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Enfª Andréa Dantas Gestora do Trabalho e Educação em Saúde Enfermeira do Trabalho Docente do Ensino Profissionalizante Enfermeira Pediátrica ACESSO VENOSO: COMPLICAÇÕES E CUIDADOS A punção venosa periférica estabelece um acesso direto ao meio intravascular e por isso oferece riscos que vão desde uma infecção local podendo alcançar níveis sistêmicos agravando a condição clínica do paciente. As complicações relacionadas à punção venosa podem ser classificadas em: Sistêmicas: Locais: quando são observadas apenas no sítio de punção. Ex: Flebite Trombose Tromboflebite Hematoma Infiltração Extravasamento quando acometem o sistema circulatório pondo em risco a vida do paciente. Flebite Trombose Tromboflebite Hematoma Infiltração Extravasamento Complicações Locais Complicações Sistêmicas Septicemia Sobrecarga Circulatória Edema Pulmonar Embolia Gasosa Choque por Infusão Rápida Embolia por Cateter Flebite É todo tipo de inflamação da parede das veias, que permite a aderência de plaquetas. Fatores que influenciam o desenvolvimento de flebite: Técnica inadequada de inserção; Má qualidade de veias periféricas; Troca dos curativos diariamente; Infusão pH baixo KCL/ glicose hipertônica/ lipídeos/ ATB alta velocidade de fluxo (subst. ácidas) Cateter :Material e tamanho Aumento do tempo de permanência Sinais e sintomas: Hiperemia local; calor local; edema local; dor local; cordão fibroso palpável ao longo da veia; velocidade de infusão lenta; aumento da temperatura basal. Tratamento: Interrupção da infusão e reinício em outro local. Aplicar compressa morna, durante 20 minutos, no local afetado. Iniciar tratamento coadjuvante se necessário Estratégias de prevenção Inspecionar o local da inserção do cateter e a evolução dos sinais flogísticos a cada 6 horas, aplicando a Escala de Classificação de Flebite Retirar o acesso venoso periférico imediatamente após a detecção do Grau 1. Inspecionar a inserção do dispositivo venoso a cada 08 horas, e registrar no prontuário a presença ou não de sinais flogísticos Analisar diariamente os fatores de risco do paciente, aplicar a escala de classificação de flebite e registrar em prontuário Realizar o diagnósitico de enfermagem, as prescrições relacionadas ao risco e registrar em prontuário Trombose Trauma nas células endoteliais da parede venosa causando aderência de plaquetas, as quais podem levar a formação de coágulo. Etiologia Velocidade de gotejamento lenta. O acesso não tem permeabilidade satisfatória ou uma resistência é sentida durante a injeção de medicações Usualmente bloqueia a circulação de sangue Se uma oclusão ocorrer, não irrigar: •A irrigação de um acesso obstruído com solução salina pode induzir a entrada do coágulo no sistema circulatório, causando uma embolia. Retirar o cateter e inserir um outro em local diferente. Aplicar compressas frias no local para diminuir o fluxo de sangue evitando a aderência de plaquetas ao coágulo que já foi formado. Uso de anticoagulantes e repouso Tratamento: Tromboflebite Denota uma lesão dupla: trombose e inflamação velocidade de fluxo lento, edema nos membros, veia sensível e aparecimento de cordão fibroso, calor local e cordão vermelho visível acima do local de punção. Etiologia Remover o cateter IV junto com os dispositivos acessórios e reiniciar a terapia IV em extremidade oposta. Aplicar compressas mornas por 20 minutos para propiciar conforto. Hematoma Relacionada à técnica do procedimento. Ocorre devido ao trauma na veia durante a inserção: transfixação da veia durante tentativa de punção sem sucesso; retirada do cateter IV sem que a pressão seja Causas Consequecia TTº Agradecida! Slideshare.net/Andrea Dantas
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