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O pensamento Sofista Conjuntura Ampliação do comércio. Superação dos limites da cidade Crise do poder aristocrático (Nascemos virtuosos, ou nos tornamos virtuoso?). Vitória grega contra o Império Persa (Aumento da autoestima popular). Triunfo político da democracia (Atenas de Péricles). Destaque do discurso político como instrumento de persuasão. A Ruptura Sofista O problema educacional – A virtude não está no sangue, se funde no saber. Busca por libertar-se da Tradição. Reflexão voltada para a relação indivíduo-sociedade (interesse nos problemas humanos). A Justiça-virtude perde lugar para a relação Justiça-lei (Physis Nomos). O Saber como profissão – exigência de uma compensação financeira. Fases da Sofística Sofisma : Segundo Górgias “é a arte de persuadir que nos move a crer sem saber”. 1ª Fase: Fundadores – Protágoras, Górgias e Pródico. 2ª Fase: “Erísticos”- desprovidos de reserva moral. Valorização do aspecto formal do método. 3ª Fase: “Políticos-Sofistas” – utilizavam as idéias sofistas no sentido ideológico. Pontos comuns da Sofística. Relativismo – Nada é permanente, tudo é mutável, plural. As coisas são variáveis e contingentes. Não existe Ciência. Subjetivismo – Não existe verdade objetiva. As coisas são como aparecem ser a cada um. Ceticismo – Não podemos conhecer as coisas em absoluto. O Conhecimento é limitado às aparências. Isso leva à: Agnosticismo – Não existe possibilidade de afirmar se os deuses existem ou não. Indiferença moral – Se não existe norma transcendente, não existe o Bem e o Mal em si. Logo, a perpetuação da moral tem um caráter puramente de dominação. Então: A moral impede o desenvolvimento das potencialidades humanas. A vida social é uma constante sobreposição de vontades. O único aprendizado válido era a arte da Retórica. Protágoras e a “Antilogia”. “O Homem como medida de todas as coisas.” A Medida – Norma de juízo ; As Coisas – todos os fatos e experiências. Fundamento da Medida: A utilidade (bem e mal; útil e danoso). “sábio é aquele que conhece esse relativo mais útil, mais conveniente, (...) e convence os outros do mesmo.” Protágoras e a “Antilogia”. “O Real é bilateral e a palavra é reversível.” “O discurso forte é contabilizado pelas ‘vozes’ que aderem a ele.” A Técnica: “tornar mais forte o mais fraco argumento.” “Em torno de cada coisa há dois raciocínios que se contrapõem. Em torno de cada coisa é possível dizer e contradizer.” Não existe critério absoluto para negar ou afirmar as coisas. Ensinar a discutir, a criticar. Organizar disputas de “razões contra razões.” Crítias (Político Sofista) “Os bons o são muito mais pelo exercício que pela natureza.” Os homens são iguais por natureza mas diferem pela cultura. Formação educacional. Princípio da Dominação : “Sem tensão não há beleza.” Religião à serviço da Política como instrumento de manipulação. Crítias (Político Sofista) “ A Retórica só é boa para o povo.” Da Lei: A Lei é necessária (desde que imposta por um Aristocrata). A eficácia da Lei deve ser garantida pelo temor da punição gerada pela transgressão (os transgressores devem agir às escondidas). A incerteza da Lei é traduzida pela falta de regulação das sensações (emoções) do povo. Logo, concluímos que a construção da Lei deve ser hipócrita e classista.
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