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Exames complementares para doenças fungicas Fases do diagnóstico laboratorial: Fase pré-analítica: coleta, transporte, recebimento. Fase analítica: macroscópica, microscopia, processamento, microscopia, culturas. Fase pós-analítica: relato e analise dos resultados, interações com epidemiologistas, manutenção de amostras, registros. Uso de antifúngicos ---> suspensão amostras encaminhadas ---> ficha padrão Coleta de amostras: Fase pré-analítica Unhas, pele, cabelos, barba, bigodes, pêlos, mucosas, órgãos, líquidos corpóreos ou lavados. PELE: Pré-analítica/ coleta de amostras Assepsia Lamina dermatológica/bisturi sem fio de corte Debridação das lesões Jarbas Porto Onicomicoses (roer unhas): Pré-analítica/ coleta de amostras Tesouras, limas, alicates de unhas e curetas dermatológicas. Região de progressão e confluência Região mais adentra da matriz ungueal Swabs ou pipetas Pastuer Mucosas, orifícios naturais e secreções diversas: Swab Exame direto e cultura Solução salina Refrigerar Boca --> biópsia/ raspagem (citologia esfoliativa) Pus e líquidos patológicos ---> punção, antissepsia, refrigeração. Saneamento bucal ---> amostra expectorada ---> escarro ---> aspirados ou processados ---> frascos estéreos. Caracteristicas de uma boa amostra: Aspectos macroscópicos: consistência, coloração, odor. Aspectos microscópicos: Caracteristicas da amostra analisada. Processamento da amostra: Pêlos, cabelos, escamas de unha e pele (exame microscópio e cultura) Líquor, secreções e fluídos corporais (centrifugação) Urina (semeado por esgotamento) Escarros (digestão de enzimas, exames microscópicos e cultura) Tecidos (Frangmentação-> coloração/cultura) Sangue (centrifugação e cultura) Principais Técnicas para Diagnóstico em Micologia Médica Cálcoflur: Classificação da amostra/fase analítica Método Direto- Jarbas Porto Utilizado em combinação com o KOH 10 a 20% Visualização: Hifas/Micélios (cândida albicans) Método Indireto- Método Groco ++ Coloração Metenamina de Prata- Coloração de Carboidratos Parede celular marrom (cândida albinas) Método Indireto- Método de PAS Ácido Periódico de SHIFF- coloração glicogênio nos tecidos Cor purpura magenta Núcleos azuis (cândida albinas) Método Indireto- Método de PAS Ácido Periódico de SHIFF- coloração glicogênio nos tecidos Cor purpura magenta Núcleos azuis (Paracocidiodes brasiliense/ orelha de Mickey) Giemsa, Leisham ou Wright: Coloração da amostra/ fase analítica. Medula óssea, sangue, aspirados e secreções cutânea- MÉTODO HE Histoplasma capsulatum Presença de macrófagos gigantes Semeadura de amostra/ fase analítica: Para cultura e isolamento primário de fungos, é necessária a utilização de dois meios de cultura. SELETIVO ou NÃO SELETIVO A seleção do tipo de meio é feita de acordo com a experiência clínica do analista + dada clínicos repassada pela equipe médica. Procedimentos de semeadura/ fase analítica: Amostra semeada na superfície dos meios de cultura Inoculação- alça de níquel-cromo ou pipeta Pasteur O material não deve ser colocado em profundidade no ágar. Temperatura de incubação para todas as amostras. Microcultivo/ fase analítica: Cultivo em lamina Estudar aspectos, microscópicos característicos. Micélios vegetativos Micélios reprodutivos ou de frutificação Aspectos Macroscópicos: Fase analítica Tamanho Borda Textura Relevo Pigmentação Macro e micromorfologia: Aspectos gerais dos fungos/ fase analítica Coccidioidis sp Algodonosa, branca ou acinzentada, reverso creme, amarronzado ou envelhecer. Hifa hialina, septado com artróconídeos e de parede celular espessa Trichophyton verrucosum Glabrosa a velutosa relevo rugoso, branco- amarelo ocre. Presença de cadeias formadas por clamidoconídios grandes. Paracocidiodes brasiliense Endurecida, franjas nas bordas, de centro elevado, irregular e com a superfície de cor branca. Células com múltiplos brotamentos Prova do tubo germinativo/ fase analítica: Alçada de colônia isolada Suspensão em 5ml de soro ou plasma Incubar a 37º Por 3hrs Depositar uma gota da suspensão sobre lâmina e cobrir com lamínula Examinar ao microscópio óptico (a presença de tubo germinativo) Diagóstico molecular/ fase analítica: Identificação de fungos, em nível de espécie. Diagnóstico precoce de infecções fungicas invasivas Especificidade e sensibilidade, rapidez. PENFIGO EXAMES COMPLEMENTARES O Diagnóstico diferencial das doenças ocorre pelas características microscópicas, e é realizada uma biópsia do tecido perilesional. Microscopicamente no penfigoide observa-se uma separação entre o epitélio de superfície e o tecido conjuntivo subjacente da membrana basal, já no pênfigo observa-se uma separação do epitélio acima da camada basal, a qual permanece ligada ao tecido conjuntivo. Caracteristicas da doença: Doença autoimune, vesicobolhosas e mucocutâneas Produção de anticorpos IgG contra DSg3- proteína intraepitelial Atingem celulas desmossomos que unem nosso tecido epitelial, assim formam bolhas Exame de imunofluorescência direta POSITIVO Sinal de Nikolsky POSITIVO Diagnóstico: após biópsia-coloração HE Tratamento: Imunossupressores CLASSIFICAÇÕES e ESTRUTURAS ENVOLVIDAS: Intraepidermicas (desmossomos) Sub-epidermicas (hemidesmossomos, zona da membrana basal ZMB) Zona da membrana basal: Principalmente formado por glicoproteínas: Hemidesmossosmos Lamina Lucida Lamina Densa Colageno Composição dos desmossomos: Desmogleína I (Dsg1) -----> Pênfigo foliáceo (exclusivo da pele) Desmogleína II -------------> Carcinoma de colo Desmogleína III (Dsg3) ----> Pênfigo vulgar, vegetante e paraneoplásico PENFIGO VULGAR VEGETANTE PARANEOPLÁSICO TAMBÉM POSSUEM AC PARA DSG 1 Pênfigo vulgar: Vegetante (localizado) Induzido por fármaco Separação Acantólise suprabasal Pênfigo Foliáceo: Eritematoso (localizado) Selvagem ou endêmico Separação Acantólise subepitelial (camada granulosa) Ag. Desmogleína I Superficial Pênfigo Paraneoplásico: Acantólise subepitelial Pênfigo vulgar: Anaminese Mucosa bucal: Lesões cutâneas localizadas, bolhas localizadas. Sem pruídos, sensação de queimação e dor. BOCA: dolorosa e sensíveis ao tato. Exame físico Vesículas e bolhas Conteúdo seroso e flácido Ao redor a pele normal S.Niikosky + Localização: Couro cabeludo, face, tórax e axilas. Imunologia dos PÊNFIGOS IFD: Imunoglobulina -----> Principalmente IgG IME: Pênfigo foliáceo: DG1---> Pênfigo Vulgar: DG3 e DG1----> Pênfico Paraneoplásico DG3, DG1 e desmoplaquina. Pênfigo Vulgar e Imunofluorecência: Ineficaz para falar anticorpos circulantes, o melhor exame de escolha é o ELISA. BIÓPSIA: Punch diâmetro 4mm, realizar em mucosa integra, facilitando a observação do patologista. MICROBIOLOGIA CELULAR Células eucariontes: presença de carioteca, e núcleo organizado. Células procariontes: sem carioteca, material genético misturado ao citoplasma. Vírus são procariontes: Não possuem organelas Só possuem um material genético, citalomegalovírus Não tem metabolismo próprio Parasita intracelular obrigatório Ciclo lítico: Destruição imediata Ciclo lisogênico: O vírus se associa a célula temporariamente em latência, depois inicia o ciclo lítico. Dengue: Agente etiológico: Arbovírus Vetor: Aedes Aegypti Quadro clínico: Febre alta, dor de cabeça, manchas avermelhadas, calafrios, dores, prostação Profilaxia: Inseticida, evitar água parada. Febre amarela: Agente etiológico: Arbovírus do grupo B Vetor: Aedes Aegypti Quadro clínico: Febre vômitos escuros, icterícia, hemorragias, perda de proteína na urina Profilaxia: inseticidas, cuidado com água parada e vacina. Gripe ou Influenza: Agente etiológico: Influenza vírus Quadro clínico: Febre alta, calarfios, dores, queimação nos olhos, dor de cabeça, coriza, tosse seca. Profilaxia: Vacinação, evitar aglomeração de pessoas Resfriado: Rhinovírus (coriza, congestão nasal, tosse, espirros,dores de cabeça e leve mal estra.) AIDS: Agente etiológico: HIV Quadro clínico: As vezes febre, com o tempo surge doenças repetidas vezes, algumas que até já haviam imunização. Profilaxia: Sexo seguro, transfusão de sangue correta, usar seringas e equipamentos cortantes estéreos Família Herpes Vírus: HSV1---> Herpes simples oral HSV2---> Herpes simples genital HHV3---> Catapora (latência leva a herpes zeoster) Mononucleose---> Doença do beijo Herpes simples ORAL: Pequenas vesículas que formam feridas Febre, dificuldade de deglutir Aparece com baixo sistema imune ACICLOVIR Hepatites: Entra na circulação Vence os linfócitos (defesa do corpo) Chega ao fígado onde infecta mais células Multiplica-se forçando o sistema imunológico a produzir anticorpos O organismo ao tentar se defender ataca o próprio fígado Transmissão: Hepatite A: água alimentos e mãos mal lavados, ou sujas de fezes Hepatite B: Sexo, transfusão de sangue, materiais não estéreos Hepatite C: Transfusão de sangue, sexo desprotegido, pessoas que receberam sangue antes de 1993 devem fazer o teste, Hepatite D: Igual B e C REINO MONERA (PROCARIONTES) Caracteristicas gerais: Procariontes Heterótrofos Só possuem ribossomos Possuem mesossomos (especialização da membrana que funciona como retículo endoplasmático, auxilia na respiração celular e os transportes celulares) Podem ser (cocos, diplococo, sarena, vibrião, estreptococos, espitoqueta, esprilo, bacilos Celulas bacterianas (GRAM – OU + (VI LULU ALI FUMADO.). Reprodução: Cissiparidade Metabolismo bacteriano: Relação com O2 Bactérias aeróbicas estritas --> só vivem na presença de oxigênio Bactérias facultativas --> vivem com ou sem oxigênio Bactérias aerotolerantes ---> não utilizam oxigênio, mas suportam-o Bactérias anaeróbicas estritas --> só vivem na ausência de oxigênio Bactérias mutualistas: AJUDA MULTUA Intestino grosso Absorção de H2O e formação das fezes Produção de vitamina K e B12 (bactérias) Reto Reflexo da defecação Anus Bactérias Patógenas: CAUSAM DOENÇAS Cárie dentária: Streptococos Mutans Periodontite: Porphytomonas gengivalis Sífilis: Treponema Pallidum FUNGOS (EUCARIONTES) Características gerais: Possuem organelas em seu interior com funções bem definidas; Possuem núcleo individualizado (carioteca), envolvido por uma membrana nuclear; Presença do material genético dentro do núcleo. Toxoplasmose É uma infecção provocada pelo protozoário Toxoplasma gondii. Não é transmissível de pessoa para pessoa. Diversos animais podem transmitir a doença para os seres humanos: gatos, suínos, caprinos, bovinos, aves e animais silvestres, mas aparentemente não ficam doentes. Os gatos e outros felinos são os hospedeiros definitivos da doença, pois neles ocorre a reprodução sexuada do parasito. Cabe ressaltar que gatos que nasceram e vivem em ambiente doméstico sem acesso à rua e alimentados exclusivamente com ração possuem chances reduzidas de se contaminar com o protozoário. LESÕES FUNDAMENTAIS São alterações morfológicas que ocorrem na mucosa bucal e assumem características próprias, individualizadas e padronizadas. Juntamente com outros dados clínicos, podem-se identificar as patologias maxilofaciais. Não bastam as anotações da lesão, esta deve ser descrita com riqueza de detalhes de modo que o outro profissional ao ler a ficha possa visualiza-la claramente. Essas lesões são resultantes de processos patológicos básicos: Inflamatórios Degenerativos Circulatórios Tumorais Metabólicos Defeitos de formação São divididas em 5 tipos: Lesões enegrecidas ---> Manchas, maculas Perda tecidual ---> Erosão, úlcera Lesões elevadas ---> Nódulos, Pápulas, Tumor Lesões brancas ---> Placas Lesões vesiculobolhosas ---> Base: Séssil: Quando a base da lesão é maior que o equador (lembrar a forma da montanha) Pediculada: Quando a base da lesão é menor que o equador (forma de cogumelo) Doenças fundamentais: Mancha ou macula: Alteração na coloração normal da mucosa, sem que ocorra elevação ou depressão tecidual (melanoma- lesão cancerizável). Sendo pigmentação endógena. Melanocitos (doença de addison, insuficiência adrenal crônica ou hipocortisolismo) Origem sanguínea: Quando se deparar com uma mancha, o clínico deve realizara VITROPRESSÃO de modo a avaliar a origem da lesão. Quando desaparece, tem origem vascular (hemangioma, tumor benigno de vaso sangineo). Quando não desaparece é pigmentar podendo ser endógena ou exógena. Púrpura (origem vascular): Extravasamento sanguíneo por trauma, discrasias sanguíneas (plaquetopenia inferior a 70.000) ou fragilidade capilar. Não desaparece sob pressão e evolui com mudança de cor (azul, verde, amarelo) sendo classificado em: Equímo Équimose---> Mancha hemorrágica idêntica, porém é maior que 1cm Vibices Icterícia Petéquias---> Extravasamento puntiforme e homogêneo, pequenas e múltiplas, de coloração vermelha subepitelial com menos de 1cm de diâmetro. Placa: (SABURRA LINGUAL É UM EXEMPLO)Ligeira elevação, mais extensa do que alta (espessa), bem delimitada, consistente a palpação. (LEOCOPLASIA OU CANDIDIASE). Pode apresentar superfície lisa, rugosa, papulosa, ondulada, ou uma combinação de todas principalmente quando seca com gazes ou jato de ar. O espessamento se dá pelo acúmulo de queratina que produz uma aparência de opacidade geralmente impedindo a visualização do conjunto. (QUEILOSE ACTÍNICA), Pode ter etiologia traumática, sendo química quando ocorre má adaptação de prótese, arestas cortantes de dentes, hábitos, etc. Químico quando paciente é tabagista ou físico quando ocorre exposição solar. Já em casos infecciosos causado por HIV, candinda, etc, ou hereditária sendo, leucoedema, nevo branco esponjoso, dentre outros. Lembrar-se de (LIQUEN PLANO, LEUCOPLASIA). Imunologia A resposta se dá pela ação de células do sistema imune, que produz anticorpo, o sistema inume baseia-se no sistema ANTIGENO/ANTICORPO. Antígeno--> substância estranha que induz uma resposta imune Anticorpo --> Proteína do soro que ade especificamente a uma substância estranha (antígeno), são também chamados de imunoglobulinas. Tipos de imunidade: Inata não especifica---> Barreira fisica e químicas: pele, muco tecidual, cílios, ph gastrointestinal, lágrima e saliva. Sistema complemento (interferon, celulas matadoras naturais “ Natural Killer). Barreira fisica: descamação Barreira biológica: microorganismos Barreira química: ph ácido, ácido lático, lisezima (presente nos fluidos orgânicos, ácido graxos insta. Barreira natural: saliva, ph baixo, bactérias comensais Sistema complemento: Inflamação: Aumento da permeabilidade vascular Degrabulação de Mastócitos Complexo de ataque a membrana: Ruptura do microorganismo Facilitação da fagocitose Interferon: Proteínas produzidas por leucócitos e fibroblastos Alfa- produzida por leucócitos e Beta por fibroblastos-BLOQUEIAM replicação viral- IL1, IL2 e TNF. Tipo2: Gama- produzido por linfócitos Te células NK (macrófagos e neutrófilos) REGULAM resposta inflamatória IL12 e IL18 Tipo3: Também conhecido como interleucina 28/29, é produzida por células dendríticas e monócitos sempre na forma lambda. Quando infectadas por vírus, atua em sinergia e como complementar com a forma alfa para estimular a produção de proteínas que inferem com a replicação viral pelas células vizinhas. Estimula mitose de linfócitos. . Células do sistema imune são produzidas pelo tecido linfoide: Amigdalas: (tonsilas palatinas) produzem linfócitos Timo: órgão linfático mais desenvolvido no período pré-natal, involui desde o nascimento até a puberdade. Linfonodos ou nódulos linfoides: órgãos linfaticos mais numerosos do organismo, cuja função é a de filtrar a linfa e eliminar corpos estranhos que nela possa conter, como vírus e bactérias. Baço: Possui macrófagos que, através da fagocitose destroem micobios, restos de tecidos, substâncias estranhas. Desta forma o baço “limpa” o sangue funcionando como um filtro desse fluído tão essencial. Composição do sangue:Plasma Glóbulos vermelhos (hemácias e eritrócitos) Glóbulos brancos (leucócitos) Plaqetas Plasma: Liquido de coloração amarelada, composto 95% por água, contém sais minerais, proteínas como---> Albumina, fibrinogênio, protombina, e anticorpos Células brancas (leucócitos): Neutrófilos: Realizam fagocitose, portanto são chamados de fagócitos. (50 a 70% da atividade microbicida e fagocitária) Eosinófilos: Realiza defesa contra parasitas e participam de reações alérgicas Basófilos e Mastócitos: Responsáveis pela resposta inflamatória e alérgica. ( - de 1% secreta mediadores inflamatórios). Origem dos linfócitos: medula óssea (tecido conjuntivo reticular mielóide: precursor de todos os elementos figurados do sangue) 20 a 40% reconhecimento imune especifico, desencadeia a resposta especifica. Linfócito T: Maturam-se no Timo Linfócito B: Saem da medula já maduro Os linfócitos chegam aos órgãos linfáticos periféricos através do sangue e da linfa Linfócitos T: TCD4 ou T auxiliar: auxiliam na ativação das células, através da produção de citocinas que podem ser pró ou anti-inflamatórias. TCD8 ou T citotóxico: São células envolvidas no reconhecimento e destruição de células tumorais e infectadas por vírus. Linfócito B: Diferenciam em plasmocitos para secretar anticorpos Os anticorpos Ac ou imunoglobuilinas Ig são glicoproteínas que se ligam ao antígenocom alto grau de especificidade As imunoglobulinas são classificadas em IgG IgM, IgA, IgE Monócitos: Realiza fagocitose e participa na destruição intracelular de microrganismo b) Adquirida, humoral, mediada por células: Ativo- individuo exposto Passivo- aleitamento materno Imunidade celular- figura explicativa Imunidade humoral Imunidade humoral: Natural: Instalação de doença Artificial: Cobertura de vacina Passiva natural: passada da mãe para o filho Passiva artificial: Soros aracdonicos Realizada pelos anticorpos: especifico e neutralizador É o principal mecanismo de defesa, contra os microrganismos e suas toxinas Celulas da imunidade humoral: IgA: predominante nas lágrimas , saliva, leite materno, secreções respiratórias e trato gastrointestinal. Fornece proteção contra organismos que invadem essas áreas IgG: ativa o sistema complemento, ÚNICO QUE ULTRAPASSA A BARREIRA PLACENTÁRIA IgM: primeira produzida em resposta a um antígeno, mas não fornece imunidade a longo prazo. IgE: Está envolvida nas reações alérgicas e nas infecções parasitárias. O sistema inato é a 1ª linha de defesa contra organismos invasores, enquanto que o sistema adaptativo age na 2ª linha e protege contra re-exposição ao mesmo patógeno. O sistema imune adaptativo requer algum tempo para reagir contra um organismo invasor. O sistema inato já está pronto para agir. Doenças Imunológicas Ulceração Aftosa Recorrente UAR: Diminuição de células TCD4 + TCD8 Aumento do Fator Necrose Tumoral (TNF) Imunodesregulação primária Aumento da exposição antigênica Deficiência na barreira primária Predisposição genética- aumento de HLA B12 Estresse Falta de vitamina B12 e ferro no organismo- Diminui camada ceratinizada da mucosa Antígenos como HSV, VZV, CMV Não existe exame DIAGNÓSTICO Três variações clínicas (Menor ou Mickulicz, Sutton ou Maior, Herpetiforme “várias lesões e diversos tamanhos). Tratamento: Xarope de dexametasona a 0,01% como bochecho Gel de fluocinonida 0,05% passar na lesão Triancinoloma em gel na lesão Em caso de DOR fazer uso de analgésico Líquen Plano Oral: Incidência a partir dos 50 anos Ocorre mais em mulheres Lesões em sua maioria é simétrica e bilateral Acomete mais a mucosa jugal (bochechas) LPO radicular: Mais comum que a forma erosiva Bilateral Geralmente assintomática Preferência por mucosa jugal e dorso da língua Tratamento: Se não tiver sintomas, não necessita de tratamento. LPO erosivo: (corpos de Civatte) Sintomático- grande ulceração Lesão- periférica atrófica rodeada de finas estrias brancas Relação com malignidade- muito mal documentada Tratamento: Gel fluocinonida, passar na lesão- pode ajudar na cicatrização e analgésicos para dor. Síndrome de Behçet SB: Primeiros estudos foram relacionados ao globo ocular e constantes cegueiras Doença imunogenética com relação ao HLA- B51- haplótipo comum da Turquia, Japão e outros países do Mediterrâneo, conhecido como ROTA DE SEDA Doença inflamatória sistêmica Envolve palato mole/duro e orofaringe Diagnóstico: Nenhum laboratorial Tratamento: Uso oral de Colchicina, Talidomina e corticoides sistêmicos. Lúpus Eritematoso Sistêmico: LES Doença autoimune- doença do colágeno vascular Preferência Mulheres negras e latinas Face com aspecto de asa de borboleta Diagnóstico: Pesquisa de autoantícorpos e anti-dna de dupla hélice Imunofluorescência: Positiva para IgM e IgG. Eritema Multiforme: Mucocutânea bolhosa de origem desconhecida Reação de hipersensibilidade tipoIII (IMUNOCOMPLEXOS COM ANTIGÊNOS PRESENTES COMO POR EXEMPLO HSV) Caracteristicas: LESÃO TIPO ALVO A síndrome de Stevens Johnson é uma forma grave de eritema multiforme. Síndrome de SJOGREN: SJ Desordem autoimune que envolve glândulas salivares e lacrimais Doença rara, prediletação pelo sexo feminino e adultos de meia idade Causando xerostomia aumento da parótida Histocompatibilidade de HLA’S Aumento de líquido cefalorraquidiano (LCR) e IL1 RA Mensuração do fluxo salivar (sialometria) Tratamento: adm de saliva artificial *** Pacientes com LES, artrite, esclerose sistêmica podem apresentar SJ de forma secundária. Biópsia Indicação: Diagnóstico de doenças que provocam alterações morfológicas Diagnóstico diferencial por exclusão; Avaliar a extensão da lesão Estabelecer o grau histológico da malignidade de neoplasia Avaliar o resultado do tratamento; Causas de Erros e Falhas: Uso de antissépticos corantes Introdução do agente anestésico Falta de representatividade do material colhido Manipulação inadequada da peça Fixação inadequada (ideal: formol 10% - 7 a 10x o volume da peça Troca de material pelo clínico Troca de material no laboratório Seringa 10 ou 20ml, agulha rosa 40 por 12 Biópsia por Punção Realizada com agulha hipodêmica de grosso calibre (30x12) Em processos nodulares subctâneos ou submucosos superficiais ou profundos Movimento giratório e leve aspiração Material deverá ser conservado em formol 10% ou álcool absoluto-7 a 10x o volume da peça. Biópsia por Aspiração Em processos tumorais para obtenção de células e/ou líquidos com seringa luer e agulha O material obtido poderá ser: Sólido: negativo à aspiração Liquido Amarelo citrino Acastanhado Avermelhado Deverá ser conservado em álcool, absoluto álcool-éter 1:1 Biópsia Incisional Remoção de parte da lesão, tanto em profundidade quanto em extensão, Formol 10% Deve englobar tecido lesado e tecido são, Indicação: Para lesões extensas. Biópsia Excisional Remoção total da lesão Margem de segurança
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