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seminario ii (1) (Salvo Automaticamente)

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REGIME DE TRIBUTAÇÃO, APURAÇÃO E CONTABILIZAÇÃO.
Rafaella Domingues de Melo Silva 
Centro Universitário Leonardo da Vinci – UNIASSELVI
Ciências Contábeis ADG44 – Seminário Interdisciplinar IV 
24/03/2018
RESUMO
O presente documento tem como objetivo apresentar o regime de tributação apuração e contabilização nas empresas, onde o auxílio de tributação de forma correta é de suma importância para evitar o que ocorra na empresa corra grandes riscos, e futuros prejuízos. Relata também sobre possíveis erros e mudanças a serem feitas nas normas das empresas.
Palavras – Chaves: Regime de Tributação, Apuração e Contabilização. 
1 INTRODUÇÃO
O trabalho a seguir refere-se ao Regimes de Tributação e correlação com a Contabilidade.
Ferramenta indispensável à gestão da organização. No entanto, além desta nobre função, a Contabilidade tem servido também aos interesses do Fisco, fornecendo informações relevantes acerca da situação financeira da empresa, da sua forma de atuar e outras informações nas quais é possível inferir indícios de cerceamento às obrigações fiscais.
Como forma de estabelecer uma justiça fiscal, o governo por meio de dispositivos legais permite às empresas a opção por um regime de tributação que lhes favoreça mais, ou seja, salvo exceções, as empresas podem optar o modo de se recolher tributos que mais lhe seja favorável. A intenção de permitir ao contribuinte tal escolha reside na obediência ao princípio constitucional que determina ao Estado, sempre que possível, tributar de acordo com o porte e capacidade daquele que contribui 
Dito isto, temos atualmente quatro regimes de tributação distintos, cada qual priorizando determinada característica da empresa, a saber: Simples Nacional, Lucro Presumido, Lucro Real e Contabilidade Tributária: Noções de Regimes de Tributação e correlação na área de contabilidade.
Ferramenta indispensável à gestão da organização. No entanto, além desta nobre função, a Contabilidade tem servido também aos interesses do Fisco, fornecendo informações relevantes acerca da situação financeira da empresa, da sua forma de atuar e outras informações nas quais é possível inferir indícios de cerceamento às obrigações fiscais.
Como forma de estabelecer uma justiça fiscal, o governo por meio de dispositivos legais permite às empresas a opção por um regime de tributação que lhes favoreça mais, ou seja, salvo exceções, as empresas podem optar o modo de se recolher tributos que mais lhe seja favorável. A intenção de permitir ao contribuinte tal escolha reside na obediência ao princípio constitucional que determina ao Estado, sempre que possível, tributar de acordo com o porte e capacidade daquele que contribui (vide Constituição Federal, artigo 145, parágrafo 1º).
Dito isto, temos atualmente quatro regimes de tributação distintos, cada qual priorizando determinada característica da empresa, a saber: Simples Nacional, Lucro Presumido, Lucro Real e Lucro Arbitrado. Daremos certa ênfase nos três primeiros e apenas um pequeno comentário sobre o último.
Antes de abordarmos os temas, deve o caro leitor ter em mente duas coisas: Primeiramente que os métodos aqui mostrados são exemplificativos e não taxativos, ou seja, há várias exceções não abordadas aqui, pois o objetivo não é o aprofundamento em tais questões e sim a apresentação de conceitos gerais. Em segundo lugar, os mesmo métodos não abrangem de forma alguma questões ligadas a tributos sobre o consumo/indiretos (PIS, COFINS, ICMS, IPI entre outros), abrangendo tão somente a tributação.
Antes de abordarmos os temas, deve o caro leitor ter em mente duas coisas: Primeiramente que os métodos aqui mostrados são exemplificativos e não taxativos, ou seja, há várias exceções não abordadas aqui, pois o objetivo não é o aprofundamento em tais questões e sim a apresentação de conceitos gerais. Em segundo lugar, os mesmo métodos não abrangem de forma alguma questões ligadas a tributos sobre o consumo/indiretos (PIS, COFINS, ICMS, IPI entre outros), abrangendo tão somente a tributação sobre o resultado.
2. FUNADAMENTAÇÃO TEÓRICA 
Para entrelaçar uma pesquisa e a busca por um resultado que encaixe no campo de expectativa do objetivo do trabalho, é preciso estabelecer uma base teórica já estudada e divulgada que se estabeleça de acordo com o tema da pesquisa. Para isso, os trabalhos apresentam a fundamentação teórica. Além de servir como base para o desenvolvimento do trabalho, ela esclarece aos leitores os muitos conceitos que facilitarão o entendimento da pesquisa.
Como o objetivo deste trabalho é definir e implementar um método de apuração , tributação de uma empresa seja ela uma empresa de grande e pequeno porte, existe a necessidade de exemplificar os diferentes métodos de apuração de imposto e contabilização. O método mais apropriado observado antes da pesquisa é o sistema de apuração tributária.
2.1 RAMO DE ATIVIDADE 
A empresa estudada atua no comércio varejista de combustíveis. É uma empresa nova, com menos de 5 anos de existência, administrada por um único empresário, e que está localizada no centro do município de Crissiumal, RS. Seu foco está na comercialização de combustíveis, embora o proprietário mantêm também uma pequena loja de conveniência no interior do estabelecimento, onde comercializa alguns produtos como salgadinhos, chocolates, chicletes, dentre outros. Embora nova, a empresa já nasceu grande, com um faturamento expressivo, fato que se deve a experiência do proprietário com o ramo de atividade, uma vez que já vinha atuando com a comercialização de combustíveis em outro estabelecimento, e também, pela excelente localização a que se encontra o estabelecimento. 
2.2 CONTABILIDADE
 A Contabilidade é, objetivamente, um sistema de informação e avaliação destinado a prover seus usuários com demonstrações e análises de natureza econômica, financeira, física e de produtividade em relação à entidade objeto de contabilização (RIBEIRO 2005). Assim, conforme bem exemplifica o referido autor, a Contabilidade constituí-se em uma ciência que permite, através de suas técnicas, manter um controle permanente do Patrimônio da empresa. Conforme a Resolução CFC n. 774 de 16/12/94, a Contabilidade tem por objetivo principal o patrimônio, e tem como finalidade essencial, produzir informações relevantes tempestivas a seus usuários. Basso (2005), cita mais algumas funções da Contabilidade: 19 - coletar os documentos comprobatórios dos atos e fatos administrativos e econômicos que ocorrem na entidade; - classificar tais documentos de acordo com as alterações que provocam no patrimônio da entidade; - registrar os fatos contábeis decorrentes das alterações patrimoniais no slivros de escrituração contábil da entidade; - acumular informações quantitativas e qualitativas do patrimônio e suas variações ao longo do tempo; - resumir informações do patrimônio e suas variações, em demonstrativos contábeis; - revelar a situação patrimonial, econômica e financeira da entidade. Ainda conforme Basso (2005), todo o trabalho produzido pela contabilidade, deve dar condições a seus usuários, por meio de relatórios específicos, de avaliarem e compararem a situação econômica e financeira da entidade, bem como comparar tais informações com períodos passados ou mesmo com outras empresas, visando gerar maior grau de segurança para a tomada de decisão daqueles que usufruem dessas informações. 
2.3 CONTABILIDADE TRIBUTÁRIA 
Para tratar de Contabilidade Tributária, antes de mais nada se faz necessário o entendimento do termo tributo. Conforme Fabretti (2009), tributo pode ser entendido como um pagamento compulsório em moeda, que não constitua sanção por ato ilícito, instituída em lei e cobrada mediante atividade administrativa plenamente vinculada. Dentre as várias ramificações que a Contabilidade pode tomar, uma delas, conforme Fabretti (2003) refere-se a Contabilidade Tributária, que cuida dos aspectos envolvendo desde a emissão de documentos fiscais e sua escrituração, até a geração de informaçõesnecessárias ao controle e acompanhamento das obrigações impostas pela legislação fiscal aplicável. Contabilidade Tributária é o ramo da contabilidade que tem por objetivo aplicar na prática conceitos, princípios e normas básicas de contabilidade e da legislação tributária, de forma simultânea e adequada. (FABRETTI, 2009, p 05) 20 Sendo assim, a Contabilidade está estreitamente co-relacionada com a legislação fiscal, e por isso, ela se torna obrigatória por imposição legal dos órgãos governamentais. A Contabilidade pode e deve ir muito além de se preocupar em atender às obrigações fiscais legais, deixando de destinar toda sua atenção no correto preenchimento de declarações e da correta aplicação da legislação fiscal, para também, num sentido mais gerencial, colher informações que servirão de base para o chamado Planejamento Tributário.
 2.4 PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO
 O Planejamento Tributário é uma das possibilidades em que contadores podem usufruir de seus conhecimentos para aquilo que de fato deve merecer sua total atenção e dedicação, a busca por melhores resultados às entidades através de uma gestão baseada em planejamento com base nas informações geradas pela contabilidade. Neste sentido, é possível com o Planejamento Tributário, estudar dentre as diferentes opções de enquadramento tributário, aquela que fará a empresa desembolsar menos recursos, de forma lícita, ao pagamento de seus tributos e encargos. Entende-se por planejamento tributário como: uma forma lícita de reduzir a carga fiscal, o que exige alta dose de conhecimento técnico e bom-senso dos responsáveis pelas decisões estratégicas do meio ambiente corporativo. Trata-se do estudo prévio à concretização dos fatos administrativos, dos efeitos jurídicos, fiscais e econômicos de determinada decisão gerencial, com o objetivo de encontrar a alternativa legal menos onerosa para o contribuinte. (OLIVEIRA ET AL, 2004, p 38) O estudo feito preventivamente, ou seja, antes da realização do fato administrativo, pesquisando-se seus efeitos jurídicos e econômicos e as alternativas legais menos onerosas, denomina-se Planejamento Tributário. (FABRETTI, 2009, p 08) Atualmente no Brasil, salvo algumas exceções em função da atividade exercida ou do faturamento, as empresas podem optar por uma das seguintes modalidades tributárias: 21 - Micro empreendedor Individual - MEI; - Simples Nacional - Lucro Presumido - Lucro Arbitrado; - Lucro Real. A sistemática do MEI é bem recente, tendo sido instituída pela Lei Complementar nº 128/2008, com o objetivo de formalizar pequenos negócios até então exercidos em geral por autônomos e ambulantes com baixo faturamento. Em função de suas exigências para enquadramento, dentre as quais destacam-se o fato de a entidade não poder ter faturamento anual superior a R$ 30.000,00, será esta uma opção desconsiderada para fins do presente estudo. Sendo assim, as opções tributárias disponíveis resumem-se no ao Simples Nacional, Lucro Presumido e Lucro Real. 
2.5 ESTRUTURA TRIBUTÁRIA 
O Brasil é sabidamente um dos países com os mais elevados custos tributários aos cidadões e as empresas. Tal voracidade tributária é empecilho fundamental no crescimento e desenvolvimento da nação, estimulando o desemprego e a sonegação. Segundo o artigo Estrutura Tributária Brasileira, O congresso precisará rever o volume de impostos com o intuito de chegar a uma solução ideal, é preciso perseguir uma meta mais viável, gastar melhor.” Que a estrutura tributária brasileira é caótica e que o país precisa ter uma reforma ampla dos impostos para que as pessoas mais pobres não paguem proporcionalmente mais tributos que as pessoas ricas. Temos uma estrutura tributária caótica. (ROUSSEFF, 2011, p.21) A estrutura tributária é composta pelos tributos, que por sua vez é composto pelos impostos, taxas e contribuições, nas esferas municipais, estaduais e federais. 
2.5.1 TRIBUTO O CÓDIGO TRIBUTÁRIO 
O Simples Nacional (2007) em seu Art. 3º diz que: Tributo é toda prestação pecuniária compulsória, em moeda ou cujo valor nela se possa exprimir, que não constitua sanção de ato ilícito, instituída em lei e cobrada mediante atividade administrativa plenamente vinculada. Para Amaro (2003) Tributo, arrecadado pelo Estado ou pelo monarca, com vistas a atender aos gastos públicos e ás despesas da coroa. O tributo é uma prestação que deve ser exigida nos termos previamente definidos pela lei. “O tributo, portanto, resulta de uma exigência do Estado, que nos primórdios da história fiscal, decorria da vontade do soberano, então identificada com a lei, e hoje se funda na lei, como expressão da vontade coletiva.” (AMARO, 2003, p.17) Segundo Fabretti (2009), resumindo o conceito de tributo, é sempre um pagamento compulsório em moeda, forma normal de extinção da obrigação tributária. Os tributos são impostos, taxas e contribuições de melhoria. 
2.5.2 IMPOSTO 
O imposto é uma espécie de tributo e decorre da ocorrência de um fato gerador, relativa ao contribuinte ter ou praticar. Segundo o Código Tributário Nacional (2007), Art. 16. Imposto é o tributo cuja obrigação tem por fato gerador uma situação independentemente de qualquer atividade estatal específica, relativa ao contribuinte. “Imposto é aquele que, uma vez instituído por lei, é devido, independentemente de qualquer atividade estatal em relação ao contribuinte. Portanto, não está vinculado a nenhuma prestação específica do Estado ao seu sujeito passivo” (FABRETTI, 2009, p.105). Os impostos podem ser instituídos pela União, Estados e Distrito Federal e ainda pelos municípios. 
2.5.3 ENQUADRAMENTO TRIBUTÁRIO
 Antes de se iniciar o estudo dos diferentes tipos de enquadramento tributários é preciso conhecer a entidade interessada neste estudo, uma vez que alguns enquadramentos limitam-se a determinados tipos de atividades e de determinados montantes de faturamento, como é o caso já comentado do Micro empreendedor Individual. As atividades operacionais das empresas em geral são classificadas conforme uma tabela oficial conhecida como “Classificação Nacional de Atividades Econômicas – CNAE”. Conforme consta no site da Receita Federal do Brasil, a tabela CNAE é o instrumento de padronização nacional dos códigos de atividade econômica e dos critérios de enquadramento utilizados pelos diversos órgãos da Administração Tributária do país. Na seqüência, segue um maior detalhamento acerca de cada uma das modalidades tributárias abordadas neste estudo.
2.5.4 LUCRO REAL 
Quando uma empresa é tributada pelo Simples Nacional e pelo Lucro Presumido, a base de cálculo dos tributos é o faturamento bruto e a presunção de lucros, respectivamente. Nenhuma dessas duas alternativas, no entanto, leva em conta o resultado real da empresa. Logo, pode ocorrer de a empresa ter apresentado prejuízo e ainda haver impostos a pagar. Pela sistemática do lucro real isso não ocorre, uma vez que a empresa é tributada por base em seu lucro liquido, ajustado por adições, exclusões ou compensações determinadas pela Legislação do Imposto de Renda, ou seja, o lucro fiscal não é encontrado através da presunção de receitas, mas efetivamente sobre o resultado contábil da empresa após ajustado por adições e exclusões e compensações. Nesse ponto de vista, seria o lucro real a modalidade mais “justa”, visto que a empresa pagaria de acordo com seus resultados, sendo que no caso de apresentar prejuízo, não haveria imposto a pagar. Lucro real é uma modalidade para apurar o imposto de renda e conseqüentemente a contribuição social, o qual, de acordo com o art. 247 do RIR/99, é determinado através da seguinte equação: “lucro real é o lucro líquido do período de apuração ajustado pelas adições, exclusões ou compensações prescritas ou autorizada.” (PINTO 2011 p.73) Lucro Real é o lucro liquido do período apurado na escrituração comercial, denominado lucro contábil, ajustado pelas adições, exclusões e compensações autorizadas pela legislação do Imposto de Renda. Os ajustes do lucro líquido do período de apuração e a demonstraçãoda apuração do lucro real devem ser transcritos no Livro de Apuração do Lucro Real (Lalur). (OLIVEIRA 2004 p. 176) Quanto às adições, exclusões e compensações, tem-se o seguinte: Adições: referem-se às despesas contabilizadas pela empresa, mas que são ou limitadas, ou não admitidas pela legislação do IR, e, portanto, precisam ser adicionadas ao resultado liquido apurado, para formar a base de cálculo dos impostos. 35 Conforme PINTO (2011), para determinação do lucro real, serão adicionados ao lucro líquido do período:
 a) Os custos, despesas, encargos, perdas, provisões, participações, e quaisquer outros valores deduzidos na apuração do lucro líquido, que, de acordo com o Regulamento do IR, não sejam dedutíveis na determinação do lucro real. 
b) Os resultados, rendimentos, receitas e quaisquer outros valores não incluídos na apuração do lucro liquido que, de acordo com o Regulamento do IR, devam ser computados na determinação do lucro real. Exclusões e Compensações: ao contrário das adições, as exclusões referem-se a aquilo que a legislação permite subtrair do lucro liquido apurado, para efeito fiscal e apuração dos impostos, ou seja, são aquelas receitas contabilizadas, mas não exigidas pelo fisco. Tem se como exemplo a depreciação acelerada por incentivos fiscais, dividendos obtidos de investimentos em ações de outras empresas avaliadas pelo custo de aquisição, dentre outras. De acordo com o Regulamento do IR, em seu artigo 250, serão excluídos ao lucro líquido do período: 
a) Os valores cuja dedução seja autorizada por lei e que não tenham sido contabilizados.
 b) Os resultados, rendimentos, receitas e quaisquer outros valores incluídos na apuração do lucro líquido do exercício, que, de acordo com a legislação, não sejam computados no lucro real. 
c) Prejuízos fiscais apurados em períodos base anterior, nas condições definidas na legislação. Compensações: ocorre quando a empresas tem prejuízos acumulados de períodos anteriores, os quais podem ser usados quando a empresa obtiver lucro, reduzindo a base de cálculo dos impostos. A compensação de prejuízos fiscais está limitada contudo, a 30% do lucro ajustado, sendo que, se restar saldo de prejuízos acumulados para compensação, este deverá ser usado nos períodos posteriores.
2.5.5 IRPJ e da CSLL.
 pelo lucro real Os tributos que incidem sobre o lucro são O IRPJ e a CSLL, sendo quem ambas podem ser calculados pela sistemática do lucro presumido, ou do lucro real. 
2.5.6 IMPOSTO DE REBDA DA PESSOA JURÍDICA – IRPJ O IRPJ 
é aplicado em qualquer tipo de empresas individuais ou Pessoas Jurídicas. Essas últimas, podem recolher o tributo através de quatro modalidades diferentes: Simples Nacional, Lucro Presumido, Lucro Real e Lucro Arbitrado. 
 Resumo do IRPJ 
Espécie Imposto Competência União Função Fiscal Fato Gerador É a aquisição da disponibilidade econômica ou jurídica de renda, assim entendido o produto do capital, do trabalho ou da combinação de ambos; e de proventos de qualquer natureza, assim entendidos os acréscimos patrimoniais não compreendidos no conceito de renda. Contribuinte Pessoas físicas e jurídicas Base de cálculo o montante real, arbitrado ou presumido da renda ou dos proventos tributáveis. Alíquotas Pessoas jurídicas: 15%, mais adicional de 10% sobre a parcela de lucro que exceder a R$ 20.000,00 mensais. 
2.5.7 CONTRIBUIÇÃO SOCIAL SOBRE O LUCRO LÍQUIDO- CSLL
foi instituída pela Lei nº 7.689/1988. Em suma, a CSLL segue a mesma lógica do IRPJ, uma vez que ambos os tributos devem ser apurados pelo mesmo regime, ou seja, não é possível apurar o IRPJ através do lucro presumido e a CSLL através do lucro real.
Resumo da CSLL: Espécie Contribuição Social Competência União Função Fiscal Fato Gerador É a obtenção do lucro no exercício Contribuinte as pessoas jurídicas domiciliadas no país e as que Ihes são equiparadas pela legislação do Imposto de Renda. Base de cálculo Resultado apurado pela contabilidade, ajustado conforme determinações legais, resultado presumido ou arbitrado. Alíquotas 9% .
2.5.7 PIS E COFINS NO LUCRO REAL . 
De acordo com Pinto (2011), o PIS e a Cofins, pelo lucro real, são apurados pelo regime da não cumulativo. Com base nesse regime, são aplicadas as alíquotas de 1,65% e 7,6% referente a Pis e Cofins respectivamente, as quais incidem sobre a receita bruta de vendas ou serviços acrescida de todas as receitas auferidas . Contudo, diferentemente do que ocorre no lucro presumido, na modalidade do lucro real a empresa poderá abater dos seus débitos, os créditos recuperáveis. Apenas as receitas financeiras são tributadas à alíquota zero. Diferentemente do IRPJ e da CSLL, a apuração do PIS e da Cofins pela modalidade do lucro real ocorre mensalmente.
2.5.8 SIMPLES NACIONAL 
O Simples Nacional é a modalidade de tributação da grande maioria das empresas brasileiras, visto seu tratamento diferenciado e simplificado, e mesmo, sua viabilidade para os pequenos empreendimentos, que representam a maioria das empresas brasileiras. Conforme Santos (2010), o Simples Nacional consiste em um regime tributário diferenciado e simplificado, instituído pela Lei n. 123/2006, aplicável às Microempresas e às empresas de Pequeno Porte. Sendo assim, vale destacar dois conceitos iniciais importantes dentro da modalidade do Simples Nacional: Microempresa e Empresa de Pequeno Porte. - Microempresa: São aquelas empresas constituídas sob a forma de sociedade empresária, sociedade simples ou como empresário individual, cuja receita bruta acumulada no ano anterior seja de até R$ 4.800.000,00. Empresa de Pequeno Porte: Assim como as Microempresas, as EPP também podem ser constituídas sob a forma de sociedade empresária, sociedade simples ou como empresário individual. A diferenciação, no entanto, se da no valor da receita bruta auferida no ano anterior, que no caso de EPP, fica na faixa de R$ 180.000,00 até R$ 4.800.000,00.
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