REVISAO TOPOGRAFIA AV2

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- Revisão AV2 -
ESTUDOS TOPOGRÁFICOS
Prof. MSc. PRISCILA CHAMONE GESSER
Arquiteta e Urbanista CAU A 110.443-8
Atualmente, graças ao avanço tecnológico, os aparelhos modernos e altamente sofisticados, permitem 
obter uma descrição do modelado terrestre com precisão exigida para projetos de grande complexidade 
bem como para a locação final desses projetos no terreno. 
IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – lançou em 2012 um mapa mundi digital, onde são 
encontradas sinteses de indicadores económicos e sociais, meio ambiente, redes e histórico, bem 
como outras curiosidades interessantes. http://www.ibge.gov.br/paisesat/main.php
O geoide é um 
modelo físico da 
forma da Terra
enquanto o elipsoide 
é uma superfície 
matematicamente 
definida, 
ou seja, 
a superfície do geoide 
é mais irregular do 
que o elipsoide usado 
habitualmente para 
aproximar a forma 
do planeta. 
O geoide é um 
modelo físico da 
forma da Terra
enquanto o elipsoide 
é uma superfície 
matematicamente 
definida, 
ou seja, 
a superfície do geoide 
é mais irregular do 
que o elipsoide usado 
habitualmente para 
aproximar a forma 
do planeta. 
- Elipsóide -
Vista do Cânion Fortaleza – Ferramenta Terreno – Google Maps
A ferramenta “Terreno”, inserida no programa Google Maps gratuitamente, faz você
ver no local sua altitude, pontos de maior aclive/declive e assim, programar suas
aventuras.
As imagens do Google Maps mostram a elevação física, como um relevo
sombreado, e linhas de elevação. Também inclui nomes de ruas e outras
informações.
Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária
Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento
www.cnpm.embrapa.br/projetos/relevobr/
www.cnpm.embrapa.br/projetos/relevobr/
A palavra TOPOGRAFIA tem sua origem na escrita grega:
TOPOS = lugar
GRAPHEN = descrição.
Desta maneira pode-se dizer que a TOPOGRAFIA é a ciência que
trata do estudo da representação detalhada de uma porção da
superfície terrestre.
A topografia é o levantamento feito por profissionais para gerar o modelo do 
espaço de terra que será utilizado como planta para uma determinada obra. 
Esse levantamento pode ser subterrâneo ou superficial, verificando as condições 
da área.
Uma topografia é composta de diversas fases, como:
- a coleta, processamento e tratamento de dados; 
- a disposição e o gerenciamento das informações coletadas e, finalmente, 
- a planta da área, feita em escala, com a cartografia em detalhes para a 
idealização do projeto de construção.
Ângulos
ATUAÇÃO DA TOPOGRAFIA
Levantamento topográfico para estudos e obras. 
Levantamento de áreas rurais. 
Cálculo de áreas.
Divisão de terras.
Os levantamentos efetuados com auxilio de Estação Total de última geração compreendem:
* Levantamento topográfico do perímetro de área urbana e rural.
* Levantamento altimétrico em áreas de interesse.
* Cadastramento de imóveis.
* Perfis rodoviários e de canais ou rios.
* Seções transversais.
* Quantitativo de volumes.
* Volume de aterros.
* Acompanhamento da execução de obras.
Instrumento utilizado para
medir a distância entre dois
pontos.
Smart Compass, 
smartphone como uma bússola. 
Sendo um dos membros da 
suíte Smart Tools.
Calibração e configuração
Não há muitos segredos na 
utilização do Smart Compass. Para 
utilizar o aplicativo, é necessário 
antes de tudo calibrar os sensores 
de seu smartphone – e é bom 
lembrar de fazer todas as vezes que 
você abrir o programa, pois seu 
telefone é bombardeado o tempo 
todo com campos magnéticos 
oriundos de diversos dispositivos 
eletrônicos. 
O processo de calibragem pode ser 
um pouco confuso para iniciantes, 
mas é um tanto simples: basta 
“deitar” a tela de seu gadget e 
movimentá-lo rapidamente no ar 
desenhando um “8” na horizontal.
Transformações de ângulos:
Como devem ser expressar frações de graus
De graus para minutos e segundos
Os ângulos são medidos em graus (1º) –
e as subunidades dos graus são os minutos (1º = 60') e os segundos (1' = 60"). 
Veja como fazer a conversão entre essas unidades, tarefa que pode ser útil caso você 
necessite fazer operações com medidas de ângulos 
Levantamentos Topográficos
Um levantamento topográfico é um conjunto de operações com a finalidade de 
determinar a posição relativa de pontos na superfície terrestre. 
As determinações dão-se por meio de medições lineares e angulares, ligando 
(link) os pontos descritores dos objetos a serem representados com posterior 
processamento em modelo matemático adequado. 
Em Topografia, pode-se afirmar que os métodos planimétricos, com fins de 
levantamento, implantação ou posicionamento, devem ser encarados 
sumariamente como aplicações da geometria plana.
Classificação de Métodos:
Tipo 1: Envolve os métodos cuja solução se verifica por meio de uma 
transformação de coordenadas polares em cartesianas . Poligonal.
Tipo 2: Envolve os métodos baseados na solução de triângulos: Intersecção 
Directa; Intersecção Inversa; Triangulação; Trilateração.
O cálculo consiste 
na subdivisão de uma 
superfície em triângulos.
O cálculo faz uso de 3 pontos 
de referência para determinar 
a posição do elemento, como 
acontece com os sistemas 
de GPS (Global Positioning
System).
Método de caminhamento ou 
poligonação:
Nesse método de levantamento 
caminhamos efetivamente todas as 
divisas da área, ou seja, o equipamento 
ocupa pelo menos uma vez cada vértice 
Etapas de um Levantamento
Planejamento:
Análise sobre documentos cartográficos preexistentes;
Visita preliminar de inspeção; 
Seleção de métodos e instrumentos; 
Seleção dos métodos de cálculo
Seleção da forma de representação e apresentação.
Execução 
Implantação dos pontos necessários; 
Medições de campo com registo das observações; 
Poderá, eventualmente, haver adaptações do projeto, em função de 
particularidades não detectados na fase de planeamento.
Cálculos/Conclusões/Relatórios 
Execução final dos cálculos e preparação dos dados para desenho; 
Redação de relatório descrevendo todos os passos seguidos no projeto, bem 
como resultados obtidos.
Métodos de Levantamentos Altimétricos
Ou, simplesmente, 
nivelamento, 
é a operação que determina as diferenças de nível ou distâncias 
verticais 
entre pontos do terreno. 
O nivelamento destes pontos, porém, não termina com a 
determinação do desnível entre eles mas, inclui também:
o transporte da cota ou altitude de um ponto conhecido 
(RN – Referência de Nível) para os pontos nivelados.
A altitude de um ponto da superfície terrestre pode ser 
definida como a distância vertical deste ponto à superfície 
média dos mares (denominada Geóide). 
A cota de um ponto da superfície terrestre, por sua vez, pode 
ser definida como a distância vertical deste ponto à uma 
superfície qualquer de referência (que é fictícia e que, 
portanto, não é o Geóide). Esta superfície de referência pode 
estar situada abaixo ou acima da superfície determinada pelo 
nível médio dos mares. 
À altitude corresponde um nível verdadeiro, 
que é a superfície de referência para a 
obtenção da DV ou DN e que coincide com a 
superfície média dos mares, ou seja, o Geóide. 
Altitude - Nível Verdadeiro 
À cota corresponde um nível aparente, que é a 
superfície de referência para a obtenção da DV 
ou DN e que é paralela ao nível verdadeiro. 
Cota - Nível Aparente
A figura ilustra a cota e a altitude tomados para um mesmo ponto da superfície terrestre.
Torna-se evidente que os valores de c e h não são iguais poisos níveis de referência são distintos.
DINÂMICA--------------------------------------------------------------------
Métodos de nivelamento - DISCORRA
Os métodos de nivelamento utilizados na determinação das diferenças de nível 
entre pontos e o posterior transporte da cota ou altitude são:
Nivelamento Barométrico 
Nivelamento Trigonométrico 
Nivelamento Geométrico 
Nivelamento Taqueométrico
Formas de relevo: 
As principais formas de relevo são:
Planície - terreno plano, às vezes com pequenas elevações. 
Planalto - terreno plano e mais alto que a planíce. 
Montanha - grande elevação de terra. 
Serra e Cordilheira - conjunto de montanhas. 
Monte - média elevação de terra. 
Morro ou Colina - pequena elevação de terra. 
Vale - região plana situada entre morros e montanhas. 
Ilha - porção de terra cercada de água por todos os lados. 
Depressão - terreno mais baixo que os terrenos que o cercam.
Condições de Curvas de Níveis
As curvas de nível podem adotar as mais diversas formas, consoante a configuração 
do terreno, mas todas elas têm de ter determinadas condições, que, a seguir, 
vamos enumerar e que temos de ter em conta quando vamos desenhar o plano:
1) Toda curva de nível deve ser cheia (linha contínua) e ser fechada
2 - Duas curvas de nível de cotas diferentes não podem cortar-se, porque disto 
resultaria um único ponto com duas cotas diferentes, o que é um absurdo.
3 - Duas curvas de nível não podem se encontrar e continuarem numa só, 
porque teríamos duas curvas de nível superposta e para isto acontecer 
deveríamos ter um plano vertical. Vemo-nos então perante uma escarpa.
Quando o terreno é de rocha viva, chama-se escarpado. 
Neste caso as várias curvas podem chegar a ser tangentes
escarpa
4 -Representar as curvas múltiplas de 5 ou de 10 metros com traços mais 
fortes, assinalando o valor das cotas somente nestas curvas (somente 
curvas de cotas inteiras)
Representa um terreno em curva, porem com 
inclinação uniforme e intervalo = 1 metro
Representa um terreno em plano 
uniformemente inclinado
m
5 - Quando não é possível fechar-se o desenho de certa curva de nível 
dentro da planta por causa das dimensões do papel, deve-se anotar o valor 
de sua cota em ambas as extremidades da curva. Caso ela se feche dentro 
dos limites do papel (margem), então anota-se o valor de sua cota sobre 
a própria linha.
m
6 - Quando uma curva de nível atravessa uma região do levantamento em 
que não pode ser determinada (leito do rio, edificações, etc.), pode nessa 
travessia, deixar de ser traçada ou ser figurada por linha interrompida.
MOVIMENTO DE TERRA - A IMPORTÂNCIA DA TERRAPLANAGEM
Empolamento
Empolamento ou expansão volumétrica é um 
fenômeno característico dos solos, importante na 
terraplanagem, principalmente quanto ao 
transporte de material.
Aumento de volume verificado na terra, após o 
processo de extração.
INSUMOS
Areia
•Areia média-fina - recomendada para a utilização em 
acabamentos da obra, normalmente em rebocos.
•Areia média-grossa - é comumente a areia mais usada na 
construção civil. Utilizada em todas as fases da obra devido a 
sua estrutura.
•Areia grossa - utilizada basicamente em concretos, contra-
pisos, no assentamento de pisos, em trabalhos que exigem 
uma maior resistência da liga e que dispensam um 
acabamento refinado.
Brita
•Brita 1 - É a mais usada na construção, pois seu tamanho permite um 
concreto leve para virar e com uma ótima resistência na liga. Também é 
muito utilizado para pavimentação e calçamento de terrenos.
•Brita 2 - Sua utilização é recomendada para concreto, fundação e 
calçamento. É a segunda pedra mais utilizada nas obras em geral.
•Brita 3 - Recomendada para pavimentação e calçamento de ruas, 
terrenos e drenos.
•Brita 4 - Recomendada para pavimentação e calçamento de ruas e 
terrenos. A pedra 4 é a maior pedra britada.
•Pedrisco - Utilizado em calçadas, jardins, etc.
Barro
•Barro vermelho - Muito utilizado no preparo de solos para 
gramados.
•Barro de aterro - Usado nos aterros de terrenos e nos 
serviços de construção em geral.
•Areia de aterro - Utilizada para enchimento de 
alicerces e aterro de terrenos.
c) Com contrafortes; d) Crib Wall;
Gabiões:
No caso que exemplificamos, o talude que uma 
parte sofreu escorregamento de solo, foi 
recomposto com solo ensacado.
ELEMENTOS::
Retaludamento: 
O retaludamento pode se destinar a um talude específico ou à alteração 
de todo o perfil de uma encosta. 
Trata-se de intervenções para a estabilização de taludes, através de 
mudanças na sua geometria, geralmente feito por meio de cortes nas 
partes mais elevadas com o intuito de regularizar a superfície e, sempre 
que possível, recompor artificialmente condições de topografia de maior 
estabilidade para o material que as constitui. 
Muitas das vezes são combinados a aterros compactos para funcionar 
como carga estabilizadora na base da encosta. 
Áreas retaludadas ficam frágeis, em virtude da exposição de novas 
áreas cortadas, razão pela qual o projeto de retaludamento deve incluir, 
indispensavelmente, proteção do talude alterado, através de 
revestimentos naturais ou artificiais associados a um sistema eficaz de 
drenagem.
Câmara de Guimarães inaugura bacias de retenção no 
Parque das Hortas e apresenta 2ª fase de obras
BONS ESTUDOS!!!!!!!