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RESUMÃO PROP 1

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Exames complementares para doenças fungicas
Fases do diagnóstico laboratorial:
Fase pré-analítica: coleta, transporte, recebimento.
Fase analítica: macroscópica, microscopia, processamento, microscopia, culturas.
Fase pós-analítica: relato e analise dos resultados, interações com epidemiologistas, manutenção de amostras, registros.
Uso de antifúngicos ---> suspensão amostras encaminhadas ---> ficha padrão
Coleta de amostras: Fase pré-analítica 
Unhas, pele, cabelos, barba, bigodes, pêlos, mucosas, órgãos, líquidos corpóreos ou lavados.
PELE: Pré-analítica/ coleta de amostras
Assepsia 
Lamina dermatológica/bisturi sem fio de corte
Debridação das lesões
Jarbas Porto 
Onicomicoses (roer unhas): Pré-analítica/ coleta de amostras
Tesouras, limas, alicates de unhas e curetas dermatológicas.
Região de progressão e confluência
Região mais adentra da matriz ungueal
Swabs ou pipetas Pastuer
Mucosas, orifícios naturais e secreções diversas: 
Swab
Exame direto e cultura
Solução salina
Refrigerar
Boca --> biópsia/ raspagem (citologia esfoliativa)
Pus e líquidos patológicos ---> punção, antissepsia, refrigeração.
Saneamento bucal ---> amostra expectorada ---> escarro ---> aspirados ou processados ---> frascos estéreos.
Caracteristicas de uma boa amostra:
Aspectos macroscópicos: consistência, coloração, odor.
Aspectos microscópicos: Caracteristicas da amostra analisada.
Processamento da amostra: 
Pêlos, cabelos, escamas de unha e pele (exame microscópio e cultura) 
Líquor, secreções e fluídos corporais (centrifugação)
Urina (semeado por esgotamento)
Escarros (digestão de enzimas, exames microscópicos e cultura)
Tecidos (Frangmentação-> coloração/cultura)
Sangue (centrifugação e cultura)
 
 Principais Técnicas para Diagnóstico em Micologia Médica
Cálcoflur: Classificação da amostra/fase analítica 
Método Direto- Jarbas Porto
Utilizado em combinação com o KOH 10 a 20%
Visualização: Hifas/Micélios (cândida albicans)
Método Indireto- Método Groco ++
Coloração Metenamina de Prata- Coloração de Carboidratos
Parede celular marrom (cândida albinas)
Método Indireto- Método de PAS 
Ácido Periódico de SHIFF- coloração glicogênio nos tecidos
Cor purpura magenta 
Núcleos azuis
(cândida albinas)
Método Indireto- Método de PAS 
Ácido Periódico de SHIFF- coloração glicogênio nos tecidos
Cor purpura magenta 
Núcleos azuis
(Paracocidiodes brasiliense/ orelha de Mickey)
Giemsa, Leisham ou Wright: Coloração da amostra/ fase analítica.
Medula óssea, sangue, aspirados e secreções cutânea- MÉTODO HE
Histoplasma capsulatum
Presença de macrófagos gigantes
Semeadura de amostra/ fase analítica:
Para cultura e isolamento primário de fungos, é necessária a utilização de dois meios de cultura.
 SELETIVO ou NÃO SELETIVO
A seleção do tipo de meio é feita de acordo com a experiência clínica do analista + dada clínicos repassada pela equipe médica. 
Procedimentos de semeadura/ fase analítica: 
Amostra semeada na superfície dos meios de cultura
Inoculação- alça de níquel-cromo ou pipeta Pasteur
O material não deve ser colocado em profundidade no ágar.
Temperatura de incubação para todas as amostras.
Microcultivo/ fase analítica:
Cultivo em lamina 
Estudar aspectos, microscópicos característicos. 
Micélios vegetativos
Micélios reprodutivos ou de frutificação
Aspectos Macroscópicos: Fase analítica
Tamanho
Borda
Textura
Relevo
Pigmentação
Macro e micromorfologia: Aspectos gerais dos fungos/ fase analítica
Coccidioidis sp
Algodonosa, branca ou acinzentada, reverso creme, amarronzado ou envelhecer.
Hifa hialina, septado com artróconídeos e de parede celular espessa 
Trichophyton verrucosum
Glabrosa a velutosa relevo rugoso, branco- amarelo ocre.
Presença de cadeias formadas por clamidoconídios grandes.
Paracocidiodes brasiliense
Endurecida, franjas nas bordas, de centro elevado, irregular e com a superfície de cor branca.
Células com múltiplos brotamentos
Prova do tubo germinativo/ fase analítica:
Alçada de colônia isolada
Suspensão em 5ml de soro ou plasma
Incubar a 37º
Por 3hrs
Depositar uma gota da suspensão sobre lâmina e cobrir com lamínula
Examinar ao microscópio óptico (a presença de tubo germinativo)
Diagóstico molecular/ fase analítica: 
Identificação de fungos, em nível de espécie. 
Diagnóstico precoce de infecções fungicas invasivas
Especificidade e sensibilidade, rapidez.
PENFIGO EXAMES COMPLEMENTARES
O Diagnóstico diferencial das doenças ocorre pelas características microscópicas, e é realizada uma biópsia do tecido perilesional. Microscopicamente no penfigoide observa-se uma separação entre o epitélio de superfície e o tecido conjuntivo subjacente da membrana basal, já no pênfigo observa-se uma separação do epitélio acima da camada basal, a qual permanece ligada ao tecido conjuntivo. 
Caracteristicas da doença: 
Doença autoimune, vesicobolhosas e mucocutâneas
Produção de anticorpos IgG contra DSg3- proteína intraepitelial
Atingem celulas desmossomos que unem nosso tecido epitelial, assim formam bolhas
Exame de imunofluorescência direta POSITIVO 
Sinal de Nikolsky POSITIVO
Diagnóstico: após biópsia-coloração HE
Tratamento: Imunossupressores
CLASSIFICAÇÕES e ESTRUTURAS ENVOLVIDAS:
Intraepidermicas (desmossomos)
Sub-epidermicas (hemidesmossomos, zona da membrana basal ZMB)
Zona da membrana basal:
Principalmente formado por glicoproteínas:
Hemidesmossosmos
Lamina Lucida
Lamina Densa
Colageno
Composição dos desmossomos:
Desmogleína I (Dsg1) -----> Pênfigo foliáceo (exclusivo da pele)
Desmogleína II -------------> Carcinoma de colo
Desmogleína III (Dsg3) ----> Pênfigo vulgar, vegetante e paraneoplásico
 PENFIGO VULGAR VEGETANTE PARANEOPLÁSICO TAMBÉM POSSUEM AC PARA DSG 1
Pênfigo vulgar: 
Vegetante (localizado)
Induzido por fármaco
Separação Acantólise suprabasal
Pênfigo Foliáceo:
Eritematoso (localizado)
Selvagem ou endêmico
Separação Acantólise subepitelial (camada granulosa)
Ag. Desmogleína I
Superficial 
Pênfigo Paraneoplásico:
Acantólise subepitelial
Pênfigo vulgar:
Anaminese
Mucosa bucal: Lesões cutâneas localizadas, bolhas localizadas.
Sem pruídos, sensação de queimação e dor.
BOCA: dolorosa e sensíveis ao tato. 
Exame físico 
Vesículas e bolhas
Conteúdo seroso e flácido 
Ao redor a pele normal
S.Niikosky +
Localização: Couro cabeludo, face, tórax e axilas.
Imunologia dos PÊNFIGOS
IFD: Imunoglobulina -----> Principalmente IgG
IME: Pênfigo foliáceo: DG1---> Pênfigo Vulgar: DG3 e DG1----> Pênfico Paraneoplásico DG3, DG1 e desmoplaquina. 
Pênfigo Vulgar e Imunofluorecência: Ineficaz para falar anticorpos circulantes, o melhor exame de escolha é o ELISA.
BIÓPSIA: Punch diâmetro 4mm, realizar em mucosa integra, facilitando a observação do patologista.
MICROBIOLOGIA CELULAR
Células eucariontes: presença de carioteca, e núcleo organizado.
Células procariontes: sem carioteca, material genético misturado ao citoplasma.
Vírus são procariontes:
Não possuem organelas
Só possuem um material genético, citalomegalovírus
Não tem metabolismo próprio 
Parasita intracelular obrigatório
 Ciclo lítico: Destruição imediata
 Ciclo lisogênico:
O vírus se associa a célula temporariamente em latência, depois inicia o ciclo lítico.
Dengue:
Agente etiológico: Arbovírus
Vetor: Aedes Aegypti
Quadro clínico: Febre alta, dor de cabeça, manchas avermelhadas, calafrios, dores, prostação
Profilaxia: Inseticida, evitar água parada. 
Febre amarela:
Agente etiológico: Arbovírus do grupo B
Vetor: Aedes Aegypti
Quadro clínico: Febre vômitos escuros, icterícia, hemorragias, perda de proteína na urina
Profilaxia: inseticidas, cuidado com água parada e vacina.
Gripe ou Influenza:
Agente etiológico: Influenza vírus
Quadro clínico: Febre alta, calarfios, dores, queimação nos olhos, dor de cabeça, coriza, tosse seca.
Profilaxia: Vacinação, evitar aglomeração de pessoas
Resfriado: Rhinovírus (coriza, congestão nasal, tosse, espirros,dores de cabeça e leve mal estra.)
AIDS:
Agente etiológico: HIV 
Quadro clínico: As vezes febre, com o tempo surge doenças repetidas vezes, algumas que até já haviam imunização.
Profilaxia: Sexo seguro, transfusão de sangue correta, usar seringas e equipamentos cortantes estéreos
Família Herpes Vírus:
HSV1---> Herpes simples oral
HSV2---> Herpes simples genital
HHV3---> Catapora (latência leva a herpes zeoster)
Mononucleose---> Doença do beijo
Herpes simples ORAL: 
Pequenas vesículas que formam feridas
Febre, dificuldade de deglutir
Aparece com baixo sistema imune
ACICLOVIR 
Hepatites:
Entra na circulação 
Vence os linfócitos (defesa do corpo)
Chega ao fígado onde infecta mais células
Multiplica-se forçando o sistema imunológico a produzir anticorpos
O organismo ao tentar se defender ataca o próprio fígado
Transmissão:
Hepatite A: água alimentos e mãos mal lavados, ou sujas de fezes
Hepatite B: Sexo, transfusão de sangue, materiais não estéreos
Hepatite C: Transfusão de sangue, sexo desprotegido, pessoas que receberam sangue antes de 1993 devem fazer o teste,
Hepatite D: Igual B e C
REINO MONERA (PROCARIONTES)
 Caracteristicas gerais:
Procariontes
Heterótrofos 
Só possuem ribossomos
Possuem mesossomos (especialização da membrana que funciona como retículo endoplasmático, auxilia na respiração celular e os transportes celulares)
Podem ser (cocos, diplococo, sarena, vibrião, estreptococos, espitoqueta, esprilo, bacilos
Celulas bacterianas (GRAM – OU + (VI LULU ALI FUMADO.).
Reprodução: Cissiparidade
Metabolismo bacteriano:
Relação com O2
Bactérias aeróbicas estritas --> só vivem na presença de oxigênio
Bactérias facultativas --> vivem com ou sem oxigênio
Bactérias aerotolerantes ---> não utilizam oxigênio, mas suportam-o
Bactérias anaeróbicas estritas --> só vivem na ausência de oxigênio
Bactérias mutualistas: AJUDA MULTUA
Intestino grosso
Absorção de H2O e formação das fezes
Produção de vitamina K e B12 (bactérias)
Reto
Reflexo da defecação
Anus 
Bactérias Patógenas: CAUSAM DOENÇAS
Cárie dentária: Streptococos Mutans
Periodontite: Porphytomonas gengivalis
Sífilis: Treponema Pallidum
FUNGOS (EUCARIONTES)
Características gerais:
Possuem organelas em seu interior com funções bem definidas; 
Possuem núcleo individualizado (carioteca), envolvido por uma membrana nuclear; Presença do material genético dentro do núcleo. 
Toxoplasmose
É uma infecção provocada pelo protozoário Toxoplasma gondii. Não é transmissível de pessoa para pessoa. Diversos animais podem transmitir a doença para os seres humanos: gatos, suínos, caprinos, bovinos, aves e animais silvestres, mas aparentemente não ficam doentes. Os gatos e outros felinos são os hospedeiros definitivos da doença, pois neles ocorre a reprodução sexuada do parasito. Cabe ressaltar que gatos que nasceram e vivem em ambiente doméstico sem acesso à rua e alimentados exclusivamente com ração possuem chances reduzidas de se contaminar com o protozoário.
LESÕES FUNDAMENTAIS
São alterações morfológicas que ocorrem na mucosa bucal e assumem características próprias, individualizadas e padronizadas. Juntamente com outros dados clínicos, podem-se identificar as patologias maxilofaciais.
Não bastam as anotações da lesão, esta deve ser descrita com riqueza de detalhes de modo que o outro profissional ao ler a ficha possa visualiza-la claramente.
Essas lesões são resultantes de processos patológicos básicos:
Inflamatórios
Degenerativos 
Circulatórios Tumorais 
Metabólicos
Defeitos de formação
São divididas em 5 tipos:
Lesões enegrecidas ---> Manchas, maculas 
Perda tecidual ---> Erosão, úlcera
Lesões elevadas ---> Nódulos, Pápulas, Tumor
Lesões brancas ---> Placas
Lesões vesiculobolhosas ---> 
Base:
Séssil: Quando a base da lesão é maior que o equador (lembrar a forma da montanha)
Pediculada: Quando a base da lesão é menor que o equador (forma de cogumelo)
Doenças fundamentais:
Mancha ou macula: Alteração na coloração normal da mucosa, sem que ocorra elevação ou depressão tecidual (melanoma- lesão cancerizável). Sendo pigmentação endógena. Melanocitos (doença de addison, insuficiência adrenal crônica ou hipocortisolismo)
Origem sanguínea:
Quando se deparar com uma mancha, o clínico deve realizara VITROPRESSÃO de modo a avaliar a origem da lesão. Quando desaparece, tem origem vascular (hemangioma, tumor benigno de vaso sangineo). Quando não desaparece é pigmentar podendo ser endógena ou exógena.
Púrpura (origem vascular): Extravasamento sanguíneo por trauma, discrasias sanguíneas (plaquetopenia inferior a 70.000) ou fragilidade capilar. Não desaparece sob pressão e evolui com mudança de cor (azul, verde, amarelo) sendo classificado em:
Equímo
Équimose---> Mancha hemorrágica idêntica, porém é maior que 1cm 
Vibices
Icterícia
Petéquias---> Extravasamento puntiforme e homogêneo, pequenas e múltiplas, de coloração vermelha subepitelial com menos de 1cm de diâmetro.
Placa: (SABURRA LINGUAL É UM EXEMPLO)Ligeira elevação, mais extensa do que alta (espessa), bem delimitada, consistente a palpação. (LEOCOPLASIA OU CANDIDIASE). Pode apresentar superfície lisa, rugosa, papulosa, ondulada, ou uma combinação de todas principalmente quando seca com gazes ou jato de ar. O espessamento se dá pelo acúmulo de queratina que produz uma aparência de opacidade geralmente impedindo a visualização do conjunto. (QUEILOSE ACTÍNICA), Pode ter etiologia traumática, sendo química quando ocorre má adaptação de prótese, arestas cortantes de dentes, hábitos, etc. Químico quando paciente é tabagista ou físico quando ocorre exposição solar. Já em casos infecciosos causado por HIV, candinda, etc, ou hereditária sendo, leucoedema, nevo branco esponjoso, dentre outros. Lembrar-se de (LIQUEN PLANO, LEUCOPLASIA).
Imunologia 
A resposta se dá pela ação de células do sistema imune, que produz anticorpo, o sistema inume baseia-se no sistema ANTIGENO/ANTICORPO.
Antígeno--> substância estranha que induz uma resposta imune
Anticorpo --> Proteína do soro que ade especificamente a uma substância estranha (antígeno), são também chamados de imunoglobulinas.
Tipos de imunidade:
Inata não especifica---> Barreira fisica e químicas: pele, muco tecidual, cílios, ph gastrointestinal, lágrima e saliva. Sistema complemento (interferon, celulas matadoras naturais “ Natural Killer).
Barreira fisica: descamação
Barreira biológica: microorganismos
Barreira química: ph ácido, ácido lático, lisezima (presente nos fluidos orgânicos, ácido graxos insta.
Barreira natural: saliva, ph baixo, bactérias comensais
Sistema complemento:
Inflamação: 
Aumento da permeabilidade vascular
Degrabulação de Mastócitos
Complexo de ataque a membrana:
Ruptura do microorganismo
Facilitação da fagocitose
Interferon:
Proteínas produzidas por leucócitos e fibroblastos
Alfa- produzida por leucócitos e Beta por fibroblastos-BLOQUEIAM replicação viral- IL1, IL2 e TNF.
Tipo2: Gama- produzido por linfócitos Te células NK (macrófagos e neutrófilos) REGULAM resposta inflamatória IL12 e IL18
Tipo3: Também conhecido como interleucina 28/29, é produzida por células dendríticas e monócitos sempre na forma lambda. Quando infectadas por vírus, atua em sinergia e como complementar com a forma alfa para estimular a produção de proteínas que inferem com a replicação viral pelas células vizinhas. Estimula mitose de linfócitos. 
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Células do sistema imune são produzidas pelo tecido linfoide:
Amigdalas: (tonsilas palatinas) produzem linfócitos
Timo: órgão linfático mais desenvolvido no período pré-natal, involui desde o nascimento até a puberdade.
Linfonodos ou nódulos linfoides: órgãos linfaticos mais numerosos do organismo, cuja função é a de filtrar a linfa e eliminar corpos estranhos que nela possa conter, como vírus e bactérias.
Baço: Possui macrófagos que, através da fagocitose destroem micobios, restos de tecidos, substâncias estranhas. Desta forma o baço “limpa” o sangue funcionando como um filtro desse fluído tão essencial.
Composição do sangue:Plasma
Glóbulos vermelhos (hemácias e eritrócitos)
Glóbulos brancos (leucócitos)
Plaqetas
Plasma: Liquido de coloração amarelada, composto 95% por água, contém sais minerais, proteínas como---> Albumina, fibrinogênio, protombina, e anticorpos
Células brancas (leucócitos): 
Neutrófilos: Realizam fagocitose, portanto são chamados de fagócitos. (50 a 70% da atividade microbicida e fagocitária)
Eosinófilos: Realiza defesa contra parasitas e participam de reações alérgicas 
Basófilos e Mastócitos: Responsáveis pela resposta inflamatória e alérgica. ( - de 1% secreta mediadores inflamatórios).
Origem dos linfócitos: medula óssea (tecido conjuntivo reticular mielóide: precursor de todos os elementos figurados do sangue) 20 a 40% reconhecimento imune especifico, desencadeia a resposta especifica.
Linfócito T: Maturam-se no Timo
Linfócito B: Saem da medula já maduro
Os linfócitos chegam aos órgãos linfáticos periféricos através do sangue e da linfa
Linfócitos T:
TCD4 ou T auxiliar: auxiliam na ativação das células, através da produção de citocinas que podem ser pró ou anti-inflamatórias.
TCD8 ou T citotóxico: São células envolvidas no reconhecimento e destruição de células tumorais e infectadas por vírus.
Linfócito B:
Diferenciam em plasmocitos para secretar anticorpos
Os anticorpos Ac ou imunoglobuilinas Ig são glicoproteínas que se ligam ao antígenocom alto grau de especificidade 
As imunoglobulinas são classificadas em IgG IgM, IgA, IgE
Monócitos: Realiza fagocitose e participa na destruição intracelular de microrganismo
b) Adquirida, humoral, mediada por células:
Ativo- individuo exposto
Passivo- aleitamento materno
Imunidade celular- figura explicativa
Imunidade humoral
Imunidade humoral:
Natural: Instalação de doença
Artificial: Cobertura de vacina
Passiva natural: passada da mãe para o filho
Passiva artificial: Soros aracdonicos 
Realizada pelos anticorpos: especifico e neutralizador
É o principal mecanismo de defesa, contra os microrganismos e suas toxinas
Celulas da imunidade humoral:
IgA: predominante nas lágrimas , saliva, leite materno, secreções respiratórias e trato gastrointestinal. Fornece proteção contra organismos que invadem essas áreas
IgG: ativa o sistema complemento, ÚNICO QUE ULTRAPASSA A BARREIRA PLACENTÁRIA
IgM: primeira produzida em resposta a um antígeno, mas não fornece imunidade a longo prazo.
IgE: Está envolvida nas reações alérgicas e nas infecções parasitárias.
O sistema inato é a 1ª linha de defesa contra organismos invasores, enquanto que o sistema adaptativo age na 2ª linha e protege contra re-exposição ao mesmo patógeno. O sistema imune adaptativo requer algum tempo para reagir contra um organismo invasor. O sistema inato já está pronto para agir.
Doenças Imunológicas
Ulceração Aftosa Recorrente UAR: 
Diminuição de células TCD4 + TCD8
Aumento do Fator Necrose Tumoral (TNF)
Imunodesregulação primária
Aumento da exposição antigênica
Deficiência na barreira primária
Predisposição genética- aumento de HLA B12
Estresse
Falta de vitamina B12 e ferro no organismo- Diminui camada ceratinizada da mucosa
Antígenos como HSV, VZV, CMV
Não existe exame DIAGNÓSTICO
Três variações clínicas (Menor ou Mickulicz, Sutton ou Maior, Herpetiforme “várias lesões e diversos tamanhos).
Tratamento: 
Xarope de dexametasona a 0,01% como bochecho
Gel de fluocinonida 0,05% passar na lesão
Triancinoloma em gel na lesão
Em caso de DOR fazer uso de analgésico
Líquen Plano Oral:
Incidência a partir dos 50 anos
Ocorre mais em mulheres 
Lesões em sua maioria é simétrica e bilateral
Acomete mais a mucosa jugal (bochechas)
LPO radicular:
Mais comum que a forma erosiva
Bilateral
Geralmente assintomática 
Preferência por mucosa jugal e dorso da língua 
Tratamento: Se não tiver sintomas, não necessita de tratamento.
LPO erosivo: (corpos de Civatte)
Sintomático- grande ulceração
Lesão- periférica atrófica rodeada de finas estrias brancas
Relação com malignidade- muito mal documentada
Tratamento: Gel fluocinonida, passar na lesão- pode ajudar na cicatrização e analgésicos para dor.
Síndrome de Behçet SB: 
Primeiros estudos foram relacionados ao globo ocular e constantes cegueiras
Doença imunogenética com relação ao HLA- B51- haplótipo comum da Turquia, Japão e outros países do Mediterrâneo, conhecido como ROTA DE SEDA
Doença inflamatória sistêmica
Envolve palato mole/duro e orofaringe
Diagnóstico: Nenhum laboratorial
Tratamento: Uso oral de Colchicina, Talidomina e corticoides sistêmicos.
Lúpus Eritematoso Sistêmico: LES
Doença autoimune- doença do colágeno vascular
Preferência Mulheres negras e latinas
Face com aspecto de asa de borboleta
Diagnóstico: Pesquisa de autoantícorpos e anti-dna de dupla hélice 
Imunofluorescência: Positiva para IgM e IgG.
Eritema Multiforme: 
Mucocutânea bolhosa de origem desconhecida
Reação de hipersensibilidade tipoIII (IMUNOCOMPLEXOS COM ANTIGÊNOS PRESENTES COMO POR EXEMPLO HSV)
Caracteristicas: LESÃO TIPO ALVO
A síndrome de Stevens Johnson é uma forma grave de eritema multiforme.
Síndrome de SJOGREN: SJ
Desordem autoimune que envolve glândulas salivares e lacrimais
Doença rara, prediletação pelo sexo feminino e adultos de meia idade
Causando xerostomia aumento da parótida 
Histocompatibilidade de HLA’S
Aumento de líquido cefalorraquidiano (LCR) e IL1 RA
Mensuração do fluxo salivar (sialometria)
Tratamento: adm de saliva artificial
*** Pacientes com LES, artrite, esclerose sistêmica podem apresentar SJ de forma secundária. 
Biópsia
Indicação: 
Diagnóstico de doenças que provocam alterações morfológicas
Diagnóstico diferencial por exclusão;
Avaliar a extensão da lesão
Estabelecer o grau histológico da malignidade de neoplasia
Avaliar o resultado do tratamento;
Causas de Erros e Falhas:
Uso de antissépticos corantes
Introdução do agente anestésico
Falta de representatividade do material colhido
Manipulação inadequada da peça
Fixação inadequada (ideal: formol 10% - 7 a 10x o volume da peça
Troca de material pelo clínico
Troca de material no laboratório
Seringa 10 ou 20ml, agulha rosa 40 por 12
Biópsia por Punção
Realizada com agulha hipodêmica de grosso calibre (30x12)
Em processos nodulares subctâneos ou submucosos superficiais ou profundos
Movimento giratório e leve aspiração
Material deverá ser conservado em formol 10% ou álcool absoluto-7 a 10x o volume da peça.
Biópsia por Aspiração
Em processos tumorais para obtenção de células e/ou líquidos com seringa luer e agulha
O material obtido poderá ser: 
 Sólido: negativo à aspiração
Liquido
Amarelo citrino
Acastanhado
Avermelhado 
Deverá ser conservado em álcool, absoluto álcool-éter 1:1
Biópsia Incisional
Remoção de parte da lesão, tanto em profundidade quanto em extensão,
Formol 10%
Deve englobar tecido lesado e tecido são,
Indicação: Para lesões extensas.
Biópsia Excisional
Remoção total da lesão
Margem de segurança

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