tanto na letra de câmbio como na emissão da nota promissória. 
3.1 Os envolvidos na elaboração de uma nota promissória
Quando uma nota promissória é emitida, ela necessariamente envolve duas pessoas. Em um lado, temos a figura do promitente ou sacador, que configura o sujeito que emite a nota e exerce o papel da promessa de pagamento. No outro polo, tem-se a figura do tomador que é aquele que receberá a importância prometida. 
Tais sujeitos, assim como em todas as relações em que há indivíduos envolvidos e relação comercial, possuem direitos e deveres a serem observados e seguidos. 
Referidas obrigações e garantias encontram-se previstos nos artigos 39 à 48 do decreto 2.044 de 1908. Referem-se aos mesmos direitos e obrigações aos quais os envolvidos na elaboração da letra de câmbio estão sujeitos. 
Como, por exemplo, o disposto no art. 39 onde considera-se que o possuidor de tal título é legítimo proprietário mesmo. Em relaçãoa obrigação, pode-se citar o disposto no art. 42, onde, somente permite que pessoas com capacidade civil e comercial podem se obrigar pelo título em tela.
3.2 Emissão em branco e ao portador
A nota promissória não pode ser emitida ao portador, pois, como citado anteriormente, um de seus requisitos essenciais é que ela contenha o nome do credor. Então, como já decidiu o Tribunal, a nota promissória ao portador não constitui título de dívida líquida e certa, poderá apenas auxiliar a prova da obrigação assumida pelo signatário para com o autor, cobrável pela via ordinária, e não pela executiva. Nos dias atuais, a ação para a cobrança via ordinária é a "ação monitória".
Por outro lado, é possível que se emita uma nota promissória e essa seja entregue ao credor sem indicação de seu nome. Trata-se da emissão em branco que poderá circular livremente. Somente no momento de ser apresentada em juízo ou no Cartório de Protesto é que deverá ser colocado o nome do credor. 
3.3 Abdicação das normas sobre letra de câmbio às notas promissórias
Letra de câmbio e nota promissória são regidas pela Lei Uniforme de Genebra, e em caso de lacuna, são aplicados os princípios do Decreto nº 2.044 de 1908. Como aduz o artigo 77 da Lei Uniforme, são aplicáveis à nota promissória todas as disposições da letra de câmbio.
3.4 Prescrição
Por serem aplicadas todas as disposições da letra de câmbio à nota promissória, a prescrição é de três anos do credor contra o emitente e o avalista, e de um ano, a ação do portador contra o endossante. 
4. A NOTA PROMISSÓRIA E OS CONTRATOS BANCÁRIOS
4.1 Exigibilidade do título executivo 
Quando a nota promissória é emitida para ser vinculada a um contrato, não somente os contratos bancários, este fato deve estar previsto expressamente no título, para que um 3° que eventualmente o receba por endosso tenha conhecimento de que o título está vinculado a um contrato. 
Com isso, a nota promissória tem sua autonomia descaracterizada, e permite-se, eventualmente, que o devedor alegue contra o endossatário vícios no contrato ao qual o título está atrelado. A nota promissória, porém, mantém sua executividade, a não ser que o contrato ao qual está ligada descaracterize sua liquidez, e pode ser título executivo extrajudicial, salvo se o título estiver atrelado a contrato de abertura de crédito, o que decreta sua iliquidez automaticamente. Para esta situação é utilizado outro título de crédito, a cédula de crédito bancário. 
4.2 Cláusula mandato
A chamada cláusula mandato está prevista na súmula 60 do STJ e afirma que “É nula a obrigação cambial assumida por procurador do mutuário vinculado ao mutuante, no exclusivo interesse deste”. Esta cláusula proíbe as instituições financeiras ou empresas ligadas a elas de emitir uma nota promissória em seu favor, no valor da dívida, como mandatária do devedor.
Essa foi uma forma encontrada para se solucionar a iliquidez, porém é nula de acordo com o artigo 51, VIII do Código de Defesa do Consumidor, que declara nulas de pleno direito as cláusulas contratuais que imponham representante para concluir ou realizar outro negócio jurídico pelo consumidor.
5. FALHAS NAS NOTAS PROMISSÓRIAS
Conforme o exposto no decorrer do presente trabalho, são necessários alguns requisitos para que a Nota Promissória seja considerada válida e exequível. Desta forma, em tese, a falta de alguns desses requisitos poderá acarretar a nulidade de tal título cambiário. 
Quando, no entanto, tais requisitos forem dispensáveis para o protesto e exigibilidade da nota promissória, a falta dos requisitos ou o mero erro de preenchimento desse título, o mesmo continuará com seu caráter exequível, sendo que a dívida continuará podendo ser executada. 
No entanto, aproximando a realidade prática do tema ora tratado, tem-se que o que se observar é que em recentes julgados tem-se considerado a exigibilidade da nota promissória mesmo quando houver falha no seu preenchimento.
Ora, não é possível falar em nulidade de dívida, da promessa de pagamento, quando ocorre um simples erro de preenchimento. Uma vez que o próprio devedor, através da emissão de um título executivo extrajudicial que é a nota promissória, confessou a dívida. 
Ainda em que pese o contrário, o Supremo Tribunal Federal também vem adotando tal postura, qual seja, a relativização da obrigatoriedade do correto preenchimento da nota promissória.
Note-se que não se fala em permitir que a nota promissória seja preenchida errada propositalmente, tampouco que a má-fé deva prevalecer. Decorre do bom senso, razoabilidade e proporcionalidade onde, é necessária a análise em cada caso concreto. 
Neste sentido: 
APELAÇÃO CÍVEL. EMBARGOS À EXECUÇÃO. REQUISITOS ESSENCIAIS DA NOTA PROMISSÓRIA. São considerados requisitos essenciais da Nota Promissória a soma de dinheiro a pagar, o nome da pessoa a quem deve ser paga e a assinatura do próprio punho do emitente ou do mandatário especial. A falta de data e do local da emissão não invalidam o título, mantendo-se a sentença de improcedência dos embargos, com o prosseguimento da execução. APELAÇÃO DESPROVIDA.
 (Apelação Cível N.º 70012315990, Quinta Câmara Cível, Tribunal de Justiça do RS, Relator: Ana Maria Nedel Scalzilli, Julgado em 22/12/2006). 
Bem como: 
S A EXECUÇÃO - NOTA PROMISSORIA - ERRO MATERIAL NO SEU PREENCHIMENTO - IRRELEVANCIA - NAO DESNATURA O TITULO EXECUTIVO - HONORARIOS ADVOCATICIOS - REDUCAO DO PERCENTUAL - PROVIMENTO PARCIAL DO RECURSO.
(TJ-PR - AC: 847663 PR Apelação Cível - 0084766-3, Relator: Lauro Laertes de Oliveira, Data de Julgamento: 13/12/1995, Quarta Câmara Cível (extinto TA)
6. PECULIARIDADES RELACIONADAS A NOTA PROMISSÓRIA
Em relação a emissão da nota promissória é possível observar que possui características próprias e que em muitos casos gera certa dúvida, recaindo sobre a forma com que deve ser emitida e posteriormente executada.
6.1 Caráter pro soluto e pro solvendo do título
A promessa de pagamento representada pela nota promissória pode ter o caráter pro soluto e pro solvendo. Assim, um contrato de compra e venda em que tenha a nota promissória como garantia pode ser quitado imediatamente a conclusão do negócio, ou vinculado a um evento futuro. 
Quando há a entrega das promissórias visando a solução do contrato, ou seja, quitar a referida dívida oriunda de um contrato de compra e venda, por exemplo, ela tem o caráter pro soluto.
Nessa modalidade, quando as referidas notas promissórias não forem pagas, caberá ao credor tão somente a execução desse título de crédito para que possa receber, sendo que, o negócio principal não pode ser atacado por não ser vinculado. 
Há, no entanto, a possibilidade de os títulos não se tornarem autônomos, ou seja, permanecem atrelados ao negócio principal, tendo o caráter pro solvendo. Nessa modalidade só haverá a quitação quando efetivamente a última nota promissória for paga. 
Desta forma, se não houver o recebimento desses títulos o próprio negócio, aquele que deu origem a emissão do título será afetado. Se em um contrato de compra e venda em caráter pro solvendo as promissórias não forem saldadas, o contrato será considerado extinto e resolvido, tendo em vista a falta de pagamento das promissórias. 
6.2 O título executivo e as formas de executar
Sabe-se que a nota promissória é um título executivo extrajudicial, possuindo, portanto e por óbvio força executiva. 
Significa dizer, que uma vez não cumprida a obrigação oriunda do referido título o mesmo poderá ser protestado e posteriormente executado e em alguns casos sem a necessidade do protesto. 
A força executiva que a nota promissória possui por lei decorre de sua formação, da maneira como é elaborado. 
Vejamos. Ao emitir uma nota promissória o emitente obriga-se a pagar a quantia descrita no título, ensejando assim, a execução do mesmo se não for cumprido devidamente. 
Seu caráter executivo permite que possa ser executado de mais de uma forma, sendo por meio extrajudicial ou judicial.
Insta ressaltarque título executivo extrajudicial não significa dizer que somente pode ser executado por via extrajudicial. O título possui essa definição decorrente de sua formação e não da forma como é cobrado posteriormente.
Assim, a nota promissória pode ser executada através de meios alternativos representados através da forma extrajudicial e por meio judicial, dando origem a uma ação de execução judicial. 
 
CONCLUSÃO 
Mediante a observação do exposto no presente trabalho é possível analisar os aspectos que permeiam o objeto de estudo deste escrito, qual seja, a nota promissória, espécie de título executivo extrajudicial. 
A importância de sua criação, bem como a própria origem do crédito foram explanadas de forma a possibilitar a compreensão a cerca da implementação do referido título no ordenamento jurídico brasileiro.
Frisou-se a influência que a Convenção de Genebra possui e como refletiu na criação do decreto que atualmente reforça e complementa a situação jurídica em que envolve a emissão da nota promissória. 
Ademais, através de pequenas comparações foi possível perceber que em determinados aspectos os títulos de crédito possuem diversas semelhanças, como nos direitos e obrigações dos envolvidos em uma transação com a nota promissória. 
Outrossim, para que o exposto no decorrer do trabalho fique mais perto da realidade vivida, foi colocado jurisprudências que permitem visualizar a forma da aplicação de determinados assuntos discutidos doutrinariamente na prática.
Por fim foi possível uma base geral do conceito de nota promissória e como funciona, quem são os envolvidos, e qual é o procedimento, ou meio pelo qual a nota promissória deve ser executada nos casos em que não houver cumprimento da obrigação assumida através da emissão da mesma. 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
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INOVAR. Você sabe o que é pro soluto e pro solvendo? Disponível em: <http://inovardoc.com.br/blog/voce-sabe-o-que-e-pro-solvendo-ou-pro-soluto/>. Acesso em 14 out. 2014. 
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LEME, Amador Paes. Títulos de Crédito, Saraiva: Rio de Janeiro, 2007.
MIRANDA, Pontes de. Tratado de direito cambiário. Campinas: Bookseller, 2000. v.1-2
RAMOS, André Luiz Santa Cruz. Direito empresarial esquematizado, 4 ed. Rio de janeiro: Forense; São Paulo: Método. 2014
SILVA, Rorn José Emanoel Pereira de Medeiros da Nóbrega. A regulação e a efetividade da letra de câmbio no ordenamento jurídico brasileiro: do Decreto Lei nº 2.044/1908 à Constituição Federal de 1988. Jus Navigandi, Teresina, ano 17, n. 3325, 8 ago. 2012. Disponível em: <http://jus.com.br/artigos/22374>. Acesso em: 5 out. 2014.

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