Buscar

Sociologia da Educação Fundamentos Historicos e Filosoficos da Educação

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 7 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 7 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

Sociologia da Educação: Tipos e Perspectivas 
Rafael Antunes 
 Lorenzo Conde 
Samuel Werner 
Jhennifer Mantovani 
Jacyanne Faria 
 
A sociologia nasce como uma ciência ao mesmo tempo que a vida em sociedade 
começa a se organizar de uma nova forma. Neste novo modo de organizar a vida, 
observa-se uma profunda transformação nas relações de trabalho, marcada agora por 
uma relação contratual de trabalho, concomitante à crença na ideia de progresso, dessa 
forma a sociologia nasce e firma-se como uma tentativa de compreensão de situações 
novas, criadas pela então nascente sociedade capitalista (CUNHA, 2010). 
A sociologia da educação, apesar da sua origem recente, conhece um notável 
desenvolvimento quantitativo e qualitativo. Precisa lidar no seu interior com um 
processo de desenvolvimento e diversificação de tratamento de seu objeto empírico, os 
sistemas de ensino geral, e com uma gama infindável de opções teóricas e 
metodológicas para a sua investigação (FERREIRA, 2006). 
 Reiterando o que foi dito por Ferreira (2006) e Cunha (2010); Sposito (2003) 
citando Bourdieu diz que: “A sociologia da educação configura seu objeto particular 
quando se constitui como ciência das relações entre a reprodução cultural e a 
reprodução social, ou seja, no momento em que se esforça por estabelecer a 
contribuição que o sistema de ensino oferece com vista à reprodução da estrutura das 
relações de força e das relações simbólicas entre as classes”. Ainda em Sposito (2003), 
Duru-Bellat e Van Zanten dizem que: 
[..] uma ‘verdadeira sociologia da educação’ recobriria um campo 
extremamente vasto, pois os ‘mecanismos por meio dos quais uma sociedade 
transmite a seus membros seus saberes, o saber-fazer e o saber-ser que ela 
estima como necessários à sua reprodução são de uma infinita variedade’ 
(SPOSITO, 2003, p. 211) 
A sociologia da educação, em consonância com o que apresenta a ciência da qual 
se originou, divide-se me diversas correntes teóricas (FERREIRA, 2006). Dentre os 
principais pensadores da “Sociologia da Educação” estão – Émile Durkheim, Karl Marx, 
Friedrich Engels, Max Weber – no entanto, vale ressaltar que existem outros 
pensadores. 
 Nespoli et al. (2007), divide a história da “Sociologia da Educação” em três 
etapas: (1) Teorias Sociológicas Clássicas, onde aborda Émile Durkheim, Karl Marx, 
Friedrich Engels e Max Weber; (2) Teorias Sociológicas Contemporâneas e; (3) Teorias 
Sociológicas no século XXI. O presente trabalho, fará um apanhado geral somente sobre 
as Teorias Sociológicas Clássicas. 
 A sociedade materialista – histórica – dialética de Karl Marx (1818-1883) é a 
sociologia da luta de classes, a sociologia das relações de poder no seio das sociedades 
capitalistas, do estruturalismo sócio – econômico – político (LOPES, sem data). Na 
perspectiva tanto de Karl Marx, quanto de Friedrich Engels, o Homem, isto é, o gênero 
humano, para se constituir como tal organiza-se em sociedade, o que implica 
estabelecer relações com outros Homens e com o ambiente que o cerca, mediadas pelo 
trabalho (NESPOLI et al., 2007). Karl Marx, embora, não tenha sido o primeiro a escrever 
sobre a sociedade capitalista, foi, certamente, quem mais influenciou as análises críticas 
posteriores. Marx elaborou uma teoria geral do capitalismo, que estava acima das 
fronteiras disciplinares que se constituíam naquela época. Sua análise foi, ao mesmo 
tempo, filosófica, econômica, histórica e sociológica (SOUZA, 2006). Apesar da educação 
não ser a temática principal de seu trabalho, Karl Marx, diz que o enquadramento da 
educação se faz, também, em relação ao seu desenvolvimento no processo histórico das 
sociedades, isto é, a concepção marxista de educação tem por base o materialismo 
histórico. Lopes (s/ data) diz que para Marx: 
A educação é uma forma de socialização, de integração dos indivíduos numa 
sociedade sem classes, no contexto do materialismo histórico. No modelo 
marxista infra-estrutural – super-estrutural (dialético, de relação recíproca), 
a escola faz parte da super-estrutura (tal como o Estado ou a família, por 
exemplo) e a educação é assumidamente um elemento de manutenção da 
hierarquia social, de controle de classes dominantes sobre as classes 
dominadas, isto é, de dominação da burguesia sobre o proletariado (LOPES, 
s/ data, p. 2) 
 Dessa forma do ponto de vista especifico da educação na sociedade capitalista, 
Karl Marx e Friedrich Engels viam na educação um poderoso instrumento de 
perpetuação da exploração de uma classe social sobre a outra, utilizada pela burguesia 
para disseminar a ideologia dominante, fazendo crer ao trabalhador que é dele o modo 
burguês de ver o mundo, mas que, no entanto, poderia ser utilizada, pois, como um 
instrumento valioso a ser usado em favor da emancipação do Homem. Esses autores, 
também, diziam que “não existe educação destituída de um conteúdo de classe. 
Dependendo desse conteúdo, ela pode ser uma educação para a alienação ou uma 
educação para a emancipação” (NESPOLI et al., 2007, p. 16). Então Marx diz: 
A educação tem por missão (histórica) a emancipação do homem, a sua 
libertação (práxis libertadoras) que levará à construção de uma nova ordem 
social. O processo educativo deve ser entendido, então, como o processo pelo 
qual os indivíduos produzem a sua existência (homem-cidadão, sujeito 
produtor do seu próprio processo histórico), numa perspectiva abrangente 
(em vários sentidos) e como meio de combate a uma alienação crescente, 
típica das sociedades capitalistas (LOPES, s/data, p. 4) 
 Émile Durkheim (1858-1917) é sociólogo por excelência, pai da Sociologia Geral 
e da Sociologia da Educação (SOUZA, 2006). Esse autor defende a sociologia 
estruturalista – funcionalista – sistémica, em outras palavras, a sociologia da objetivação 
do social, da coisificação das relações sociais. Durkheim acredita que a ciência autônoma 
e empírica, assente na teoria do fato social, e essa é a solução para decifrar o mundo. 
Dessa forma, a teoria de Durkheim é fundamentada na sociologia geral, ele acreditava 
que a educação tem que ter como cerne a sociologia, isso porque ele se encantou pelo 
caráter social-histórico do fenômeno educativo, pelos métodos de educação de cada 
sociedade em determinado período histórico, pela forma como uma sociedade se 
disciplina e se integra através da educação, pela forma como favorece a realização dos 
seus membros (LOPES, s/ data). Durkheim dizia: 
Quando nascemos encontramos todos um sistema de crenças, normas e 
valores já constituído ao qual devemos ser incorporados através da educação 
[...] a sociedade exerce uma coerção sobre os indivíduos [...] A educação é 
uma das forças de exercício dessa coerção, porque toda atividade pedagógica 
supõe um esforço de permitir aos indivíduos internalizarem algo já 
constituído. A língua, as leis, as normas da convivência coletiva [...] precedem 
ao nascimento dos indivíduos. É tarefa da educação permitir aos indivíduos a 
apropriação dessas normas (SOUZA, 2006, p. 26) 
Para Durkheim, existem no indivíduo dois seres, distintos embora separáveis 
apenas por abstração: o “ser individual” (estados mentais particulares) e o “ser social” 
(sistema de ideias, sentimentos e hábitos que exprimem o grupo ou grupos a que 
pertencemos), tendo isso como alicerce, o autor diz que o propósito da educação é 
constituir o ser social, de forma a perpetuar e reforçar a homogeneidade entre os seus 
membros fixando com antecedência na alma da criança as similaridades que a vida 
coletiva exige. Acrescenta, ainda, que a educação cria no homem um novo ser. Dessa 
forma, a educação é um processo de socialização constante do indivíduo que tem por 
finalidade fazer dele um ser verdadeiramentehumano, um ser novo, assegurando, 
simultaneamente e em consequência, entre os cidadãos uma comunhão de ideias sem 
os quais qualquer sociedade é impossível (LOPES, s/data). 
Em suma, na ótica de Durkheim, a sociedade impõe ao indivíduo maneiras de 
agir e de pensar que são consagradas pela sua condição de ser social, isto é, exterior, 
coercitiva e geral, e que atuam sobre todos nós, independentes das manifestações que 
possam ter do ponto de vista individual (NESPOLI, NOGUEROL, RANGEL, & BOTELHO, 
2007). 
A sociologia acionalista – compreensiva – interpretativa – explicativa de Max 
Weber (1864-1920) é a sociologia da ação social dotada de sentido e de significado 
subjetivo: o sentido é interativo porque tem significado social, é subjetivo porque é 
individual (LOPES, s/data). As reflexões de Weber acerca da educação podem ser 
compreendidas a partir dos tipos de dominação que descreveu e de seu enfoque sobre 
a mudança social ocasionada pelo processo de racionalização da sociedade, ocorrido no 
decorrer da História, e que interferiu na conduta de vida prática dos indivíduos e, 
portanto, na sua maneira de educar (NESPOLI et al, 2007). 
Os tipos de dominação que Weber se referia podem ser de três tipos: (1) 
dominação racional; (2) dominação tradicional e; (3) dominação carismática. A 
dominação racional é a que repousa sobre a legalidade de ordenações instituídas e dos 
direitos de mando dos chamados por essas ordenações a exercer a autoridade: a 
autoridade legal (NESPOLI et al., 2007). Em outras palavras, a dominação racional requer 
uma forma particular de autoridade. Ao contrário do caráter pessoal das relações de 
mando tradicional e carismático, na dominação racional, o indivíduo que exerce esse 
tipo de autoridade o faz em nome de “regras impessoais” que foram conscientemente 
instituídas como produto de um debate coletivo. É de caráter racional, pois tende a 
expressar o esforço coletivo de estabelecer, a partir de critérios racionais, normas às 
quais todos devem obedecer, essa dominação ainda tem, caráter legal, pois essas 
normas são expressas em leis (SOUZA, 2006). Para Weber: 
[...] para que a dominação racional aconteça, é necessário que exista uma 
burocracia, que organize a sociedade, não na base da tradição ou do carisma 
pessoal do líder, do mago ou do herói, mas na racionalidade, na 
impessoalidade e legalidade [...] A esse tipo de educação dá-se o nome de 
pedagogia do treinamento [pois] a racionalização da sociedade capitalista 
impõe uma prática pedagógica que, em vez de contribuir para o 
desenvolvimento dos talentos do ser humano, tem contribuído para a 
obtenção de status privado e treinamento de indivíduos para o desempenho 
de determinadas tarefas, funcionando como mecanismo de ascensão social, 
isto é, as pessoas de maior privilégio e poder utilizam-se da educação como 
um recurso para melhorar seu status. A finalidade da educação especializada 
da educação especializada, isto é, daquela que transmite o conhecimento 
especializado, é permitir que se dominem todas as coisas pela previsão 
(NESPOLI et al., 2007, p. 18) 
A dominação tradicional é a que repousa sobre a crença cotidiana na santidade 
das tradições que vigoram desde os tempos longínquos e na legitimidade dos que são 
designados por essa tradição para exercer a autoridade: autoridade tradicional (NESPOLI 
et al., 2007). De forma sucinta a dominação tradicional se estabelece “em virtude da 
crença na santidade das ordenações e dos poderes senhoriais há muito existentes”. É 
um tipo de relação de mando que se assenta na tradição, assegurado por laços de 
fidelidade entre senhor e súditos. Temos a exemplo, a história do Brasil, que desde os 
tempos de colônia estabeleceu-se em uma sociedade patriarcal centrada na figura do 
senhor de escravos e terras, que atendia geralmente a alcunha de coronel (SOUZA, 
2006). Nesse tipo de dominação, geralmente em sociedades patriarcais, a educação tem 
o caráter de uma formação erudita, literária e intelectual, restrita a um grupo de 
indivíduos. Para Weber, essa educação se estabelecia na pedagogia do cultivo, na qual 
o indivíduo era preparado, através de uma educação geral, para exercer determinados 
tipos de comportamento, possibilitando, assim o desenvolvimento de um processo 
educacional peculiar que correspondia a seu modo de vida (NESPOLI et al., 2007) 
Por fim, a dominação carismática, que é a que repousa sobre a entrega extra 
cotidiana à sanidade, ao heroísmo, ou à exemplaridade de uma pessoa, e às ordenações 
por ela criada ou reveladas: autoridade carismática (NESPOLI et al., 2007). A dominação 
carismática é uma forma de exercício do poder típica dos momentos de crise, uma vez 
que descontentamento e desequilíbrio social podem desregulamentar as formas 
rotineiras de vida, desintegrando as instituições ou o poder de mando do chefe 
tradicional. Na visão de Weber, os momentos de crise são propícios para o surgimento 
de líderes carismáticos, pois, eles são vistos como personagens extraordinários, 
portadores de qualidades sobrenaturais ou excepcionais. Esses líderes podem se 
manifestar em diferentes contextos sociais e históricos, podem ser líderes religiosos ou 
políticos. Cabe ressaltar que a legitimidade da autoridade carismática baseia-se sempre, 
e qualquer que seja o contexto em que está tenha surgido, no fato de todos (a 
população) acreditarem na autenticidade da missão do líder (SOUZA, 2006). Então para 
Weber a educação, no que tange a dominação carismática, dizia que: 
[...] a educação carismática pretendia despertar no noviço uma capacidade 
inata, um dom exclusivamente pessoal, que só se aplicaria a quem revelava 
características especiais, que fugia do que era comum. O rumo que tomaria 
esse tipo de educação dependia da importância atribuída a ela, como, por 
exemplo, a educação dos sacerdotes e sacerdotisas entre os druidas, grupo 
religioso que entre os Celtas ocupavam o lugar de juízes, doutores, 
sacerdotes, adivinhos, magos, médicos, astrônomos, pedagogos, etc. 
(NESPOLI et al., 2007, p. 17) 
Por fim Weber conclui que é possível uma educação que equilibre a tensão entre 
burocracia e carisma (NESPOLI et al., 2007). A atualidade do pensamento de weberiano 
é evidente, pois, está presente no crescente processo de burocratização das sociedades 
(e das instituições, dos processos e dos sistemas educativos), está presente na 
necessidade de especialização (tecnicismo e tecnologia, tendo no horizonte a sociedade 
da informação, ou do conhecimento), está presente na diversificação de formas de 
educação (traduzida em currículos e politicas educativa renovadas a grande rotação) 
(LOPES, s/ data). 
A Sociologia da Educação no Brasil, especialmente no início do século XX, 
mostrou-se fortemente influenciada pelas teorias marxistas, isto ocorre, pois, num 
momento onde os olhares voltavam-se principalmente para os problemas do 
subdesenvolvimento no continente. A Sociologia Brasileira, teve início, a partir das 
décadas de 1920 e 1930, quando os estudiosos dessa área passaram a se dedicar a 
pesquisas que visavam construir um entendimento acerca da formação da sociedade 
brasileira analisando temáticas cruciais para essa compreensão. Dessa forma, esses 
estudiosos voltaram-se para estudos referentes à escravatura e a abolição, estudos 
sobre índios e negros e o êxodo dessas populações, e mesmo analise sobre o processo 
de colonização. Nas décadas que surgiram, no entanto, a Sociologia Brasileira passou a 
voltar-se para os estudos que abordassem prioritariamente temas relacionados às 
classes trabalhadoras, buscando compreender a relação de trabalho, salários, jornadas 
de trabalho, ambientes de trabalho urbano e rural, organização e condição dosambientes de trabalho e a relação entre empregados e empregadores. Foi a partir da 
década de 1960, que pôde-se observar uma crescente preocupação com o processo de 
industrialização que se instaurava no país. Ainda na década de 60, percebe-se uma 
instabilidade da disciplina de Sociologia em escolas de Ensino Básico, que fora, 
inicialmente banida pelo regime militar, perdurando por 20 anos. Durante esse período 
a Sociologia era considerada disciplina facultativa, estando presente, então em poucas 
instituições. Somente em 2009 voltou a ser obrigatória na grade curricular nacional, e 
novamente em 2017, tornou-se facultativa (SCOTTÁ & MOUGEOLLE, 2018). 
No Brasil os sociólogos clássicos foram Florestan Fernandes, Darcy Ribeiro, 
Gilberto Freyre, Sérgio Buarque de Holanda, Caio Prado Júnior e Fernando Henrique 
Cardoso. Florestan Fernandes teve uma grande importância para a Sociologia Brasileira, 
pois mostrou-se extremamente comprometido com estudos de perspectivas teórico – 
metodológicas esforçando-se no âmbito da fundamentação da sociologia enquanto 
ciência. Darcy Ribeiro, por sua vez, desenvolveu trabalhos fundamentalmente nas áreas 
de educação, sociologia e antropologia, é, também, conhecido por seus trabalhos 
desenvolvidos a partir das temáticas voltadas para os povos indígenas. Gilberto Freyre, 
realiza um trabalho onde observa a colonização e a formação de desenvolvimento dos 
trópicos. Sérgio Buarque de Holanda, aborda a formação da cultura brasileira e do 
processo de formação da sociedade, e também, analisa o legado português no Brasil 
assim como a dinâmica de transferência cultural que ocorreu entre metrópole e colônia. 
Caio Prado Júnior, atentou-se a formação do Brasil contemporâneo, justamente para 
pensar na evolução histórica brasileira desde o período colonial. Por fim, Fernando 
Henrique Cardoso, escreve sobre política e governo com cunho sociológico, foi também 
um dos ideólogos da corrente desenvolvimentista (SCOTTÁ & MOUGEOLLE, 2018). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Referências 
CUNHA, M. A. (2010). Sociologia da educação. Belo Horizonte: Editora UFMG. 
FERREIRA, R. A. (2006). Sociologia da Educação: Uma Análise de suas Origens e Desenvolvimento 
a Partir de um Enfoque da Sociologia do Conhecimento. Revista Lusófona de Educação, 
n.7, p. 105-120. 
LOPES, P. C. (sem data). Educação, Sociologia da Educação e Teorias Sociológias Clássicas: Marx, 
Durkheim e Weber. Lisboa: Univerisdade Autonoma de Lisboa / Centro de Estudos e 
Sociologia ISCTE-IUL. 
NESPOLI, Z. B., NOGUEROL, A. C., RANGEL, C. M., & BOTELHO, J. (2007). Sociologia da Educação. 
Rio de Janeiro: Editora UCB. 
SCOTTÁ, G., & MOUGEOLLE, L. (6 de Junho de 2018). Portal Sociologia. Fonte: Portal Sociologia: 
http://www.sociologia.com.br 
SOUZA, J. V. (2006). Sociedade, cultura, educaçao e escola. Belo Horizonte: Editora UFMG. 
SPOSITO, M. P. (2003). Uma perspectiva não escolar no estudo sociológico da escola. Revista 
USP, São Paulo, n.57, p. 210-226.

Continue navegando