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Abordagens Teóricas

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CONTROLADORIA EMPRESARIAL
Profª Clara Monise 
Controladoria Empresarial:
Abordagens Teóricas de Apoio à Controladoria.
1
 Contextualização
	
A controladoria como ramo do conhecimento caminha junto as vertentes teóricas que apoiam a gestão de uma empresa, entendendo as causas e as consequências da forma como as empresas são administradas, de suas estruturas físicas, financeira, operacional e humana.
Entre as teorias e abordagens teóricas existentes, temos a institucional, a contingencial, a dependência de recursos e a relativa ao ciclo de vida das empresas, entre outras.
 Institucional
	
Muitos são os trabalhos que tentam aproximar as questões relacionadas às instituições sociais e às que norteiam os tópicos da pesquisa econômica.
Ao se tratar de economia institucional, primeiramente importante se faz o entendimento sobre instituições e, então, sobre sua ligação com a economia.
 Institucional
	
Segundo Douglas North (1990), as instituições constituem o arcabouço (normas de comportamento, convenções e códigos de conduta autoimpostos) imposto pelo ser humano para o seu relacionamento com outros. 
Para ele, a vida econômica é o resultado do comportamento dos agentes, e ele classifica que as instituições são as regras do jogo e os agentes econômicos e empresas, os jogadores.
 Institucional
	
As instituições consistem em um conjunto de pensamentos e ações que estão ancorados em hábitos de um grupo ou nos costumes de pessoas, fixando os limites e as formas da atividades humanas.
Conclui-se que, instituições interferem em todo e qualquer tipo de atividade econômica por meio de regras formas ou informais, específicas ou holísticas.
Institucional
Guerreiro, Pereira e Frezatti (2008)
 Economia institucional: velha e nova
	
A existência da nova e da velha economia institucional, o mais importante é integrá-las e reconciliá-las em busca da continuidade teórica e empírica.
Apesar da importância dessa integração, o que se percebe na literatura e em estudos já realizados é que há divergências e conceitos distintos, o que as transforma em vertentes.
 A velha economia institucional
	
A velha economia institucional, que se dá como uma abordagem alternativa à economia, na qual os agentes são movidos não somente por interesse puramente econômicos, tendo como influenciadores a cultura, a força social, as crenças, o poder etc. 
Nessa abordagem a instituição é o principal objeto de análise e não mais o comportamento racional e maximizador dos indivíduos tomadores de decisões, conforme aceito pela teoria neoclássica.
 A velha economia institucional
	
A velha economia institucional identificou dois programas de pesquisa diferentes.
Um dos programas tem como referência Veblen e Ayres e girou em torno dos aspectos pecuniários e industriais da economia. O outro, baseado em Commons, concentrou-se em aspectos legais, direitos de propriedade e organizãções.
 A nova economia institucional
	
A nova economia institucional parte do pressuposto de que as instituições de uma sociedade se formam por meio de complexos processos de negociação entre indivíduos e os seus grupos, de modo a reduzir os custos de transação.
A nova economia institucional terá de ser eficiente na busca do entendimento e do empenho em conciliar problemas econômico-políticos reais, atentando para os aspectos empíricos, caminhando para convergência entre problemas reais e as proposições teóricas.
 A nova economia institucional
	
A nova economia institucional apresentou alguns programas de pesquisa. Um é concentrado nos direitos de propriedade, segundo Achian e Demsetz e Posner; outro envolve a escolha pública, de acordo com Olsen e Mueller, e o último focaliza organizações, essencialmente os custos de transação (Coase; Williamson), bem como teoria da agência de Jensen e Meckling.
Também abarca contribuições advindas da teoria dos jogos, da escola austríaca e da abordagem de North.
 Economia Institucional sob a ótica
 da sociologia
	
Nessa perspectiva, as instituições, base da teoria institucional, são formada por meio do relacionamento entre as pessoas e seus grupos. As pessoas são responsáveis pela formação de instituições.
Um processo na empresa é institucionalizado quando este passa a ser executado ou visto como rotina. Podem surgir a partir de hábitos; esses hábitos são repetidos e transmitidos de uma pessoa para outra, formando uma cultura característica e, por consequência, transformam-se em comportamentos ou processos institucionalizados.
Dimensão Institucional
Guerreiro, Pereira e Frezatti (2006)
 Aplicação dos conceitos da teoria 
 institucional à controladoria
	
O exame da natureza das regras, rotinas e instituições, bem como a descrição do processo de institucionalização, é essencialmente importante para a controladoria, uma vez que para entender e, por vezes modificar um processo preexistente, antes é preciso examinar o percurso realizado para formação desse processo.
A controladoria deve buscar o entendimento sobre a formação de hábitos, a cultura existente, os comportamentos repetidos das pessoas, pois sempre que houver mudanças, sua função será facilitada.
 Aplicação dos conceitos da teoria 
 institucional à controladoria
	
Ao surgir a necessidade de mudança estrutural, adoção de novas práticas, reestruturação de processos, de áreas ou da empresa toda, primordial é analisar o que nela está institucionalizado e, com isso, traçar os planos sobre a forma como modificar o que pretende.
 Teoria da Contingência
	
A Teoria da contingência parte da premissa de que a empresa é um sistema aberto e em contínua relação com o ambiente no qual ela opera.
Esta teoria ainda pressupõe que de acordo com as mudanças ocorridas nas variáveis que compõem esse ambiente, a empresa adapta sua estrutura e os processos internos .
Surgimento da Teoria da Contingência
(Guerra, 2010 apud Goto, 2013)
 Teoria da Contingência
	
O fato de não existir uma única maneira de se organizar é o que torna importante as empresas estarem sistematicamente ajustadas às condições ambientais.
A consolidação desta teoria se deu através dos estudos empíricos iniciais realizados por pesquisadores.
Principais Contribuições da Teoria da Contingência
Goto (2013)
Principais Contribuições da Teoria da Contingência
Goto (2013)
 Aplicação dos conceitos da teoria 
 contingencial à controladoria
	
Partindo do pressuposto que a teoria da contingência defende que a empresa deve adaptar-se às variações do ambiente, a área de controladoria volta ao cenário, pois ela deve estar permanentemente atenta não só as mudanças internas, mas também às externas.
Esse processo facilita que ela esteja munida de informações atualizadas, para que, sempre que for preciso, opere conjuntamente com os gestores que tomam decisões estratégicas no sentido de manter a estrutura ou adaptá-la com intuito de garantir a continuidade de suas atividades.
 Ciclo de Vida
	
Sabe-se que as organizações nascem, se desenvolvem e se estabilizam com o passar do tempo, entretanto algumas não resistem ao processo de maturação e sofrem uma descontinuação até o estágio em que deixam de existir.
Outras, ao contrário, atingem a maturação e se revestem de mecanismos que garantam as suas continuidades nos ambientes que atuam.
 Ciclo de Vida
	
Esses estágios, que caracterizam o processo em que as empresas novas ou jovens e pequenas se transformam em velhas e grandes, são estudados dentro do assunto Ciclo de Vida.
Os ciclos de vida das empresas podem explicar os motivos pelos quais as organizações adotam certos tipos de instrumentos gerenciais, reagem de formas distintas às mudanças ambientais; estruturam-se internamente de maneiras diferentes.
 Estágios do Ciclo de Vida
Uso de ferramentas da controladoria
Adaptado de Miller e Friesen (1984)
 Estágios do Ciclo de Vida
	
Na fase de nascimento, a empresa é pequena, tem estruturainformal, o poder é altamente centralizado e os métodos de processamento de informação e tomada de decisão são precários.
Na fase de crescimento, ela é de um tamanho médio, mais velha, já tem alguma formalização em sua estrutura, menos centralizada, início do processamento formal da informações e de métodos de tomada de decisão.
 Estágios do Ciclo de Vida
	
Na fase da maturidade, a empresa apresenta estrutura formal e burocrática, centralização moderada, investimento em processamento da informação.
Na fase de rejuvenescimento, ela é grande e mostra uma base divisional, controles, monitoramento, comunicação e processamento de informações apoiado por sistemas sofisticados.
 Estágios do Ciclo de Vida
	
A última fase, o declínio, é caracterizada por estrutura formal e burocrática, centralização moderada, sistemas de processamento de informação e métodos de tomadas de decisões menos sofisticados.
Ciclo de Vida
	
Em linhas gerais, pode-se entender que um empreendimento é composto por três grandes fases: a inicial, a fase de expansão e a fase de maturidade, deixando-se de lado, nesse momento, a fase do declínio.
 Aplicação dos conceitos de ciclo de 
 vida das empresas à controladoria
	
A controladoria atua de forma distinta em cada estágio da vida da empresa. À medida que as operações se expandem e que a dinâmica as empresa aumenta, os processos se tornam mais complexos, necessitando, sobretudo, que ela contrate novos gestores e adote instrumentos de apoio à gestão mais sofisticados.
A controladoria deve ser apoiadora da gestão, por meio da disponibilização de instrumentos adequados de mensuração e de controle do sistema empresa. E deve conhecer exatamente o ciclo de vida que a empresa de encontra.
 Dependência de Recursos
	
Esta abordagem trabalha com a ideia de que as empresas podem ter uma certa autonomia em relação ao ambiente externo no qual estão inseridas, porém, elas precisam controlar as incertezas geradas pelo seu ambiente de atuação, tentando administrar os recursos disponíveis, procurando limitar sua dependência em relação a eles.
 Dependência de Recursos
	
Esta abordagem parte do pressuposto de que para a empresa ter certo domínio sobre, pelo menos, parte de seu ambiente externo, ela precisa necessariamente organizar seus próprios recursos, existentes em seu ambiente interno.
 Perspectiva baseada em recursos e a 
 relação com a controladoria
	
Na abordagem da dependência de recursos (financeiros, humanos, físicos) pode-se visualizar que a empresa recebe recursos do ambiente externo em que atua para que possa realizar suas operações.
A perspectiva baseada em recursos busca a otimização e o gerenciamento adequado dos recursos que a empresa possui em sua estrutura, em um ambiente de inteiro domínio.
 Perspectiva baseada em recursos e a 
 relação com a controladoria
	
A controladoria atua diretamente nesse processo de otimização de recursos, pois é ela que se encarrega de disponibilizar instrumentos para o controle das operações e para a mensuração do desempenho tanto das áreas individuais como global.
Portanto, a controladoria realiza um trabalho relevante no sentido de minimizar a dependência de recursos do ambiente externo, auxiliando a modelagem da empresa ao seu ambiente e do ambiente à empresa.
Referências
GUERREIRO, R.; PEREIRA, C. A.; FREZATTI ,F. A aplicação do modelo de Burns e Scapens para avaliação do processo de institucionalização da contabilidade gerencial. Organizações & Sociedade, v.15, n. 44, p. 45-62, jan/mar. 2008.
GUERREIRO, R.; PEREIRA, C. A.; FREZATTI, F. Em busca do entendimento da formação dos hábitos, rotinas e instituições da contabilidade gerencial. Revista Contabilidade e Finanças, Edição Comemorativa, p. 7-21, setembro. 2006.
NASCIMENTO, Auster Moreira; REGINATO, Luciane. Controladoria Instrumento de apoio ao processo decisório. São Paulo: Atlas, 2010.

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