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V – Nacionalizacao do trabalho
I - Nacionalidade, cidadania e estrangeiro 
- Nacionalidade: Vinculo jurídico de direito publico interno, que faz da pessoa um dos elementos componentes da dimensao pessoal do Estado. 
- Cidadania: O individuo é titular dos direitos politicos de votar e ser votado e suas consequencias. 
- Estrangeiro: Individuo regular no pais mas nao exerceu o direito estabelecido no art.12 II CF. Naturalizacao derivada, lei, casamento. 
II -Convenções da OIT
O Brasil ratificou as convencoes numero 97 de colocacao de trabalho dos imigrantes. A numero 111 de discriminacao no emprego ou profissao. A numero 118 de igualdade de tratamento entre nacionais e estrangeiros em seguridade social. 
III - CF
Art.5 CF – todos sao iguais perante a lei, sem distincao de qualquer natureza garantido aos brasileiros e estrangeiros residentes no pais a inviolabilidade do direito a vida, a liberdade, igualdade, seguranca e a propriedade. XIII – É livre o exercicio de qualquer trabalho, oficio ou profissao atendidas as qualificacoes profissionais que a lei estabelecer. 
Art. 12 – Sao brasileiros: I – natos. II – naturalizados. $2 A lei não poderá estabelecer distinção entre brasileiros natos e naturalizados, salvo nos casos previstos nesta Constituição. 
Art. 176 -$1 A pesquisa e a lavra de recursos minerais e o aproveitamento dos potenciais a que se refere o "caput" deste artigo somente poderão ser efetuados mediante autorização ou concessão da União, no interesse nacional, por brasileiros ou empresa brasileira de capital nacional, na forma da lei, que estabelecerá as condições específicas quando essas atividades se desenvolverem em faixa de fronteira ou terras indígenas.
Art. 178 - $unico. Atentar para o principio de reciprocidade adotado nesse artigo. A lei disporá sobre a ordenação dos transportes aéreo, aquático e terrestre, devendo, quanto à ordenação do transporte internacional, observar os acordos firmados pela União, atendido o princípio da reciprocidade. Na ordenação do transporte aquático, a lei estabelecerá as condições em que otransporte de mercadorias na cabotagem e a navegação interior poderão ser feitos por embarcações estrangeiras
Art. 222- Propriedade de empresa jornalistica. 
IV -A lei dos 2/3
Criada pelo decreto 19482/30 que limita a entrada no territorio nacional de passageiros estrangeiros de terceira classe, dispoe sobre a localizacao e amparo de trabalhadores nacionais e da outras providencias. 
Decreto 20291/31 que aprova o regulamento para execucao do art.3 do decreto anterior. Esse artigfo estabeleceu a proporcionalidade de empregados brasileiros. 
Arts. 352, 354 e 358 CLT - A marinha deveria ter pelo menos 2/3 de seus trabalhadores brasileiros.
Marinha Mercante: Art. 178 CF e Art. 368 CLT. Na area da marinha mercante continua sendo existente nesse aspecto, no qual 2/3 dos trabalhadores devem ser brasileiros. 
V-Isonomia salarial
Art. 5 CF – igualdade perante a lei dos brasileiros e estrangeiros residentes no pais. 
Art. 358 – Nenhuma empresa, ainda que não sujeita à proporcionalidade, poderá pagar a brasileiro que exerça função análoga, a juízo do Ministério do Trabalho, Industria e Comercio, à que é exercida por estrangeiro a seu serviço, salário inferior ao deste. 
Art. 461 CLT – Sendo idêntica a função, a todo trabalho de igual valor, prestado ao mesmo empregador, na mesma localidade, corresponderá, igual salário, sem distinção de sexo.
VI -Preferência de emprego 
Art. 5 CF - Todos sao iguais perante a lei sem distincao de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residents no pais e inviolabilidade do direito a vida, a liberdade, a igualdade , a segurandca e a propriedade. 
Art. 358 CLT- Nenhuma empresa, ainda que nao sujeita a proporcionalidade podera pagar a brasileiro que exerca funcao analoga, a juizo do Ministerio do Trabalho e Previdencia Social , a que ‘e exercida por estrangeiro a seu servico, salario inferior ao deste, executando-se os casos: a, b, c e d. 
Art. 12 $1 CF – Aos portugueses com residencia permanente no pais, se houver reciprocidade em favor de brasileiros, serao atribuidos direitos inerentes ao brasileiro, salvo os casos previstos nesta constituicao. 
Art. 353 CLT - Equiparam-se aos brasileiros para fins deste capitulo resalvado o exercicio de profissoes reservadas aos brasileiros natos ou aos brasileiros em geral, os estrangeiros que residindo no pais ha mais de 10 anos, tenham conjuge ou filho brasileiro , salvo mineracao.
VII-Tecnico estrangeiro. Importante
Decreto lei 691/69 – $1, $unico. Esta em pleno vigor e devemos nos atentar a esse decreto. Tecnico estrangeiro é uma tecnologia sobre a qual nao se tem controle, é algo novo. O prazo nesse caso é determinado, ainda se executa e nao se rescinde (nao tendo entao indenizacao), mas podera ser renovado enquanto necessario e nao cumpre apenas os 2 anos. É um tipo especial de empregado, e vai se aplicar pelas normas estabelecidas no prazo determinado. O unico trabalhador em territorio nacional que pode receber em moeda estrangeira. 
Art. 2- Aos técnicos estrangeiros contratados nos termos deste Decreto-lei serão assegurados, além das vantagens previstas no contrato, apenas as garantias relativas a salário-mínimo, repouso semanal remunerado, férias anuais, duração, higiene e segurança do trabalho, seguro contra acidente do trabalho e previdência social deferidas ao trabalhador que perceba salário exclusivamente em moeda nacional. Parágrafo único. É vedada a estipulação contratual de participação nos lucros da empresa.
Art. 3- A taxa de conversão da moeda estrangeira será, para todos os efeitos, a da data do vencimento da obrigação. Art. 4 –A competência para dirimir as controvérsias oriundas das relações estabelecidas sob o regime deste Decreto-lei será da Justiça do Trabalho. Art.5 – O presente Decreto-lei entrará em vigor na data de sua publicação, aplicando-se às relações em curso. Art. 6 - Revogam-se as disposições em contrário.
VIII - Atividades sindicais 
Art. 515 CLT – As associacoes profissionais deverao satisfazer os seguintes requisitos para serem reconhecidas como: c - brasileiro nato revogado pela Lei 6.194/1974: nato = naturalizado: Art. 2º A condição de "brasileiro nato", exigida em leis ou decretos, para qualquer fim, fica modificada para a de "brasileiro”.
Lei 6815/80 – Art. 106 VII: 1969- É vedado ao estrangeiro participar da administração ou representação de sindicato ou associação profissional, bem como de entidade fiscalizadora do exercício de profissão regulamentada;
Decreto 70391/72: regulamenta a aquisição pelos portugueses, no Brasil, dos direitos e obrigações previstos no estatuto da igualdade. (concessão de direitos políticos limitados a portugueses analfabetos)
Deve se basear muito na interpretacao e no art. 5 CF, atualmente nao ha mais temores como antigamente na epoca do comunismo em relacao a esse aspecto. 
IX -Penalidades: 
Art. 364 CLT – As infracoes do presente capitulo serao punidas com a multa. Em se tratando de empresa concessionaria de servico publico ou de sociedade estrangeira alem da multa podera ter cassada a concessao ou autorizacao. 
Lei 8383/91 - Institui a Unidade Fiscal de Referência, altera a legislação do imposto de renda e dá outras providências. 
Lei 10192 – Art. 6 I, II e $unico - Dispõe sobre medidas complementares ao Plano Real e dá outras providências. A Unidade Fiscal de Referência - UFIR, será reajustada:I - semestralmente, durante o ano-calendário de 1996; II - anualmente, a partir de 1997.$unico- A reconversão, para Real, dos valores expressos em UFIR, será efetuada com base no valor dessa Unidade fixado para o exercício de 2000.
Esse tema é âmbito do direito administrativo do trabalho. 
Atos administrativos:
A CGIg torna uniforme os procedimentos de autuação e tramitação de processos no ambito desta coordenação: A Coordenação Geral de Imigração, padroniza os procedimentos de autuação e tramitação de processos, referentesa pedidos de autorização de trabalho a estrangeiros, visando reduzir o tempo de tramitação dos documentos entre o setor de Protocolo da CGIg para o setor de Análise de Processos. 
VI – Trabalho da mulher 
I – Tratados Internacionais:
Proteção a maternidade; trabalho noturno; transporte de carga; igualdade de oportunidades e tratamento entre o homem e a mulher e não discriminação; protocolo facultativo a convenção sobre eliminação de todas as formas de discriminação contra a mulher adotada pela OIT e aprovada pelo CN. 
II – Breve histórico:
Antes da Revolução de 1930: 
Projeto de Cod de 1917, jornada de 8 horas, licença de 15 a 25 dias depois do parto. 
 
Antes da CLT:
Decreto 21417 – trabalho noturno, pedreiras, insalubres, licença de 4 semanas antes e depois com ½ do salário mínimo. 
Decreto 24273 – IAPC auxilio salário mínimo
Decreto 2548 – faculta a redução do salário mínimo
Decreto 3078 – dispõe sobre a locação dos empregados em serviço domestico 
III – Direito positivo em vigor 
Contratação e salário:
Art. 7, XVIII CF – licença maternidade. XX – proteção do mercado de trabalho. XXX – igualdade
Art. 10, II, b ADCT – estabilidade da gestante 
Arts. 5 e 461 CLT – isonomia: Sendo identica a funcao a todo trabalho de igual valor, prestado ao mesmo empregador, na mesma localidade correspondera igual salario, sem distincao de sexo nacionalidade ou idade. 
Condições especiais do contrato
Duração – Art. 373 A duração normal de trabalho da mulher será de 8 (oito) horas diárias, exceto nos casos para os quais for fixada duração inferior.
Trabalho noturno – Art. 381 O trabalho noturno das mulheres terá salário superior ao diurno. § 1º - Para os fins desse artigo, os salários serão acrescidos duma percentagem adicional de 20% (vinte por cento) no mínimo. § 2º - Cada hora do período noturno de trabalho das mulheres terá 52 (cinqüenta e dois) minutos e 30 (trinta) segundo
Intervalos – Art. 382 - Entre 2 (duas) jornadas de trabalho, haverá um intervalo de 11 (onze) horas consecutivas, no mínimo, destinado ao repouso. Art. 386 - Havendo trabalho aos domingos, será organizada uma escala de revezamento quinzenal, que favoreça o repouso dominical.
Metodos e locais de trabalho – Art. 389 CLT Toda empresa é obrigada a prover os estabelecimentos de medidas concernentes à higienização dos métodos e locais de trabalho, tais como ventilação e iluminação e outros que se fizerem necessários à segurança e ao conforto das mulheres, a critério da autoridade competente. Art. 390 CLT - Ao empregador é vedado empregar a mulher em serviço que demande o emprego de força muscular superior a 20 (vinte) quilos para o trabalho continuo, ou 25 (vinte e cinco) quilos para o trabalho ocasional.
Proteção contra discriminação:
Arts. 373 A: Ressalvadas as disposições legais destinadas a corrigir as distorções que afetam o acesso da mulher ao mercado de trabalho e certas especificidades estabelecidas nos acordos trabalhistas, é vedado I - publicar ou fazer publicar anúncio de emprego no qual haja referência ao sexo, à idade, à cor ou situação familiar, salvo quando a natureza da atividade a ser exercida, pública e notoriamente, assim o exigir; (Incluído pela Lei nº 9.799, de 26.5.1999) II - recusar emprego, promoção ou motivar a dispensa do trabalho em razão de sexo, idade, cor, situação familiar ou estado de gravidez. 
 390 B- As vagas dos cursos de formação de mão-de-obra, ministrados por instituições governamentais, pelos próprios empregadores ou por qualquer órgão de ensino profissionalizante, serão oferecidas aos empregados de ambos os sexos. C - As empresas com mais de cem empregados, de ambos os sexos, deverão manter programas especiais de incentivos e aperfeiçoamento profissional da mão-de-obra.E -  A pessoa jurídica poderá associar-se a entidade de formação profissional, sociedades civis, sociedades cooperativas, órgãos e entidades públicas ou entidades sindicais, bem como firmar convênios para o desenvolvimento de ações conjuntas, visando à execução de projetos relativos ao incentivo ao trabalho da mulher. 
Art. 391 CLT – Não constitui justo motivo para a rescisão do contrato de trabalho da mulher o fato de haver contraído matrimônio ou de encontrar-se em estado de gravidez.
Lei 9029 – Proibe a exigência de atestados de gravidez e esterilização, e outras praticas discriminatórias, para efeitos admissionais ou de permanência da relação jurídica de trabalho, e da outras providencias. 
Proteção a maternidade:
Serviço prejudicial a saúde:
Art. 394 CLT – Mediante atestado medico a mulher gravida ‘e facultado romper o compromisso resultante de qualquer contrato de trabalho desde que este seja prejudicial a gestacao. 
Amamentação: 
Art. 396 CLT – Para amamentar o proprio filho, ate que este complete 6 meses de idade, a mulher tera direito durante a jornada de trabalho a 2 descansos especiais, de meia hora cada um. 
Creche:
Obrigação patronal: Art. 389 $1 -Os estabelecimentos em que trabalharem pelo menos 30 (trinta) mulheres com mais de 16 (dezesseis) anos de idade terão local apropriado onde seja permitido às empregadas guardar sob vigilância e assistência os seus filhos no período da amamentação. 
$2 - A exigência do § 1º poderá ser suprida por meio de creches distritais mantidas, diretamente ou mediante convênios, com outras entidades públicas ou privadas, pelas próprias empresas, em regime comunitário, ou a cargo do SESI, do SESC, da LBA ou de entidades sindicais
-- Garantia de salário: precedente normativo 6 TST: ‘E garantido as mulheres, no periodo de amamentacao, o recebimento do salario sem prestacao de servicos, quando o empregador nao cumprir as determinacoes dos $1 e $2 do art. 389 CLT. 
-- Convenio: Art. 397 CLT , precedente normativo 22 TST – Determina-se a instalacao de local destinado a guarda de criancas em idade de amamentacao, quando existentes na empresa mais de 30 mulheres maiores de 16 anos, facultado o convenio com creches. 
-- Reembolso: Autoriza as empresas e empregadoras a adotar o sistema de reembolso-creche, em substituicao a exigencia contida no $1 do art. 389 CLT. 
Estabilidade da gestante
Lei 5.859,Art. 4º-A : É vedada a dispensa arbitrária ou sem justa causa da empregada doméstica gestante desde a confirmação da gravidez até 5 (cinco) meses após o parto.
TST 244: I - O desconhecimento do estado gravídico pelo empregador não afasta o direito ao pagamento da indenização decorrente da estabilidade; II - A garantia de emprego à gestante só autoriza a reintegração se esta se der durante o período de estabilidade. Do contrário, a garantia restringe-se aos salários e demais direitos correspondentes ao período de estabilidade; III - A empregada gestante tem direito à estabilidade provisória prevista no art. 10, inciso II, alínea “b”, do Ato das Disposições Constitucionais Transitórias, mesmo na hipótese de admissão mediante contrato
por tempo determinado.
Licença maternidade
Lei 8.213, art. 71 O salário-maternidade é devido à segurada da Previdência Social, durante 120 (cento e vinte) dias, com início no período entre 28 (vinte e oito) dias antes do parto e a data de ocorrência deste, observadas as situações e condições previstas na legislação no que concerne à
proteção à maternidade. 
Decreto 10.710- restabelece o pagamento, pela empresa, do salário-maternidade devido à segurada empregada gestante. 
Lei 11.770 - Cria o Programa Empresa Cidadã, destinado à prorrogação da licença-maternidade mediante concessão de incentivo fiscal.
 Decreto 6.690- Institui o Programa de Prorrogação da Licença à Gestante e à Adotante, estabelece os critérios de adesão ao Programa e dá outras providências. 
Mãe adotiva:
CLT art. 392-A À empregada que adotar ou obtiver guarda judicial para fins de adoção de criança será concedida licença-maternidade nos termos do art. 392, observado o disposto no seu § 5º. § 4o A licença-maternidade só será concedida mediante apresentação do termo judicial de guarda à adotante ou guardiã
Lei 8.213, 24/07/1991-Art. 71-A. À segurada da Previdência Social que adotar ou obtiver guarda judicial para fins de adoção de criança é devido salário-maternidade pelo período de 120 dias, se a criança tiver até 1 ano de idade, de 60 dias, se a criança tiver entre 1 e 4 anos de idade, e de 30 dias, se a criança tiver de 4 a 8 anos de idade. Parágrafo único. O salário-maternidade de que trata este artigo será pago diretamente pela Previdência Social
Decreto 3.048, Art. 93-A. O salário-maternidade é devido à segurada da Previdência Social que adotar ou obtiver guarda judicial para fins de adoção de criança com idade: I - até um ano completo, por cento e vinte dias. II - a partir de um ano até quatro anos completos, por sessenta dias; III - a partir de quatro anos até completar oito anos, por trinta dias.
VIII – Trabalho do adolescente 
I – Princípios constitucionais
Principio da idade mínima:
Art. 7 XXXIII - proibição de trabalho noturno, perigoso ou insalubre a menores de dezoito e de qualquer trabalho a menores de dezesseis anos, salvo na condição de aprendiz, a partir de quatorze ano.
Art. 227, $3 I - Idade mínima de quatorze anos para admissão ao trabalho, observado o disposto no art. 7º, XXXIII
Principio da tutela especial: 
Mesmos artigos que o principio da idade mínima. 
Principio da aprendizagem e formação para o trabalho:
Art. 214 CF - A lei estabelecerá o plano nacional de educação, de duração plurianual, visando à articulação e ao desenvolvimento do ensino em seus diversos níveis e à integração das ações do Poder Público que conduzam à: erradicação do analfabetismo; universalização do atendimento escolar, melhoria da qualidade de ensino e etc. 
Principio da integração ao mercado de trabalho:
Art. 203 -  A assistência social será prestada a quem dela necessitar, independentemente de contribuição à seguridade social, e tem por objetivos: III - a promoção da integração ao mercado de trabalho;
Principio das garantias trabalhistas:
Mesmos artigos do principio da idade mínima e principio de tutela especial.
Principio da garantia de educação:
Art. 205 - A educação, direito de todos e dever do Estado e da família, será promovida e incentivada com a colaboração da sociedade, visando ao plenodesenvolvimento da pessoa, seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho.
II – Principais artigos constitucionais
Art. 7º São direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, além de outros que visem à melhoria de sua condição social: XXX — proibição de diferença de salários, de exercício de funções e de critério de admissão por motivo de sexo, idade, cor ou estado civil; XXXIII — proibição de trabalho noturno, perigoso ou insalubre a menores de 18 e de qualquer trabalho a menores de 16 anos, salvo na condição de aprendiz, a partir de 14 anos 
Art. 203. A assistência social será prestada a quem dela necessitar, independentemente de contribuição à seguridade social e tem por objetivos: III — a promoção da integração ao mercado de trabalho.
Art. 205. A educação, direito de todos e dever do Estado e da família, será promovida e incentivada com a colaboração da sociedade, visando ao pleno desenvolvimento da pessoa, seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho
Art. 214. A lei estabelecerá o plano nacional de educação, de duração plurianual, visando à articulação e ao desenvolvimento do ensino em seus diversos níveis e à integração das ações do Poder Público que conduzam à: IV — formação para o trabalho.
Art. 227. É dever da família, da sociedade e do Estado assegurar à criança e ao adolescente, com prioridade, o direito à vida, à saúde, à alimentação, à educação, ao lazer, à profissionalização, à cultura, à dignidade, ao respeito, à liberdade e à convivência familiar e comunitária, além de colocá-los a salvo de negligência, discriminação, exploração, violência, crueldade e opressão.
§ 3º O direito a proteção especial abrangerá os seguintes aspectos:
I — idade mínima de quatorze (passou a ser 16 — dezesseis) anos para admissão ao trabalho, observado o disposto no art. 7 º, XXXIII; II — garantia de direitos previdenciários e trabalhistas.
III – A CLT e o adolescente trabalhador:
A Consolidação das Leis do Trabalho sofreu diversas alterações no Capítulo IV, denominado “Da proteção do trabalho do menor”, do Título III, que estabelece as normas especiais de tutela do trabalho.
Os artigos desse citado Capítulo e os de números 17 § 1º (carteira profissional), 134 § 2º (período de férias), 136 §1º (época de férias de membros da mesma família), § 2º (época da concessão de férias), 461 (isonomia salarial — que também diz respeito ao adolescente) e 529 “b” (que estabelece idade para o exercício do direito do voto no sindicato), são os que dizem respeito à matéria ora em estudo.
Obs. Reforma da CLT de 2000: Com relação ao Capítulo IV, do Título III, da CLT, a redação dada pela Lei nº 10.097, ao art. 402 da CLT demonstra o conservadorismo do legislador nacional, uma vez que:
a) continua utilizar o termo “menor”, quando toda a legislação especial a respeito do assunto intitula as pessoas na faixa etária entre 12 e 18 anos como adolescentes. Assim, hoje a FUNABEM chama-se FIA (Fundação da Infância e da Adolescência) e o Juizado dos Menores é conhecido como
Juizado da Infância e da Juventude;
b) a Lei nº 8.069, como legislação especial, define aprendizagem como “a formação técnico-profissional ministrada segundo as diretrizes e bases da legislação em vigor” (art. 62). Portanto, ao adolescente até quatorze anos (redação original — hoje dezesseis anos) é assegurada bolsa de aprendizagem, sendo assegurados os direitos trabalhistas e previdenciários apenas aos maiores de quatorze anos (hoje com a Emenda nº 20, dezesseis anos);
c) assim, o adolescente menor de dezesseis anos aprendiz passou a ser regulado pelas normas da CLT, conforme estabelece o art. 428 e seus parágrafos.
IV – Limitacao do patrio poder: 
Arts. 405 e 406 CLT- caracterizam uma limitacao dada ao patrio poder, ja que apenas o juiz da infancia e juventude pode autorizar o exercicio das atividades elencadas, que podem prejudicar a formacao fisica e moral do adolescente. 
Art. 407 CLT – a limitacao do patrio poder tambem esta presente, ja que a autoridade competente que podera exigir o abandono do ervice prejudicial a formacao fisica e moral do adolescente, devendo a sua empregadora mudar as suas funcoes. 
Lei 10097 – revogou o art que estabelecia multa e perda do patrio poder aos responsaveis que concordassem para que o adolescente nao completasse a sua alfabetizacao. Assim, o responsavel que descumprir com suas obrigacoes ficara passivel apenas a multa estabelecida no art. 434. 
V – Novas mudanças no aprendizado:
Art. 428 CLT – assegura a inclusão no programa de aprendizagem e formação técnico profissional metódica a faixa etária de 14 anos e menor de 24 anos. 
Comparando a legislação atual com a anterior do ano de 2000, outras diferenças chamam a atenção:
O fato de ser um contrato de trabalho especial e não apenas equiparado as características contidas no art.3 da CLT
 O fato de ser um contrato obrigatoriamente por prazo determinado e por escrito, criando formalidades especificas para a sua celebração
No que se refere as obrigações do empregador e do aprendiz, são basicamente as mesmas da legislação anterior. 
VI – Educação profissionalizante:
Art. 428 – restringe a aprendizagem regulada pela CLT como as “organizadas em tarefas de complexidade progressiva desenvolvidas no ambiente de trabalho”. Essa aprendizagem devera atender as normas que determinam o desenvolvimento da educação profissional por meio de cursos e programas de:
Formação inicial e continuada de trabalhadores
Educação profissional técnica de nível médio
Educação profissional tecnológica de graduação e de pos graduacao 
Art. 2 Decreto 5154 - premissas que devem ser observadas na educação profssional:
Organização, por áreas profissionais, em função da estrutura sócio ocupacionale tecnológica 
Articulação de esforços das áreas de educação, do trabalho e emprego e da ciência e tecnologia 
Interligação entre trabalho e educação 
Decreto nº 5.154 - estabelece as premissas básicas da educação profissional, que deverá ser organizada por áreas profissionais, em função da estrutura sócio ocupacional e tecnológica, bem como deverá articular esforços das áreas da educação, do trabalho e emprego, e da ciência e tecnologia. Surge uma interligação entre as normas educacionais brasileiras e as trabalhistas, fazendo com que a formação inicial e continuada do trabalhador seja a regra básica a ser seguida também na formação dos aprendizes, cuja prioridade do Ministério será atender aos adolescentes entre 14 a 18 anos.
Portaria nº 616 - possibilidade de serem celebrados termos de cooperação técnica de empresas privadas, empresas públicas, sociedades de economia mista e entidades representativas de setores econômicos interessados no desenvolvimento de programas de aprendizagem corporativos com o Ministério do Trabalho e Emprego. Entre as situações coloca em primeiro lugar a “destinação da cota de aprendizes, preferencialmente, a egressos das ações de qualificação profissional do PROJOVEM. 
Lei 12816 – amplia o rol de beneficiarios e ofertantes da bolsa formacao estudante, no ambito do programa nacional de acesso ao ensino tecnico e emprego, para estabelecer que as bolsas recebidas pelos servidores das redes publicas de educacao nao caracterizam contraprestacao de servicos nem vantage para o doador, para efeito do imposto sobre a renda. Altera as condicoes de incidencia da contribuicao previdenciaria sobre planos educacionais e bolsas de estudo. 
VII – O estatuto da criança e do adolescente:
Art. 4, 60 ao 69, 94, 98, 120, 124, 136 e 201 – dizem respeito especificamente aos direitos trabalhistas dos adolescentes. 
Art. 4 – o ECA coloca a profissionalizacao entre os principais direitos do adolescente, equiparando-o com a sua propria vida, devendo-se verificar que o dever de assegurar a sua efetivacao nao se restring apenas a familia e ao poder publico, mas tambem a comunidade e a sociedade em geral. 
Art. 67 Lei 8069 – estabelece cinco species de trabalhadores adolescentes:
Adolescente empregado: toda pessoa fisica maior de 16 anos e menor de 18 anos, que presta serviços de natureza nao eventual a empregador, sob dependencia deste e mediante salario. 
Adolescente aprendiz: aquele que ajustou por escrito e por prazo determinado um contrato de aprendizagem, uma especie de contrato de trabalho especial, em que o empregador se compromete a assegurar ao maior de 14 e menor de 18 anos, inscrito em programa de aprendizagem, formacao tecnico professional metodica, compativel com o seu desenvolvimento fisico, moral e psicologico, e o aprendiz se compromete a executar com zelo e diligencia as tarefas necessarias a essa formacao. 
Apos o ECA, admite-se outra especie de aprendiz, como sendo o adolescente menor de 16 anos, que mediante bolsa de aprendizagem, participa de um programa de formacao tecnico professional ministrado Segundo diretrizes e bases da legislacao em vigor. 
Adolescente em regime militar: aquele que presta services em oficinas, escritorios ou propriedade rural, em que trabalhem exclusivamente pessoas de sua familia e esteja sob a direcao do pai, mae ou tutor
Aluno de escola tecnica: equiparado ao adolescente participante de programa social e definidos em conjunto como aqueles que, sob a responsabilidade de entidade governamental ou não-governamental sem fins lucrativos, integram um projeto que tenha por base o trabalho educativo, com a finalidade de adquirir condições para o exercício de atividade regular remunerada. A característica básica dessa espécie de adolescente trabalhador é que a atividade laboral tem como fator preponderante as exigências pedagógicas relativas ao seu desenvolvimento pessoal e social, prevalecendo estas sobre o aspecto produtivo. Inclusive, eventual remuneração percebida pelo adolescente ou mesmo a participação na venda dos produtos de seu trabalho não desfigurará o caráter educativo de sua atividade laboral. 
Adolescente assistido: nao possui qualquer definicao na legislacao em vigor. Termo foi criado para servir como fonte de pesquisa historica, com finalidade de propiciar a iniciacao ao trabalho dos adolescentes. 
VIII – Princípios e fins da educação:
Art. 205 CF , Art. 3 lei 8069 e Art.2 lei 9394:
Pleno desenvolvimento do educando
Preparo para exercício da cidadania
Qualificação para o trabalho
IX – Valorização do trabalho:
Art. 37 Lei 9394- Um dos principais princípios da LDBE é a complementação do trabalho e escola, devendo ser sempre estimulado o acesso e a permanência do trabalhador no estabelecimento de ensino. A educação de jovens e adultos será destinada aqueles que não tiveram acesso ou continuidade de estudos no ensino fundamental e médio na idade própria. $3 – determina a articulação da educação de jovens e adultos com a educação profissional. 
Art. 36 A – O ensino médio, atendida a formação geral do educando, poderá prepara-lo para o exercício de profissões técnicas. 
Art. 40 – A educação profissional será desenvolvida em articulação com o ensino regular ou por diferentes estratégias de educação continuada, em instituições especializadas ou no ambiente de trabalho. 
X – Trabalho educativo:
Art. 68 – ECA estabelece a criação de um programa social que deve assegurar ao adolescente que dele participe condições de capacitação para o exercício de atividade regular remunerada. 
Lei 8069 – admite que o adolescente receba uma remuneração pelo trabalho efetuado ou participação na venda dos produtos de seu trabalho sem desfigurar o caráter educativo do programa. 
XI – Educação profissional:
Devera ser desenvolvida em articulação com o ensino regular ou por diferentes estratégias de educação continuada, em instituições especializadas ou no ambiente de trabalho. Assim, a matéria há de ser regulamentada exclusivamente pelo Ministerio da educação e não do trabalho. 
Decreto 5154 – estabelece as diretrizes e bases da educação nacional, e da outras providencias, que prevê o seu desenvolvimento por meio de cursos e programas de:
Formação inicial e continuada de trabalhadores
Educacao profissional e técnica de nível médio 
Educação profissional tecnológica de graduação e de pos graduação 
XII – Estagio de estudante 
Lei 11788 – regulou a matéria de acordo com a nova filosofia educacional brasileira. 
Art.1 – estagio como ato educativo escolar supervisionado, desenvolvido no ambiente de trabalho, que visa a preparação para o trabalho produtivo de educandos que estejam frequentando o ensino regular em instituições de educação superior, de educação profissional, de ensino médio, da educação especial e dos anos finais do ensino fundamental, na modalidade profissional da educação de jovens e adultos. 
O estagio alem de fazer parte do projeto pedagógico do curso, alem de integrar o itinerário formativo do educando, visa ao aprendizado de competências próprias da atividade profissional e a contextualização curricular, objetivando o desenvolvimento do educando para a vida cidadã e para o trabalho. 
XIII – Programa nacional de inclusão de jovens PROJOVEM 
Lei 11129 – visa propriciar aos jovens elevação do grau de escolaridade com o objetivo deles concluírem o ensino fundamental, qualificação profissional voltada a estimular a inserção produtiva cidadã e o desenvolvimento de ações comunitárias com praticas de solidariedade, exercício da cidadania e intervenção na realidade local. 
Lei 11692 – lei que passou a reger o PROJOVEM, que determinou que o programa seria destinado a jovens de 15 a 29 anos, com o objetivo de promover a sua reintegração ao processo educacional, sua qualificação profissional e seu desenvolvimento humano, será desenvolvido por meio das modalidades: projovem adolescente, projovem urbano, projovem campo e projovem trabalhador. 
XIV – Sistema nacional de atendimento socioeducativoSINASE
Lei 1259 $2 – os estabelecimentos de que trata o caput ofertarão vagas de aprendizes a adolescentes usuários do SINASE nas condições a serem dispostas em isntrumentos de cooperação celebrados entre os estabelecimentos e os gestores dos sistemas de atendimento socioeducativos locais. 
XV – Normas internacionais 
Declaracao de Genebra sobre direitos da criança, considerada a primeira iniciativa de abrangência mundial em favor dos direitos da criança e do adolescente.
Declaracao universal dos direitos da criança, tida como instrumento da maior relevância para a internacionalização e adoção dos princípios básicos de tutela, dentre os quais cumpre destacar a proibição de empregar a criança e o adolescente antes da idade mínima conveniente. 
Convencao sobre os direitos da criança, constituindo marco da consagração da doutrina da proteção integral e da prioridade absoluta aos direitos da criança, alem do fundamento positivado para o respeito aos seus direitos civis, políticos, econômicos, sociais e culturais. 
Convencao 138 e Recomendacao 146, versando sobre a idade mínima de admissão ao emprego.
Convencao 182 e Recomendacao 190, tratando sobre a proibição das piores formas de trabalho infantil e ação imediata para a sua eliminação. 
IX – Entidade Sindical 
I – Conceito:
Associação permanente dos que exercem a mesma atividade econômica e/ou profissional, devendo ter liberdade em relação ao Estado, com poder de autoorganizar-se e fixar regras, sempre em defesa dos interesses de classe.
Art. 511 CLT - É lícita a associação para fins de estudo, defesa e coordenação dos seus interesses econômicos ou profissionais de todos os que, como empregadores, empregados, agentes ou trabalhadores autônomos ou profissionais liberais exerçam, respectivamente, a mesma atividade ou profissão ou atividades ou profissões similares ou conexas.
II – Natureza jurídica:
Art. 8 CF - É livre a associação profissional ou sindical, observado o
seguinte: I - a lei não poderá exigir autorização do Estado para a fundação de sindicato, ressalvado o registro no órgão competente, vedadas ao Poder Público a interferência e a intervenção na organização sindical. 
OJ 20 – Viola o art. 8º, V, da CF/1988 cláusula de instrumento normativo que estabelece a preferência, na contratação de mão de obra, do trabalhador sindicalizado sobre os demais.
Art. 513 CLT - São prerrogativas dos sindicatos:
a) representar, perante as autoridades administrativas e judiciárias os interesses gerais da respectiva categoria ou profissão liberal ou interesses individuais dos associados relativos á atividade ou profissão exercida;
b) celebrar contratos coletivos de trabalho;
c) eleger ou designar os representantes da respectiva categoria ou profissão liberal;
d) colaborar com o Estado, como órgãos técnicos e consultivos, no estudo e solução dos problemas que se relacionam com a respectiva categoria ou profissão liberal;
e) impor contribuições a todos aqueles que participam das categorias econômicas ou profissionais ou das profissões liberais representadas
Em relação a este art. da CLT parece ter natureza de direito público; inclusive a malversação dos recursos sindicais é crime de peculato. Com relação ao diploma constitucional aproxima-se do Direito Privado; na França é considerado de utilidade ou interesse público.
III – Manifestação da liberdade sindical:
Do individuo – sindicalização não deve ser compulsória. 
Regime de organização – liberdade de escolha dos próprios interessados.
Liberdade das associações – autonomia. 
IV – No direito positivo:
Liberdade de associação:
- Liberdade constitucional: 
Art. 5 XVII e XX - a criação de associações e, na forma da lei, a de cooperativas independem de autorização, sendo vedada a interferência estatal em seu funcionamento; ninguém poderá ser compelido a associar-se ou a permanecer associado;
Art. 8 V – ninguém será obrigado a filiar-se ou a manter-se filiado a sindicato;
- Contradição: contribuição sindical compulsória 
Art. 8 IV CF – a assembléia geral fixará a contribuição que, em se tratando de categoria profissional, será descontada em folha, para custeio do sistema confederativo da representação sindical respectiva, independentemente da contribuição prevista em lei;
Art. 578 CLT - As contribuições devidas aos sindicatos pelos que participem das categorias econômicas ou profissionais ou das profissões liberais representadas pelas referidas entidades, serão, sob a denominação de "Contribuição Sindical", pagas, recolhidas e aplicadas na forma estabelecida neste Capítulo.
Liberdade do regime sindical:
- Restrição constitucional: Art. 8 II – é vedada a criação de mais de uma organização sindical, em qualquer grau, representativa de categoria profissional ou econômica, na mesma base territorial, que será definida pelos trabalhadores ou empregadores interessados, não podendo ser inferior à área de um Município;
- Passado corporativista: Art. 516 CLT – Não será reconhecido mais de um Sindicato representativo da mesma categoria econômica ou profissional, ou profissão liberal, em uma dada baseterritorial.
- Verticalização sindical corporativista: 
Federação Art. 534 CLT –  É facultado aos sindicatos, quando em número não inferior a cinco representando um grupo de atividades ou profissões idênticas, similares ou conexos, organizarem-se em federação.
Confederações Art. 535 CLT – As Confederações organizar-se-ão com o mínimo de 3 (três) federações e terão sede na Capital da República.
Autonomia sindical (OIT convenção 87):
Liberdade constitucional:
Art. 8, I – a lei não poderá exigir autorização do Estado para a fundação de sindicato, ressalvado o registro no órgão competente, vedadas ao Poder Público a interferência e a intervenção na organização sindical;
Contradição: 
Admite o poder do Ministério do Trabalho de receber a impugnação ao registro de um sindicato, embora o Judiciário tenha competência para julgar as ações sobre representação sindical, entre sindicatos, entre sindicatos e trabalhadores, e entre sindicatos e empregadores.
Princípios não recepcionados pela CF/1988 
CLT arts. 515, 517, 518, 519, 520 e 521
SÚMULA 677 do STF: Até que lei venha a dispor a respeito, incumbe ao Ministério do Trabalho proceder ao registro das entidades sindicais e zelar pela observância do princípio da unicidade. 
PROIBIÇÃO DE INTERFERÊNCIA – CF art. 8º I “in fine”
a) Princípios não recepcionados pela CF/1988 – CLT Título V, seções III e IV;
b) Contradição – o art. 530 foi considerado em vigor, uma vez terem sido revogados expressamente os incisos VI e VIII em 1994.
V- Defesa dos interesses da categoria
Art.8 – é livre a associação profissional ou sindical, observado o seguinte:
III – ao sindicato cabe a defesa dos direitos e interesses coletivos ou individuais da categoria, inclusive em questões judiciais ou administrativas
VI – é obrigatória a participação dos sindicatos nas negociações coletivas de trabalho
Convenção coletiva:
Art. 611 CLT – Convenção Coletiva de Trabalho é o acôrdo de caráter normativo, pelo qual dois ou maisSindicatos representativos de categorias econômicas e profissionais estipulam condições de trabalhoaplicáveis, no âmbito das respectivas representações, às relações individuais de trabalho
Acordos coletivos:
Art. 611 $1 CLT –  É facultado aos Sindicatos representativos de categorias profissionais celebrar Acordos Coletivos com uma ou mais emprêsas da correspondente categoria econômica, que estipulem condições de trabalho, aplicáveis no âmbito da emprêsa ou das acordantes respectivas relações de trabalho.
Dissídio coletivo:
Art. 856 CLT –  A instância será instaurada mediante representação escrita ao Presidente do Tribunal. Poderá ser também instaurada por iniciativa do presidente, ou, ainda, a requerimento da Procuradoria da Justiça do Trabalho, sempre que ocorrer suspensão do trabalho.
Substituição processual:
TST 286 - A legitimidade do sindicato para propor ação de cumprimento estende-se também à observânciade acordo ou de convenção coletivos.
OJ SDI I TST 121 – O sindicato tem legitimidade para atuar na qualidade de substituto processual para pleitear diferença de adicional de insalubridade.
OJ SDI I 359 – A ação movida por sindicado, na qualidade de substituto processual, interrompe a prescrição, ainda que tenha sido considerado parte ilegítima ad causam. 
OJ SDC TST 15 – A comprovação da legitimidade ad processum da entidade sindical se faz por seu registro no órgão competente do ministério do trabalho, mesmo após a promulgação da CF 88. 
Lei 8073 – Estabelece a política nacional de salário e da outras providencias. Art.3 – As entidades sindicais poderão atuar como substitutos processuais dos integrantes da categoria. 
Categoria diferenciada:
TST 374 - Empregado integrante de categoria profissional diferenciada não tem o direito de haver de seu empregador vantagens previstas em instrumento coletivo no qual a empresa não foi representada por órgão de classe de sua categoria.
Assistencia judiciária gratuita:
Lei 5584 – dispõe sobre normas de direito processual do trabalho, altera dispositivos da CLT, disciplina a concessão e prestação de assistência judiciária na justiça de trabalho e da outras providencias.
Lei 10288 – altera a CLT dispondo sobre o jus postulandi, a assistência judiciária e a representação dos menores no foro trabalhista. 
Art. 790 $3 - É facultado aos juízes, órgãos julgadores e presidentes dos tribunais do trabalho de qualquer instância conceder, a requerimento ou de ofício, o benefício da justiça gratuita, inclusive quanto a traslados e instrumentos, àqueles que perceberem salário igual ou inferior ao dobro do mínimo legal, ou declararem, sob as penas da lei, que não estão em condições de pagar as custas do processo sem prejuízo do sustento próprio ou de sua família
 Art 791 $1 - Nos dissídios individuais os empregados e empregadores poderão fazer-se representar por intermédio do sindicato, advogado, solicitador, ou provisionado, inscrito na Ordem dos Advogados do Brasil
Legitimacao processual:
STF 630 – a entidade de classe tem legitimação para o mandado de segurança ainda quando a pretensão veiculada interesse apenas a uma parte da respectiva categoria
STF 629 - a impetração de mandado de segurança coletivo por entidade de classe em favor dos associados independe da autorização destes. 
VI – Custeio do sindicato:
Contribuicao sindical compulsória:
Art. 8 IV CF - a assembleia geral fixará a contribuição que, em se tratando de categoria profissional, será descontada em folha, para custeio do sistema confederativo da representação sindical respectiva, independentemente da contribuição prevista em lei;
Art. 578 CLT - As contribuições devidas aos Sindicatos pelos que participem das categorias econômicas ou profissionais ou das profissões liberais representadas pelas referidas entidades serão, sob a denominação do "imposto sindical", pagas, recolhidas e aplicadas na forma estabelecida neste Capítulo.
Lei 11648/ Art. 593 CLT – As percentagens atribuídas às entidades sindicais de grau superior e às centrais sindicais serão aplicadas de conformidade com o que dispuserem os respectivos conselhos de representantes ou estatutos. $ único - Os recursos destinados às centrais sindicais deverão ser utilizados no custeio das atividades de representação geral dos trabalhadores decorrentes de suas atribuições legais.
Contribuição confederativa:
TST 119 - A Constituição da República, em seus arts. 5º, XX e 8º, V, assegura o direito de livre associação e sindicalização. É ofensiva a essa modalidade de liberdade cláusula constante de acordo, convenção coletiva ou sentença normativa estabelecendo contribuição em favor de entidade sindical a título de taxa para custeio do sistema confederativo, assistencial, revigoramento ou fortalecimento sindical e outras da mesma espécie, obrigando trabalhadores não sindicalizados. Sendo nulas as estipulações que inobservem tal restrição, tornam-se passíveis de devolução os valores irregularmente descontados.
STF - Convenção Coletiva de Trabalho: validade de cláusula que obriga os empregadores ao desconto de contribuição aprovada em assembleia geral da categoria profissional e competência da Justiça do Trabalho para ações dela decorrentes.
Mensalidade: Autonomia sindical
Contribuição assistencial: 
TST 119 É ofensiva a essa modalidade de liberdade cláusula constante de acordo, convenção coletiva ou sentença normativa estabelecendo contribuição em favor de entidade sindical atítulo de taxa para custeio do sistema confederativo, assistencial, revigoramento ou fortalecimento sindical e outras da mesma espécie, obrigando trabalhadores não sindicalizados. Sendo nulas as estipulações que inobservem tal restrição, tornam-se passíveis de devolução os valores irregularmente descontados.
Sindicato rural:
TST 432 – O recolhimento a destempo da contribuição sindical rural não acarreta a aplicação da multa progressiva prevista no art. 600 CLT, em decorrência da sua revogacao tacita pela lei 8022. 
OJ SDC 17 – As clausulas coletivas que estabeleçam contribuição em favor de entidade sindical a qualquer titulo, obrigando trabalhadores não sindicalizados, são ofensivas ao direito de livre associação e sindicalização, constitucionalmente assegurado, e portanto nulas, sendo passiveis de devolução , por via própria, os respectivos valores eventualmente descontados. 
VII – Garantias do dirigente sindical:
Constituição:
Art. 8 VIII – É vedada a dispensa do empregado sindicalizado a partir do registro da candidatura a cargo de direção ou representação sindical, e se eleito, ainda que suplente ate 1 ano após o final do mandato, salvo se cometer falta grave nos termos da lei. 
CLT:
Art. 543 $2 – Considera-se de licença não remunerada, salvo assentimento da empresa ou clausula contratual, o tempo em que o empregado se ausentar do trabalho no desempenho das funções a que se refere este artigo. 
Juridisprudencia:
TST 369 – I – É assegurada a estabilidade provisória ao empregado dirigente sindical, ainda que a comunicação do registro da candidatura ou da eleição e da posse seja realizada fora do prazo previsto, desde que a ciência do empregador, por qualquer meio, ocorra na vigência do contrato de trabalho.
II- O art. 522 CLT foi recepcionado pela CF, fica limitada assim, a estabilidade a que alude o art. 543 da CLT a 7 dirigentes sindicais e igual numero de suplentes. 
III- O empregado de categoria diferenciada eleito dirigente sindical so goza de estabilidade de exercer na empresa atividade pertinente a categoria profissional do sindicato para o qual foi eleito dirigente. 
IV – Havendo extincao da atividade empresarial no ambito da base territorial do sindicato, não há razão para subsistir a estabilidade. 
V – O registro da candidatura do empregado a cargo de dirigente sindical durante o período de aviso prévio, ainda que indenizado, não lhe assegura a estabilidade, visto que inaplicável a regra do $3 art. 543 da CLT. 
STF 197 – O empregado com representação sindical so pode ser despedido mediante inquérito em que se apure falta grave. 
Reintegração:
Art. 659 X, CLT – conceder medida liminar, ate decisão final do processo, em reclamações trabalhistas que visem reintegrar no emprego dirigente sindical afastado, suspenso ou dispensado pelo empregador. 
VIII – Normas especiais:
Rurais:Art. 8 CF - vedada a dispensa do empregado sindicalizado a partir do registro da candidatura a cargo de direção ou representação sindical e, se eleito, ainda que suplente, até um ano após o final do mandato, salvo se cometer falta grave nos termos da lei.
Servidor publico civil: Art. 37 VI, CF – é garantido ao servidor publico civil o direito a livre associação sindical 
Militar: Art. 142 IV CF – ao militar são proibidas a sindicalização e a greve. 
IX – Outras formas de representação:
Participaçao nos lucros:
Art. 7 XI CF - participação nos lucros, ou resultados, desvinculada da remuneração, e, excepcionalmente, participaçãona gestão da empresa, conforme definido em lei.
Lei 10101 Art. 2 - A participação nos lucros ou resultados será objeto de negociação entre a empresa e seus empregados, mediante um dos procedimentos a seguir descritos, escolhidos pelas partes de comum acordo: I - comissão escolhida pelas partes, integrada, também, por um representante indicado pelo sindicato da respectiva categoria; 
Representante dos trabalhadores:
Art. 11 CF – Nas empresas de mais de duzentos empregados, é assegurada a eleição de um representante destes com a finalidade exclusiva de promover-lhes o entendimento direto com os empregadores.
CIPA:
Art. 164 CLT - Cada CIPA será composta de representantes da empresa e dos empregados, de acordo com os critérios que vierem a ser adotados na regulamentação de que trata o parágrafo único do artigo anterior.
Comissão de conciliação previa:
Art. 625 CLT – A Comissão instituída no âmbito da empresa será composta de, no mínimo, dois e, no máximo, dez membros, e observará as seguintes normas: I - a metade de seus membros será indicada pelo empregador e outra metade eleita pelos empregados, em escrutínio,secreeto, fiscalizado pelo sindicato de categoria profissional; II - haverá na Comissão tantos suplentes quantos forem os representantes títulares; III - o mandato dos seus membros, titulares e suplentes, é de um ano, permitida uma recondução.
X – Ações sobre representação:
 Art. 114 CF - Compete à Justiça do Trabalho processar e julgar: II as ações sobre representação sindical, entre sindicatos, entre sindicatos e trabalhadores, e entre sindicatos e empregadores;
XI – Solucao dos conflitos coletivos 
AUTOCOMPOSIÇÃO
I – Convencao coletiva:
Natureza juridical: 
Eh hibrido tem corpo de contrato e alma da lei. Verdadeiro ato regra, funciona como lei profissional. 
Direito positivo:
Art. 7 XXVI CF – reconhecimento das convencoes e acordos coletivos de trabalho
Art. 114 – Compete a justica do trabalho processar e julgar 
Art. 625 CLT – As controvérsias resultantes da aplicação de Convenção ou de Acôrdo celebrado nos têrmos dêste Título serão dirimidas pela Justiça do Trabalho.
Conceito:
Art. 611 CLT – Convencao coletiva de trabalho ‘e o acordo de carater normativo, pelo qual 2 ou mais Sindicatos representativos de categorias economicas e profissionais estipulam condicoes de trabalho aplicaveis , no ambito das respectivas representacoes, as relacoes individuais de trabalho. 
Art. 612/613 CLT – compoe-se de clausulas contratuais e normativas. 
Obrigacao de negociar:
Art. 616 – Os sindicatos representativos das categorias economicas ou profissionais e as empresas, inclusive as que nao tenham representacao sindical, quando provocados, nao podem recursar-se a negociacao coletiva. 
Art. 114 CF – Compete a justica do trabalho processar e julgar. (Redacao dada pela Emenda 45 - $1 Frustrada a negociacao coletiva, as partes poderao eleger arbitros. $2 Recusando-se qualquer das partes a negociacoes coletivas ou a arbitragem, eh facultado as mesmas, de comum acordo, ajuizar dissidio coletivo de natureza economica, podendo a justica do trabalho decidir o conflito, respeitadas as disposicoes minimas legais de protecao ao trabalho, bem como as convencionadas anteriormente. )
Vigencia:
Registro:
Art. 614 CLT – As cópias autênticas dos contratos coletivos serão afixadas, de modo visível, dentro de sete dias contados da data em que forem assinados, nas sedes das entidades sindicais e nos estabelecimentos para os quais tenham sido ajustados.
Instrucao normativa SRT 11 – Dispoe sobre o deposito, registro e arquivo de convencoes e acordos coletivos de trabalho nos orgaos do ministerio do trabalho e emprego. 
Duracao:
Art. 614 $3 – Nao sera permitido estipular duracao de Convencao ou Acordo superior a 2 anos. 
Eficacia: Como a politica nacional dos salarios atualmente esta baseada na livre negociacao coletiva, o Art. 623 consolidade deveria ser entedido como revogado, considerando que eiva de nulidade a convencao que contrarie proibicao ou norma disciplinadora da politica economico financeira do Governo. Nao se pode afirmar, no entanto, que esteja revogado porque o Governo Federal voltou a ingerir-se na vida sindical, ao estabelecer medidas complementares ao Plano Real, quando:
- veda a estipulacao ou fixacao na convencao, no acordo ou no dissidio de clausula de reajuste ou correcao salarial automatica vinculada a indices de precos. 
- obriga a deducao nas revisoes salariais na data base anual, das antecipacoes concedidas no periodo anterior a revisao.
- determina que qualquer concessao de aumento salarial a titulo de produtividade devera estar amparada em indicadores objetivos (Art. 13 Lei 10192).
E ainda mais, em 2005, o TST convergiu em sumula as OJ 69 SBDI 1 e 40 SBDI 2, aprovando :
TST 375 – reajustes salariais previsto em norma coletiva. Prevalencia da legislacao de politica salarial. Os reajustes salarias previstos em norma coletiva de trabalho nao prevalecem frente a legislacao superveniente de poltica salarial. 
Supremacia da convencao:
Art 619 CLT – nenhuma disposicao de contrato individual de trabalho que contrarie normas de convencao ou acordo coletivo de trabalho podera prevalecer na execucao do mesmo, sendo considerada nula de pleno direito. 
Art. 620 – as condicoes estabelecidas em convencao, quando mais favoraveis, prevalecerao sobre as estipuladas em acordo. 
TST 375 – os reajustes salariais previstos em norma coletiva de trabalho nao prevalecem frente a legislacao superveniente de politica salarial. 
Prorrogacao e revogacao:
Art. 615 CLT – o processo de prorrogacao, revisao, denuncia ou revogacao total ou parcial de convencao ou acordo ficara subordinado, em qualquer caso, a aprovacao de assembleia geral dos sindicatos convenentes ou partes acordantes, com observancia do disposto no art. 612. 
Justica do trabalho:
Art. 625 CLT – as controversias resultantes de aplicacao de convencao ou de acordo celebrado nos termos deste titulo serao dirimidas pela justica do trabalho. 
Lei 8984 – estende a competencia da justica do trabalho (art. 114 CF). Art 1 – compete a justica do trabalho conciliar e julgar os dissidios que tenham origem no cumprimento de convencoes coletivas de trabalho ou acordos coletivos de trabalho, mesmo quando ocorram entre sindicatos ou entre sindicato de trabalhadores e empregador. Esta lei cancela as sumulas 334 TST e 57 STJ. 
TST 286 – sindicato. Substituicao processual. Convencao e acordo coletivos. A legitimidade do sindicato para propor acao de cumprimento estende-se tambem a observancia de acordo ou de convencao coletivos. 
II- Acordo coletivo:
Definição:
Art. 611 $1 – é facultado aos sindicatos representativos de categorias profissionais celebrar acordos coletivos com uma ou mais empresas de correspondente categoria economica, que estipulem condicoes de trabalho, aplicaveis no ambito da empresa ou das acordantes respectivas relacoes de trabalho. 
Formalidades: Art. 612 - Os sindicatos só poderão celebrar Convenções ou Acordos Coletivos de Trabalho, por deliberação de Assembléia Geral especialmente convocada para esse fim. Art. 613 - Discorre sobre o que as Convencoes e os Acordos deverão conter obrigatoriamente. 
Vigência:
Art. 614 CLT – As Convenções e os Acôrdos entrarão em vigor 3 (três) dias após a data da entrega dos mesmos no órgão referido neste artigo. 
Instrução normativa SRT 11 – dispõe sobre o deposito, registro e arquivo de convenções e acordo coletivos de trabalho nos órgãos do ministério do trabalho e emprego. 
Acordo direto:
Art. 167 CLT – os empregados de uma ou mais empresas que decidirem celebrar acordo coletivo de trabalho com as respectivas empresas darão ciência de sua resolução, por escrito, ao sindicato representativo da categoria profissional, que terá o prazo de 8 dias para assumir a direção dos entendimentos entre os interessados, devendo igual procedimento ser observado pelas empresas interessadas com relação ao sindicato da respectiva categoria econômica.Acordo com o sindicato dos empregados:
Art. 6168 CLT – as empresas e instituições que não estiverem incluídas no enquadramento sindical a que se refere o art. 577 CLT, poderão celebrar acordos coletivos de trabalho com os sindicatos representativos dos respectivos empregados, nos termos desse titulo. 
Supremacia do acordo:
Art. 619 CLT – nenhuma disposição de contrato individual de trabalho que contrarie normas de convenção ou acordo coletivo de trabalho poderá prevalecer na execução do mesmo, sendo considerada nula de pleno direito. 
III – Contratos coletivos
Concepções: Inexiste no direito positivo brasileiro 
Documento nacional por categorias
Regulamentação para procedimentos de negociação
Reformulação total do sistema vigente
Fim do monismo jurídico: - poder normativo. 
Exemplos internacionais:
- Espanha 
- Itália: a contratação coletiva ocorre com a participação das 3 grandes confederações dos empregados, o que se consolidou com a pratica pelo fato de que as entidades sindicais menores não são bastante representativas para conseguir bons resultados. Por parte do empregador quem figura no contrato coletivo é sempre o sindicato ou a própria empresa. A finalidade é estabelecer as condições que devem ser respeitadas nas relações individuais de trabalho. As clausulas que constam no contrato coletivo não precisam ser repetidas nos acordos de nível menor. Deu-se a coexistência de diversos níveis ligados de negociação, o nome de contratação articulada. Os sindicatos italianos e as comissões de fabrica independentes, queixaram-se da ocupação do seu espaço pelas centrais, discordando da articulação que hoje esta atenuada. 
Referencias legais brasileiras:
Lei 8542 – Politica nacional dos salários. Art. 1 $1 – as clausulas dos acordos, convenções ou contratos coletivos de trabalho, integram os contratos individuais de trabalho e somente poderão ser reduzidas ou suprimidas por posterior acordo, convenção ou contrato coletivo de trabalho. 
Lei 12815 – Revoga a lei 8630, e dispõe sobre a exploração direta e indireta, pela união, de portos e instalações portuárias e sobre as atividades desempenhadas pelos operadores portuários. 
Art. 32 $unico – caso celebrado contrato, acordo ou convenção coletiva de trabalho entre trabalhadores e tomadores de serviços, o disposto no instrumento precedera o órgão gestor e dispensara sua intervenção nas relações entre capital e trabalho no porto. 
HETEROCOMPOSIÇÃO
Conciliacao e Mediacao: 
Diferencas 
-Formulacao da proposta: conciliador aproxima as partes X mediador formulapropostas.  
-Composicao e acordo: conciliador faz uma composicao equitativa do conflito X trata de conseguir um acordo segundo o seu melhor criterio.  
- Qualidade da pessoa: conciliador trata-se em geral de um funcionario publico X mediador ‘e uma figura de prestigio alheia ao governo.  
 
Procedimentos: 
Administrativo – procede no feito perante as varas de trabalho e ‘e agil e flexivel. Dentro no Ministerio do Trabalho nao tem ritos de processos.  
 Juntas ou Tribunais – impregnada de infpuencia juridica, rigida e formalista.  
 
Aspectos: 
Obrigatoria – ha tendencias internacionais para a obrigatoriedade 
Voluntaria – deve ter carater basicamente sumario, deve ser rapida, paises encerram com a convencao.  
 
No direito positivo: 
Conciliacao: 
Art. 11 CLT – Nas empresas de mais de 200 empregados eh assegurada a eleicao de um representante destes, com a finlidade exclusiva de promover-lhes o entendimento direto com os empregadores.  
 Art. 625 A – comissao de conciliacao previa, nao eh considerado obrigatorio pelo TST.  
 Art. 831 $unico – No caso de conciliação, o termo que for lavrado valerá como decisão irrecorrível. 
 Art. 850 – Terminada a instrução, poderão as partes aduzir razões finais, em prazo não excedente de 10 (dez) minutos para cada uma. Em seguida, o juiz ou presidente renovará a proposta de conciliação, e não se realizando esta, será proferida a decisão. $unico - O Presidente da Junta, após propor a solução do dissídio, tomará os votos dos vogais e, havendo divergência entre estes, poderá desempatar ou proferir decisão que melhor atenda ao cumprimento da lei e ao justo equilíbrio entre os votos divergentes e ao interesse social. 
 
Mediacao: 
Lei 10101 art. 4 – Caso a negociação visando à participação nos lucros ou resultados da empresa resulte em impasse, as partes poderão utilizar-se dos seguintes mecanismos de solução do litígio:I - mediação; 
 
Lei 10192 art. 11 – Frustrada a negociação entre as partes, promovida diretamente ou através de mediador, poderá ser ajuizada a ação de dissídio coletivo. § 1 O mediador será designado de comum acordo pelas partes ou, a pedido destas, pelo Ministério do Trabalho e Emprego.  
Decreto 15192 – regulamenta a mediacao na negociacao coletiva.  
 
Arbitragem  
a) Categoria do conflito: 
- Individual: nem se tentou no Brasil,logo nao ha.  
- Coletivo: de direito – natureza jurisdicional, reveste decisao de coisa julgada e economico, declara os direitos basicamente – natureza normativa, trata das condicoes socioeconomicas.  
 
b) Modalidades: 
Criacao – pode ser privada ou oficial (no Brasil eh oficial)  
Composicao – pode ser unipessoal (melhor nos conflitos de natureza juridica) e colegiado (melhor nos conflitos de natureza economica  e facilita a decisao).  
 
c) Procecimentos:  
Em muitos paises formalizou-se em excesso o conflito economico, perdendo assim essencia, em outros, preliminarmente deve haver uma conciliacao.  
 
- Arbitragem: 
Voluntaria – baseia-se na vontade das partes 
Obrigatoria – finalidades basicas de prestacao de servicos publicos, reduzir eclosao de greves e proteger o nascente do movimento sindical.  
 
- Laudo: 
Voluntario – maioria dos paises nao distingue entre laudo de direito e de equidade.  
Obrigatorio – esta especie deve comportar uma margem de flexibilidade e impedir durante a vigencia surgimento de novo conflito.  
 
- Descumprimento: Em caso de descumprimento do laudo, as penalidades sao as mesmas do descumprimento contratual.  
 
d)No direito positivo: 
Art. 114 CLT $1 – frustrada a negociacao coletiva, as partes poderao eleger arbitros.  
 Lei 7783 art. 3 – frustrada a negociacao ou verificada a impossibilidade de recursos via arbitral, eh facultada a cessacao coletiva do trabalho.  
 Lei 9307 art. 4 – dispoe sobre a arbitragem. Art. 1 – as pessoas capazes de contratar poderao valer-se da arbitragem para dirimir litigios relativos a direitos patrimonias disponiveis.  
 
Lei 10101 art. 4 – caso a negociacao visando a participacao nos lucros ou resultados da empresa resulte em impasse, as partes poderao utilizar-se dos seguintes mecanismos de solucao do litigio:  I – mediacao.  II –arbitragem de ofertas finais  $1 – considera-se artbitragem de  ofertas finais aquela em que o árbitro deve restringir-se a optar pela proposta apresentada, em caráter definitivo, por uma das partes. 
§ 2 - O mediador ou o árbitro será escolhido de comum acordo entre as partes. 
§ 3- Firmado o compromisso arbitral, não será admitida a desistência unilateral de qualquer das partes. 
§ 4o O laudo arbitral terá força normativa, independentemente de homologação judicial. 
 
Intervencao judicial (disissidio coletivo) 
Pensa no interesse coletivo e nao individualmente, mas nao ha um processo coletivo de trabalho.  
 
Classificacao: 
Natureza economica – diferença com o dissídio individual é simples. Cria-se norma nova; novas condições de trabalho – a novidade está na sentença. Esperava-se que houve maior liberdade aos sindicatos, mas nao ocorreu. Como novidade no mundo juridico houve a sentenca, na qual o juiz nao tem compromisso com o passado, apenas com o futuro devendo ver as condicoes de trabalho (hora extra, por exemplo) que ele esta garantindo para o futuro.  
 
Natureza juridica - diferença com o dissídio individual é mais difícil, por causa da ação plúrima. Em ambas espécies de dissídio coletivo a indeterminação dos sujeitos é a sua característicae a grande diferença com o dissídio individual está na competência dos órgãos da Justiça do Trabalho. Como novidade ao mundo juridico, houve apenas o processo.  
 
Rito processual: 
CF art. 8º III Ao sindicato cabe a defesa dos direitos e interesses coletivos ou individuais da categoria, inclusive em questões judiciais ou administrativas; 
 
Art. 114 § 2º Recusando-se qualquer das partes à negociação coletiva ou à arbitragem, é facultado às mesmas, de comum acordo, ajuizar dissídio coletivo de natureza econômica, podendo a Justiça do Trabalho decidir o conflito, respeitadas as disposições mínimas legais de proteção ao trabalho, bem como as convencionadas anteriormente.  
§ 3º Em caso de greve em atividade essencial, com possibilidade de lesão do interesse público, o Ministério Público do Trabalho poderá ajuizar dissídio coletivo, competindo à Justiça do Trabalho decidir o conflito.  
 
Lei 10.192, art. 11. Frustrada a negociação entre as partes, promovida diretamente ou através de mediador, poderá ser ajuizada a ação de dissídio coletivo.  
 
OJ-SDC-29 Edital de convocação e ata da assembleia geral. requisitos essenciais para instauração de dissídio coletivo: O edital de convocação da categoria e a respectiva ata da AGT constituem peças essenciais à instauração do processo de dissídio coletivo.  
Fica claro que tudo isso faz parte da negociacao coletiva, so vai chegar ao processo se fracassar tudo antes. Entao, dez anos depois da CF colca a assembleia geral para fazer o dissio coletivo,eh o elemento de prova. Uma vez que o sindicato nao tem forca para isso.  
 
Sentenca normativa: 
Caracteristica juridica - atividade jurisdicional que representa a evolução do Estado moderno; através da jurisdição passa a defender a sua autoridade como legislador. Exemplos do CPC: art. 127 (sentença dispositiva – julgamento por equidade); art. 1.109 (procedimentos especiais da jurisdição voluntária – solução que o Juiz reputar mais conveniente ou oportuna). 
 
Forma O Plano real tira o efeito devolutivo da sentenca normativa. Lei 10.192, art. 12 § 1º A decisão que puser fim ao dissídio será fundamentada, sob pena de nulidade, deverá traduzir, em seu conjunto, a justa composição do conflito de interesse das partes, e guardar adequação com o interesse da coletividade. 
 
Eficacia  
CLT arts. 868 § único (não poderá ser superior a 4 anos); 872 § único (cumprimento das decisões e substituição processual) e 873 (revisão da sentença com mais de 1 ano); 
246 TST - É dispensável o trânsito em julgado da sentença normativa para a propositura da ação de cumprimento. 
279 do TST - A cassação de efeito suspensivo concedido a recurso interposto de sentença normativa retroage à data do despacho que o deferiu. 
350 do TST - O prazo de prescrição com relação à ação de cumprimento de decisão normativa flui apenas da data de seu trânsito em julgado. 
 
Efeito suspensivo: Lei 10.192, de 14/02/2001: art. 14 O recurso interposto de decisão normativa da Justiça do Trabalho terá efeito suspensivo, na medida e extensão conferidas em despacho do Presidente do Tribunal Superior do Trabalho.

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